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10 de abril de 2013

Fundos europeus usados para financiar part-time dos pais


Governo quer ajudar casais a trabalharem menos e acompanharem mais os filhos


O Governo pretende usar verbas europeias para suportar a «empregabilidade parcial» de um pai ou de uma mãe que pretenda dar um maior acompanhamento aos filhos, avançou esta quarta-feira o ministro da Solidariedade e Segurança Social.

«Hoje uma mulher que pretenda ser mãe, mais do que a disponibilidade financeira, reclama por disponibilidade para uma maior dedicação. Se tempo tivesse para os acompanhar teria mais filhos», disse Pedro Mota Soares, que falava na Comissão de Segurança Social e Trabalho, acrescentando que «uma mãe ou um pai pode vir mais cedo para casa, pode eventualmente vir a trabalhar apenas meio-dia que o Estado suporta o restante». A medida pretende responder aos desafios resultantes dos constrangimentos da demografia, nomeadamente a baixa natalidade.

No discurso de intervenção na audição, Mota Soares avançou ainda que o Governo pretende alocar fundos europeus para criar incentivos ao envelhecimento ativo, para que, «quem assim o escolha, a reforma não seja abrupta».

«O compromisso europeu tem de merecer a atenção do esforço feito pelos portugueses. É tempo de a União Europeia perceber que não pode ser rápida a salvar bancos e lenta a salvar as pessoas», disse, considerando que a UE precisa ter uma «estratégia concertada para o maior desafio das últimas décadas, o desemprego» e uma agenda para o «maior desígnio que se lhe pede, a reestruturação económica e o crescimento sustentável».

Para Mota Soares, «aproveitar os fundos europeus é, mais que nunca, um imperativo, uma prioridade».

Três mil empregos criados com economia social

O Governo estima que serão criados cerca de 3.000 postos de trabalho através de um investimento de cerca de 200 milhões de euros na economia social.

«Com os atuais investimentos em curso estima-se que sejam criados cerca de 3000 postos de trabalho num investimento de cerca de 200 milhões de euros na economia social criando cerca de 9500 novas vagas», disse Pedro Mota Soares.

«É necessário otimizar o investimento público, considerando a relação custo-benefício do projeto e tendo também em consideração a sua sustentabilidade, designadamente o número de lugares do equipamento social a criar», afirmou.

Os maiores desafios do Governo

O ministro adiantou que o Governo já identificou os principais constrangimentos a que deverá responder: Desemprego, mercado de trabalho e rendimento.

Mota Soares adiantou que, apesar de nos últimos 15 anos se ter registado uma redução das situações de pobreza e das desigualdades em Portugal, os níveis de pobreza e de desigualdade mantêm-se «muito elevados e preocupantes», considerando que deve ser dada uma «atenção particular» às famílias mais afetados pela crise.

O combate ao desemprego passa pela promoção da criação de «emprego sustentável e de qualidade», com políticas preventivas ou de intervenção precoce e políticas reparadoras e de ativação de pessoas em situação vulnerável, defendeu.

Revisão de abono de família: mais de metade dos pedidos aceites

Na audição, o ministro revelou ainda que já deram entrada cerca de 27.500 pedidos de revisão de abono de família este ano, dos quais mais de 17 mil passaram a beneficiar desta prestação social.

Segundo dados do ministério, ao todo deram entrada 27.486 pedidos e 17.062 agregados familiares viram a sua prestação de abono revista e atribuída.

