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18 de julho de 2013

Como o Erasmus pode ajudá-lo a conseguir um emprego


O programa Erasmus pode ser um trunfo no seu currículo. Saiba como tirar o melhor partido desta experiência.          







Os números mostram que há cada vez mais jovens a optar por passar um ano escolar (ou parte dele) numa universidade estrangeira. Segundo os dados divulgados na semana passada pela Comissão Europeia, no ano letivo de 2011/2012 cerca de 6.484 estudantes portugueses aderiram a este programa. Trata-se de um aumento de 8,7% face aos valores registados no período homólogo.
Este programa comunitário existe desde 1987 e permite aos estudantes universitários terem oportunidade de passar temporadas numa universidade de um dos 33 países que fazem parte desta rede. Os números agora divulgados comprovam assim o crescente interesse dos estudantes universitários por esta experiência para alargarem os seus horizontes.
Mas além de ser uma experiência enriquecedora do ponto de vista pessoal, o programa Erasmus pode ser também um trunfo a lançar pelos jovens para conseguirem ingressar no mercado de trabalho. Os números do Instituto Nacional de Estatística do primeiro trimestre indicavam que havia mais de 93 mil pessoas desempregadas à procura do primeiro emprego. Muitos deles são recém-licenciados. E num momento em que se prevê que a taxa de desemprego continue a subir ao longo deste e do próximo ano, os jovens universitários devem munir-se de todos os trunfos e estratégias para conseguirem fintar o “fantasma” do desemprego. E nesse campo, o Erasmus pode ser um trunfo adicional a apresentar no momento de uma candidatura a um emprego. Ana Loya, administradora da consultora de recursos humanos, Ray Human Capital, confirma-o. “De facto ter uma experiência de Erasmus no currículo poderá ser um trunfo para uma candidatura de emprego, uma vez que poderá ser revelador de um conjunto de características pessoais relacionadas com a autonomia e capacidade de adaptação e skills linguísticos que podem ser diferenciadores no momento da seleção”, refere.
No entanto, tal não significa que o simples facto de ter feito o programa de Erasmus seja automaticamente considerado com uma mais-valia clara aos olhos de uma entidade empregadora. Para que tal aconteça é preciso ter em conta alguns cuidados na escolha do programa Erasmus. Aqui ficam algumas dicas:

1. Duração do programa:

O programa Erasmus permite a mobilidade de estudantes universitários para uma universidade de outro país por um período que varia entre os três e os 12 meses. Quanto mais longo for o programa, maiores são as oportunidades do estudante de aprender e de adquirir experiências diferentes. ”Todos estaremos de acordo que fazer um programa de três meses é diferente de seis meses ou até de um ano, porque os desafios com que o próprio é confrontado são totalmente diferentes”, reforça Ana Loya da Ray Human Capital.

2. Selecione bem a universidade:

A escolha da universidade para fazer o programa Erasmus pode ser um fator determinante aos olhos de um empregador que está a analisar o currículo de um candidato. Em cada área de estudo existem universidades que são mais valorizadas do que outras, pela reputação que têm e/ou pelo facto de estarem mais bem preparadas para receber alunos estrangeiros. Tente apurar estas informações junto do gabinete de Erasmus ou de relações internacionais da sua universidade. Sobre este aspeto a responsável da Ray Human Capital, deixa ainda um conselho: “O aluno bem informado e que tem os seus objetivos académicos bem definidos, saberá que estas universidades têm uma maior procura do que oferta para alunos inseridos em programas de intercâmbio. Por isso mesmo, as notas de acesso a estas vagas são superiores e o aluno que tem o seu plano bem definido sabe que tem de trabalhar com afinco para conseguir uma dessas vagas” .

