MENSAGENS RECENTES DO BLOG

Mostrar mensagens com a etiqueta RENEGOCIAÇÃO. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta RENEGOCIAÇÃO. Mostrar todas as mensagens

1 de janeiro de 2013

Renegociação dos créditos: pôr tudo em pratos limpos


Quando pergunto às pessoas se conseguem poupar a resposta costuma ser negativa. Dizem-me sempre que é impossível, que o seu rendimento dificilmente chega para pagar todas as suas despesas essenciais, quanto mais para poupar.

É um facto que as famílias portuguesas estão numa situação financeira delicada, especialmente depois dos sucessivos aumentos de impostos a que foram sujeitas. No entanto, torna-se fundamental questionar se existe espaço para a redução das despesas. Eu acredito que a resposta é positiva e conto-vos a minha experiência e os resultados obtidos com a renegociação de créditos.

Em que consiste:

Contrariamente ao que muita gente pensa, os bancos e restantes instituições de crédito estão abertos à renegociação das condições dos contratos de crédito: os números do crédito em incumprimento aumentam todos os meses, o que levou a uma grande alteração na postura dos bancos.

Sendo este o contexto, temos conseguido com bastante sucesso uma renegociação da carteira de crédito. Muitas pessoas e algumas associações estão a olhar para a insolvência pessoal como uma das primeiras soluções, o que não poderia estar mais errado.

As várias fases do processo

Para aumentar o sucesso da renegociação, temos vindo a aperfeiçoar no último ano um modelo de apoio que consideramos ser o mais acertado. Em primeiro lugar, temos uma reunião com a pessoa onde fazemos o levantamento exaustivo da sua situação financeira.

Em segundo lugar, vemos qual o melhor caminho a propor, seja uma consolidação de créditos, seja a renegociação das suas condições ou, em última análise, uma renegociação judicial ou uma insolvência.

Em terceiro lugar, apresentamos as soluções que terão de ser aprovadas pela pessoa/agregado em questão.

Números interessantes

Nos últimos meses de atividade, já tratamos mais de 500 casos, com uma taxa de sucesso de aproximadamente 70%. Destes casos, a redução média das prestações mensais é de 40%. Imaginemos que a pessoa pagava 1000€ mensais em créditos, passa a pagar perto de 600€: em dados anuais, representa algo como 7.200€ (líquidos). Quem disse que não era possível poupar?

Em termos estatísticos, o número médio de dívidas e créditos é de 6-7, sendo o montante global médio em torno dos 80.000€ (70% crédito habitação e 30% crédito pessoal/consumo). Um alerta de relevo consiste no facto do excesso de endividamento ser transversal aos vários estratos sociais e níveis de rendimento. Naturalmente que quanto maior o rendimento, maiores serão as despesas (já tivemos casos de 26 créditos!).

De notar, no entanto, que a taxa de sucesso aumenta quanto mais cedo formos contactados. Ou seja, temos de atuar mais de forma preventiva e menos de forma reativa. Isto porque queremos que a posição negocial das famílias que nos contactam seja a melhor possível. Tendo uma penhora no rendimento o processo é bastante menos interessante (apesar de existirem soluções).

Como prevemos 2013

Escusado será dizer que o ano de 2013 será um ano de grandes desafios para as famílias e empresas portuguesas. O desemprego deverá continuar a aumentar e infelizmente 2014 trará ainda maiores desafios (desengane-se quem pense que não teremos mais medidas de austeridade depois destas), pelo que temos de começar hoje a cortar nas despesas.

O nível de despesa e de endividamento dos lados das famílias está a reduzir-se. Mas sabemos que ainda é possível cortar nas despesas e que temos de agir de forma preventiva. Pode ser difícil e implicar sacrifícios, mas o resultado será positivo...



Artigo de opinião de João Morais Barbosa, promotor da EFP - Escola de Finanças Pessoais, formador e autor de diversos livros sobre finanças pessoais. 

