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11 de junho de 2014

Juntar luz e gás pode poupar até 100 euros por ano


As ofertas para o mercado livre de energia que juntam luz e gás na mesma conta podem poupar, em média, até 100 euros por ano face à tarifa regulada, estima a Deco. 

Já "quem só queira eletricidade poderá economizar entre 15 e 25 euros [ano] para os consumos mais comuns", de acordo com informação disponibilizada no site da associação. Em causa está uma análise da associação de defesa do consumidor que avaliou todas as ofertas em vigor até 30 de abril.

O estudo constata que, por exemplo, um casal de Lisboa com um contador de 3,45 kVA e um consumo de 1700 kwh de luz e de gás de 150 m3 pagaria 624,49 euros por ano de energia. Com uma oferta dual pagaria 582,93 euros, ou seja, pouparia 41,56 euros. Já uma família de quatro pessoas, com contador de 6,9 kVA e consumo de 2700 kwh de luz e de 320 m3 de gás gastaria 1066,33 euros por ano, mas com uma oferta dual gastaria 1001,99 euros. São 64,33 euros a menos.

Não é por isso de estranhar que as ofertas duais estejam a ganhar cada vez mais adeptos no mercado livre. Mesmo quando só há 17 ofertas duais num total de 61 disponíveis. E quando apenas a EDP Comercial, a Galp e, mais recentemente, a Goldenergy têm ofertas deste género, ou seja, três operadores num total de oito empresas.

Por exemplo, a EDP - que em maio tinha 2,3 milhões de clientes liberalizados - somava 269 mil contratos duais, que compara com os 197 mil de dezembro de 2013. Já a Galp, que soma 206 mil clientes no mercado livre, teve sempre mais clientes duais que só de gás ou só de eletricidade. No final do primeiro trimestre do ano completava 99 mil clientes com oferta dual, mas há cerca de um ano eram 69 mil.

Além disso, disse ao Dinheiro Vivo fonte da Deco, 55,9% das adesões ao leilão são para o tarifário dual e 44,1% é que são apenas para eletricidade. Recorde-se que a Deco lançou um segundo leilão, que desta vez terá de incluir ofertas de luz e gás da parte das empresas.As inscrições estão a correr até 27 de junho e o leilão acontece dia 30, sendo que neste momento já há mais de 86 mil inscritos.


in dinheirovivo.pt

29 de julho de 2013

Finanças Pessoais: Saiba como poupar para os seus filhos



Oferta é variada e pode ir dos depósitos atéaos fundos de investimento. Depende da idadee do risco
Poupar a pensar no futuro dos filhos é uma preocupação comum da maioria das famílias portuguesas. Esta é uma tarefa mais complicada tendo em conta o orçamento mais asfixiado, mas agora poderá ser a altura ideal para juntar um pé-de-meia se já recebeu ou vai receber o subsídio de férias.
A verdade é que nem sempre é fácil escolher a melhor solução para rentabilizar o dinheiro. Pelo menos, é este o alerta feito pela Associação de Defesa do Consumidor (Deco): “Analisámos as propostas dos bancos e visitámos alguns balcões. Concluímos que as contas poupança para crianças e jovens têm um rendimento pouco interessante, inferior ao das melhores contas de depósito dirigidas a adultos.” A associação acrescenta ainda que, quando visitaram os balcões das instituições financeiras, “foram quase unânimes em aconselhar depósitos a prazo, mesmo não sendo a melhor opção para todas as idades. Pior foi a taxa anual líquida apresentada: 2%”.
No entanto, antes de seleccionar os produtos financeiros analise a oferta existente no mercado e tenha em conta alguns critérios, como a idade das crianças (ver caixas ao lado).

