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24 de novembro de 2012

Devolver casa ao banco e ser inquilino com renda mais baixa

 

Esta é apenas uma das várias propostas da sociedade civil, incluídas numa carta aberta divulgada na Internet

Em tempos de crise, há cada vez mais famílias que perdem a capacidade de pagar as prestações ao banco para comprar uma casa. Perante este cenário, uma das sugestões de 57 pessoas e 10 associações que subscreveram a Carta Aberta pelo Direito à Habitação é permitir a liquidação do empréstimo com a entrega da casa ao banco, mantendo os habitantes como inquilinos, com uma renda «mais adequada».

«No caso das famílias que não conseguem pagar os seus créditos à habitação, devido a situações de desemprego ou pela redução substancial do rendimento disponível, a entrega da casa deve significar o fim de quaisquer compromissos com a banca, sendo de incentivar que essas famílias se tornem inquilinas no mesmo alojamento, com uma renda adequada ao seu rendimento» - é uma das nove medidas propostas por ativistas, feministas, designers, arquitetos, músicos, economistas, entre outros que assinam esta carta.

O tema está sob debate político, com o Governo a propor alterações às regras da habitação.

Na mesma carta leem-se outras propostas: «Não permitir, em nenhuma circunstância, processos de despejo em que não estejam devidamente asseguradas alternativas dignas ou meios de subsistência suficientes», assim como dotar o IHRU, autarquias e o Estado de mecanismos eficazes ao desenvolvimento de apoios e combate à especulação e corrupção urbanística.

O documento, subscrito por associações de defesa dos direitos humanos, do imigrantes, mulheres e defesa do património, apela ainda à suspensão da «demolição das habitações dos moradores não abrangidos pelo PER» - Processo Especial de Revitalização.

A obrigação de «colocar, no mercado, os fogos devolutos, penalizando de forma eficaz o abandono dos alojamentos com fins especulativos» e a criação de «um plano de reabilitação do parque habitacional que dê prioridade a este processo, em detrimento da construção de habitações novas, tendo em vista recolocar os fogos no mercado a preço acessível» são outras sugestões.

A lista não termina antes de cidadãos e associações exigirem, ainda,a revisão da «nova lei do arrendamento urbano, de modo a salvaguardar o direito dos inquilinos à habitação» e a «criação de uma Lei de Bases da Habitação, capaz de regulamentar e materializar os princípios subjacentes ao direito constitucional à habitação».

O objetivo é garantir o «cumprimento da Constituição da República Portuguesa» e a «salvaguarda dos mais elementares direitos humanos», lê-se num documento que acusa que a «habitação foi sobretudo encarada como uma mercadoria e um investimento», abrindo portas à especulação imobiliária, ao endividamento das famílias ¿ empurradas para as «periferias suburbanas» - e à deterioração das condições de vida.

As associações que já assinaram a carta: Precários Inflexíveis, Associação Defesa Direitos dos Imigrantes, HABITA - Colectivo pelo direito à habitação e à cidade; Marcha Mundial das Mulheres - Portugal; Médicos do Mundo; Obra Católica Portuguesa de Migrações; Olho Vivo - Associação de Defesa do Património, Ambiente e Direitos Humanos; Plataforma Gueto; SOS Racismo; UMAR - União de Mulheres Alternativa e Resposta. 

 In: www.agenciafinanceira.iol.pt

8 de novembro de 2012

FAO: alimentos mais baratos 8%


Dados referem-se aos primeiros dez meses deste ano


Os preços dos alimentos diminuíram, em média, 8 por cento nos primeiros dez meses deste ano em comparação com o mesmo período de 2011, anunciou hoje a Organização de Agricultura e Alimentação da ONU (FAO).

A considerável redução dos preços internacionais e de mercadorias, juntamente com a diminuição de compra de cereais, prevê uma redução dos gastos derivados da importação de alimentos, sublinha.

Em 2012, a previsão global da importação de alimentos fixou-se em 1,14 mil milhões de dólares, menos 10 por cento que o valor recorde atingido em 2011, adianta a nota da FAO, escreve a Lusa.

Em relação aos cereais, o mercado da oferta e da procura deverá registar uma redução considerável em 2012 e 2013, devido principalmente à diminuição da produção de trigo e milho.

A FAO prevê que a produção mundial de cereais diminua 2,7 por cento este ano relativamente ao valor recorde de 2011, ou seja, uma redução de 25 milhões de toneladas de cereais no mercado mundial.

Em relação ao trigo, o ajustamento no mercado da oferta e da procura mundiais mantém-se nos níveis dos preços do trigo em 2011, explica a organização.

A informação mais recente sobre a produção confirma uma colheita menor de trigo em 2012, bem como uma diminuição considerável das existentes, pelo que a FAO prevê uma diminuição no comércio mundial em 2012 e 2013 abaixo do pico da temporada anterior.

