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28 de novembro de 2011

Saiba quanto vai perder de subsídio de Natal e Férias até 2013

Utilize a calculadora da Económico para conferir quanto vai perder com os novos tectos para o corte de subsídios. 

A maioria que sustenta o Governo decidiu hoje que os cortes parciais no subsídio de Natal e de Férias vão aplicar-se aos funcionários públicos e pensionistas com salários superiores a 600 euros, e não a 485 euros como previsto inicialmente.
Quem tem vencimentos a partir de 1.100 euros vai perder na totalidade, em 2012 e 2013, o subsídio de Natal e o de Férias. Na proposta inicial o tecto estava fixado em 1.000 euros. Os trabalhadores do sector privado não são afectados.
No dia em que os cortes foram aprovados no Parlamento, o Económico disponibiliza mais uma calculadora para que os leitores afectados por esta medida possam conferir quanto vão perder em 2012, em 2013 e no acumulado dos dois anos.





Para utilizar a calculadora basta inserir, no espaço a laranja, o valor do seu salário mensal bruto. Ficará de seguia a saber o valor do subsídio de Natal e de Férias que será retido em 2012, em 2013, e no conjunto dos dois anos.

CLIQUE AQUI PARA USAR A CALCULADORA

Se preferir poderá consultar em baixo uma tabela onde o corte é calculado para diferentes níveis de rendimento.
A tabela pode ser dividida em três grupos: 1) salários até 600 euros não são afectados; 2) salários entre 600 e 1.100 euros sofrem cortes parciais; 3) rendimentos a partir de 1.100 euros não recebem subsídio de Natal nem de Férias.


in economico.sapo.pt

17 de novembro de 2011

Erros que as famílias cometem nas finanças pessoais


Director da Maxfinance alerta para os erros que as famílias comentem na altura de contratar um crédito ou investir nas poupanças.
É o primeiro a assumir que as consultoras financeiras não gozam de uma boa imagem junto da opinião pública."Como em todas as áreas, há pessoas menos lícitas que se aproveitam das situações mais extremas para receberem dinheiro antecipadamente", diz. Por isso mesmo João Martins defende um sector mais organizado e, principalmente, regulado.
Um dos principais serviços da Maxfinance é o ‘check-up' financeiro. Como se processa?
A qualificação financeira do cliente passa por saber qual é o seu agregado familiar, qual é o seu rendimento, se tem um emprego mais ou menos precário, o que tem de activo e de passivo. Porque falamos muito do crédito mas, por vezes, nas poupanças também existem grandes dificuldades. Porque as pessoas não sabem que produtos têm e quando têm necessidade de ir levantar o dinheiro para resolver algum imprevisto deparam-se com situações do género "o seu dinheiro só pode ser movimentado daqui a três ou quatro anos". Depois vamos olhar para a folha dos gastos. Tem TV cabo? Tenho. E além de TV Cabo e ainda tem uma série de canais pagos. Quantos jogos é que viu nos últimos dois meses? Não vi nenhum. Então porque é que está a pagar esses canais? Tem o ginásio. Então quantas vezes é que foi ao ginásio? Fui uma vez. Então porque é que tem ginásio? E só aqui já levamos 100 euros no mínimo. Qual é o seu clube de futebol? O Benfica. Tem lugar cativo? Tenho sim senhor. Quantas vezes foi ao estádio? O ano passado fui duas, este ano não fui nenhuma. Então porque é que tem o cativo? E é tudo isso que temos de ir analisando. É muito importante que as pessoas pensem, que tenham bom senso, é só isso.
Esse serviço é caro?
Não. Não cobramos nada antecipadamente, só cobramos se houver benefício para o cliente, se houver contratação da operação. Obviamente que se tivermos de fazer um estudo mais elaborado, aí pedimos uma caução, ou se for uma empresa obviamente tem um custo. Mas só começa a custar quando entramos na parte final de contratação. É um serviço que habitualmente nas outras profissões se paga, chama-se uma consulta, aqui a consulta financeira não custa nada.
Quais é a principal área de negócio da Maxfinance?
A maioria do nosso serviço apoia a abertura do crédito à habitação, porque estamos ligados à ReMax. Fazemos a qualificação financeira destes clientes para que não se endividem mais do que devem.
E procuram também os melhores ‘spreads' para o cliente?
Sim. Ainda hoje conseguimos ‘spreads' bastante baixos em resultado da nossa capacidade de negociação. Ainda conseguimos muitos ‘spreads' a 1,6%, 1,7%. De tal forma que quintuplicamos o negócio. Isto insere-se na lógica do ‘shopping around', que significa encontrar em cada momento a melhor solução do mercado. Porque se as pessoas vão directamente ao seu banco estão condicionadas à oferta que o banco tem naquela momento. E 46% da população vai directamente ao seu banco.