Oferta Segundo a ronda feita pela Deco, os depósitos a prazo eram os instrumentos eleitos pelos bancos. “Dos 20 preçários que analisámos, 13 apresentavam produtos para crianças ou jovens. As propostas vão desde contas à ordem ou a prazo até seguros de capitalização ou planos mutualistas. O problema é que nenhum dos produtos proporciona, no primeiro ano, um rendimento superior ao dos melhores depósitos tradicionais a 12 meses.”
Mesmo assim, a associação elege o Montepio e o Banco Popular por terem as melhores propostas para os menores ao oferecerem uma taxa de juro líquida de 2,2%. Já os melhores depósitos tradicionais chegam aos 3% de rendimento líquido. Apesar da remuneração pouco atractiva, a Deco lembra que a “única vantagem das contas para jovens é permitirem entregas regulares de baixo valor: útil como destino do dinheiro que as crianças recebem de familiares”. Por isso mesmo, os depósitos a prazo nem sempre são a melhor opção, sobretudo quando falta muito para o filho completar 18 anos.

Oferta Para seleccionar o melhor produto de poupança deve ter em conta três factores: a idade da criança ou jovem na data da contratação; se pretende ou não aceder ao dinheiro a qualquer momento; e qual o risco que os pais estão dispostos a correr. Isso significa que, para os mais novos, o potencial de rendimento é superior quando se investe em produtos  de longo prazo. “Embora envolvam algum risco, por incluírem acções, como o prazo é longo, dá tempo para recuperar eventuais perdas”, lembra a Deco. Por isso mesmo, é aconselhado o investimento em fundos mistos porque aplicam de uma forma diversificada o dinheiro em acções e obrigações. Segundo a percentagem aplicada em acções, pode optar por fundos defensivos (30%),  neutros (entre 30% e 50%) ou agressivos (mais de 50%). Ou seja, “quanto maior a percentagem daquelas, maior o rendimento potencial e o risco”.
Já entre os 11 e os 18 anos o factor “risco” deve ser considerado. Perto dos 11 anos, quem estiver disposto a arriscar um pouco para, em troca, obter um rendimento superior, pode apostar em fundos mistos defensivos. Os produtos sem qualquer risco têm um rendimento mais baixo, como os depósitos a prazo e os Certificados de Aforro. Mas têm uma vantagem: “Tem  sempre o dinheiro disponível e, à partida, pode fazer reforços quando quiser. São mais indicados para quem pode precisar do dinheiro em qualquer momento.” Desta forma, as Obrigações do Tesouro são um produto de baixo risco, mas só interessam a quem não faz questão de ter o dinheiro disponível a curto prazo e não pretende fazer reforços de capital. “Trata-se de uma poupança de médio e longo prazo (3 a 10 anos), com um rendimento superior ao dos depósitos e certificados. Para estes prazos, pode atingir os 4,2% líquidos”, refere a associação.
“Um investidor mais cuidadoso, mas que queira garantir um bom rendimento, deve diversificar e combinar vários produtos. Ou seja, abrir um depósito a prazo para garantir alguma liquidez, comprar Obrigações do Tesouro para aumentar o rendimento com segurança e investir num fundo misto, para rentabilizar melhor o dinheiro”, conclui a Deco.


in ionline.pt

29 de janeiro de 2013

Poupar com as Famílias Numerosas


Viver com frugalidade não é uma novidade para Vera Monteiro, Mariana Arrobas ou Sara Rodrigues, todas matriarcas de famílias numerosas. Desde que viram a família aumentar uma e outra e outra vez, que o orçamento familiar passou a ser gerido com bastante mais criatividade e jogo de cintura. A crise económica apenas as fez apertar ainda mais o cinto. Conheça os truques destas mães para poupar em tempos de crise.
Apesar da dificuldade que é sustentar uma família grande, em que diariamente se sentam entre seis a sete pessoas à mesa, a alegria é contagiante e, por vezes, a poupança surge de forma natural. “Com uma família numerosa os meus filhos brincam muito uns com os outros. Fazem peças de teatro, tocam música, é uma festa constante sem gastar dinheiro”, contou-nos Sara Rodrigues, mãe de quatro filhos entre os nove e os três anos e escritora na editora “O Livro da Minha Vida”.
O ano ainda agora começou, mas as medidas de austeridade que têm pairado sobre a cabeça das famílias portuguesas não dão tréguas. “Presentemente aumentaram-nos o escalão de IRS, retiraram-nos o abono de família e tivemos de devolver o equivalente a três meses desta prestação. Só recebíamos 150 euros por mês, mas faziam falta”, disse Vera Monteiro, educadora de infância desempregada, mãe de cinco filhos.
Mariana Arrobas, veterinária em regime ‘freelancer’, com cinco filhos, também está na mesma situação. “Estamos muito apreensivos, há muitas incógnitas neste orçamento de Estado e muitas coisas que não dependem de nós. Mas é preciso ter esperança e aguardar por tempos melhores”, afirma.