Sobre a produção mundial de arroz, a FAO assegura que, em 2012, poderá superar o recorde da última temporada, dadas as condições de cultivo favoráveis.

A procura das importações mantém-se firme e prevê-se a expansão do comércio do arroz em 2012, com um novo, ainda que diminuto, aumento em 2013, adianta.

A produção mundial de açúcar deverá alcançar um novo recorde, mais que suficiente para cobrir as necessidades do consumo mundial, de acordo com a FAO.

As grandes possibilidades de exportação nos principais países fornecedores, juntamente com o reforço das existências de açúcar nos principais países importadores, vão permitir um impulso do comércio em 2012 e 2013, refere a organização.

Em relação à carne, o mercado mundial está a ser afetado pelos elevados preços das rações, estancamento do consumo e queda da rentabilidade, pelo que a produção deverá diminuir 2 por cento, segundo a FAO.

«Com os preços internacionais perto de máximos históricos, o crescimento do comércio mundial também está a desacelerar», lembra.

A FAO também refere que os preços internacionais dos produtos lácteos estão a aumentar, mas adianta que a produção de leite continua a aumentar em muitos países, especialmente na Ásia, Oceânia e América do Sul. 


In: www.agenciafinanceira.iol.pt

30 de outubro de 2012

Compra de eletrodomésticos e televisões cai mais de 10%


Famílias mais prudentes no consumo, em ambiente de crise


Portugal continua a ser dos países onde as famílias mais gastam em eletrónica de consumo, mas os portugueses estão muito mais contidos na compra de televisores, hi-fi e vídeo, entre outros equipamentos. E também estão a adquirir menos eletrodomésticos.

Se já no ano passado isto se verificou nas intenções de compra, este ano a tendência veio confirmar-se, de acordo com o Observador Cetelem 2012: a descida é de 10,1% no mercado dos eletrodomésticos e de 11,8% na eletrónica de consumo.

«Também o orçamento médio por família e por famílias com rendimentos equivalentes diminuiu em ambos os mercados. No caso especifico da compra de eletrodomésticos, o budget das famílias portuguesas disponível para compras passou de 201 euros/ano para 174 euros/ano», lê-se, em comunicado. Já o orçamento para compra de produtos de eletrónica «passou de 278 euros/ano para 238 euros/ano».

Mesmo com esta contenção nos gastos, «Portugal continua a liderar o ranking das famílias com rendimentos equivalentes que mais investem em eletrónica de consumo. No ano transato, ocupavam também o primeiro lugar no pódio das compras de eletrodomésticos e este ano passaram para o segundo lugar com França a liderar».

Somos, portanto, e já há alguns anos, campeões no consumo de eletrodomésticos e de equipamentos eletrónicos, mas o facto é que, este ano «os portugueses irão poupar mais e consumir menos, o que revela uma maior prudência e cautela das famílias em geral».

Este estudo contou com a participação e pessoas com ais de 18 anos de doze países (Alemanha, Espanha, França, Hungria, Itália, Polónia, Portugal, República Checa, Roménia, Reino Unido, Rússia e Eslováquia=. Foram inquiridos mais de 6.500 europeus (pelo menos 500 indivíduos por país). Os inquéritos foram realizados em parceria com o gabinete de estudos e consultoria BIPE, com base num inquérito barométrico conduzido no terreno em Novembro/Dezembro de 2011, pela TNS Sofres. 


Fonte: www.agenciafinanceira.iol.pt

EMEL admite baixar tarifários de estacionamento

 

Empresa lança inquérito para saber se lisboetas estão satisfeitos com o seu trabalho

Para além de lançar, esta terça-feira, um inquérito para saber se os lisboetas estão satisfeitos com o seu trabalho, a EMEL - Empresa Pública de Estacionamento de Lisboa admite, em tempos de crise, mexer no tarifário do estacionamento, se necessário.

«A EMEL produz tempo e mobilidade. Temos de garantir que as pessoas circulem bem, não gastem tempo excessivo à procura de estacionamento. Será que conseguimos fazer isto bem?», interrogou o presidente da empresa, citado pela Lusa.

Dado que quase 10% da população de Lisboa é cliente da EMEL, António Júlio de Almeida defende que a empresa «tem de perceber se está a fazer bem ou não».

«Estamos sempre a procurar melhorar. Fazer bem, satisfazer as necessidades das pessoas e de uma maneira eficiente. O que estamos a fazer é o que as pessoas precisam que a gente faça? Temos de apurar as necessidades das pessoas».

Assim, «a nossa ideia é, para o ano, ter conclusões e meter no terreno as medidas que hão de resultar deste inquérito», disse o presidente da empresa àquela agência.

