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10 de novembro de 2012

Bairros sociais vão ter despejos acelerados


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Ao todo, há 48 milhões de rendas sociais em atraso
Há cada vez mais pessoas a pedir uma casa ao Estado. Na falta de respostas, o Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) quer acelerar os despejos nos bairros sociais, nos casos de falta de pagamento ou quando os inquilinos não apresentem dificuldades económicas.

Ao todo, há 48 milhões de rendas sociais em atraso e, só nos últimos 18 meses, o número de pessoas a pedir habitação social duplicou.

O IHRU tem 11 mil casas com rendas em atraso. Muitos inquilinos nunca pagaram rendas entre os 16 e os 40 euros.

O presidente do Instituto explicou entretanto que os procedimentos administrativos de despejos de incumpridores na habitação social vão ser alargados além de Lisboa e do Porto.

Vitor Reis referiu que os processos judiciais de despejo demoram entre dois a 10 anos e que há «milhares de casas fechadas e ocupadas ilegalmente», cita a Lusa.

«A finalidade da casa é social», acrescentou o responsável, referindo que a proposta é «aumentar a eficiência através de uma reforma para tornar os processos mais expeditos em termos administrativos».

Vitor Reis referiu que os despejos administrativos ocorrem já em Lisboa e no Porto.

A maior rapidez no despejo de quem não tem direito às casas de rendas sociais visa responder ao «crescente» número de pedidos para habitação mais barata.

Em setembro, o presidente do IHRU tinha referido à agência Lusa que o regime de renda apoiada em habitação social é o «mais justo» e que vão acabar os casos de famílias a ganhar 2.000 euros e a pagar cinco e 10 euros de renda.

Vítor Reis explicou que regra é «pagar em função dos rendimentos».

No âmbito do processo de atualização de rendas atualmente em curso, desde 2009 o IHRU recuperou em Almada 19 fogos, que serviam de habitação secundária, detetou casos de subarrendamento, ou seja, «negócios com o património do Estado», e diminuiu valores de rendas.

«A não atualização de rendas é injusta, perniciosa e uma pouca vergonha», resumiu o responsável, afirmando a falta de atualizações durante «20 e 30 anos, em alguns casos».

Vítor Reis reforçou que nenhum valor de renda irá ultrapassar os 15% de taxa de esforço de cada família.

O regime de renda apoiada é o «mais ajustado ao tempo que vivemos», disse o presidente do IHRU, informando que despacha quatro a cinco processos de redução de valores por dia, já que este modelo o permite.

A ministra da Agricultura acredita que a nova lei das rendas vai permitir mais habitações sociais.


In: www.agenciafinanceira.iol.pt

30 de outubro de 2012

Bancos voltam a tirar mais valor às casas


 

Valor médio de avaliação continuou a cair em setembro

As casas valem agora menos 7% do que há um ano. O valor médio de avaliação bancária de habitação não tem parado de baixar e caiu ainda 0,1% em setembro, em comparação com agosto, situando-se em 1.027 euros por metro quadrado.

Uma tendência que se vem verificando sempre no último ano. Em setembro, «o decréscimo resultou da diminuição observada no valor médio de avaliação de moradias (-1,2%), que
mais que compensou o acréscimo de 0,6% do valor
médio relativo a apartamentos», mostram os dados do Instituto Nacional de Estatística que foram divulgados esta quinta-feira.

De facto, nos apartamentos, o valor médio de avaliação bancária aumentou 6 euros por metro quadrado, face agosto, fixando-se em 1060 euros/m2.

«Nas Áreas Metropolitanas de Lisboa e do Porto, o valor médio de avaliação diminuiu 0,2% e 1,1% relativamente a agosto, situando-se em 1222 euros/m2 e 959 euros/m2, respetivamente. Em relação ao período homólogo
o valor médio de avaliação destas Áreas Metropolitanas diminuiu 8,6% e 9,0%, pela mesma ordem». No país, apenas o Algarve e a Madeira contrariaram este cenário. 

