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5 de março de 2013

Descobriu que lhe deram uma nota falsa. Saiba o que fazer

Notas Falsas

Se estranhar a qualidade de impressão ou mesmo o toque do papel, existem três passos que deve ter em consideração:

1- Retenha os dados da pessoa ou loja que passou a nota, assim como as circunstâncias em que se deu a troca. Em seguida, dirija-se à polícia judiciária, ao Banco de Portugal ou a uma instituição financeira para verificar a autenticidade da nota. Por fim, relate as circunstâncias em que esta lhe foi entregue.

2- Lembre-se que está situação vai ser da sua total responsabilidade. Se por acaso pensar em utilizar essa nota - reparou que é falsa e está a pensar em trocá-la -, saiba que está a cometer um crime com pena de prisão que pode ir até cinco anos, independentemente de se tratar de uma nota de 5 ou 500 euros.

3- Assim que reparar que tem uma nota falsa, dirija-se imediatamente a uma das entidades responsáveis e reporte o caso.

Como identificar notas falsas:1- Verifique o hologramaIncline a nota. Nas notas de 5 10 e 20 euros o holograma mostra o número que representa o valor da nota e o símbolo €. Nas notas de 50, 100 ou 500 pode ver o número que representa o valor da nota e uma janela ou pórtico.

2- Confira o papel para ver se a nota é verdadeiraAo tocar no papel consegue perceber se a nota é verdadeira ou falsa. A sua espessura é firme e ligeiramente sonora. Se passar os dedos pela frente da nota, notará que a impressão é mais espessa em algumas partes.

3- Analise o filete segurançaQuando segura a nota contra a luz, pode verificar uma linha escura, situada mais ou menos a meio da nota.

4- Verifique a marca de águaA marca de água – situada do lado esquerdo - é produzida consoante a espessura da nota. Se segurá-la contra a luz, na parte não impressa, pode ver um conjunto de sombras que formam uma imagem e o número que representa o valor da nota. A transição entre as áreas escuras e claras é gradual. Se colocar a nota sobre uma superfície escura, as áreas claras tornam-se mais escuras.

Fonte: Banco de Portugal

19 de janeiro de 2013

Sabe como surgiu o Dinheiro?



Sabia que nos tempos áureos dos descobrimentos, a moeda portuguesa foi, à semelhança do dólar nos dias que correm, padrão dos mercados internacionais e que foi reproduzida pelos países do norte, como forma de ganharem estatuto junto dos reis do Oriente? E que o primeiro banco português estava no… Brasil? Numa altura em que o Banco de Portugal prepara um novo museu do dinheiro, o Saldo Positivo foi visitar a atual exposição, ainda sediada no edifício central da instituição, denominada ”O Dinheiro no Ocidente Peninsular: do Artigo Padrão ao Euro” e esteve à conversa com António Vitorino, técnico de museologia do Banco de Portugal.
Uma visita ao museu é o equivalente a uma lição de história condensada em apenas uma hora, por aqui encontra-se não só a evolução da moeda ao longo dos tempos, no mundo e em Portugal, mas também uma caracterização  da altura em que ainda não havia dinheiro e as trocas eram feitas através de artigos padrão.
Desde estes tempos, muita coisa mudou. “O que existe hoje é uma forma de desenvolvimento civilizacional que nos distingue dos animais irracionais”, explica António Vitorino. O primeiro passo deu-se com a agricultura, que permitiu a proliferação de objetos transformados e recurso a alimentos que permitissem a dedicação a outras atividades que não a procura de comida. Durante centenas de anos, os objetos eram utilizados como dinheiro em transações. Os artigos padrão tinham de ter um valor e características de conservação que facilitavam a sua utilização.

A primeira moeda

A primeira moeda, da Lídia
A primeira moeda remonta ao século VII antes de Cristo (a.C) e apareceu no Reino da Lídia, onde hoje é a Turquia. A moeda nasce da “transformação do metal usado pelos comerciantes nas trocas que se efetuavam no Próximo Oriente, na região da Mesopotâmia e Egipto, que o Rei da Lídia mandou marcar com o seu símbolo. São marcas de poder natural”, explica António Vitorino.
Rapidamente, a técnica espalhou-se primeiro aos gregos e depois os romanos. “Foi no período romano que as moedas começaram a ser utilizadas genericamente no ocidente. As moedas na Lídia, mesmo na Grécia, eram usadas por um número restrito de pessoas e foram os romanos que expandiram a cunhagem, que aprenderam a fazer com melhor qualidade do que os gregos”. A moeda foi o instrumento que facilitou as trocas num império que abrangia várias regiões à volta do mediterrâneo, como a Península Ibérica, onde já existiam trocas com objetos com valor diverso.