Gerir uma família numerosa com menos rendimento

Para além das suas profissões, estas mães têm ainda outra função essencial dentro de casa: gerir uma família numerosa. Depois de pagas as contas fixas do mês, é nas saídas para as compras de supermercado que mais sentem a austeridade. “A alimentação é o maior gasto. Só em carne gasto cerca de 300 euros por mês, em peixe também, fora leite, arroz, iogurtes, massas, fraldas, leite para o bebé…”, afirma Vera Monteiro.Para esta mãe de cinco filhos e desempregada, emigrar é uma hipótese em cima da mesa. “Penso muitas vezes nisso, mas é muito difícil porque temos cinco filhos e eles têm a sua vida aqui, escola e os amigos… mas incuto-lhes esse pensamento, que devem aprender outras línguas para terem hipótese de emigrar com sucesso”, prossegue a educadora de infância. Para obter rendimentos extra, por vezes toma conta de crianças.
Vera Monteiro e a família
Já Mariana Arrobas também lamenta a redução nos seus rendimentos. “Em Dezembro comecei a sentir as pessoas a cortarem no veterinário. Muitas vezes pedem procedimentos a pagar em duas ou três vezes e alguns nem cumprem os pagamentos”. Para conseguir rendimentos extra, a veterinária costuma fazer uns trabalhos de tradução, que “caem sempre na altura certa, quando temos despesas maiores”, brinca.
Sara Rodrigues, escritora freelancer, diz já estar habituada a trabalhar assim, “Este é um mercado muito volátil, embora não tenha falta de trabalho, por vezes há falta de pagamento”.
Com os rendimentos a encolherem e as famílias a aumentarem, é necessário uma logística cada vez maior. “Temos de ter uma organização muito maior. Por exemplo, nós começamos a pensar no Natal em Setembro, que é quando começo a fazer umas compras para eles. Embora não ofereçamos muitos presentes, eles têm sempre uma gracinha. A seguir ao Natal começamos a pensar nas férias grandes, para conseguirmos bons preços”, explica a escritora.
Além do desafio de ter de ir às compras sempre à procura do desconto e da marca branca, há alturas do ano em que têm de fazer contas à vida para encarar as despesas extra. “Nem sempre é fácil, às vezes há noites mal dormidas a pensar como é que vamos chegar ao fim do mês, principalmente naqueles meses em que há despesas maiores, como os seguros”, diz Mariana Arrobas.
Para Vera Monteiro, esta altura acontece todos os meses: “A meio do mês já estamos com a corda ao pescoço, a pensar o que é que vamos meter na lancheira para os miúdos levarem para a escola, mas com criatividade consegue-se sempre”