 

Fonte: www.agenciafinanceira.iol.pt

Entrega de casas aos bancos cai para metade


Foram entregues 1.100 imóveis para pagamento da dívida. Já na comparação com o segundo trimestre, número aumentou

A entrega de casas aos bancos caiu para quase metade no terceiro trimestre, em relação ao início do ano. No entanto, quando comparado com o segundo trimestre, verificou-se um aumento.

Contas feitas, foram entregues cerca de 1.100 imóveis para pagamento da dívida à banca no trimestre analisado, entre julho e setembro.

Segundo os dados da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP), a que a agência Lusa teve acesso esta segunda-feira, entre janeiro e setembro foram entregues 4.400 imóveis em dação em pagamento, tanto por famílias como por promotores imobiliários. Um quarto deste número foi então registado entre julho e setembro.

«A minha previsão para este ano é que sejam entregues entre 6.500 a 7.000 imóveis», ou seja, mais cerca de 2.000 do que os 4.400 registados até setembro, antecipa o presidente da APEMIP, Luís Lima, adiantando que «vai ser mais ou menos a mesma média do ano passado».

Uma estabilização dos valores que o responsável atribui sobretudo às medidas de facilitação de pagamento das dívidas, entretanto, adotadas pelos bancos.

Segundo Luís Lima, os números revelados no primeiro trimestre - que mostravam um aumento de 74% das dações de imóveis em pagamento das dívidas face ao mesmo período do ano anterior - serviu de alerta para o setor financeiro.

«Foi um aumento brutal» e a sua continuação «poderia levar a um número de casas [entregues aos bancos] completamente insustentável».

A análise da APEMIP mostra que no terceiro trimestre o fenómeno registou um aumento de 9,9% em relação aos três meses anteriores, mas os valores estão muito mais baixos do que no primeiro trimestre, quando foram entregues 2.300 casas.

Este aumento, diz a associação no mesmo documento, é o «corolário da continuidade de um ano extremamente difícil, com níveis de confiança no mercado combalidos e expectáveis perante o futuro desenvolvimento do setor imobiliário e do mercado, quer no âmbito nacional, quer global».

Entrega de casas por regiões

Entre janeiro e setembro, os distritos onde foram entregues mais imóveis em dação em pagamento foram os do Porto, de Lisboa e de Faro, representando em conjunto 40,5% do total.

Entre os 10 distritos onde o fenómeno é mais relevante encontram-se ainda os de Setúbal, de Santarém e de Coimbra, que representam 23,8% do total, e, por último, os de Aveiro, de Braga e os arquipélagos da Madeira e dos Açores, que somam 21,9% dos imóveis entregues até setembro.

A APEMIP adianta ainda que as áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto concentraram quase um terço (31,7%) do número de casas entregues entre janeiro e setembro, sendo que só no terceiro trimestre o valor foi de 22,7%.

Em termos de municípios, os mais penalizados são o Entroncamento, que regista uma média de 2,8%, graças a uma subida do número de casas entregues em setembro para 8,6%.

Entre as três autarquias onde houve mais entregas de imóveis em dação em pagamento contam-se ainda as de Vila Nova de Gaia, com 2,7%, e da Figueira da Foz, com 2,1%.

«A divulgação dos dados das dações do primeiro trimestre deste ano pela APEMIP, bem como a mediatização da sentença do tribunal de Portalegre [que determinou que a entrega da casa liquida na totalidade o empréstimo concedido], fizeram com que o setor financeiro passasse a olhar este fenómeno com outros olhos», afirma o presidente da associação na nota hoje divulgada.

Segundo Luís Lima, este conjunto de situações criou um «ambiente mais propício à renegociação dos créditos, para que a prática da entrega de imóveis não passasse a regra em vez de exceção». 


Fonte: www.agenciafinanceira.iol.pt

Estradas: «Renegociação beneficia contribuintes»



O presidente da Estradas de Portugal (EP) defendeu ainda na segunda-feira, no parlamento, que a empresa pública tem «competência histórica de assegurar a manutenção e conservação de estradas», realçando que a transferência da responsabilidade vai beneficiar os contribuintes.

«A EP tem a competência histórica, de 80 anos, a assegurar a manutenção e conservação de estradas e está a conseguir provar que tem também capacidade para conservar autoestradas, com a experiência na Grande Lisboa», disse António Ramalho, no dia em que esteve na Comissão Parlamentar de Economia e de Obras Públicas, onde admitiu que é acionista de empresas com quem está a negociar a revisão dos contratos em representação do Estado, prometendo vender as ações esta terça-feira, a que preço for.