Ciente de que o cabaz de compras dos portugueses «mudou muito nos últimos anos» e que o «peso dessas despesas é muito maior do que era há 20 anos», António Júlio de Almeida frisou que «gostava que as despesas com o estacionamento não fossem uma sobrecarga adicional no orçamento das famílias».

Por isso, admite que a «empresa possa vir a propor e a câmara possa vir a mexer no sistema tarifário para reequilibrar estas coisas».

«Temos que nos adequar às necessidades das pessoas e àquilo que é a estrutura do cabaz de compra hoje em dia das pessoas. Não devemos sobrecarregar mais o orçamento das pessoas».

O presidente da EMEL espera que o inquérito «traga alguma luz sobre isto».

O inquérito vai ser feito telefonicamente de 30 de outubro a 24 de novembro, a uma amostragem de 2.000 cidadãos residentes em Lisboa, não-residentes, comerciantes, estudantes, cidadãos com mobilidade reduzida.

Irão ainda ser distribuídos 110 mil folhetos em caixas de correio nas zonas onde a EMEL atua e nas zonas onde vai atuar em breve para alertar a população para o inquérito e afixados folhetos em todas as juntas de freguesia de Lisboa, nas lojas e nos parques de estacionamento da EMEL.

Durante o período do inquérito, todos os funcionários da EMEL que têm contacto com o público vão usar um autocolante informativo no uniforme. 

 

 

 Fonte: www.agenciafinanceira.iol.pt

 

14 de novembro de 2011

Afaste a crise da sua carteira

Veja os conselhos da Proteste Investe e saiba como gerir o seu dinheiro para preparar um futuro melhor.
O cenário que os portugueses enfrentam não é animador: a economia, que reflecte o abrandamento mundial, está anémica, o crédito é cada vez mais controlado, os impostos estão a aumentar e os riscos dos investimentos estão a subir. Os aforradores que querem que os seus pés-de-meia ultrapassem a crise têm de agir já para garantir a sobrevivência das poupanças.
O Fundo Monetário Internacional (que, juntamente com o Banco Central Europeu e a Comissão Europeia, forma a troika de apoio financeiro a Portugal) estima que a economia nacional sofrerá uma contracção de 2,2% em 2011 e de 1,8% em 2012, enquanto o desemprego atingirá 13,4% da população activa em 2012. A inflação não dará tréguas: apesar da recessão, os preços deverão crescer 3,4% em 2011 e 2,1% em 2012. Ao mesmo tempo, apesar de não se antever uma subida da taxa Euribor, a dificuldade de acesso a novos créditos penalizará muitas famílias portuguesas. O objectivo do acordo com a troika é que o défice das contas públicas nacionais não ultrapasse o limite de 3% do produto interno bruto em 2013, mas o sucesso não está garantido. O imposto extraordinário anunciado pelo Governo é sinal de que a austeridade será maior do que se previa. Por isso, o rendimento disponível das famílias portuguesas deverá continuar a cair até ao final de 2012, pelo menos.


