MENSAGENS RECENTES DO BLOG

31 de maio de 2012

Último dia. Saiba o que ainda pode deduzir no IRS

Entrega da declaração pela Internet para os recibos verdes termina hoje, 31 de Maio.


O prazo para a entrega da declaração eletrónica do IRS relativa aos rendimentos de pensões e trabalho independente termina amanhã. Veja tudo o que ainda pode deduzir e que despesas pode e deve referir na sua declaração para minimizar o imposto que ainda tenha a pagar ou aumentar o reembolso. 

1. Saúde sem limites só mais este anoÉ a dedução em que o Estado é mais generoso com os contribuintes, pois permite-lhes que abatam ao seu rendimento o equivalente a 30% de todos os gastos realizados com saúde isentos de IVA ou sujeitos à taxa de 6%. Faturas de consultas, exames, medicamentos ou próteses são aceites e devem ser guardadas para poder incluir na declaração do IRS. Este ano, com a novidade de que a fatura tem de conter o nome do beneficiário a quem se destinou o produto ou serviço.
Na “quota” dos 30% podem também ser incluídos os juros dos empréstimos contraídos para pagar despesas de saúde. Podem ser declaradas as despesas do agregado (contribuinte e dependentes) assim como dos ascendentes e colaterais (tios ou sobrinhos, por exemplo) que residam na mesma morada e não tenham rendimentos que excedam o salário mínimo. As faturas de produtos com IVA a 23% são também aceites se acompanhadas da prescrição médica.
2. EducaçãoLivros, material escolar, refeições, mensalidades de colégios, explicações, propinas, transporte e alojamento, aulas de música, de línguas e instrumentos musicais são algumas das despesas que as Finanças aceitam que os contribuintes incluam na sua declaração de IRS. No total, cada agregado por deduzir o equivalente a 30% destes gastos com o limite 760 euros.
Quem tem mais de três filhos pode acrescentar a este valor mais 142,50 euros por cada dependente. Na prática isto significa que os agregados com mais de 3 mil euros de despesas com Educação já  ultrapassam o limite da dedução.
3. Empréstimo da casa e rendas “valem” 591 eurosOs juros e a amortização do empréstimo da casa permitem abater a fatura do IRS em 591 euros. Este valor pode também ser deduzido por quem tenha rendas não congeladas. Se a casa possui certificação de eficiência energética, o valor aumenta para 650,10 euros.
Há dois anos o Governo, no âmbito das medidas anti-crise, decidiu oferecer uma majoração (de 50%, 20% ou 10%) da dedução do empréstimo da casa para quem está nos primeiros escalões de IRS. A Deco fez as contas e concluiu que somente quem tem rendimentos acima de 17.979 euros anuais consegue beneficiar desta majoração. Abaixo deste valor não se consegue beneficiar porque o imposto pago é também ele reduzido.
4. Energias renováveis sem efeitoEm teoria continua a ser possível abater ao IRS 30% das despesas com equipamentos de energias renováveis, até ao limite de 803 euros. Na prática não é assim porque este tipo de gasto que antes era considerado dedução à coleta, passou para a categoria dos benefícios fiscais, cujo valor global foi drasticamente reduzido.