Chega a moeda à Península Ibérica…

Os romanos desembarcaram em 218 a.C na Península Ibérica e por cá reinaram durante quase dois séculos. Foram os responsáveis pelo desenvolvimento da indústria, das estradas e pontes, ajudaram a desenvolver o comércio e espalharam a moeda pela zona. “A qualidade técnica dos artistas era espantosa. Eram imagens belas, que contribuíram para a sustentação do império e a sua pacificação sob o espetro dos exércitos romanos e inspiração de feitos artísticos e arquitetónicos através da própria moeda”.
Com a queda do império romano, foram os suedos e visigodos que por cá reinaram. Consequentemente, as moedas começaram a ser menos imponentes, pois eram feitas por artífices locais.

A moeda em Portugal

Morabitino
É durante o século XII que Portugal consegue a sua independência, o que implica a cunhagem da própria moeda. “Neste período houve um voltar à predominância das trocas diretas através de artigos padrão, não existia apenas a moeda e a que havia não era tão forte como nos tempos dos romanos”. A primeira moeda de ouro surge no reinado de D. Sancho I: o morabitino. “Há uma inspiração muito direta da moeda árabe. As quinas são um desenvolvimento da cruz dos cruzados cristãos, que se opunham aos mouros, aos infiéis”.
No geral, durante a primeira dinastia, as moedas eram de fraco valor, em liga de prata e cobre. As moedas de ouro eram de prestígio e a maior parte das  usadas nas cidades portuguesas eram de baixo valor. Mais tarde, com o desenvolvimento de mercados e feiras, começou a aparecer mais moeda de prata e há referência a cambiadores, livranças e outros meios relacionados com as trocas, mas as trocas monetárias eram de fraco valor. “Em relação aos cunhos das moedas, nota-se a dificuldade técnica em representar o retrato”, prossegue o especialista.

Com os descobrimentos veio o ouro…

Ceitil
A chegada de D. João I ao trono deu início a uma nova dinastia: a de Avis e começa um ciclo de expansão. “No início do período dos descobrimentos, surge uma moeda para comemorar a conquista de Ceuta, em 1415, e que toma o nome de Ceitil, que representa as torres da fortaleza de Ceuta. Isto veio abrir as portas da costa africana aos navios portugueses. A partir daí, do comércio nas costas de África e do ouro africano, vamos ter ouro que permite cunhar moedas para o comércio com o Oriente”.
No reinado de D. Manuel surgiu o português de ouro, uma moeda que pesava 35,5 gramas e que refletia o poder do País no apogeu da glória. Esta moeda foi adotada como moeda padrão dos mercados internacionais, de tal forma que no Norte da Europa foram cunhadas moedas à sua semelhança: os Portugalösers. “Eram moedas de grande prestígio para o grande comércio da China, da Índia, do Oriente e, como era uma moeda de enorme valor, só eram usadas por quem tinha bastante poder. Outras cidades e reinos da Europa que competiam com Portugal no comércio com o Oriente, como a Flandres ou Hamburgo, queriam impressionar os reis locais e uma das maneiras de o fazer era através desta moeda”. Foi a partir do reinado de D. Manuel que o valor do padrão passou a ser o Real. Até então, as moedas eram designadas por “dinheiro”.
Com o desaparecimento de D. Sebastião na batalha de Alcácer-Quibir, Portugal ficou à beira de uma crise de sucessão. Foi a altura em que Filipe II de Espanha foi reconhecido como rei de Portugal. “Nesta fase, as moedas mantiveram o estilo das anteriores”.

Primeira moeda cunhada à máquina

Moeda de D. João V
Uma vez tendo sido restaurada a independência de Portugal, D. João IV subiu ao trono. Nesta altura era comum o cerceamento da moeda (é uma prática em que se retira a parte de metal e depois se recoloca em circulação com menos valor), por isso D. Pedro II inicia a cunhagem por balancé. “Foi isto que permitiu uma regularidade da moeda, que resolveu o problema de roubo do metal à moeda. Com o balancé, as moedas passam a ser feitas à máquina. Começou a haver maior produção e de maior qualidade”.
Mais tarde, com o ouro do Brasil, se fez a moeda de D. João V. “Aqui começa a haver uma representação do retrato do rei e do casal real, que já tem uma qualidade técnica e artística comparável à dos tempos do império romano”.
É nesta dinastia, em 1796 no reinado de D. Maria I, que aparecem as primeiras formas de papel moeda. Estas circulavam pelo seu valor nominal e funcionava como um empréstimo forçado ao estado.

