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12 de julho de 2018

5 Dicas de Finanças Pessoais Para Não Perder o Controlo Da Sua Vida



Concordamos claramente e numa só voz que o equilíbrio financeiro é fundamental para criar finanças e fundações sólidas para o nosso desenvolvimento pessoal. Acreditar que o equilibrio financeiro não possui relação directa com a concretização dos nossos objectivos pessoais e profissionais é, considero, irreal e penalizador.
Com isto não pretendo dizer que não é possível viver uma vida incrível sem relação financeira, na verdade, é possível e existem inúmeros exemplos dessa possibilidade. O que pretendo efectivamente dizer é que, numa sociedade com a que actualmente conhecemos, o dinheiro é parte fundamental dela e habita nela como ferramenta de acesso.
A diferença é a forma como um grande número de pessoas coloca o dinheiro nas suas vidas, olhando para ele como elemento essencial no desenvolvimento das suas vidas. Aqui é que os problemas surgem e estes são os desafios da sociedade em geral.
O DINHEIRO É A FERRAMENTA QUE POSSUIMOS PARA CRIAR ALGO DE EXTRAORDINÁRIO NAS NOSSAS VIDAS, TAL E QUAL, O MARTELO E A SERRA SÃO AS FERRAMENTAS QUE AJUDARÃO O CARPINTEIRO A TRANSFORMAR A MADEIRA EM ALGO EXTRAORDINÁRIO, UTIL E NECESSÁRIO.
Quando falamos em dinheiro falamos em Educação Financeira, em Finanças Pessoais e em Relação Financeira. Nunca falamos em quantidade, valor ou identidade. O nosso foco é nos sentimentos que uma correcta relação com o dinheiro poderá despertar e criar. O dinheiro por sí só não tem qualquer valor.
Deste modo, vamos identificar 5 dicas para controlar as suas finanças pessoais que o irão ajudar a melhorar a sua relação financeira, aumentar os seus sentimentos de segurança e tornar equilibrado o seu futuro financeiro e pessoal.

Avalie A Sua Situação Financeira

COMO PODEREMOS SABER POR ONDE COMEÇAR E ATÉ ONDE PRETENDEMOS CHEGAR SE NÃO CONHECERMOS CLARAMENTE E NO MÍNIMO O NOSSO PONTO DE PARTIDA?
Este processo é fundamental e representa uma radiografia aos seus compromissos e hábitos. Começar por desenvolver um mapa financeiro é essencial. Para onde vai o seu dinheiro? Onde gasta mais? Será nas despesas familiares, como habitação e alimentação, ou existe outra despesa que tem impacto na minha vida financeira?
Criar um orçamento familiar é fundamental mas depois temos de analisar o orçamento de modo a tirar conclusões e mudar de vida.
No campo da análise financeira existem algumas dicas fundamentais que, padronizam, o que se considera uma situação financeira equilibrada. Deixo aqui algumas para avaliar se a sua situação financeira estão em linha com as recomendações.
  • As suas despesas fixas mensais, como por exemplo, habitação, alimentação e responsabilidades, não devem ultrapassar os 50% do seu rendimento líquido mensal.
  • As suas responsabilidades financeiras (créditos) não devem ser superiores a 30% do seu rendimento líquido mensal.
  • O seu orçamento deverá incluir 10% do rendimento mensal disponível como estratégia como poupança.
  • Entre outros.

Defina Metas e Objetivos de Poupança

O sentimento gerado pela poupança devolve toda a sustentabilidade e segurança no futuro ao seu autor. Quem se preocupa em desenvolver um plano de poupança permanente e o executa está mais aberto a mudanças na sua vida pessoal e ao seu desenvolvimento pessoal.
Poderá parecer estranho esta conclusão, mas vamos a factos.
  • Facto n.º 1 – Viver de salário em salário desperta níveis de ansiedade difíceis de ultrapassar que limitam a  nossa capacidade de pensar e agir noutras áreas da nossa vida;
  • Facto n.º 2 – A ausência ou escassez de dinheiro promove sentimentos de agressão, vitimização e revolta.
  • Facto n.º 3 – O dinheiro é uma das principais causas da instabilidade das relações sociais nos mais diversos níveis.
  • Entre outros factos que facilmente os consegue identificar.
A poupança é assim o catalizar dos sentimentos negativos. Actua como filtro, porque se por um lado ocorrer uma eventual escassez de dinheiro na sua vida, todo o seu esforço efectuado para concretizar metas de poupança irão agora demonstrar uma segurança superior aos potenciais sentimentos que a escassez poderá despertar.
Os leitores que têm planos, estratégias e metas para a poupança entendem claramente a mensagem que estamos a passar. Todos os outros, convido-os a procurar descobrir quais os sentimentos que a poupança desperta na sua vida financeira.
Reorganize a Sua Vida Financeira
Muitos desconhecem como se encontra a sua vidas financeira. Muitos desconhecem até qual o destino do esforço que dedicam diariamente para o desenvolvimento das suas vidas financeiras. Por outras palavras “não têm norte”, “rumo” ou “mapa”.
Conhecer ao pormenor tudo o que envolve a sua vida financeira é fundamental, não só porque proporciona maior conforto emocional, mas também porque o ajudará a identificar desvios e desperdícios que farão a diferença no final do mês.
Se porventura tudo o que escrevemos anteriormente é-lhe estranho e desconhecido então está na hora do reorganizar a sua vida financeira. Um bom ponto de partida é aceitar que necessita de uma estratégia na sua vida financeira para que esta tenha sentido, as suas decisões de gastos tenham sentido e até as suas decisões de poupança tenham sentido.

Uma Estratégia Simples Para Poupar Dinheiro

Um bom inicio é começar por estabelecer intervalos de gastos e poupança. Um exemplo é estabelecer na sua vida financeira que não mais de 50% de todos os seus rendimentos mensais deverão ser utilizados em gastos essenciais, como por exemplo, habitação, alimentação, educação e saúde, nas suas mais diversas variáveis.
Dos restantes 50% de rendimento, 20% deverão ser utilizados para a sua estratégia de poupança que poderá ter diversos destinos, como por exemplo, a sua reforma, o curso superior dos seus filhos, antecipação do pagamento de dívidas, despesas extraordinárias de saúde, entre outros. É a sua segurança para o seu futuro.
Os restantes 30%, acredite que é uma parcela generosa, deverão ser utilizados para viver o seu estilo de vida ou o estilo de vida que pretende viver em família. Eventuais despesas com saídas, ginásio, cuidados pessoais, entre muitos outros, enquadram-se nesta parte da equação.