Desvie a inflação do seu pé-de-meia
Dada a crise que Portugal atravessa, com duração e intensidade incertas, é essencial escolher o melhor destino para os euros que consegue poupar todos os meses. Deve, pelo menos, compensar os efeitos da inflação.
O primeiro passo é criar um pé-de-meia no mínimo equivalente a seis vezes o rendimento mensal da sua família. Mas se está bastante preocupado em relação ao futuro próximo (existe, por exemplo, uma maior probabilidade de ficar desempregado), deve constituir um pé-de-meia que garanta mais alguns meses de sobrevivência.
Essa quantia deve ser aplicada num depósito a prazo. Procure negociar a taxa de juro com o banco, porque, em muitos casos, consegue um aumento do rendimento da aplicação. O depósito deve ser mobilizável para que possa levantar o dinheiro a qualquer momento para despesas imprevistas.
O segundo passo é canalizar, sempre que possível, as restantes poupanças para produtos financeiros de longo prazo. O re-embolso é normalmente mais difícil ou lento e o grau de risco é superior, mas, em contrapartida, os rendimentos são mais elevados do que nos depósitos no longo prazo.
Face aos problemas que as nações da zona euro enfrentam, é importante diversificar os investimentos, aplicando o seu dinheiro noutros mercados accionistas e obrigacionistas
Aproveite os juros da dívida pública
Os Certificados do Tesouro (CT) e as Obrigações do Tesouro (OT) oferecem remunerações elevadas porque a crise fez disparar a rentabilidade da dívida pública. Os CT rendem anualmente 5,3% líquidos num prazo de cinco anos. As OT que se vencem nos próximos três anos oferecem rendimentos líquidos até à maturidade ('yields') superiores a 16% por ano. Todavia, o potencial investidor deve estar atento ao risco. Nas OT, a yield apenas está garantida se a obrigação for adquirida à cotação actual e mantida até ao vencimento. Se vender antes da maturidade e entretanto os juros tiverem subido, pode perder dinheiro.
Para simplificar o investimento em OT, celebrámos um protocolo com a sociedade gestora Optimize Investment Partners, através do qual os nossos associados podem investir nos títulos de dívida pública com prazo até 24 meses com menos preocupações.
Apesar dos juros generosos, existe a hipótese remota do Estado não honrar os seus compromissos financeiros, o que provocaria prejuízos aos investidores. Para limitar o risco, os CT e as OT não deverão representar mais de 35% das suas poupanças de longo prazo. Para diversificar deve incluir também fundos de obrigações internacionais. Preferimos os fundos em coroas dinamarquesas e suecas. A Dinamarca e a Suécia possuem finanças públicas equilibradas.
Abra as portas às suas acções
Nas acções nacionais, o impacto da crise não será o mesmo para todos os títulos da Euronext Lisboa. Os problemas da dívida deverão penalizar sobretudo o sector financeiro, mas o mau desempenho da economia portuguesa atingirá todas as empresas bastante expostas ao mercado interno. A regra para investir directamente em acções passa pela compra de títulos cuja cotação ainda não reflecte as perspectivas de crescimento do lucro. Para saber quais as acções com maior potencial de valorização, consulte a edição semanal ou o portal financeiro em www.deco.proteste.pt/investe/acoes.
Para investir montantes mais reduzidos, opte pelos fundos de investimento que são, por natureza, mais diversificados. Recomendamos preferencialmente os fundos de acções britânicas e norte-americanas. As empresas do Reino Unido e dos Estados Unidos da América já demonstraram que são muito mais eficientes que as respectivas economias. Os fundos de acções dedicados aos BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) também devem estar na carteira, mas de forma limitada.

in economico.sapo.pt

22 de maio de 2011

Dicas fundamentais para as suas finanças pessoais

Os últimos acontecimentos económicos têm colocado todos em alerta para a poupança. E nenhum sector escapa à palavra economizar. Qual será o futuro do país? E das famílias que têm filhos e contas para pagar? Por não sabermos o futuro que nos espera, é necessário saber cuidar das finanças pessoais.

1- Crie um fundo de emergência O Fundo de Emergência é o passo mais importante no que diz respeito às finanças pessoais. Este permite que esteja preparado para todos os imprevistos que aconteçam. O dinheiro que tem no fundo de emergência deve cobrir pelos menos seis meses de todas as suas responsabilidades mensais. Só desta forma vai conseguir ganhar tempo para equilibrar as suas contas.

2- Avalie o peso dos encargosO orçamento familiar deve determinar as receitas e as despesas. Este tem como objectivo determinar qual a sua situação liquida mensal ou, por outras palavras, o peso dos encargos nas suas receitas. Esta avaliação ajudará a identificar as despesas desnecessárias que pode deixar de ter. Avalie-as com rigor tentando poupar dinheiro e sendo criativo na redução dos encargos diários. Comece por poupar dinheiro na água, luz, gás, electricidade e mesmo no supermercado. O dinheiro que conseguir poupar nestas contas coloque à parte.  Aprenda a ter hábitos de vida saudável.

3- Defina objectivos mensuráveisTodos pensamos em atingir algo nas nossas vidas, como por exemplo, comprar um carro, comprar uma casa, pagar a educação dos nossos filhos, ter uma boa reforma, viajar e conhecer o mundo, etc. Todavia quantos conseguem realizar esses planos? São poucos. Quase todos os objectivos de carácter material são mensuráveis, mas para isso, precisa saber o que deve fazer para conseguir realizá-los. Defina um prazo para atingir os seus objectivos e o montante que vai precisar. Certifique-se de que não afectará as suas finanças pessoais. Mesmo que não consiga realizá-los a curto prazo, pode fazê-lo a longo prazo. Paciência é uma virtude.

4- Conhecer os seguros para imprevistosAlgumas pessoas associam a palavra "seguros" como mais encargos. Não deixam de ter razão. É preciso pagá-los. Porém, também é preciso saber avaliá-los. Imagine que acontece um imprevisto. Se estiver coberto por um contrato de seguro, este adopta um papel fundamental na resolução, reparação ou substituição dos danos de imprevisto. É neste momento que atribuímos a importância máxima aos seguros. Alguns exemplos de seguros fundamentais são os de vida, saúde e automóvel.

5- Tenha noção do seu rendimentoSe, com os seus rendimentos, consegue pagar todas as suas despesas, então está na altura de colocar o que sobra na poupança ou no investimento. Opte pelo que lhe for mais conveniente, mas lembre-se que um dia vai precisar ter uma (boa) reforma.

in isabe.ionline.pt
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