Entre os equipamentos considerados incluem-se os painéis solares térmicos e os fotovoltaicos, as bombas de calor, os vidros duplos e caixilharias de corte térmico ou os fogões de lenha e lareiras. Já as faturas de caldeiras para aquecimento natural abastecidas a gasóleo estão excluídas.
5. Benefícios perdem peso fiscal em 2011Em 2011 os benefícios fiscais sofreram duas mudanças que vão fazer com que praticamente deixem de contar na redução da fatura do IRS. Tudo porque foram colocados no “chapéu” dos benefícios despesas que antes eram consideradas deduções (caso das energias renováveis e dos seguros de saúde) e também porque foi criado um limite global para os benefícios que vai baixando à medida que o escalão de rendimento sobe.
Tudo somado, quem está no 3º escalão (o que significa ter um rendimento coletável entre 7410 e 18375 euros) pode beneficiar de um máximo de 100 euros, sendo que este valor baixa para 80 euros no escalão seguinte, até desaparecer no 8º escalão.
Esta modalidade retirou também aos PPR o papel que até agora tinham como instrumento de despesa fiscal, uma vez que o valor aplicado neste produto de poupança “concorre” para este teto máximo com todos os outros benefícios.
6. Pensões de alimentos deduzem menosAté 2010, os pais divorciados que pagavam pensões de alimentos podiam deduzir ao seu rendimento 20% do valor pago, sem qualquer limite. Mas nas declarações que começam hoje a ser entregues (para os rendimentos relativos a 2011), mantêm-se a dedução dos 20%, mas introduz-se um limite máximo mensal de 1048,05 euros por cada beneficiário.
O progenitor que paga a pensão não pode declarar despesas de saúde ou educação do dependente e aquele que a recebe, tem de declarar os valores correspondentes como rendimento da Categoria H (pensões).
7. LimitesAo contrário do que sucede com a maioria dos contribuintes, os que ganham mais de 66.045 euros por ano vão ter limitações nas deduções à coleta, que são proporcionadas com as despesas de educação, casa ou saúde. Para estes há um limite que é de 1100 euros. Além das deduções à coleta, existem também as específicas e personalizantes e nestas não foram introduzidas mudanças. Nas específicas, é considerado o maior dos seguintes valores: 4104 euros ou o montante das contribuições obrigatórias para a Segurança Social. Nas personalizantes, atribuídas a cada dependente, o valor é de 190 para as crianças com mais de três anos de idade e de 380 euros se tiverem menos de três anos.
8. ReformadosA dedução específica dos reformados é de seis mil euros (valor idêntico ao de 2010) para as pensões de valor inferior a 22500 euros anuais. A partir deste valor, aquela dedução vai-se diminuindo até desaparecer, o que acontece nas reformas que ultrapassem os 52.500 euros.Consulte aqui a tabela com os limites das deduções e benefícios fiscais