Crie Um Fundo De Emergência

A vida é cheia de surpresas de diferentes naturezas. Poderão ser surpresas positivas mas também poderão ser surpresas negativas. Algo que nos criará preocupações, despertará sentimentos diversos que nos colocarão à prova e testarão a nossa capacidade de superação.
Podemos não querer aceitar mas um significativo número de surpresas que nos causarão preocupações poderão ser, em parte ou na sua totalidade, corrigidas com recurso ao dinheiro. Possuir um fundo de emergência ou uma almofada financeira é fundamental para dar resposta a estes acontecimento inesperados.
Os 20% da sua estratégia de poupança devem incorporar o seu fundo de emergência que não deverá ser inferior a 6 meses de todo o seu rendimento mensal. Na pratica são 6 meses de descanso que coloca numa poupança que lhe darão o tempo necessário para se recompor, pensar em alternativas, estabelecer novas metas e até implementar a mudança na sua vida.
Nada é impossível, basta que comece hoje a pensar na sua vida financeira e que tenha tanta vontade como compromisso em a organizar.
Evite o Crédito e Poupe Com O Crédito
Muitos especialista em finanças pessoais e até em muitos sites e blogs sobre educação financeira encontrará recomendações para terminar com o crédito na sua vida, em especial, com o cartão de crédito.
A Reorganiza não é contra o crédito. Aliás, acreditamos que o crédito pessoal responsável pode ser a solução para problemas financeiros. Somos sim contra a utilização inconsciente, não planeada e descontrolada do crédito e do cartão de crédito. Acreditamos simplesmente que para tudo na vida e em toda as áreas da mesma, a disciplina é palavra de ordem.
Utilizar correctamente o crédito no que realmente é importante para a sua vida poderá ser uma mais valia e um elemento importante na construção da sua vida financeira. Procure sempre o crédito mais barato e responsável. Para o conseguir sugerimos que visite o simulador de crédito da Reorganiza.
in reorganiza.pt

11 de fevereiro de 2015

Cinco tarefas financeiras mais esquecidas



Conheça algumas tarefas financeiras que todos os consumidores deveriam fazer mas que normalmente acabam por ficar esquecidas.

Adiar para mais tarde aquilo que não é urgente e dar prioridade aquilo que tem de ser resolvido já. Este é o lema de muitos consumidores. No entanto, no meio da lista de prioridades, há sempre algumas tarefas que habitualmente vão ficando para trás. 

Deixe de lado a procrastinação e tente dedicar um dia da sua agenda para tratar dos afazeres financeiros que, não sendo urgentes, podem poupá-lo a grandes dissabores no futuro.
Conheça então algumas tarefas financeiras que todos os consumidores deveriam fazer mas que normalmente acabam por ficar esquecidas ou vão sendo sistematicamente adiadas para o futuro.

1. Faça uma lista com as suas contas e ‘passwords’

Se de repente algo de negativo lhe acontecesse a si, a sua mulher ou alguém próximo da sua família saberia da existência dessas contas e como poderia aceder a elas? Se a resposta for negativa é sinal de que deverá pôr em marcha um plano. Os especialistas da Kiplinger, publicação norte-americana de finanças pessoais, referem que é aconselhável que os consumidores tenham uma lista detalhada com os dados das suas contas e os números de telefone das instituições financeiras às quais essas contas estão associadas. Esta lista deverá ser mantida num local seguro e a sua existência deverá ser partilhada com um familiar de próximo e de confiança.

2. Renegoceie contratos

Um dos pecados capitais de muitos consumidores portugueses tem a ver com o facto de não renegociarem os seus contratos. Quando estabelecem um contrato com uma operadora de telecomunicações ou quando fazem um seguro para o carro, muitos portugueses mantêm-se fiéis ao serviço durante anos, sem procurarem saber se as empresas concorrentes têm uma oferta mais barata para a prestação do mesmo serviço. Muitas vezes nem questionam se na mesma empresa é possível ter acesso a outras ofertas mais em conta. Esta inércia pode ser bastante prejudicial para as carteiras dos consumidores, levando-os a gastarem mais euros do que seria necessário.

3. Avalie as suas joias e faça um inventário dos seus bens

Saber ao certo quanto valem as suas joias de família pode ser uma ajuda para o caso de precisar de fazer um seguro, ou até no caso de a sua casa ser assaltada. Tente contactar o Instituto Gemólogo Português ou um avaliador da Casa da Moeda para fazer este tipo de avaliações e saber ao certo se as peças que tem em casa têm algum valor.
Da mesma forma, é aconselhável fazer um inventário de todo os itens mais valiosos que tem em sua casa, pois pode ser necessário apresentar fotografias e provas de que possui determinado bem.

4. Equacione a possibilidade de fazer um seguro de vida

Quem tem uma família a seu cargo tem com frequência o seguinte pensamento: “E se eu morrer, o que vai acontecer ao futuro dos meus filhos e dos meus familiares mais próximos?”. É exatamente para salvaguardar estas preocupações que existem os seguros de vida. Estes seguros têm como cobertura principal o risco de morte de uma ou várias pessoas. Em caso de morte, a seguradora paga ao beneficiário o capital acordado. Este seguro pode ainda incluir coberturas complementares como risco de invalidez. Por norma, quem tem um crédito à habitação tem de fazer um seguro de vida. Mas neste caso, o seguro funciona como uma garantia do crédito, e em caso de morte, o beneficiário é o banco.
Se quer fazer um seguro de vida de proteção para a sua família tem de calcular primeiro qual a quantia que a sua família precisaria para manter o seu nível de vida no caso do seu falecimento, ou se ficasse numa situação de invalidez. Veja então quais são as suas despesas anuais e multiplique-as pelo número de anos que pretende acautelar.

5. Pense em fazer um testamento

Apesar de não ser um hábito muito enraizado na cultura dos portugueses, ter um documento legal sobre o que quer deixar aos seus filhos, familiares ou amigos para evitar conflitos futuros entre familiares por causa da partilha de bens. Mas para que este documento seja considerado válido, ele deverá respeitar a lei. Não existe uma estrutura fixa para redigir um testamento. Trata-se de um documento que pode ser escrito como o testador bem entender, desde que posteriormente seja reconhecido por um notário.
Ao fazer o testamento lembre-se que só pode distribuir a quota dispensável dos seus bens, dado que a quota indispensável ou legítima é atribuída por lei aos herdeiros legítimos por linha de sucessão (como os filhos). Para saber mais informações sobre este tema consulte este site.



in saldopositivo.cgd.pt

11 de maio de 2014

Aplicações para Smartphone: Aprenda a gerir as suas finanças pessoais

As novas tecnologias tomaram conta do seu dia-a-dia e, portanto, saiba tirar partido do seu ‘smartphone’. Descubra nove aplicações disponíveis para os sistemas iOS, da Apple, Android, da Google, e Windows Phone, da Microsoft.



