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16 de outubro de 2023

Prestações a subir? Calcule quanto poupa com o crédito consolidado


 O crédito consolidado pode fazer baixar as suas mensalidades, mesmo com a Euribor a subir. Saiba quanto pode poupar todos os meses.

 


 

A Euribor, à qual está indexada a maioria dos créditos à habitação em Portugal, não parece dar tréguas. A subida continuada ao longo do último ano, fez disparar as prestações das famílias, causando-lhes sérias dificuldades para suportar as despesas mensais. À subida dos juros, seguiu-se a subida dos preços, colocando uma pressão acrescida num orçamento mensal já de si fragilizado.

Dada a situação atual, é importante fazer baixar os gastos mensais, até porque não se prevê que o cenário económico melhore nos próximos meses. O crédito consolidado é uma das opções a considerar para reduzir as despesas com créditos e chegar ao final do mês com dinheiro na carteira.

O que é o crédito consolidado?

Um crédito consolidado é aquele que junta todas as suas dívidas numa só. Por exemplo, se tiver contratado um crédito habitação, um crédito automóvel e um crédito pessoal, todos com condições individuais , um crédito consolidado junta esses todos num único empréstimo, com condições únicas.

Pode fazer um crédito consolidado no banco onde já é cliente ou noutra instituição financeira. Na prática, o que acontece é que essa instituição vai saldar as suas dívidas junto das restantes e conceder-lhe um crédito de valor igual ao das dívidas que tinha antes.

As vantagens de consolidar os créditos

Quando avança para um crédito consolidado, a primeira coisa que nota é que, todos os meses, passa a pagar uma única prestação a uma única entidade.

Isso simplifica a gestão orçamental, ajuda a evitar esquecimentos e também lhe permite ter uma noção mais exata das suas responsabilidades financeiras.

Além desta organização, o crédito consolidado permite-lhe ter mais folga financeira, uma vez que a prestação que fica a pagar é normalmente mais baixa do que a soma de todas as prestações que pagava antes.

Como é que o crédito consolidado pode ser mais barato que os outros?

Esta é uma questão muito pertinente. Como é possível que o todo seja menor do que a soma das partes? A resposta está na forma como os bancos e entidades de crédito fazem as contas.

De uma forma geral, quem empresta dinheiro oferece melhores condições quanto maior for a quantia em causa. Certamente nota que a Taxa Anual Efetiva Global (TAEG) do seu crédito ao consumo é mais alta do que a do crédito habitação. Ora, é esta lógica que faz com que pedir um crédito consolidado lhe proporcione melhores condições do que contrair vários pequenos créditos a diferentes instituições.

Por outro lado, as prestações de créditos com prazos curtos tendem a ser mais altas do que as de créditos com prazos longos. Ora, ao pedir um crédito consolidado está a abrir espaço a uma nova negociação de prazos, que pode usar para estender o compromisso e, com isso, baixar as prestações mensais.

O grau de poupança conseguido por um crédito consolidado depende de algumas variáveis, como as condições que negociou inicialmente nos créditos que tem. Em situações limite, a prestação única pode ser menos de metade do valor das prestações originais.

 

O caso do Paulo e da Marisa

Vamos a um exemplo. Imagine que o Paulo e a Marisa têm a seu cargo três créditos:

  • um para o carro (10.850€, prestação de 330€);
  • um do cartão de crédito (2.400€, prestação de 112€); e
  • um crédito pessoal (10.700€, prestação de 529€).

No total, o Paulo e a Marisa devem 23.950€ e pagam 970€ em todos os meses para manter as contas em dia.

Se avançarem para um crédito consolidado, o Paulo e a Marisa não só podem pedir o valor total das dívidas, como podem aumentá-lo para ter alguma liquidez imediata.

Vamos supor que o casal pede um montante adicional de 1.050€, assumindo uma dívida total de 25.000€, a ser paga ao longo de 84 meses com uma TAEG de 12,80%.

A prestação do crédito será, neste caso, de 470€, menos de metade dos 970€ iniciais.

 

Antes

330€

112€

529€

Total mensal – 970€

Crédito Consolidado

 

1 só prestação

 

Total mensal – 470€

Contas feitas, o Paulo e a Marisa conseguem uma poupança mensal de 500€ e ainda recebem 1.050€ para responder a problemas mais urgentes. Num ano vão poupar o total de 6 mil euros.

Faça as contas

O crédito consolidado não traz a mesma poupança para toda a gente. Para ter uma ideia aproximada do impacto que esta operação teria no seu orçamento, o melhor é usar um simulador de crédito consolidado.

Basta selecionar os valores que quer pedir e acertar alguns detalhes pessoais para receber uma proposta de mensalidade que pode depois comparar com os seus compromissos correntes.

 

in e-konomista.pt

 

29 de julho de 2015

Crédito à habitação. Truques para baixar a prestação

baixar prestação da casa


Amortizar
•  Se tem algumas poupanças disponíveis, pode utilizar parte dessa verba para amortizar o financiamento.
•  Os bancos cobram uma comissão por esta operação: 0,5% sobre o capital pago num crédito de taxa variável e 2% se o financiamento for a taxa fixa.
•  Regras: é necessário avisar sete dias úteis antes do pagamento da próxima prestação, no caso das amortizações parciais. No caso de a amortização ser total, terá de avisar a instituição financeira dez dias úteis antes de a concretizar.