in dinheirovivo.pt


24 de maio de 2012

DECO propõe 30 medidas para combater o sobre-endividamento

A DECO apresentou à troika e ao Governo um pacote contra o sobre-endividamento das famílias, para atuar desde o risco de incumprimento até às fases de negociação ou já em tribunal.

O aumento do número de famílias sobre-endividadas exige uma atuação por parte de todos os parceiros sociais – Estado, Banca, empresas prestadoras dos serviços essenciais, famílias e organizações da sociedade civil – tendo em vista a introdução de medidas que acautelem e previnam este flagelo social.
Na fase da prevenção e detecção precoce de ameaças de incumprimento, destacamos as seguintes medidas:
  • promoção de campanhas de informação e formação dos consumidores em literacia financeira;
  • clarificação do teor de algumas informações financeiras constantes da Ficha de Informação Normalizada (FIN);
  • obrigatoriedade de entrega da FIN aos fiadores - novos sobre-endividados;
  • alteração da lei para redução de tetos máximos das taxas de juro no crédito ao consumo;
  • introdução de lei para definição de tetos máximos das taxas de juro no crédito à habitação;
  • alteração de legislação para possibilitar o resgate de PPRs e PPRE, sem quaisquer penalizações fiscais ou contratuais.
Na fase da renegociação extrajudicial de situações de incumprimento, a DECO propõe a introdução de medidas legislativas que proíbam o agravamento do spread, em virtude do prolongamento da duração do contrato, da modificação do estado civil e do desemprego ou ainda por modificações supervenientes de mercado.
É também essencial a consagração e implementação de um Programa de Reestruturação Financeira das Responsabilidades das Famílias Sobre-endividadas, em que os consumidores devem ser acompanhados por entidade devidamente acreditada pelo Ministério da Justiça, como a DECO.
Este Programa deve consagrar soluções, em função da capacidade ou não de renegociação dos créditos. Para famílias ainda com capacidade de renegociação, destacamos as seguintes opções:
  • consolidação obrigatória de créditos;
  • fixação de períodos de carência de amortização de capital;
  • isenção ou redução de juros;
  • alargamento da duração do contrato;
  • venda do imóvel a um Fundo de Investimento Imobiliário para Arrendamento Habitacional, desde que se garanta o pagamento de uma renda inferior à prestação do crédito à habitação;
  • venda do imóvel a um fundo para aquisição de outro, desde que menos oneroso;
  • a dação em pagamento.
Para famílias em situação de carência social e económica, com total incapacidade de renegociação dos créditos, a DECO propõe a adoção de uma solução social, avaliada por uma equipa interministerial, constituída para o efeito, tendo em vista o estabelecimento de períodos de carência, sujeitos a reavaliação, de pagamentos de créditos e dívidas relativas a serviços públicos essenciais. Essas famílias devem ficar isentas do pagamento de despesas relativas à saúde, bem como de custos relativos ao ensino escolar obrigatório.
Na fase judicial, durante o processo executivo, a DECO defende a proibição de penhorar o imóvel por dívidas de baixo valor e a fixação de um valor base para efeitos de venda judicial do imóvel superior a 70% de forma a reduzir ou evitar situações em que, depois da venda, ainda persista um montante de crédito em dívida.
No processo de insolvência judicial, deve ser permitido o alargamento do prazo de pedido de exoneração do passivo restante de 6 para 12 meses, a redução do prazo de 5 anos da concessão efetiva desta exoneração e a exoneração das dívidas do fisco e segurança social.
Neste momento, a DECO congratula-se com a atenção que a Assembleia da República, o Governo e o Banco de Portugal se propõem dedicar a este problema grave e com algumas das intenções já anunciadas.
A DECO chama a atenção para a urgência da tomada de decisões e para a necessidade de medidas devidamente articuladas e integradas e apela a um largo consenso na Assembleia da República que permita encontrar soluções e medidas justas que protejam as famílias sobre-endividadas.

in deco.proteste.pt

8 de maio de 2012

Jovens portugueses criam casas pré-fabricadas a menos de 40 mil euros

Três jovens de Viana do Castelo desenvolveram um novo conceito de casa pré-fabricada que está a fazer sucesso em todo o mundo. As habitações são de inspiração japonesa, constituídas por módulos, e ficam prontas a habitar em apenas mês e meio. O preço médio é de 39 mil euros e já começaram a ser vendidas.

Vêr video em:
http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=547486&tm=8&layout=122&visual=61

7 de maio de 2012

Casas dos bancos vendidas em leilões

As leiloeiras tornaram-se um dos aliados dos bancos na venda de imóveis, reflexo das dificuldades da banca em escoar imóveis em carteira, numa altura em que o incumprimento de famílias e empresas bate recordes.

A leiloeira Uon é uma das que trabalha com as instituições bancárias em Portugal. Em 2011, a Uon realizou mais de 30 leilões (quer presenciais, quer online), tendo levado à praça cerca de 2.700 imóveis, com um valor global de cerca de 108 milhões de euros.

«Foram vendidas aproximadamente 1.050 casas tendo o valor de vendas em leilão da Uon sido de cerca de 57 milhões de euros», disse à Lusa a diretora comercial, Ana Ferro.

Os imóveis da banca têm a vantagem, face aos restantes do mercado, de estarem bem localizados (Grande Lisboa, Grande Porto, Litoral e Algarve), a «relação preço qualidade» e, ainda, dispõem de melhores condições por parte das instituições de crédito, destaca Ana Ferro.

Quanto ao preço dos imóveis que vão a leilão, «a licitação mínima é calculada em função do valor do crédito concedido ou do valor da avaliação. Geralmente é escolhido o mais alto».