Para muitas pessoas, economizar não é uma tarefa simples, e nos tempos que correm, a boa gestão das finanças pessoais é um tema que está na ordem do dia. As famílias são como as empresas: existem receitas e despesas e um orçamento mensal que deve ser cumprido. Mas a verdade é que o tempo não é muito e muitas vezes o orçamento familiar acaba por sair prejudicado.
É difícil controlar e ajustar consumos e nem todas as pessoas têm talento natural para gerir o seu dinheiro ou são suficientemente organizadas para o conseguirem fazer sozinhas. Muitas recorrem a especialistas mas outras não têm disponibilidade financeira para usufruir deste tipo de serviços.
Porém, um pouco de organização nunca fez mal a ninguém. Saiba que a tecnologia pode funcionar como um verdadeiro aliado na gestão das suas finanças pessoais. Hoje em dia quase todos os ‘smartphones' têm aplicações de finanças pessoais que podem ser uma ferramenta fundamental para a ajudar a disciplinar gastos e a gerir poupanças. Algumas aplicações permitem fazer listas de compras, criar orçamentos com base nas despesas mensais, fazer gráficos e alertas de contas que estejam prestes a vencer.
Mas não é só. Além das ‘apps' que vêm de origem no ‘smartphone' existem sempre mais "ajudas" - na loja online associada ao seu ‘smartphone' para a gestão das finanças pessoais, bem como ferramentas de apoio que geram informação que pode ser utilizada nas nossas decisões de consumo e investimento.
Deixe o bloco de notas de lado e conheça algumas das aplicações gratuitas mais descarregadas nos vários sistemas operativos. Faça ‘download' para o seu ‘smartphone' de algumas destas aplicações e aprenda como é que fácil fazer a gestão das suas finanças. São muitas as opções disponíveis e para todos os gostos. Existem ‘apps' que seguem o seu dinheiro, até àquelas que oferecem um panorama completo da situação económica do agregado familiar.
Toshl FinanceÉ uma das aplicações mais completas e intuitivas, tendo sido já considerada como uma das melhores ‘apps' de controle de gastos. Além das características habituais, como a introdução de despesas e receitas, o Toshl ainda possibilita a sincronização com outros aparelhos Android. É de realçar que a versão gratuita apresenta várias limitações.
Money WalletÉ um simples, prático e intuitivo, um verdadeiro assistente financeiro pessoal. Esta aplicação combina todas as suas contas num só lugar, monitoriza os orçamentos e recorda-lhe sobre as transacções agendadas. Existe a versão gratuita e paga.
Frugi - Gerente de finanças pessoaisÉ mais uma boa opção de gerenciador financeiro para iGadgets. A utilização é muito fácil e as ferramentas de classificação de despesas e rendimentos tornam o seu uso bastante interessante. O Frugi permite, por exemplo, a utilização de mais de um calendário. Para completar o pacote, impressão e exportação de dados (via PDF ou Excel) também estão disponíveis.
LiShop
É uma aplicação gratuita exclusiva da Apple e vem com alguns itens carregados, mas é possível incluir outros e didivi-los por categorias e tipo de embalagem a comprar. Quando a lista de compras estiver pronta basta clicar no item que já foi adquirido, que aparece um símbolo de ‘check'.
Spendroid
Tem dificuldades em gastar pouco dinheiro? O Spendroid poderá ser a sua aplicação chave para melhor gerir o seu orçamento pessoal. Este é um gestor de finanças que ajuda a perceber para onde vai o dinheiro, através de ferramentas de análise das suas despesas que permitem verificar onde está a gastar demais.
Boonzi
Trata-se de um software português de gestão de finanças pessoais, com a particularidade de importar automaticamente e de forma não invasiva os extractos bancários do utilizador. O Boonzi permite gerir a sua situação financeira, conhecer os hábitos de consumo do utilizador e traçar objectivos mensais.
Spending Tracker
Entre os gratuitos, é uma das melhores aplicações para gerir as receitas e as despesas pessoais. Apesar de estar em inglês, é possível personalizar as categorias de receitas e de despesas para as palavras que escrevem a sua realidade. Além dos relatórios estatísticos semanais, mensais ou anuais, obtém-se gráficos de divisão ou de evolução das categorias.
Currency converterÉ um conversor de moeda. Esta ‘app' utiliza as taxas de câmbio usadas por empresas de auditoria e bancos. Converte mais de 190 moedas e quatro metais preciosos. É possível escolher a taxa interbancária, ou usar a percentagem ‘add-on' para calcular as taxas típicas cobrados pelas empresas de crédito e bancos.

eBudget
É muito completa a ferramenta gratuita de gestão de despesas oferecida pelo Best Bank. Além das operações básicas de registo e análise das despesas, permite anexar uma fotografia e a geolocalização a cada despesa. Com esta ‘app' nunca se esquecerá onde e como gasta o seu dinheiro.


in economico.sapo.pt

6 de maio de 2014

Cinco más estratégias de poupança para as suas finanças

Nem todas as estratégias de poupança são boas e podem mesmo arruinar o seu orçamento. Conheça algumas dessas táticas e saiba como evitá-las.



A palavra “poupar” continua na ordem no dia. Segundo os últimos dados do Instituto Nacional de Estatística, referentes ao terceiro trimestre de 2013, a taxa de poupança das famílias situou-se nos 13,5%. Isto significa que por cada 100 euros ganhos, as famílias estão a poupar 13,5 euros.
Ter uma estratégia de poupança para as suas finanças é vital para conseguir fazer frente a alguns imprevistos que possam acontecer. No entanto, nem todas as estratégias de poupança são boas e podem mesmo arruinar o seu orçamento. Conheça então alguns erros que muitas pessoas cometem com frequência no que diz respeito à poupança.

1. Comprar cupões de desconto impulsivamente

Os sites de cupões de desconto proliferam pelos vários cantos da internet e, geralmente, até no seu email. Por isso, é bastante difícil contornar as várias ofertas apelativas que vão de encontro aos seus interesses. O problema é quando compra vários cupões e deixa a data de validade expirar. Ao fazê-lo está a gastar dinheiro num serviço que ficaria a metade do preço, mas que acabou por não ser utilizado. Uma forma de combater este mal é comprar apenas cupões que sabe que vai mesmo utilizar, em locais que já gosta como é o caso do seu restaurante preferido, por exemplo.

2. Gastar mais para não ter de pagar os custos de entrega

Muitas lojas online impõem um limite mínimo de compras para poderem oferecer os custos de entrega. Muitas vezes, os consumidores preferem comprar mais produtos para não terem de pagar estes custos de entrega. Mas, a não ser que compre um artigo ou serviço que realmente necessite, esta estratégia é um erro. Imagine que o seu total de compras são 10 euros e precisa de pelo menos 20 euros para atingir o limite mínimo para poder usufruir dos custos de entrega gratuitos. Se o preço da entrega for cinco euros, não lhe compensa gastar mais 10 euros em compras para poder usufruir da oferta dos custos de entrega porque fica a perder dinheiro.

3. Comprar mais para poupar ao longo do tempo

Muitas promoções de supermercado costumam ter direito aos irresistíveis “Leve 3 pague 2”, onde muitas pessoas aproveitam para abastecer a despensa de um produto que faz falta. Contudo, é importante que antes de se aventurar em compras a granel que tenha em atenção as datas de validade. Não compre produtos alimentares ou perecíveis que tenham uma data de validade pequena. Se pretende fazer este tipo de compras é preferível que o faça com produtos de limpeza e não perecíveis.