Em declarações aos jornalistas, no final da comissão, o presidente da EP explicou que a renegociação das seis subconcessões rodoviárias prevê a transferência da manutenção de 750 quilómetros de estradas para a empresa pública, com «benefício para o contribuinte português».

Com esta operação, o Estado poupa 280 milhões de euros e gasta cerca de dois milhões de euros por ano, de acordo com as contas apresentadas pelo gestor aos deputados.

«Na manutenção, o mais barato é fazer outsourcing por três anos, como estamos a fazer, a menos de 4.000 euros por quilómetro, em média, o que permite que os 750 quilómetros representem um custo de cerca de dois milhões», explicou, citado pela Lusa.

António Ramalho adiantou que, entre os troços de estradas transferidos para a responsabilidade pública, estão 34 quilómetros com perfil de autoestrada, o que, realçou, também não é um problema para a EP, uma vez que tem «tido uma boa experiência a fazer manutenção na zona de Lisboa».

«As pessoas não sabem, mas o eixo norte/sul e o IC 19 é assegurado por nós. Somos responsáveis pela manutenção de alguns perfis de autoestrada», acrescentou o antigo presidente da CP - Comboios de Portugal - e antigo administrador do BCP.

A empresa, liderada por António Ramalho desde abril, foi mandatada pelo Governo para renegociar as subconcessões rodoviárias e já fechou acordo para o Baixo Alentejo, Pinhal Interior, Autoestrada Transmontana, Litoral Oeste, Baixo Tejo e o Algarve Litoral, que se traduzirá numa poupança anual de 100 milhões de euros, nos primeiros anos, e de 80 milhões de euros mais tarde.

Aos jornalistas, António Ramalho sintetizou que a renegociação vai permitir alcançar uma poupança nas referidas subconcessões rodoviárias, através da redução de custos de investimento e a poupança na manutenção, com a transferência destes custos das empresas para a EP.

«Só se pode estimar os valores, dado que tudo depende das negociações até ao final de novembro, mas prevemos alcançar 2.600 milhões de euros que terá o efeito negativo das portagens em 500 milhões. Por isso, estamos a falar de cerca de 2.100 milhões de euros [de poupança em 30 anos]».

O gestor destacou ainda que o trabalho da EP se iniciou com a «redução do objeto», mas tem pela frente a negociação da TIR (Taxa Interna de Rendibilidade) para os acionistas, o desenvolvimento dos ganhos
operacionais e o próprio modelo.


Fonte: www.agenciafinanceira.iol.pt

Prestação da casa vai cair para mínimo histórico


A prestação da casa vai cair em novembro para um novo mínimo histórico. Fazendo as contas, vai permitir economizar entre 13 e 75 euros na mensalidade do próximo mês. A poupança é maior nos contratos associados à Euribor a 12 meses.

Graças à queda contínua das Euribor, este é, nos tempos que correm, o único alívio no orçamento das famílias.

No prazo a 3 meses, a Euribor bateu um mínimo histórico abaixo de 0,2%. Os contratos associados a esta taxa de empréstimo revistos em novembro vão sentir uma diferença palpável: por exemplo, para um empréstimo de 100 mil euros a 30 anos, com spread de 1%, o valor da nova prestação cai para cerca de 331 euros. Uma poupança de 13 euros, que significa ainda a prestação mais baixa de sempre.

Mas é nos contratos indexados à Euribor a 12 meses que a mensalidade cai mais - cerca de 18%. De 427 euros, a prestação baixa para 352. A poupança é de 75 euros em relação à prestação fixada há um ano.

A Euribor a 6 meses é, no entanto, a mais utilizada em Portugal. Neste caso, a queda da prestação será de 30 euros, nos contratos revistos em novembro.

A propósito do crédito à habitação, foi divulgado esta segunda-feira que a entrega de casas aos bancos para pagamento de dívidas caiu para metade no terceiro trimestre. 



Fonte: http://www.agenciafinanceira.iol.pt
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