21 de janeiro de 2013

Escalões podem ser revistos mais cedo


Se ficou desempregado e pretende que os seus filhos tenham acesso a refeições e material escolar gratuitos ou a preço reduzido, peça a reavaliação do escalão de rendimentos à Segurança Social.
Os alunos do pré-escolar ao 4o.ano(do 1o.Ciclo do ensino básico) têm direito a leite gratuito todos os dias. Existem ainda, para os alunos do ensino básico e secundário, apoios para o almoço, lanche, livros e material escolar, mas abrangem apenas as crianças ou os jovens integrados nos dois primeiros escalões do abono de família.
A situação económica era, em regra, avaliada todos os anos em agosto. Agora, o escalão pode ser revisto sempre que haja modificação dos rendimentos ou da composição do agregado familiar. Para tal, têm de decorrer 90 dias desde a avaliação anual ou a alteração anterior. Consideram-se os rendimentos e a composição do agregado à data do pedido. Para encontrar o valor anual, no caso de rendimentos de salários, multiplica-se a retribuição mensal por 14. Já os montantes referentes a subsídios de desemprego são multiplicados por 12.
Os alunos do 1o.Escalão não pagam pelas refeições nem pelos livros ou material escolar. No segundo, suportam metade do custo.
Se os pais ficarem desempregados ou nascer mais um filho, têm todo o interesse em pedir a reavaliação da situação financeira.
No caso de livros e material escolar, as mudanças só têm efeito no início de cada ano letivo.



in dinheiro&direitos Jan/fev/2013

10 de dezembro de 2012

O Que é o IAS (Indexante dos Apoios Sociais)


 QUE É O IAS?
É o Indexante dos Apoios Sociais, instituído pela Lei n.º 53-B/2006, de 29 de Dezembro, que veio substituir a Retribuição Mínima Mensal Garantida (RMMG) enquanto referencial determinante da fixação, cálculo e actualização das contribuições, das pensões e outras prestações sociais.
O IAS aplica-se desde 1 de Janeiro de 2007.
MONTANTE DO IAS
IAS
ver
Montantes das Pensões / Prestações Familiares / Contribuições
faixa legislação
Lei n.º 53-B/2006, de 29 de Dezembro (IAS)
Portaria n.º 9/2008, de 3 de Janeiro (IAS/2008)
Portaria n.º 1514/2008, de 24 de Dezembro (IAS/2009)
Decreto-Lei n.º 323/2009, de 24 de Dezembro (IAS/2010)
Lei n.º 55-A/2010, de 31 de Dezembro - Aprova o Orçamento do Estado para 2011 - Pág. 6122 (21) - Suspende o regime de actualização do IAS
Lei n.º 64-B/2011, de 30 de Dezembro - Aprova o Orçamento de Estado para 2012 - Pág. 5538 (73) - Suspende o regime de actualização do IAS

30 de outubro de 2012

Abono de família: já há novas regras de cálculo

 

Quem fique desempregado, aumente o agregado familiar ou sofra uma alteração nos rendimentos pode pedir uma reavaliação do escalão 

 

A partir desta segunda-feira há novas regras para o cálculo do valor do abono de família, pois passa a ser possível reavaliar a situação do beneficiário.

Segundo o governo estas alterações vão ajudar mais os portugueses que se encontrem em dificuldades financeiras. A ideia é assegurar que o apoio chegue na realidade a quem mais dele precisa.

Na prática, alguém que fique desempregado, aumente o agregado familiar ou sofra uma alteração nos rendimentos pode pedir uma reavaliação do escalão para efeitos de abono.

O pedido pode ser feito em qualquer altura do ano desde que a nova realidade económica da família tenha no mínimo três meses.

São válidas as mesmas tabelas de atribuição de abono. Por exemplo, para uma família do primeiro escalão cujos rendimentos rondem os dois mil euros, o Estado paga por cada filho, com idade inferior a um ano, cerca de 140 euros e a partir do primeiro ano,.Até uma idade superior a três, a ajuda situa-se nos 35 euros. Valores que vão diminuido à medida que as receitas familiares aumentam.

Até agora, a declaração de rendimentos que acompanhava o requerimento do abono de família era referente ao ano civil anterior e mesmo que a família sofresse uma redução drástica dos rendimentos, não podia pedir qualquer alteração.

O Executivo fala numa medida que traz mais justiça social. Em maio deste ano, quase um milhão e duzentas mil pessoas beneficiavam deste apoio do estado. Com as novas regras estima-se que cerca de 150 mil crianças, até aqui excluídas, possam receber apoio de família.

 

Fonte: www.agenciafinanceira.iol.pt

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