4. Guardar dinheiro no mealheiro

Se pertence ao clube de pessoas que prefere guardar o dinheiro no mealheiro ou debaixo do colchão, saiba que está a cometer uma das piores estratégias de poupança. Isto porque o “monstro” da inflação consegue “engolir”as suas poupanças. A subida do custo de vida vai corroendo as suas poupanças ao longo do tempo. Por exemplo, imagine que tem 10 mil euros, “parados” numa conta à ordem. Se nada fizer, daqui a 10 anos esses 10 mil euros valerão em termos reais apenas 8.875 euros, tendo em conta uma taxa de inflação média anual de 1,2%. Por isso mesmo, é imprescindível que invista as suas poupanças em produtos que lhe tragam um retorno real positivo, isto é, uma taxa líquida acima dos valores da inflação.

5. Não ter objetivos financeiros

Estabeleça um objetivo de poupança: Seja ele umas férias, um carro novo ou uma casa nova e escreva num papel as ações que deve tomar para alcançar esse fim. Ao não ter quaisquer objetivos de poupança não terá estímulos para poupar. E se não poupar estará a colocar em causa a sua estabilidade financeira e a da sua família. Por isso mesmo, estabeleça um plano de ação para atingir o objetivo ambicionado. Desta forma, sentir-se-á motivado para poupar.      

in saldopositivo.cgd.pt                 

29 de julho de 2013

Finanças Pessoais: Saiba como poupar para os seus filhos



Oferta é variada e pode ir dos depósitos atéaos fundos de investimento. Depende da idadee do risco
Poupar a pensar no futuro dos filhos é uma preocupação comum da maioria das famílias portuguesas. Esta é uma tarefa mais complicada tendo em conta o orçamento mais asfixiado, mas agora poderá ser a altura ideal para juntar um pé-de-meia se já recebeu ou vai receber o subsídio de férias.
A verdade é que nem sempre é fácil escolher a melhor solução para rentabilizar o dinheiro. Pelo menos, é este o alerta feito pela Associação de Defesa do Consumidor (Deco): “Analisámos as propostas dos bancos e visitámos alguns balcões. Concluímos que as contas poupança para crianças e jovens têm um rendimento pouco interessante, inferior ao das melhores contas de depósito dirigidas a adultos.” A associação acrescenta ainda que, quando visitaram os balcões das instituições financeiras, “foram quase unânimes em aconselhar depósitos a prazo, mesmo não sendo a melhor opção para todas as idades. Pior foi a taxa anual líquida apresentada: 2%”.
No entanto, antes de seleccionar os produtos financeiros analise a oferta existente no mercado e tenha em conta alguns critérios, como a idade das crianças (ver caixas ao lado).

Oferta Segundo a ronda feita pela Deco, os depósitos a prazo eram os instrumentos eleitos pelos bancos. “Dos 20 preçários que analisámos, 13 apresentavam produtos para crianças ou jovens. As propostas vão desde contas à ordem ou a prazo até seguros de capitalização ou planos mutualistas. O problema é que nenhum dos produtos proporciona, no primeiro ano, um rendimento superior ao dos melhores depósitos tradicionais a 12 meses.”
Mesmo assim, a associação elege o Montepio e o Banco Popular por terem as melhores propostas para os menores ao oferecerem uma taxa de juro líquida de 2,2%. Já os melhores depósitos tradicionais chegam aos 3% de rendimento líquido. Apesar da remuneração pouco atractiva, a Deco lembra que a “única vantagem das contas para jovens é permitirem entregas regulares de baixo valor: útil como destino do dinheiro que as crianças recebem de familiares”. Por isso mesmo, os depósitos a prazo nem sempre são a melhor opção, sobretudo quando falta muito para o filho completar 18 anos.

Oferta Para seleccionar o melhor produto de poupança deve ter em conta três factores: a idade da criança ou jovem na data da contratação; se pretende ou não aceder ao dinheiro a qualquer momento; e qual o risco que os pais estão dispostos a correr. Isso significa que, para os mais novos, o potencial de rendimento é superior quando se investe em produtos  de longo prazo. “Embora envolvam algum risco, por incluírem acções, como o prazo é longo, dá tempo para recuperar eventuais perdas”, lembra a Deco. Por isso mesmo, é aconselhado o investimento em fundos mistos porque aplicam de uma forma diversificada o dinheiro em acções e obrigações. Segundo a percentagem aplicada em acções, pode optar por fundos defensivos (30%),  neutros (entre 30% e 50%) ou agressivos (mais de 50%). Ou seja, “quanto maior a percentagem daquelas, maior o rendimento potencial e o risco”.
Já entre os 11 e os 18 anos o factor “risco” deve ser considerado. Perto dos 11 anos, quem estiver disposto a arriscar um pouco para, em troca, obter um rendimento superior, pode apostar em fundos mistos defensivos. Os produtos sem qualquer risco têm um rendimento mais baixo, como os depósitos a prazo e os Certificados de Aforro. Mas têm uma vantagem: “Tem  sempre o dinheiro disponível e, à partida, pode fazer reforços quando quiser. São mais indicados para quem pode precisar do dinheiro em qualquer momento.” Desta forma, as Obrigações do Tesouro são um produto de baixo risco, mas só interessam a quem não faz questão de ter o dinheiro disponível a curto prazo e não pretende fazer reforços de capital. “Trata-se de uma poupança de médio e longo prazo (3 a 10 anos), com um rendimento superior ao dos depósitos e certificados. Para estes prazos, pode atingir os 4,2% líquidos”, refere a associação.
“Um investidor mais cuidadoso, mas que queira garantir um bom rendimento, deve diversificar e combinar vários produtos. Ou seja, abrir um depósito a prazo para garantir alguma liquidez, comprar Obrigações do Tesouro para aumentar o rendimento com segurança e investir num fundo misto, para rentabilizar melhor o dinheiro”, conclui a Deco.


in ionline.pt

7 de abril de 2013

Dicas fundamentais para as suas finanças pessoais


1- Crie um fundo de emergência
O Fundo de Emergência é o passo mais importante no que diz respeito às finanças pessoais. Este permite que esteja preparado para todos os imprevistos que aconteçam. O dinheiro que tem no fundo de emergência deve cobrir pelos menos seis meses de todas as suas responsabilidades mensais. Só desta forma vai conseguir ganhar tempo para equilibrar as suas contas.

2- Avalie o peso dos encargos
O orçamento familiar deve determinar as receitas e as despesas. Este tem como objectivo determinar qual a sua situação liquida mensal ou, por outras palavras, o peso dos encargos nas suas receitas. Esta avaliação ajudará a identificar as despesas desnecessárias que pode deixar de ter. Avalie-as com rigor tentando poupar dinheiro e sendo criativo na redução dos encargos diários. Comece por poupar dinheiro na água, luz, gás, electricidade e mesmo no supermercado. O dinheiro que conseguir poupar nestas contas coloque à parte.  Aprenda a ter hábitos de vida saudável.

3- Defina objectivos mensuráveis
Todos pensamos em atingir algo nas nossas vidas, como por exemplo, comprar um carro, comprar uma casa, pagar a educação dos nossos filhos, ter uma boa reforma, viajar e conhecer o mundo, etc. Todavia quantos conseguem realizar esses planos? São poucos. Quase todos os objectivos de carácter material são mensuráveis, mas para isso, precisa saber o que deve fazer para conseguir realizá-los. Defina um prazo para atingir os seus objectivos e o montante que vai precisar. Certifique-se de que não afectará as suas finanças pessoais. Mesmo que não consiga realizá-los a curto prazo, pode fazê-lo a longo prazo. Paciência é uma virtude.