Nos últimos meses tem notado aumento da procura por que género de serviços?
Basicamente pelo ‘check up' financeiro, as pessoas estão mais preocupadas. A principal preocupação é a de se precaverem para algum imprevisto. Tem aumentado significativamente o número de famílias que não conseguem fazer face a um imprevisto de 1.000 euros por mês. Se bater com o carro e tiver que pagar 1.000 euros, mais de 18% das famílias não tem capacidade. Nas últimas décadas criámos facilidades, melhorámos o nosso nível de vida, e sempre que surgia uma necessidade havia sempre algo que nos vinha salvar. Através do crédito pessoal ou de um subsídio qualquer. Nós começamos a receber subsídios hoje em dia antes de nascer e depois de morrermos ainda recebemos subsídios. Criámos uma sociedade subsídio-dependente. Quando alguém, há uma ou duas gerações, queria comprar um carro, ou uma casa, ou colocar um filho a estudar, começava antecipadamente a poupar. Criou-se demasiado facilitismo, demasiada área de conforto, e hoje temos de vencer este paradigma. De que o Estado não pode ser o "paizinho" para tudo. E especialmente para pessoas que têm capacidade para trabalhar e que deviam produzir e que não estão a produzir. A crise também é boa para isto. A crise tira-nos da área de conforto. A crise vai obrigar-nos a pensar.
Cinco principais erros que as famílias cometem nas finanças pessoais
1. Falta de liquidez nas poupanças
O responsável da Maxfinance, salienta que do lado do aforro existem erros de que deveriam ser evitados. O principal, diz, passa pela aplicação de poupanças por prazos longos sem possibilidade de resgate antecipado, sem ter a consciência da falta de liquidez do produto. Destaca ainda os casos BPN e BPP, envolvendo clientes que pensavam estar a subscrever produtos com capital garantido, que afinal não o eram.
2. Quem pode ter crédito para a casa?
"Podem comprar uma casa hoje as pessoas que sensatamente sempre deviam ter comprado uma casa", diz João Martins. Ou seja, quem tem capitais próprios para dar de entrada, e quem tem rendimentos que lhe permitam suportar os encargos de um crédito à habitação, o que inclui rácios LTV de 80%, e não devem comprar casas pessoas cuja prestação ultrapasse os 30% de taxa de esforço. "Estamos mais sensatos hoje. Não devia era ter havido o facilitismo que houve".
3. Escolher as melhores soluções
"A nossa banca é muito dinâmica. O cliente tem é que sair da área de conforto e ir à procura da melhor solução", diz o responsável da Maxfinance. Portanto, quer num crédito, quer numa solução de aforro, "o cliente deve ouvir vários especialistas e recolher várias opiniões. Isso inclui vários bancos e consultoria financeira, porque o banco a cada momento tem determinado produto para lhe vender".
4. O valor da prestação não é tudo
"Os maiores riscos acontecem em contratos que assinamos e não fazemos a mínima ideia de quais são as taxas aplicáveis ou as comissões cobradas", alerta João Martins. E dá o exemplo do crédito ao consumo, para aquisição de electrodomésticos, computadores ou até mesmo automóvel, vendidos apenas com base no valor da prestação. "As pessoas limitam-se a ver se conseguem aguentar aquela prestação mensal. Nem sabem qual é o valor total do crédito".
5. Consolidar créditos é sempre boa opção?
Poderá ser uma opção se, quando fez o seu crédito à habitação, entrou com parte do capital e se este não acomodou a aquisição de outros bens como o recheio da casa, carro ou as comissões e seguros. Nesse caso, o valor actual da casa face ao capital em dívida deverá conseguir acomodar outros créditos. Mas atenção que, mexer hoje no crédito à habitação poderá levar a uma subida do ‘spread'.

in economico.pt

16 de novembro de 2011

Dicas fundamentais para as suas finanças pessoais

Os últimos acontecimentos económicos têm colocado todos em alerta para a poupança. E nenhum sector escapa à palavra economizar. Qual será o futuro do país? E das famílias que têm filhos e contas para pagar? Por não sabermos o futuro que nos espera, é necessário saber cuidar das finanças pessoais. 