fonte: agenciafinanceira.pt

5 de dezembro de 2012

Como baixar a prestação dos seus créditos


Esta dificuldade surge-nos um pouco por nos acomodarmos e por não irmos à luta. Temos de renegociar tudo o que está ao nosso alcance. Queremos falar de um serviço completamente inovador e de grande utilidade: a renegociação de créditos:
Como poupar nos meus créditos:
Algumas empresas têm apoiado a contratação de um serviço de renegociação de créditos, sendo a mais nobre e mais conceituada o Grupo Jerónimo Martins. No entanto, torna-se claro que os particulares têm um problema que tem de ser resolvido. Neste contexto, surgem-nos empresas de negociação de créditos, que obtêm resultados extraordinários simplesmente por utilizarem a sua dimensão e conhecimento em favor dos seus clientes. E tudo isto pago apenas em caso de sucesso. Ou seja, cumpre com dois requisitos que nós defendemos neste fórum: A independência e o alinhamento de interesses. Como funciona o processo:
Reunião de diagnóstico:
Uma reunião confidencial realizada entre um consultor e o cliente, em que se faz o levantamento exaustivo da situação financeira da família. Avaliam-se os créditos e faz-se o orçamento familiar.
Intervenção:
Com a autorização do cliente, a equipa encaminha o processo para uma área de intervenção, onde são renegociados os créditos, eventualmente fazendo-se a consolidação ou, em última análise, encaminhando-se o processo para insolvência ou renegociação judicial (o caso de insolvência, contrariamente ao que algumas associações advogam, deverá ser a última solução).
São elaborados planos de pagamento viáveis e credíveis que são apresentados aos credores. Daqui resulta um plano de solução prática do problema.
Comunicação:
A última etapa passa por comunicar ao cliente as alternativas de resolução dos problemas. Poderá ser, contudo, necessário um encaminhamento mais regular, especialmente no caso dos processos judiciais que sendo conduzidos por advogados independentes são acompanhados de perto pelo consultor.
Os resultados estão à vista. Tem-se conseguido reduções médias de encargos mensais de 46%, com reduções de taxas de juro, prolongamentos de prazos e perdões de dívidas.
Um alerta. O sucesso do processo passa muito pela intervenção precoce. Quanto mais cedo for abordado o problema, menor será a sua dimensão. Certamente conhecerá os efeitos das penhoras na qualidade de vida das pessoas.


fonte: financaspessoais.net

30 de outubro de 2012

Estradas: «Renegociação beneficia contribuintes»



O presidente da Estradas de Portugal (EP) defendeu ainda na segunda-feira, no parlamento, que a empresa pública tem «competência histórica de assegurar a manutenção e conservação de estradas», realçando que a transferência da responsabilidade vai beneficiar os contribuintes.

«A EP tem a competência histórica, de 80 anos, a assegurar a manutenção e conservação de estradas e está a conseguir provar que tem também capacidade para conservar autoestradas, com a experiência na Grande Lisboa», disse António Ramalho, no dia em que esteve na Comissão Parlamentar de Economia e de Obras Públicas, onde admitiu que é acionista de empresas com quem está a negociar a revisão dos contratos em representação do Estado, prometendo vender as ações esta terça-feira, a que preço for.

Em declarações aos jornalistas, no final da comissão, o presidente da EP explicou que a renegociação das seis subconcessões rodoviárias prevê a transferência da manutenção de 750 quilómetros de estradas para a empresa pública, com «benefício para o contribuinte português».

Com esta operação, o Estado poupa 280 milhões de euros e gasta cerca de dois milhões de euros por ano, de acordo com as contas apresentadas pelo gestor aos deputados.

«Na manutenção, o mais barato é fazer outsourcing por três anos, como estamos a fazer, a menos de 4.000 euros por quilómetro, em média, o que permite que os 750 quilómetros representem um custo de cerca de dois milhões», explicou, citado pela Lusa.

António Ramalho adiantou que, entre os troços de estradas transferidos para a responsabilidade pública, estão 34 quilómetros com perfil de autoestrada, o que, realçou, também não é um problema para a EP, uma vez que tem «tido uma boa experiência a fazer manutenção na zona de Lisboa».

«As pessoas não sabem, mas o eixo norte/sul e o IC 19 é assegurado por nós. Somos responsáveis pela manutenção de alguns perfis de autoestrada», acrescentou o antigo presidente da CP - Comboios de Portugal - e antigo administrador do BCP.

A empresa, liderada por António Ramalho desde abril, foi mandatada pelo Governo para renegociar as subconcessões rodoviárias e já fechou acordo para o Baixo Alentejo, Pinhal Interior, Autoestrada Transmontana, Litoral Oeste, Baixo Tejo e o Algarve Litoral, que se traduzirá numa poupança anual de 100 milhões de euros, nos primeiros anos, e de 80 milhões de euros mais tarde.

Aos jornalistas, António Ramalho sintetizou que a renegociação vai permitir alcançar uma poupança nas referidas subconcessões rodoviárias, através da redução de custos de investimento e a poupança na manutenção, com a transferência destes custos das empresas para a EP.

«Só se pode estimar os valores, dado que tudo depende das negociações até ao final de novembro, mas prevemos alcançar 2.600 milhões de euros que terá o efeito negativo das portagens em 500 milhões. Por isso, estamos a falar de cerca de 2.100 milhões de euros [de poupança em 30 anos]».

O gestor destacou ainda que o trabalho da EP se iniciou com a «redução do objeto», mas tem pela frente a negociação da TIR (Taxa Interna de Rendibilidade) para os acionistas, o desenvolvimento dos ganhos
operacionais e o próprio modelo.


Fonte: www.agenciafinanceira.iol.pt
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...