4- Conhecer os seguros para imprevistos
Algumas pessoas associam a palavra "seguros" como mais encargos. Não deixam de ter razão. É preciso pagá-los. Porém, também é preciso saber avaliá-los. Imagine que acontece um imprevisto. Se estiver coberto por um contrato de seguro, este adopta um papel fundamental na resolução, reparação ou substituição dos danos de imprevisto. É neste momento que atribuímos a importância máxima aos seguros. Alguns exemplos de seguros fundamentais são os de vida, saúde e automóvel.

5- Tenha noção do seu rendimento
Se, com os seus rendimentos, consegue pagar todas as suas despesas, então está na altura de colocar o que sobra na poupança ou no investimento. Opte pelo que lhe for mais conveniente, mas lembre-se que um dia vai precisar ter uma (boa) reforma.

fonte: isabe.ionline.pt

10 de janeiro de 2013

Saiba como evitar que o seu salário seja penhorado



Um em cada cem trabalhadores tem o ordenado penhorado para pagar dívidas em atraso. Esta é a solução mais rápida para as empresas recuperarem os créditos mal parados

  Cerca de um em cem trabalhadores tem uma penhora sobre o seu salário devido a dívidas em atraso. Os números são claros, mas nem sempre existe clareza e equidade na aplicação da lei, o que torna o dia--a-dia de alguns devedores bastante mais complicado. Apesar de legalmente o tribunal só poder ordenar a retenção de um terço do vencimento, há casos em que as penhoras ameaçam a subsistência das famílias, alerta a Associação de Defesa do Consumidor (Deco).

A verdade é que a penhora do vencimento assumiu-se, no último ano, como a forma mais rápida e eficaz de as empresas recuperarem créditos mal parados. Segundo as contas da Deco, esta é a principal causa de sobreendividamento e já pesa 4% nos processos que deram entrada na associação. “Mas a realidade pode estar a mudar. Com a degradação das famílias, torna-se cada vez mais difícil encontrar quem tenha rendimentos ou outros bens penhoráveis”, acrescenta a Deco. Exemplo disso é a Lista Pública das Execuções Frustradas, onde vão parar os nomes de todos os “incobráveis”. Criada em 2009, a lista reúne actualmente cerca de 35 mil nomes.

Mas se não existem dúvidas em relação aos valores a reter pela entidade patronal, – pode ser penhorado até 1/3 do salário, e por salário entende-se toda a remuneração mensal, incluindo subsídios de refeição, de transporte e outros –, o texto da lei não esclarece qual a base da incidência da penhora: se é sobre o vencimento bruto ou se é sobre o líquido (onde já foram deduzidos os descontos obrigatórios para o IRS e para a Segurança Social). “Há decisões judiciais nos dois sentidos, mas entendemos que deve ser considerado o líquido”, refere o presidente do Colégio dos Agentes de Execução, Carlos Matos.

Há casos em que a penhora pode incidir sobre uma maior fatia do vencimento. Por exemplo, quando a remuneração do devedor superar os 2182,50 euros, pode reter-se mais de 1/3 do ordenado até a parte não penhorada atingir três ordenados mínimos (1455 euros). Existe também um valor mínimo que o trabalhador deve receber depois de aplicada a retenção. “A menos que tenha outros rendimentos ou a dívida esteja relacionada com pensões de alimentos, deve ser-lhe assegurado o equivalente ao salário mínimo nacional”.

Mas há situações em que o ordenado depois da penhora não chega para pagar as despesas fixas, alerta a Deco. Carlos Matos reconhece estes problemas e admite que “existem algumas situações menos correctas”, acrescentando, no entanto, que “a entidade patronal tem obrigação de conhecer a lei e de a aplicar correctamente, até porque só ela tem acesso aos rendimentos do trabalhador”, acrescenta.

INDEPENDENTES Estes problemas são, no entanto, mais difíceis de resolver no caso de trabalhadores independentes em que, no entender da associação, “a falta de clareza da lei apresenta-se, uma vez mais, como a causa de algumas injustiças”. De acordo com a mesma fonte, existem casos, em que os trabalhadores independentes vêem o seu ordenado ser penhorado na totalidade “por os agentes de execução entenderem que não têm a mesma natureza que os vencimentos dos trabalhadores por conta de outrem”.
Uma preocupação partilhada por Carlos Matos, mas que explica esta acção: como os independentes prestam serviço a várias entidades, é preciso pedir a cada entidade que penhore 1/3 do que lhes pagam. “O problema é quando estes valores não atingem o salário mínimo. Mesmo que o trabalhador receba 485 euros por mês de 10 entidades, dá ao todo 4859 euros ao fim do mês, logo não pode haver penhora”.

REDUZIR VALOR DA PENHORA A verdade é que se entender que a penhora é desajustada e fica sem meios para manter um nível de subsistência não deve deixar passar os prazos legais para contestar a decisão junto do agente de execução ou tribunal (ver esquema ao lado).
Segundo a Deco, há casos em que é possível reduzir o valor para metade, ou mesmo ficar isento. Por exemplo, os rendimentos com função relevante para efeitos de protecção jurídica igual ou inferior a 341,42 euros, ou seja, três quartos do indexante dos apoios sociais (IAS) podem ficar isentos por seis meses. Este valor relevante tem em conta tudo o que o devedor recebe em dinheiro, bem como o valor de alguns bens – imóveis, terrenos, automóveis, contas bancárias – e a dimensão do agregado familiar.
Já quem tiver um rendimento superior a 3/4 do IAS, mas inferior a duas vezes e meia (1048,05 euros) pode pedir a redução do valor penhorado para metade por seis meses. Também é possível ajustar a penhora se os rendimentos e os encargos do agregado o justificarem, desde que o pedido esteja fundamentado e documentado. Desta forma consegue obter um novo plano de pagamento, de forma faseada, com mensalidades mais baixas e prazos mais alargados.

ASSUMIR DÍVIDAS Há situações em que, mesmo que não tenha sido directamente responsável pela dívida, poderá ser obrigado a pagá-la. É o caso de algumas dívidas dos cônjuges ou ex-cônjuges, contraídas quando eram casados, ou de empréstimos do qual foi fiador. “Durante muitos anos, as pessoas tinham a convicção de que ser fiador era apenas fazer uma assinatura. Ninguém estava consciente das obrigações que estava a assumir”, alerta a entidade, acrescentando ainda que, “normalmente as empresas exigem que os fiadores renunciem ao benefício da execução prévia. Desta forma, autorizam os credores a pedir a penhora dos seus bens, antes mesmo de tentarem os dos devedores”, conclui.