1- Crie um fundo de emergência O Fundo de Emergência é o passo mais importante no que diz respeito às finanças pessoais. Este permite que esteja preparado para todos os imprevistos que aconteçam. O dinheiro que tem no fundo de emergência deve cobrir pelos menos seis meses de todas as suas responsabilidades mensais. Só desta forma vai conseguir ganhar tempo para equilibrar as suas contas.

2- Avalie o peso dos encargosO orçamento familiar deve determinar as receitas e as despesas. Este tem como objectivo determinar qual a sua situação liquida mensal ou, por outras palavras, o peso dos encargos nas suas receitas. Esta avaliação ajudará a identificar as despesas desnecessárias que pode deixar de ter. Avalie-as com rigor tentando poupar dinheiro e sendo criativo na redução dos encargos diários. Comece por poupar dinheiro na água, luz, gás, electricidade e mesmo no supermercado. O dinheiro que conseguir poupar nestas contas coloque à parte.  Aprenda a ter hábitos de vida saudável.

3- Defina objectivos mensuráveisTodos pensamos em atingir algo nas nossas vidas, como por exemplo, comprar um carro, comprar uma casa, pagar a educação dos nossos filhos, ter uma boa reforma, viajar e conhecer o mundo, etc. Todavia quantos conseguem realizar esses planos? São poucos. Quase todos os objectivos de carácter material são mensuráveis, mas para isso, precisa saber o que deve fazer para conseguir realizá-los. Defina um prazo para atingir os seus objectivos e o montante que vai precisar. Certifique-se de que não afectará as suas finanças pessoais. Mesmo que não consiga realizá-los a curto prazo, pode fazê-lo a longo prazo. Paciência é uma virtude.

4- Conhecer os seguros para imprevistosAlgumas pessoas associam a palavra "seguros" como mais encargos. Não deixam de ter razão. É preciso pagá-los. Porém, também é preciso saber avaliá-los. Imagine que acontece um imprevisto. Se estiver coberto por um contrato de seguro, este adopta um papel fundamental na resolução, reparação ou substituição dos danos de imprevisto. É neste momento que atribuímos a importância máxima aos seguros. Alguns exemplos de seguros fundamentais são os de vida, saúde e automóvel.

5- Tenha noção do seu rendimentoSe, com os seus rendimentos, consegue pagar todas as suas despesas, então está na altura de colocar o que sobra na poupança ou no investimento. Opte pelo que lhe for mais conveniente, mas lembre-se que um dia vai precisar ter uma (boa) reforma.

in isabe.ionline.pt

Comprar pela internet está mais seguro

Os compradores de dispositivos eletrónicos pela internet estão agora mais protegidos. 84% dos sites investigados pela Comissão Europeia cumprem as regras da União Europeia.

Câmaras de vídeo, máquinas fotográficas, leitores de música são apenas alguns dos muitos bens que estão disponíveis hoje nas designadas lojas virtuais presentes na internet.
Os comerciantes online destes produtos foram o alvo da investigação da Comissão Europeia que concluiu que atualmente 84% dos 369 sites examinados cumpre a legislação de comércio da União Europeia. Em 2009, apenas 44% dos sites investigados cumpriam as regras europeias, com os problemas principais a resultarem da ausência de informação sobre direitos do consumidor, do preço total final e dos contactos do comerciante.
Agora, 86% dos sites indicam os direitos exigidos por lei, 94% divulgam o preço final total e 95% apresentam os contactos dos comerciantes.
Para os compradores habituais nas lojas virtuais a Comissão Europeia aponta na sua página de internet os comportamentos a seguir e os que deve evitar. Procurar os contactos do comerciante, ter cuidado com informação pessoal e ter atenção aos pagamentos com cartão de crédito são algumas das dicas dos responsáveis europeus. Não seguir rapidamente uma oferta atrativa é outra das máximas aconselhadas na página da Direção Geral de Saúde e Consumidores.
in aeiou.expresso.pt


Passa recibos verdes? Saiba o que declarar no IRS

A entrega da declaração de IRS para trabalhadores independentes - e também para trabalhadores por conta de outrem mas que passem recibos verdes ou que tenham outro tipo de rendimentos - está aí. 