3. Tenha em atenção o fator linguístico:

Além da reputação do estabelecimento de ensino onde quer fazer o programa Erasmus é importante ter também em conta os aspetos práticos do programa, como as condições que o estabelecimento oferece para os estudantes estrangeiros. Por exemplo: imagine que vai fazer o programa Erasmus num país um pouco mais exótico, numa universidade cujas as aulas são dadas apenas no idioma local. Se assim for, a probabilidade de não adquirir conhecimentos durante o programa é elevada. “É importante o aluno perceber se a universidade onde irá efetuar o seu Erasmus está efetivamente preparada para receber alunos estrangeiros. Existem aulas que eu consiga perceber? Tenho a garantia que do ponto de vista académico, o nível de exigência é equivalente ao dos alunos nativos? Qual o sentido de estar três meses a ter aulas num idioma perfeitamente incompreensível?”. Estas são algumas questões que, segundo Ana Loya, os estudantes deverão colocar no momento em que fazem as suas escolhas

Está interessado em fazer o programa Erasmus? Conheça estes dados….

Estudo e estágios:
O programa Erasmus permite a mobilidade dos estudantes do ensino superior para a realização de um período de estudos numa outra universidade num dos países que fazem parte da rede. O programa também permite a realização de um estágio profissional numa empresa ou numa organização estrangeira.
Segundo as informações que constam na página da Agência Nacional para a Gestão do Programa Aprendizagem ao Longo da Vida- a entidade que gere o programa Erasmus em Portugal- podem candidatar-se ao programa os estudantes que estejam matriculados numa instituição de ensino superior titular da Carta Universitária de Erasmus, sendo que no caso da mobilidade para estudos, o estudante deverá estar a frequentar o segundo ano de estudos do ensino superior.
Candidaturas:
As candidaturas são feitas através dos gabinetes de Erasmus e de relações internacionais das universidades. Os prazos de candidatura de variam consoante a instituição, mas normalmente as candidaturas para o programa Erasmus ocorrem entre janeiro e abril. Algumas universidades lançam mais tarde uma segunda fase de candidaturas para quem esteja interessado em fazer o programa Erasmus apenas durante o 2º semestre do ano letivo seguinte.
Apoios:
Os estudantes que são selecionados para fazer o programa Erasmus podem candidatar-se a uma bolsa de mobilidade que visa a cobrir parte dos gastos que os estudantes têm pelo facto de se mudarem para um país estrangeiro. Além disso, os estudantes com carências económicas comprovadas poderão candidatar-se a uma bolsa suplementar Erasmus.


in saldopositivo.cgd.pt

17 de março de 2013

Entrevistas de emprego: 10 perguntas que podem ser «fatais»



Tenha cuidado com as rasteiras que o seu potencial empregador tem na manga quando o entrevista. Prepare-se devidamente

São rasteiras usadas como estratégia para «despachar rapidamente candidatos menos qualificados». Tenha cuidado com as perguntas que lhe colocam nas entrevistas de emprego, porque podem ser «fatais» para si, alerta a autora de Job Interviews for Dummies (Entrevistas de Emprego para Principiantes).

À Forbes, Joyce Lain Kennedy explicou quais são as 10 rasteiras que merecem muita atenção. Os entrevistados devem vir bem preparados, sobretudo numa altura em que há muitos cães a um osso com o desemprego em níveis recorde. Vamos a elas:

Porque é que está sem trabalho há tanto tempo e quantos colegas seus foram despedidos?

O mesmo que perguntar: «Porque é que foi despedido?». Basicamente o seu potencial empregador quer descobrir se haverá algo de errado consigo ou se foi demitido por causa da crise, reestruturação da empresa, cortes no orçamento, etc. Quando assim é, mais vale responder que não sabe o motivo, que era um empregado excelente, empenhado e que deu muito à casa.

Se tem emprego, como é que tem tempo para vir a entrevistas?

Aqui o que está verdadeiramente em causa, segundo Kennedy, é se você «anda a mentir no seu actual emprego enquanto procura outro trabalho». É que o seu potencial novo empregador pode questionar-se se, ao estar a trair o atual patrão não fará o mesmo mais tarde com ele. Como é que você poderá sair desta encruzilhada? Mais vale colocar a tónica sobre porque é que está interessado nesse cargo, que dispendeu de tempo pessoal para ir à entrevista e que só marca entrevistas para posições que o ambicionem muito. Claro que o melhor é sempre agendar as entrevistas fora do horário normal de trabalho.

Como se preparou para esta entrevista?