Fisco e Segurança Social também podem ordenar penhora
A par dos tribunais, também o fisco e a Segurança Social podem ordenar a penhora do salário por dívidas fiscais – falta de pagamento do Imposto Único de Circulação (IUC), por exemplo. Estas entidades, ao desencadearem o processo de execução dão conhecimento do mesmo ao devedor.
Nessa altura, este pode opor-se, liquidar a dívida, pedir o pagamento em prestações ou optar pela chamada dação em pagamento (ou seja, a entrega de um bem para saldar a dívida existente).
No entanto, se o problema não for resolvido, o fisco avança para a penhora de bens, nomeadamente, o salário. Os limites são semelhantes às penhoras judiciais de forma a garantir que o devedor mantenha os  rendimentos mínimos de subsistência. Caso surjam abusos, o devedor poderá reclamar junto da autoridade tributária e, se for necessário, pode recorrer à via judicial.

O contribuinte pode dirigir uma reclamação ao fisco, se entender que algo não está bem. Se o devedor não concordar com o valor da dívida, se estiverem a cobrar- -lhe mais do que o limite permitido por lei ou se o valor cobrado já foi pago, tem 30 dias a contar da citação para se opor à execução. Caso a reclamação ou a oposição não sejam atendidas, o devedor poderá reclamar junto dos tribunais, impugnando o procedimento do fisco. Nesta situação deverá recorrer a um advogado, mas se não tiver recursos financeiros pode pedir apoio judiciário à Segurança Social. 

PRAZOS
Depois de ter o salário penhorado precisa de respeitar os prazos legais para contestar ou pedir redução
1 - Acção executiva
Tribunal  Quando o credor tem em sua posse um título executivo, ou seja, um documento que comprove a existência de dívidas, pode avançar com uma acção executiva no tribunal, pedindo a penhora de bens do devedor.
O título executivo pode ser uma sentença, um documento autenticado pelo advogado ou notário, ou até mesmo um contrato.
2 - Citação do consumidor
Penhora O devedor é informado de que vai proceder-se à penhora dos seus bens. Geralmente começa-se por contas bancárias e salários. Só depois é que se avança para bens móveis (por exemplo, carros, mobiliário, etc.) ou imóveis. No entanto, se o tribunal entender que a citação reduz as garantias do credor (perigo de fuga ou subtracção de dinheiro, por exemplo), pode não avisar o devedor da penhora.
3 - Contestação/pedido de redução
Timings Depois de citado, o devedor tem 20 dias para se opor à execução. Se esta prosseguir e forem designados bens para penhora tem outros dez dias para se opor.
Caso só tenha conhecimento da penhora na data em que o salário é retido pela entidade patronal, tem 20 dias para se opor ou para pedir a redução ou isenção. Se a penhora não for legítima, oponha-se no prazo de 10 a 20 dias.


fonte: ionline.pt

9 de janeiro de 2013

Dicas fundamentais para as suas finanças pessoais


Os últimos acontecimentos económicos têm colocado todos em alerta para a poupança. E nenhum sector escapa à palavra economizar. Qual será o futuro do país? E das famílias que têm filhos e contas para pagar? Por não sabermos o futuro que nos espera, é necessário saber cuidar das finanças pessoais. 

Com a ajuda do site www.produtosbancarios.com saiba o que deve fazer:

1- Crie um fundo de emergência
O Fundo de Emergência é o passo mais importante no que diz respeito às finanças pessoais. Este permite que esteja preparado para todos os imprevistos que aconteçam. O dinheiro que tem no fundo de emergência deve cobrir pelos menos seis meses de todas as suas responsabilidades mensais. Só desta forma vai conseguir ganhar tempo para equilibrar as suas contas.

2- Avalie o peso dos encargos
O orçamento familiar deve determinar as receitas e as despesas. Este tem como objectivo determinar qual a sua situação liquida mensal ou, por outras palavras, o peso dos encargos nas suas receitas. Esta avaliação ajudará a identificar as despesas desnecessárias que pode deixar de ter. Avalie-as com rigor tentando poupar dinheiro e sendo criativo na redução dos encargos diários. Comece por poupar dinheiro na água, luz, gás, electricidade e mesmo no supermercado. O dinheiro que conseguir poupar nestas contas coloque à parte.  Aprenda a ter hábitos de vida saudável.

3- Defina objectivos mensuráveis
Todos pensamos em atingir algo nas nossas vidas, como por exemplo, comprar um carro, comprar uma casa, pagar a educação dos nossos filhos, ter uma boa reforma, viajar e conhecer o mundo, etc. Todavia quantos conseguem realizar esses planos? São poucos. Quase todos os objectivos de carácter material são mensuráveis, mas para isso, precisa saber o que deve fazer para conseguir realizá-los. Defina um prazo para atingir os seus objectivos e o montante que vai precisar. Certifique-se de que não afectará as suas finanças pessoais. Mesmo que não consiga realizá-los a curto prazo, pode fazê-lo a longo prazo. Paciência é uma virtude.

4- Conhecer os seguros para imprevistos
Algumas pessoas associam a palavra "seguros" como mais encargos. Não deixam de ter razão. É preciso pagá-los. Porém, também é preciso saber avaliá-los. Imagine que acontece um imprevisto. Se estiver coberto por um contrato de seguro, este adopta um papel fundamental na resolução, reparação ou substituição dos danos de imprevisto. É neste momento que atribuímos a importância máxima aos seguros. Alguns exemplos de seguros fundamentais são os de vida, saúde e automóvel.

5- Tenha noção do seu rendimento
Se, com os seus rendimentos, consegue pagar todas as suas despesas, então está na altura de colocar o que sobra na poupança ou no investimento. Opte pelo que lhe for mais conveniente, mas lembre-se que um dia vai precisar ter uma (boa) reforma.


in isabe.ionline.pt

3 de janeiro de 2013

Regras de ouro para as suas finanças pessoais


Quando se fala de finanças pessoais, são muitas as pessoas que afirmam que cada um as gere à sua maneira, porém existem algumas regras e dicas que podem seguir para tentar potencializar essas mesmas finanças de forma a conseguir poupar dinheiro de forma mais eficaz. Hoje vamos aqui deixar uma lista de regras de ouro, para tratar as suas finanças pessoais como autênticas pérolas preciosas.

- Deverá poupar uma percentagem fica todos os meses, aconselhamos algo entre 5-10% !
- Registe todos os seus gastos, torna-se mais fácil de ir verificando onde está a gastar mais dinheiro, mês após mês.
- Evite entrar em negócios milagrosos, pirâmide ou jogos de azar, geralmente só lhe vão trazer mais problemas.
- Analise ao pormenor todos os seus produtos bancários e seguros, procure as melhores opções no mercado e não tenha medo de mudar.
- Sempre que for fazer um grande investimento, pense na pior das hipóteses (ficar sem emprego) e apenas continue a compra se mesmo assim conseguir fazer o pagamento sem prejudicar o seu orçamento.
- Todas as suas compras, além da alimentação para casa, devem ser feitas de acordo com as necessidades, ponderando sempre os melhores momentos e locais para as fazer.
- Poupe para o futuro, tenha um fundo de emergência ou mesmo um plano poupança reforma, nunca se sabe o que vai precisar.
- Quando as suas finanças estiverem ligeiramente mais folgadas, em vez de aumentar as suas despesas, aumente as suas poupanças e coloque mais dinheiro de lado.
- Tenha muito cuidado com a sua saúde e vá fazendo check-ups, torna-se menos dispendioso que as consultas extras ou memso os tratamentos para problemas existentes. Prevenir pode ser uma fantástica poupança.
- Vales de desconto, vouchers e promoção são fantásticas opções para conseguir poupar bastante.
- Se tem o objectivo de fazer investimentos em produtos bancários, como o Forex ou as Acções, então o melhor é informar-se e ter conhecimentos base antes de avançar, garantindo que não vai perder o dinheiro investido.
- Tenha metas definidas, seja a nível de compras ou de poupanças, e gira as suas finanças pessoais de acordo com esses objectivos.
- Aproveite a vida ao máximo, não dependendo exclusivamente do dinheiro, já que felicidade, amor e compreensão não podem ser comprados pelo dinheiro!


