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30 de outubro de 2012

Governo «destrava» aumentos do IMI: em 2013 vai ser a doer


Subida estava limitada a 75 euros, mas Governo retirou cláusulas de salvaguarda. Em vez de ser gradual, imposto sobe em força já em 2013

O Governo decidiu deixar cair as cláusulas de salvaguarda, que iriam travar o aumento do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) em 2013, anunciou o ministro das finanças em conferência de imprensa.

Recorde-se que as Finanças estão a proceder a uma reavaliação geral do valor patrimonial tributário dos imóveis, para que estes possam ser tributados nos termos do novo Código do IMI. Dessa reavaliação resultará, na maioria dos casos, um aumento do imposto a pagar.

Até aqui estava prevista uma cláusula de salvaguarda, que estipulava que a subida do imposto não poderia ultrapassar os 75 euros, travando o aumento até 2014. Com a queda dessa cláusula, o imposto é agravado de uma vez já em 2013, e sem travões.

À Lusa, fonte das finanças deixou uma exceção e garantiu que para os contribuintes de mais baixo rendimento mantém-se a salvaguarda.

Estima-se que 5,2 milhões de imóveis - os que não estavam a pagar imposto de acordo com as regras do novo Código do IMI - serão afetados.

Os proprietários já repudiaram a medida.

O ministro anunciou também um aumento do IRS e uma sobretaxa de 4% em 2013. Na prática, com estas medidas, o aumento sentido pelos contribuintes será de 35% e o escalão mais elevado dispara para 54,5%.

Estes aumentos compensam o facto de a função pública receber um subsídio e os pensionistas 1,1 subsídios.

Gaspar reviu ainda a previsão de taxa de desemprego para 2013 e tentou explicar o que correu mal para serem precisas mais medidas de austeridade.


Fonte: www.agenciafinanceira.iol.pt

EMEL admite baixar tarifários de estacionamento

 

Empresa lança inquérito para saber se lisboetas estão satisfeitos com o seu trabalho

Para além de lançar, esta terça-feira, um inquérito para saber se os lisboetas estão satisfeitos com o seu trabalho, a EMEL - Empresa Pública de Estacionamento de Lisboa admite, em tempos de crise, mexer no tarifário do estacionamento, se necessário.

«A EMEL produz tempo e mobilidade. Temos de garantir que as pessoas circulem bem, não gastem tempo excessivo à procura de estacionamento. Será que conseguimos fazer isto bem?», interrogou o presidente da empresa, citado pela Lusa.

Dado que quase 10% da população de Lisboa é cliente da EMEL, António Júlio de Almeida defende que a empresa «tem de perceber se está a fazer bem ou não».

«Estamos sempre a procurar melhorar. Fazer bem, satisfazer as necessidades das pessoas e de uma maneira eficiente. O que estamos a fazer é o que as pessoas precisam que a gente faça? Temos de apurar as necessidades das pessoas».

Assim, «a nossa ideia é, para o ano, ter conclusões e meter no terreno as medidas que hão de resultar deste inquérito», disse o presidente da empresa àquela agência.

Ciente de que o cabaz de compras dos portugueses «mudou muito nos últimos anos» e que o «peso dessas despesas é muito maior do que era há 20 anos», António Júlio de Almeida frisou que «gostava que as despesas com o estacionamento não fossem uma sobrecarga adicional no orçamento das famílias».

Por isso, admite que a «empresa possa vir a propor e a câmara possa vir a mexer no sistema tarifário para reequilibrar estas coisas».

«Temos que nos adequar às necessidades das pessoas e àquilo que é a estrutura do cabaz de compra hoje em dia das pessoas. Não devemos sobrecarregar mais o orçamento das pessoas».

O presidente da EMEL espera que o inquérito «traga alguma luz sobre isto».

O inquérito vai ser feito telefonicamente de 30 de outubro a 24 de novembro, a uma amostragem de 2.000 cidadãos residentes em Lisboa, não-residentes, comerciantes, estudantes, cidadãos com mobilidade reduzida.

Irão ainda ser distribuídos 110 mil folhetos em caixas de correio nas zonas onde a EMEL atua e nas zonas onde vai atuar em breve para alertar a população para o inquérito e afixados folhetos em todas as juntas de freguesia de Lisboa, nas lojas e nos parques de estacionamento da EMEL.

Durante o período do inquérito, todos os funcionários da EMEL que têm contacto com o público vão usar um autocolante informativo no uniforme. 

 

 

 Fonte: www.agenciafinanceira.iol.pt

 

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