A primeira nota

Pataca
Por esta altura já estamos no século XVIII. Com as invasões francesas, dá-se a fuga dos Reis para o Brasil e é em terras de Vera Cruz que abre a primeira instituição bancária do País – o Banco do Brasil. É também de lá que, por volta de 1810, surgem as primeiras notas portuguesas emitidas pelo Banco do Brasil. A par das primeiras notas, começam também a circular moedas de menos valor, em bronze, de seu nome patacas.
“Os descobrimentos foram o despoletar do comércio internacional, portanto o desenvolvimento da burguesia na Europa tem grandes consequências na utilização do padrão monetário e depois no aparecimento dos bancos”, explica o técnico de museologia do Banco de Portugal. O primeiro banco criado foi em Estocolmo, mas brevemente a família real volta para Portugal e abre o primeiro banco português no continente: o Banco de Lisboa.



O primeiro banco português

Prova para a primeira nota de 19$200 do Banco de Lisboa
Com a revolução liberal, a família real regressa a Portugal e em 1821 é criado o primeiro banco português no continente: o Banco de Lisboa. As primeiras notas são impressas de um só lado, só têm uma cor e cada uma delas era assinada à mão por dois diretores do banco. As falsificações deram mote à complexificação das notas, impressas dos dois lados e a cor. Mais tarde, até o papel começou a ser fabricado pelos próprios bancos.
Estava também prestes a bater à porta uma grande crise económica e a primeira bancarrota de um banco nacional. Uma das características do Banco de Lisboa era a convertibilidade das notas, “o banco tinha de estar sempre em condições para trocar o papel das notas que emitia por metal precioso”, diz António Vitorino. Pois em 1846 este processo foi interrompido e a instituição entra em bancarrota, na sequência de emissões em resposta a solicitações do Estado, que não tinham cobertura.
Esta bancarrota deu lugar a uma crise financeira que se resolveu com a criação do Banco de Portugal. A pouco e pouco a situação foi-se resolvendo. Mais tarde, houve um período de condições políticas para um período de desenvolvimento económico, de educação e da indústria: o Fontismo. Este período de crescimento deu lugar à criação de bancos no norte do País. “Todos os bancos eram comerciais, constituídos por sócios. A emissão de notas era aprovada pelas cortes e os bancos tinham exclusividade de emissão nas suas zonas”.

Do escudo ao euro

Euro
Depois da implantação da República, a unidade monetária passou para o escudo. O fato de a produção das notas ser moroso e custoso, fez com que não houvesse condições para substituir todas as notas. Esta mudança demorou cerca de 20 anos. A população continuou a usar notas de Reis, com o carimbo do Banco de Portugal, que fazia a conversão para a nova unidade monetária.
A reforma monetária de 1931 definiu as características do novo escudo e atribuiu ao Banco de Portugal a responsabilidade de assegurar a estabilidade do valor da moeda portuguesa. Das emissões do Estado Novo saíram algumas moedas em cobre e alumínio, como o Marcelino que, diziam as pessoas, sopravam e voava.
Após o 25 de Abril, o Banco de Portugal é nacionalizado e tem o estatuto de empresa pública. Em 1999, Portugal integra o grupo de países fundadores da Zona Euro e em 2002 o Euro entra em vigor. Esta mudança ainda está fresca na cabeça de muitas pessoas e, ao contrário do que aconteceu na passagem do Real para o Escudo, foi uma transição bem mais rápida.  Até ao final de 2002 ainda era possível trocar moedas de escudo por moedas de euro, já o período para troca de notas é maior e para algumas notas estende-se até 2022 (outras notas, como as de 100 ou algumas 5000 escudos já não é possível – veja aqui as notas ainda não prescritas). Por isso, se ainda tem escudos em casa que pretenda trocar mas não consiga, uma boa opção é olhar para essas moedas e notas como um investimento, pois nunca se sabe se não poderá fazer negócio e engordar a sua conta bancária, nomeadamente através de leilões.  Se esta hipótese o deixa curioso, comece por espreitar os sites de leilões online, como o leilões.net, para ver preços. Não se esqueça que o que hoje é uma velharia, amanhã poderá render dinheiro.


in saldopositivo.cgd.pt

10 de janeiro de 2013

Conheça a nova nota de 5 euros que entra em circulação em maio de 2013



A nova nota de cinco euros da série Europa, que foi apresentada esta quinta-feira por Mario Draghi, presidente do Banco Central Europeu (BCE), entrará em circulação em todos os países da área do euro a 2 de maio

A apresentação da nova nota de cinco euros, a primeira da nova série a entrar em circulação, foi esta quinta-feira o ponto alto da cerimónia de abertura da exposição "A nova face do euro", no Museu Arqueológico de Frankfurt, na Alemanha.