fonte: aprenderapoupar.com

29 de dezembro de 2012

A Importância de Fazer Planeamento Financeiro Pessoal



Num momento em que a crise económica está instalada e não existem muitas garantias que esta desapareça nos próximos anos, o planeamento financeiro pessoal e familiar tornou-se praticamente essencial para conseguir ultrapassar os momentos mais complicados e garantir assim que todos os meses existe a liquidez necessária para todas as necessidades.

Planeamento Financeiro Pessoal

A construção do planeamento financeiro pessoal é, ao contrário do que se possa imaginar, a análise e reflexão de tudo o que acontece financeiramente durante o mês e posteriormente o ano.
Geralmente este planeamento é feito mensalmente, no entanto se a análise a fazer é intensa e pormenorizada, deve ser alargada ao ano e assim no final de cada mês é armazenada e compilada mensalmente para que seja muito mais simples de planear o ano que vem.
Por outro lado, o planeamento mensal fará com que analise diariamente as despesas e receitas que tem. Este tipo de planeamento permite que seja feita uma previsão de pagamentos, seja as despesas mensais ou mesmo as extras que ocorrem quando menos esperam, assim conseguirá prever qual será o seu saldo no final do mês sem grande esforço.

O que é necessário num planeamento financeiro pessoal

No caso das despesas, é importante colocar todas as despesas físicas existentes, como a água, luz, gás, etc, assim como os empréstimos existentes ou possíveis despesas “fixas” extra, como é o caso de alimentação, combustível, transportes públicos, etc.
Devem também ser mencionadas todas as despesas extra, como é o caso das idas ao médico, das despesas de farmácia, das idas ao cabeleireiro, das compras de vestuário, etc.
Podem também ser colocados todos os bens patrimoniais que possam, de alguma forma ou em qualquer momento, ser convertidos em dinheiro, como a habitação própria, o seu automóvel, a sua mobília, o seu aparelho de televisão, etc.
Por outro lado, devem ser mencionadas todas as receitas provenientes de cada um dos membros da família, seja o ordenado, seja algum dinheiro extra que é conseguido com trabalho em part time ou mesmo alguma venda que seja feita. Os subsídios e pensões existentes devem igualmente comparecer no planeamento mensal.

Analisar o seu Planeamento Financeiro Pessoal

O principal objectivo da elaboração e manutenção do seu planeamento financeiro pessoal é a previsão e análise detalhada de todas as receitas e gastos existentes num mês, conseguindo assim prever qual é o seu ponto de equilíbrio.
O ponto de equilíbrio é extremamente importante de encontrar, já que é através desse valor que poderá encontrar o valor exacto de receitas e despesas que são necessárias para não passar dificuldades financeiras no final do mês. Isto é, analisando todas as receitas que existem mensalmente, para encontrar o ponto de equilíbrio financeiro é importante que tenha no máximo 75% de despesas, conseguindo assim evitar a ruptura financeira e gerir da melhor forma possível o existente.

Conclusão

Assim, o planeamento financeiro pessoal funciona como uma espécie de objectivos planeados a curto, médio e longo prazo. Apesar de todas as despesas estarem discriminadas e assim ser possível analisar para onde e quando é que o seu dinheiro vai mensalmente, é no ponto de equilíbrio e no “lucro” existente em cada mês que vai conseguir atingir os seus objectivos, fazendo mudanças a cada mês que passa e aumentando assim a sua liquidez mensal.

fonte: poupardinheiro.net

16 de abril de 2012

Programa "Cor do Dinheiro": Como conseguir poupar alguns euros

Algumas dicas de Pedro Queiroga Carrilho, no programa "A Cor do Dinheiro" de Camilo Lourenço.

Dicas sobre Empreendedorismo, sobre se Organizar financeiramente e saber Comprar

17 de novembro de 2011

Erros que as famílias cometem nas finanças pessoais


Director da Maxfinance alerta para os erros que as famílias comentem na altura de contratar um crédito ou investir nas poupanças.
É o primeiro a assumir que as consultoras financeiras não gozam de uma boa imagem junto da opinião pública."Como em todas as áreas, há pessoas menos lícitas que se aproveitam das situações mais extremas para receberem dinheiro antecipadamente", diz. Por isso mesmo João Martins defende um sector mais organizado e, principalmente, regulado.
Um dos principais serviços da Maxfinance é o ‘check-up' financeiro. Como se processa?
A qualificação financeira do cliente passa por saber qual é o seu agregado familiar, qual é o seu rendimento, se tem um emprego mais ou menos precário, o que tem de activo e de passivo. Porque falamos muito do crédito mas, por vezes, nas poupanças também existem grandes dificuldades. Porque as pessoas não sabem que produtos têm e quando têm necessidade de ir levantar o dinheiro para resolver algum imprevisto deparam-se com situações do género "o seu dinheiro só pode ser movimentado daqui a três ou quatro anos". Depois vamos olhar para a folha dos gastos. Tem TV cabo? Tenho. E além de TV Cabo e ainda tem uma série de canais pagos. Quantos jogos é que viu nos últimos dois meses? Não vi nenhum. Então porque é que está a pagar esses canais? Tem o ginásio. Então quantas vezes é que foi ao ginásio? Fui uma vez. Então porque é que tem ginásio? E só aqui já levamos 100 euros no mínimo. Qual é o seu clube de futebol? O Benfica. Tem lugar cativo? Tenho sim senhor. Quantas vezes foi ao estádio? O ano passado fui duas, este ano não fui nenhuma. Então porque é que tem o cativo? E é tudo isso que temos de ir analisando. É muito importante que as pessoas pensem, que tenham bom senso, é só isso.
Esse serviço é caro?
Não. Não cobramos nada antecipadamente, só cobramos se houver benefício para o cliente, se houver contratação da operação. Obviamente que se tivermos de fazer um estudo mais elaborado, aí pedimos uma caução, ou se for uma empresa obviamente tem um custo. Mas só começa a custar quando entramos na parte final de contratação. É um serviço que habitualmente nas outras profissões se paga, chama-se uma consulta, aqui a consulta financeira não custa nada.
Quais é a principal área de negócio da Maxfinance?
A maioria do nosso serviço apoia a abertura do crédito à habitação, porque estamos ligados à ReMax. Fazemos a qualificação financeira destes clientes para que não se endividem mais do que devem.
E procuram também os melhores ‘spreads' para o cliente?
Sim. Ainda hoje conseguimos ‘spreads' bastante baixos em resultado da nossa capacidade de negociação. Ainda conseguimos muitos ‘spreads' a 1,6%, 1,7%. De tal forma que quintuplicamos o negócio. Isto insere-se na lógica do ‘shopping around', que significa encontrar em cada momento a melhor solução do mercado. Porque se as pessoas vão directamente ao seu banco estão condicionadas à oferta que o banco tem naquela momento. E 46% da população vai directamente ao seu banco.