Se pretende fazer a entrega em formato papel tem de o fazer em Março (já não falta muito para acabar o prazo), mas se optar pela internet tem de esperar até Maio. As deduções a apresentar dependem do modo de tributação que escolheu: regime simplificado ou contabilidade organizada. O primeiro caso pressupõe que o contribuinte tenha recebido menos de 150 mil euros, e neste regime não são aceites como deduções as despesas que os independentes suportaram durante o ano. A explicação é simples: desde 2007, o fisco considera que 70% dos rendimentos de cada profissional correspondem a rendimentos líquidos e os restantes 30% dizem respeito a despesas necessárias para prestar o serviço. Mas há excepções. Se as actividades forem desenvolvidas no ramo hoteleiro, de restauração e bebidas, o fisco tem em conta 20% do total dos montantes ganhos. 

Os contribuintes abrangidos por este regime não precisam de guardar os comprovativos das despesas com a actividade, como facturas de almoços com clientes, combustível, etc. Só o regime de contabilidade organizada permite deduzir as despesas suportadas com a actividade ao longo do ano, mas para poderem fazê-lo os trabalhadores têm mais obrigações a cumprir. Todas as declarações têm de ser assinadas por um técnico oficial de contas.


O que pode deduzir? Se tem contabilidade organizada, quando preencher o anexo C, pode indicar o total das despesas realizadas ao longo do ano. Tenha em atenção as despesas com limites ou que não são consideradas: só são aceites encargos com deslocações, viagens e estadas do contribuinte até 10% do rendimento bruto do trabalhador independente. Também não são aceites encargos com viaturas que ultrapassem uma unidade por titular, excepto os veículos de cilindrada até 125 centímetros cúbicos.

Já para quem é trabalhador por conta de outrem, mas também passa recibos verdes, é preferível optar pelo regime simplificado ou pela contabilidade organizada em vez de entregar a declaração no timing dos trabalhadores dependentes. Neste caso, além das deduções que pode apresentar com encargos suportados com planos poupança reforma (PPR), produtos de poupança e seguros - que ainda são permitidos este ano, já que para o próximo vamos assistir a grandes cortes - pode ainda incluir as despesas habituais, como saúde, educação e casa. Depois terá de preencher o anexo B, onde deverá apresentar os rendimentos que obteve enquanto trabalhador independente.

IVA e retenção na fonte - Os trabalhadores independentes estão isentos de cobrar IVA desde que o seu rendimento anual bruto não seja superior a 10 mil euros. Além disso, não cobram IVA os seguintes profissionais, independentemente do volume de negócios: médicos, parteiras, enfermeiros e outras profissões paramédicas.

Os independentes que obtenham (ou prevêem vir a ter) um volume de negócios superior a 10 mil euros têm de cobrar IVA nos recibos verdes que emitem, à taxa de 21% (15%, no caso dos contribuintes dos Açores e da Madeira). O IVA cobrado tem de ser declarado e entregue ao Estado. Para tal, é preciso enviar uma declaração periódica deste imposto. Esta terá de ser trimestral ou mensal, consoante o volume de negócios seja inferior ou superior a 498 797,90 euros, respectivamente. Recorde-se que, até ao fim de Junho, a taxa mínima de IVA era de 5% e a máxima de 20%. Em Julho subiu para 6% e 21% e, desde 1 de Janeiro, a taxa máxima está fixada em 23%.

Em relação à retenção na fonte, os independentes não estão dispensados de a fazer quando durante o ano anterior (neste caso, 2009) ganharam mais de 10 mil euros na categoria B ou se no decurso de 2010 ultrapassaram ou prevêem ultrapassar os 10 mil euros. Neste caso, o recibo verde seguinte já deverá contemplar a retenção na fonte. Se exceder aquele limite, o profissional tem de contactar o seu serviço de Finanças, para alterar o regime de isenção de IVA a que estava sujeito, para o normal. 

Existem três tipos de taxas de retenção na fonte: 21,5%: rendimentos de profissionais previstos na tabela de actividades (como arquitectos, médicos, advogados, professores, actores, músicos); 11,5%: rendimentos profissionais não previstos na tabela de actividades (antigos empresários em nome individual) ou de actos isolados; 16,5%: rendimentos da propriedade intelectual (escritores, por exemplo), industrial ou de prestação de informação sobre experiência no sector comercial, industrial ou científico.

Para encerrar a actividade de trabalhador independente, deve deslocar-se a um serviço de Finanças ou aceder à internet (www.portaldasfinancas.gov.pt) e preencher uma declaração de cessação. Tem 30 dias para o fazer a contar da data em que deixou de exercer actividade. Caso não o faça, o fisco tem em conta a data de emissão do último recibo verde.