Renegociar spread
•  Neste momento é mais difícil, devido às dificuldades de financiamento dos bancos. Mas uma redução do spread pode significar uma poupança substancial ao fim do mês.

Alargar prazo
•  É a forma mais fácil de reduzir os encargos mensais com o empréstimo, mas está dependente da idade do cliente.
• Conte sempre com o pagamento de mais juros.

Pedir período de carência
•  Nesse período pagará apenas os juros relativos ao capital em dívida. Para uma família com um crédito no valor de 100 mil euros a pagar em 20 anos, com uma TAN de 2,247% e que tenha hoje uma prestação de 517 euros, se optar por pedir a carência de capital durante cinco anos, a prestação baixará para os 187,25 euros. Mas terminado esse prazo, a prestação agravar-se-á para os 654,95 euros.

Consolidar créditos
•  Permite reduzir o valor a pagar todos os meses, mas alguns especialistas dizem que este não deve ser o primeiro passo a dar e só deve ser visto como último recurso.


fonte: ionline.pt

8 de dezembro de 2012

Prestação da casa atinge valor mais baixo de sempre


Quem revê a prestação da casa em Dezembro vai beneficiar da mensalidade de crédito à habitação mais baixa de sempre.

As famílias que se preparam para rever a prestação da casa em Dezembro vão beneficiar da mensalidade mais baixa de que há registo. Boas notícias em tempos de crise e que são um reflexo do mais longo e acentuado período de queda das taxas Euribor de sempre. Apesar dos actuais níveis destes indexantes não darem espaço a descidas adicionais relevantes - a média da taxa Euribor a três meses segue já nos 0,192% - o mercado está a antecipar que as taxas permaneçam em níveis deprimidos durante o próximo ano.
Para quem faz a revisão da prestação no próximo mês, as descidas irão variar entre os 2% e os 18%, dependendo do indexante utilizado. Nos créditos à habitação indexados à taxa Euribor a três meses, a correcção rondará os sete euros, considerando um exemplo de 100.000 euros de dívida, a 30 anos com um 'spread' de 1%. Neste caso, a prestação da casa cai de 337 euros para 330 euros, ou seja, 2%. Uma queda bastante menor face aquela que os restantes indexantes irão beneficiar uma vez que para estas famílias esta será a sexta revisão consecutiva em baixa do valor da prestação. Ou seja, estas prestações estão em queda desde Agosto de 2011. Já para quem optou por indexar o crédito à habitação à taxa Euribor a seis meses, a correcção de Dezembro rondará os 8%. Considerando o mesmo exemplo, estas famílias verão a prestação da casa baixar de 368 euros para 338 euros. A maior queda no valor da prestação está reservada para os créditos indexados à taxa Euribor a 12 meses. A partir de Dezembro, estas famílias passarão a pagar menos 75 euros todos os meses ao banco. Para o mesmo exemplo de 100.000 euros, a 30 anos, com ‘spread' de 1%, a prestação da casa baixa de 424 euros para 349 euros, ou seja, menos 17,7%.
Dados os actuais níveis das taxas Euribor é fácil concluir que não existe muito espaço para novas descidas, principalmente nos prazos mais curtos. No entanto, as boas notícias são que o mercado também não antecipa subidas expressivas pelo menos até Dezembro de 2013. Por exemplo, considerando os contratos de futuros sobre a taxa Euribor a três meses, o mercado perspectiva uma descida desta taxa até aos 0,18%, a atingir em Março. A partir daqui este indexante deverá recomeçar a subir mas apenas até aos 0,25% em Dezembro. Ou seja, as famílias portuguesas deverão poder contar com prestações baixas durante o próximo ano.

Revisão da prestação da casa em Dezembro

Taxa Euribor a três meses
Para as famílias que se preparam para fazer a revisão da prestação em Dezembro e têm o seu crédito à habitação indexado à taxa Euribor a três meses, esta será a sexta revisão consecutiva em baixa. Por já usufruirem da correcção do indexante há mais tempo, desde Agosto de 2011, a queda na prestação em Dezembro será menor. Para um exemplo de 100.000 euros de dívida, a 30 anos, com 1% de ‘spread', a prestação da casa vai cair de 337 euros para 330 euros. Ou seja, uma poupança mensal de sete euros.
Taxa Euribor a seis meses
Já as famílias portuguesas que optaram por indexar o seu crédito à habitação à taxa Euribor a seis meses, irão beneficiar de uma queda na ordem dos 8% no valor da prestação. Considerando um exemplo de crédito de 100.000 euros, a 30 anos, com ‘spread' de 1%, a prestação cai de 368 euros para 338 euros. Ou seja, uma poupança de 30 euros mensalmente a vigorar nos próximos seis meses. Para estas famílias esta é a segunda correcção consecutiva, depois de terem mantido o valor inalterado na revisão anterior.
Taxa Euribor a 12 meses
Em Portugal são raras as famílias que optaram por indexar o seu crédito à habitação à taxa Euribor a 12 meses. Trata-se de um indexante que tende a beneficiar as famílias em períodos de subidas das taxas mas que é penalizador em momentos como o actual, de correcção dos indexantes. As famílias que revêem a prestação em Dezembro só agora vão beneficiar de um período de correcção que dura há mais de um ano. Para o mesmo exemplo já apresentado, a prestação cai de 424 euros para 349 euros, ou seja, 17,7%.
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