Nos últimos meses tem notado aumento da procura por que género de serviços?
Basicamente pelo ‘check up' financeiro, as pessoas estão mais preocupadas. A principal preocupação é a de se precaverem para algum imprevisto. Tem aumentado significativamente o número de famílias que não conseguem fazer face a um imprevisto de 1.000 euros por mês. Se bater com o carro e tiver que pagar 1.000 euros, mais de 18% das famílias não tem capacidade. Nas últimas décadas criámos facilidades, melhorámos o nosso nível de vida, e sempre que surgia uma necessidade havia sempre algo que nos vinha salvar. Através do crédito pessoal ou de um subsídio qualquer. Nós começamos a receber subsídios hoje em dia antes de nascer e depois de morrermos ainda recebemos subsídios. Criámos uma sociedade subsídio-dependente. Quando alguém, há uma ou duas gerações, queria comprar um carro, ou uma casa, ou colocar um filho a estudar, começava antecipadamente a poupar. Criou-se demasiado facilitismo, demasiada área de conforto, e hoje temos de vencer este paradigma. De que o Estado não pode ser o "paizinho" para tudo. E especialmente para pessoas que têm capacidade para trabalhar e que deviam produzir e que não estão a produzir. A crise também é boa para isto. A crise tira-nos da área de conforto. A crise vai obrigar-nos a pensar.
Cinco principais erros que as famílias cometem nas finanças pessoais
1. Falta de liquidez nas poupanças
O responsável da Maxfinance, salienta que do lado do aforro existem erros de que deveriam ser evitados. O principal, diz, passa pela aplicação de poupanças por prazos longos sem possibilidade de resgate antecipado, sem ter a consciência da falta de liquidez do produto. Destaca ainda os casos BPN e BPP, envolvendo clientes que pensavam estar a subscrever produtos com capital garantido, que afinal não o eram.
2. Quem pode ter crédito para a casa?
"Podem comprar uma casa hoje as pessoas que sensatamente sempre deviam ter comprado uma casa", diz João Martins. Ou seja, quem tem capitais próprios para dar de entrada, e quem tem rendimentos que lhe permitam suportar os encargos de um crédito à habitação, o que inclui rácios LTV de 80%, e não devem comprar casas pessoas cuja prestação ultrapasse os 30% de taxa de esforço. "Estamos mais sensatos hoje. Não devia era ter havido o facilitismo que houve".
3. Escolher as melhores soluções
"A nossa banca é muito dinâmica. O cliente tem é que sair da área de conforto e ir à procura da melhor solução", diz o responsável da Maxfinance. Portanto, quer num crédito, quer numa solução de aforro, "o cliente deve ouvir vários especialistas e recolher várias opiniões. Isso inclui vários bancos e consultoria financeira, porque o banco a cada momento tem determinado produto para lhe vender".
4. O valor da prestação não é tudo
"Os maiores riscos acontecem em contratos que assinamos e não fazemos a mínima ideia de quais são as taxas aplicáveis ou as comissões cobradas", alerta João Martins. E dá o exemplo do crédito ao consumo, para aquisição de electrodomésticos, computadores ou até mesmo automóvel, vendidos apenas com base no valor da prestação. "As pessoas limitam-se a ver se conseguem aguentar aquela prestação mensal. Nem sabem qual é o valor total do crédito".
5. Consolidar créditos é sempre boa opção?
Poderá ser uma opção se, quando fez o seu crédito à habitação, entrou com parte do capital e se este não acomodou a aquisição de outros bens como o recheio da casa, carro ou as comissões e seguros. Nesse caso, o valor actual da casa face ao capital em dívida deverá conseguir acomodar outros créditos. Mas atenção que, mexer hoje no crédito à habitação poderá levar a uma subida do ‘spread'.

in economico.pt

16 de novembro de 2011

Dicas fundamentais para as suas finanças pessoais

Os últimos acontecimentos económicos têm colocado todos em alerta para a poupança. E nenhum sector escapa à palavra economizar. Qual será o futuro do país? E das famílias que têm filhos e contas para pagar? Por não sabermos o futuro que nos espera, é necessário saber cuidar das finanças pessoais. 

1- Crie um fundo de emergência O Fundo de Emergência é o passo mais importante no que diz respeito às finanças pessoais. Este permite que esteja preparado para todos os imprevistos que aconteçam. O dinheiro que tem no fundo de emergência deve cobrir pelos menos seis meses de todas as suas responsabilidades mensais. Só desta forma vai conseguir ganhar tempo para equilibrar as suas contas.

2- Avalie o peso dos encargosO orçamento familiar deve determinar as receitas e as despesas. Este tem como objectivo determinar qual a sua situação liquida mensal ou, por outras palavras, o peso dos encargos nas suas receitas. Esta avaliação ajudará a identificar as despesas desnecessárias que pode deixar de ter. Avalie-as com rigor tentando poupar dinheiro e sendo criativo na redução dos encargos diários. Comece por poupar dinheiro na água, luz, gás, electricidade e mesmo no supermercado. O dinheiro que conseguir poupar nestas contas coloque à parte.  Aprenda a ter hábitos de vida saudável.

3- Defina objectivos mensuráveisTodos pensamos em atingir algo nas nossas vidas, como por exemplo, comprar um carro, comprar uma casa, pagar a educação dos nossos filhos, ter uma boa reforma, viajar e conhecer o mundo, etc. Todavia quantos conseguem realizar esses planos? São poucos. Quase todos os objectivos de carácter material são mensuráveis, mas para isso, precisa saber o que deve fazer para conseguir realizá-los. Defina um prazo para atingir os seus objectivos e o montante que vai precisar. Certifique-se de que não afectará as suas finanças pessoais. Mesmo que não consiga realizá-los a curto prazo, pode fazê-lo a longo prazo. Paciência é uma virtude.

4- Conhecer os seguros para imprevistosAlgumas pessoas associam a palavra "seguros" como mais encargos. Não deixam de ter razão. É preciso pagá-los. Porém, também é preciso saber avaliá-los. Imagine que acontece um imprevisto. Se estiver coberto por um contrato de seguro, este adopta um papel fundamental na resolução, reparação ou substituição dos danos de imprevisto. É neste momento que atribuímos a importância máxima aos seguros. Alguns exemplos de seguros fundamentais são os de vida, saúde e automóvel.

5- Tenha noção do seu rendimentoSe, com os seus rendimentos, consegue pagar todas as suas despesas, então está na altura de colocar o que sobra na poupança ou no investimento. Opte pelo que lhe for mais conveniente, mas lembre-se que um dia vai precisar ter uma (boa) reforma.

in isabe.ionline.pt
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