Esta pergunta é um bom teste para decifrar se o entrevistado está mesmo interessado no trabalho ou apenas o encara como uma opção entre muitas, improvisando o discurso. A melhor forma de não cair na ratoeira é, de facto, mostrar-se entusiasmado: «Eu quero muito este trabalho e, claro, a minha pesquisa começou pelo site da empresa», aconselha a especialista. E, para além de dizer que, sim senhor, fez o trabalho de casa, mostre que fez mesmo. É importante que revele o conhecimento que tem do ramo, fazendo também perguntas pertinentes.

Conhece alguém que trabalha para nós?

Aqui está uma pergunta que pode ser uma grande rasteira. Todos pensamos, normalmente, que ter um amigo na empresa para onde queremos ir trabalhar é o melhor. Sim, mas temos de saber se ele é bem visto dentro da empresa. Isto porque quem nos está a entrevistar vai associar as características e a reputação do nosso amigo às nossas. Se for um amigo com uma imagem positiva, diga que sim e o nome sem hesitações!

Onde é que realmente gostaria de trabalhar?

Esta é uma forma de perceber se a sua jogada é em todas as frentes, se está de olho em muitas empresas ou se aquela é mesmo a ideal. Regra número um é nunca mencionar outra empresa ou outros cargos. A resposta deve destacar todas as razões pelas quais você é perfeito para o trabalho: «Este é o lugar onde eu quero trabalhar, e este é o trabalho que eu quero fazer».

O que é que o incomoda mais nos seus colegas e patrões?

Não caia nesta armadilha. É crucial dar sempre a imagem de uma pessoa optimista e pró-activa. Esta pergunta pode ter o intuito de perceber se você pode criar conflitos, causas desmotivação e arruinar a produtividade no local de trabalho. Deve reflectir um pouco, para responder, dizendo depois que não se recorda de nada em particular e elogiar antigos patrões pelas suas qualidades (de experiência, conhecimentos, justiça, etc.) e de colegas que foram uma referência para si.

Pode descrever como resolveu um problema de trabalho ou na escola?

Esta é uma pergunta cuja resposta pode ser preparada atempadamente, em casa. Com esta questão, o que o entrevistador pretende é perceber como é que a sua mente funciona. Dê o exemplo da forma como resolveu, por exemplo, um problema de gestão de tempo ou um projeto complicado, mostrando assim que foi uma feliz conquista.

Pode descrever um erro que tenha cometido na escola ou no trabalho?

Tenha cuidado com as rasteiras que o seu potencial empregador tem na manga quando o entrevista. Prepare-se devidamente Campo minado. «Uma questão dentro de uma questão» para perceber se aprendeu com os seus erros ou se vai repeti-los sempre, nota Kennedy. Ao mesmo tempo, o entrevistador pode estar a tentar entender se é arrogante ou se não tem a responsabilidade devida para assumir os seus fracassos. Mas nem 8, nem 80. Não deve fazer uma lista imensa com todos os seus pontos fracos ou más opções que teve, porque isso seria soletrar as suas inseguranças. Mais vale contornar a questão focando-se, resumidamente, num pequeno erro bem intencionado que fez com que aprendesse uma lição com essa má experiência, aconselha a especialista.

Como é que este cargo se compara com outros a que já se candidatou?

«A intenção é recolher informações sobre o mercado de trabalho ou tentar descobrir o que vai ser necessário para atraí-lo para a empresa», explica Kennedy. Das duas uma: ou opta por uma «estratégia genérica e diz que não revela o que se passou nessas entrevistas, respeitando a privacidade da empresa onde foi entrevistado», ou então opte pela postura de que é uma mais-valia para o mercado de trabalho, que agarra oportunidades e elas também o procuram, que há outras ofertas competitivas em jogo.

Se ganhasse a lotaria, trabalharia na mesma?

Pode parecer uma pergunta descabida, mas é a oportunidade que tem para reforçar a motivação que tem para integrar a empresa e a sua ética de trabalho. Claro que deverá sempre reconhecer que ficaria muito feliz por ganhar a lotaria, mas que o trabalho é importante, porque gosta de enfrentar e superar desafios. Deve dizê-lo com determinação.

Assim, poderá cair nas boas graças de quem o está a entrevistar e ficar a trabalhar na sua empresa de sonho.


MAIS SUGESTÕES:

fonte: iol.pt
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