Tenha em conta que sempre que ocorra uma alteração na sua actividade (deixou de trabalhar como desenhador para começar como arquitecto, por exemplo), deve comunicá-la ao fisco. Essa declaração de alteração de actividade pode ser entregue nas Finanças ou pela internet num prazo máximo de 15 dias.

A verdade é que o fisco pode, por iniciativa própria, cancelar a actividade do contribuinte, quando for evidente que esta não está a ser exercida. Para tal, envia uma comunicação ao contribuinte, notificando-o da decisão.

in isabe.ionline.pt

15 de novembro de 2011

IMI: aumento abaixo do valor das rendas

Garantia dada pelo Ministério das Finanças


O aumento do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) ficará sempre abaixo do valor das rendas, disse este sábado à Agência Lusa fonte oficial do Ministério das Finanças.

A resposta surge depois da Associação Nacional de Proprietários (ANP) ter criticado o aumento do IMI, afirmando que a avaliação do património levará a «uma redução significativa» do valor do imposto a pagar pelos proprietários de prédios já avaliados.

A ANP avançou que «mesmo o aumento de 75 euros contemplado no regime especial de salvaguarda é muitas vezes superior à totalidade das rendas recebidas».

Para a associação, os proprietários portugueses empobrecidos por décadas de rendas congeladas, 420 mil das quais têm um valor mensal inferior a 60 euros, «não suportam uma nova subida».

Em declarações à Lusa, fonte oficial do Ministério das Finanças esclareceu que o aumento do IMI «ficará sempre abaixo do valor das rendas», remetendo para as cláusulas de salvaguarda já aprovadas.

De acordo com o regime especial de salvaguarda, o aumento do IMI a que os proprietários de casas com rendas antigas ficarão sujeitos, devido à reavaliação geral de imóveis que começará a ser feita em 2011, vai ser limitado.

Os limites do aumento do IMI aplicam-se aos imóveis para habitação e para fins comerciais cujos contratos de arrendamento sejam anteriores a 1990 e 1995, respectivamente.

A proposta do Orçamento do Estado (OE) para 2012 prevê um aumento de 0,1 pontos percentuais no IMI, sendo que o valor do imposto triplica para os prédios urbanos devolutos ou em ruínas.

O IMI para osprédios urbanos que foram vendidos ou avaliados desde 2004 passa de um intervalo entre 0,2 e 0,4 por cento para um intervalo entre os 0,3 a 0,5 por cento.

Para os prédios que ainda não mereceram avaliação ao abrigo das novas normas, o valor sobre o qual incide o imposto passa a ser entre 0,5 e 0,8 por cento, quando o anterior intervalo ia dos 0,4 aos 0,7 por cento.

As taxas previstas são elevadas, anualmente, ao triplo nos casos de prédios urbanos que se encontrem devolutos há mais de um ano e de prédios em ruínas.

Já quando os proprietários de imóveis tenham sede fiscal em jurisdições com regime fiscal «claramente mais favorável, constantes de lista aprovada por portaria do ministro das Finanças», a taxa do imposto é de 7,5 por cento, refere o documento.

A proposta de OE ressalva que sempre que o detentor do imóvel não concorde com a avaliação do valor, feita pelo Estado, pode continuar a contestá-la, mas terá de pagar do seu bolso a nova avaliação se não tiver razão.
in agenciafinanceira.iol.pt

Rendas antigas vão aumentar até 5% em 2012

Governo publicou novas tabelas. Os inquilinos mais prejudicados são aqueles com contratos de arrendamento anterior a 1967

As rendas antigas vão poder sofrer aumentos até 5% em 2012, de acordo com a portaria que o Governo já publicou em Diário da República, onde se fixam os factores de correcção extraordinária das rendas, aplicadas aos contratos anteriores a Janeiro de 1980.

Segundo as tabelas que constam da portaria, as rendas que poderão aumentar mais são as anteriores a 1967, onde as actualizações exigidas pelos senhorios podem chegar aos 4,79%. As rendas posteriores a essa data, podem aumentar até 3,19%. Os valores são muito superiores às actualizações do ano anterior, que se ficaram pelos 0,45 e 0,3%, respectivamente.

O aumento era já esperado, uma vez que os novos coeficientes de actualização as rendas resultam da variação do índice de preços no consumidor (IPC), ou seja, da taxa de inflação, sem habitação, nos últimos 12 meses.

Os senhorios que quiserem exigir o aumento da renda que esta portaria possibilita deverão notificar o inquilino por carta registada com aviso de recepção e com pelo menos 30 dias de antecedência.

in agenciafinanceira.iol.pt
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