Dicas de poupança destas super-mães

Muitas das dicas de poupança são transversais a estas três famílias numerosas, principalmente a criatividade necessária para gerir o dinheiro mensal, que nem deixa espaço para a poupança. “Temos aprendido a cortar as gorduras do orçamento familiar e procuramos poupar eletricidade, água e gás”, diz Mariana Arrobas, recorrendo a uma expressão que ficou conhecida quando a equipa de Passos Coelho chegou ao Governo.
Viver dentro das suas possibilidades é o lema desta família. “Não compramos nada a prestações, exceto se for um automóvel. Quando queremos comprar algo e não temos dinheiro para pagar a pronto, então esquecemos ou amealhamos durante uns meses até que seja possível comprar”, conta a veterinária.
Os quatro filhos de Sara Rodrigues
Para além deste cuidado na gestão do dinheiro, há outros a ter no dia-a-dia. “Os miúdos estão na escola publica e não estão no ATL”, diz Mariana Arrobas.
Na hora de ir às compras, estas três famílias preenchem grande parte do carrinho com marcas brancas e são incansáveis na procura de promoções mas “não compro coisas unicamente porque estão em promoção, só quando compensa realmente”, prossegue Mariana Arrobas. Já Vera Monteiro apenas compra “comida a granel, em vez de enlatados e deixou de haver gastos supérfluos, como bolicaos ou doces e passaram a comer pão com manteiga, que até é mais saudável”. Além disso “nunca levo os miúdos ao supermercado”.
Todas as refeições têm de ser muito pensadas e ir jantar fora é muito raro. “As nossas refeições além de terem de ser fáceis de cozinhar, precisam ser económicas, à base de massas e arroz”, diz Mariana Arrobas. Neste campo, Sara Rodrigues aproveitou os ensinamentos do tempo de escuteira: “Aprendi muito a poupar neste campo, a fazer grandes travessas de comida e aproveitar os restos”.
Idas ao cinema de forma regular também são para esquecer: “Vemos os filmes depois em casa, na televisão, fazemos pipocas e adotamos programas mais caseiros”, explica Mariana Arrobas. Já Sara Rodrigues afirma que o seu gosto pelo teatro faz com que tente levar a família uma vez por mês a ver uma peça, “mas claro que olho sempre para o preço e estou sempre atenta a promoções”, prossegue a escritora.
Nas telecomunicações também se pode poupar. “Ainda nenhum dos meus filhos tem um telemóvel, mas a mais velha já anda a pedir porque os amigos todos já têm. Só lhe vamos oferecer quando acharmos que é pertinente ter um. Ela tem um email quando quer trocar mensagens com os amigos, queo faça através da internet”, conforme explica Mariana Arrobas.
Para conseguir maiores poupanças, estas famílias procuram sempre herdar roupa de filhos de familiares ou amigos que já não necessitem. A única exceção são os sapatos. “Nunca compro roupa. A roupa passa de uma para a outra e o meu filho veste a roupa do primo. Quando precisam de alguma coisa, vou à Primark”, exemplifica Vera Monteiro.

A importância de falar sobre dinheiro

Numa família numerosa, em que cada compra implica fazer contas, devera existir uma grande abertura na hora de falar sobre dinheiro. Na família de Mariana Arrobas está instituído que “não há tabus sobre dinheiro e que as coisas custam dinheiro. Se eles pedirem e receberem logo, não lhes ensina nada sobre o valor das coisas”. Alem disso, “têm a sua conta bancária e recebem o extrato todos os meses”.
A mesma técnica e utilizada por Sara Rodrigues, “eles tem um porquinho mealheiro para quando recebem dinheiro e que depois vão por na conta bancária. Gostam de ver o extrato e no supermercado não tem hábito de pedir, não são pedinchões”, afirma.
Mesmo tendo de abdicar de pequenos luxos, como idas ao cabeleireiro ou viagens de férias, estas três famílias são a prova de que, mesmo em crise, não deve descartar o sonho de ter uma família numerosa.


in saldopositivo.cgd.pt

30 de outubro de 2012

Poupança das famílias toca valor mais baixo desde 2001

 

Dados são do Eurostat e dizem respeito à Zona Euro


A taxa de poupança das famílias na Zona Euro baixou no segundo trimestre deste ano, em comparação com o trimestre anterior, tocando o valor mais baixo desde o início de 2001, segundo dados divulgados esta terça-feira pelo Eurostat.

Na Zona Euro, a taxa de poupança baixou para 12,9% por cento (%) no segundo trimestre, um valor que compara com os 13,1% observados nos três meses anteriores e que é o mais baixo desde o início de 2001 (últimos dados disponibilizados pelo Eurostat).

O segundo trimestre deste ano foi o primeiro, desde 2001, em que a taxa de poupança das famílias na zona euro ficou abaixo dos 13% acrescenta a Lusa.

No conjunto da UE, a taxa de poupança das famílias manteve-se nos 11%, o mesmo valor registado no primeiro trimestre deste ano, segundo dados das contas trimestrais do gabinete de estatísticas.

A taxa de poupança corresponde à percentagem do rendimento disponível bruto que as famílias reservam para o aforro.

O Eurostat não divulga dados por país.



Fonte: www.agenciafinanceira.iol.pt



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