As restantes notas serão lançadas "ao longo dos próximos anos", segundo um comunicado divulgado pelo Banco de Portugal, sendo introduzidas por ordem crescente. Isto é, a nota de dez euros seguir-se-á à de cinco euros e por aí em diante.

Durante algum tempo, as notas da segunda série vão circular a par das notas da primeira série, que serão retiradas de circulação gradualmente.

Esta segunda geração de notas de euro tem um reforço das medidas de segurança, incorporando novos e melhorados elementos, graças aos avanços tecnológicos que se deram desde a entrada em circulação da primeira série, há mais de dez anos.

"A marca de água e o holograma incluem um retrato da figura mitológica grega Europa, que dá nome à segunda série de notas de euro. Um elemento de segurança novo que se destaca é o número esmeralda, o qual, dependendo do ângulo de observação, muda de cor, passando de verde-esmeralda a azul-escuro, e apresenta um efeito luminoso de movimento ascendente e descendente", informou o BCE.

Além disso, nas margens esquerda e direita da frente da nota, figuram pequenas linhas impressas em relevo, destinadas a facilitar a identificação das notas, especialmente por cegos e amblíopes.
Já os padrões e as cores das novas notas manter-se-ão idênticos aos da primeira série, introduzida em 2002. 

in visao.sapo.pt

18 de dezembro de 2012

Reconheça uma Nota Falsa em 6 passos

No primeiro semestre de 2012, saíram de circulação um total de 251 mil notas de euros contrafeitas, menos 15,2% do que no período homólogo, de acordo com informação veiculada pelo Banco Central Europeu. As notas de 20 e 50 euros são as mais falsificadas, em conjunto representam 77% do total de contrafações apreendidas. Em terceiro lugar fica a nota de 100 euros, que representa 17% das notas apreendidas.


Apesar de circularem cada vez menos notas contrafeitas, é importante que saiba como identificar uma nota falsa. António Vitorino, técnico de museologia do Banco de Portugal, explica-lhe como descobrir uma nota falsa em apenas seis passos. “Os elementos de segurança mais úteis para o comum cidadão são o holograma e a impressão em talho doce, estes permitem-nos detetar rapidamente se uma nota é verdadeira ou falsa”.


1 – Impressão em relevo


“Ao recebermos a nota, passando com o dedo, é possível sentir a impressão. A isto chama-se o talho doce. É sobreposta a impressão em offset, o que confere uma rugosidade à nota”, explica o especialista. Isto significa que ao deslizar os dedos pela frente da nota, a tinta é mais espessa em algumas partes. As notas de 200 e 500 euros possuem ainda mais informação para os cegos e amblíopes, possuindo uma impressão em relevo adicional junto aos bordos.


2 – Holograma


Ao receber a nota e incliná-la ligeiramente, é possível perceber imediatamente se é verdadeira ou falsa. “Ao mesmo tempo que estamos a receber a nota, oscilamo-la levemente e vemos as três características que têm que estar no holograma: em primeiro lugar brilha; depois, quando roda muda de cor (arco-íris) e onde está o número com o valor da nota, aparece alternadamente o símbolo do Euro ou estrelinhas”.


3 – Marca de água

A marca de água é obtida através da variação da espessura do papel e torna-se perfeitamente visível quando a nota é colocada contra a luz. A transição entre as áreas escuras e claras é gradual. Coloque a nota sobre uma superfície escura e as áreas claras tornam-se mais escuras. É muito fácil de ver este efeito na marca  de água que reproduz o valor da nota.



4 – Filete de segurança


“O filete de segurança é uma fita de plástico que está dentro da nota e não pode estar saliente. Tem lá escrito o euro e o valor da nota em microimpressão”, afirma António Vitorino. O filete de segurança é possível identificar quando está totalmente integrado na nota, através de uma linha escura que se torna visível quando coloca a nota contra a luz.


5 – Registo frente e verso

“Ao analisar este registo, vemos o número resultado da impressão da frente da nota com a parte de trás”. Este é identificável pelas marcas impressas no canto superior de ambos os lados da nota, estas marcas completam-se e formam o número representativo do valor da nota.

6 – Luz ultravioleta

Mais apropriado para os proprietários de estabelecimentos comerciais, “este elemento permite visualizar a reação das notas. Por cima da impressão visível, há uma impressão invisível à luz normal, que só é visível com esta luz. Só nas notas verdadeiras é que a imagem impressa na parte de trás da nota aparece a verde fluorescente. Na parte frente da nota, aparecem umas estrelas laranja-avermelhado, umas bolinhas e a bandeira da União Europeia e a assinatura do presidente do BCE passam de azul para vermelho”.


fonte: saldopositivo.cgd.pt
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