O reverso da medalha

Além das leiloeiras, há cada vez mais imobiliárias a vender as casas dos bancos. Uma realidade que prejudica os promotores imobiliários que «não conseguem competir» com as campanhas agressivas da banca, como acusa a associação do setor, APEMIP.

O facto de a «banca vender com condições com que os promotores não conseguem competir», com «desvalorizações forçadas dos imóveis, que podem atingir os 30%», cria uma «instabilidade nos preços», critica o presidente da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal.

«Não há motivos para esta desvalorização forçada», sustentou Luís Lima que, já no final de novembro tinha dito que a banca está a recorrer a mediadores mais do que nunca.

Luís Lima rejeitou, contudo, que os bancos estejam a desviar clientes das mediadoras, considerando que a relação entre as duas entidades é favorável aos mediadores.

«O que era bom, como questão de futuro, era nós vendermos os imóveis antes de estarem na posse dos bancos».

Mas afinal, como é que os bancos retomam os imóveis?

Através de duas vias: judicial ou extrajudicial. Neste último caso, o proprietário que não conseguiu cumprir o pagamento das prestações devolve o imóvel ao banco, podendo dar-se a liquidação integral ou parcial da dívida, consoante a avaliação que o banco faça do imóvel nesta fase.

Por exemplo, se o banco avaliar em 70 mil euros e o empréstimo tiver sido de 100 mil, o proprietário fica devedor do restante.

Já na via judicial, existem três tipos de processos em que se dá a adjudicação dos imóveis pelos bancos: de execução fiscal, execução do imóvel pelo banco pela mora do pagamento das prestações do crédito à habitação e insolvência do proprietário do imóvel.

No primeiro caso, o banco reclama o seu crédito e, por ser credor privilegiado (tem a hipoteca do imóvel), pode pedir a adjudicação deste.

No segundo cado, há penhora e é promovida a venda do imóvel. O banco faz então uma proposta para lhe ser adjudicado o bem, o que acontecer por ter a hipoteca.

Já se um credor ou o próprio proprietário pedir a insolvência, o banco faz a reclamação do seu crédito e também aqui pode haver liquidação dos bens do insolvente. Neste caso, o banco, se tiver interesse nisso, faz uma proposta de compra e é-lhe adjudicado o bem, mais uma vez tendo em conta a garantia dada pela hipoteca.

Só no ano passado, quase 7 mil imóveis foram devolvidos à banca.

in agenciafinanceira.iol.pt

3 de maio de 2012

Como uma melhor imagem pode abrir portas no trabalho


Numa altura em que procurar emprego é cada vez mais um desafio, ter uma boa apresentação faz toda a diferença.
Quem ainda não acredita que a imagem é um dos melhores cartões de visita de um profissional tem muito pouco tempo para se desenganar. Há cerca de dois anos o jornal francês Le Figaro já tinha chamado a atenção para este facto, lembrando que em tempo de crise o ‘dress code' se altera - pedindo uma imagem mais austera e com menos reflexos de luxo. Mas menos luxo não pode ser sinónimo de descuido. E longe vão os tempos em que os profissionais eram valorizados simplesmente pelo que sabiam e nunca pela forma como se vestiam. O factor imagem pode mesmo ser decisivo num processo de recrutamento. Numa conjuntura tão difícil como a actual, em que o trabalho cada vez mais escasseia e a manutenção de um emprego está longe de ser um dado adquirido, não conta só o desempenho mas também a imagem que se transmite.
Sinal disso é que os serviços de consultoria de imagem se foram multiplicando e conhecem cada vez mais procura, tanto por parte de particulares como de empresas, que querem ajudar os seus funcionários a fazer um melhor aproveitamento da sua imagem. Antes de mais "o importante é elucidar as pessoas sobre o seu tipo de corpo e ensiná-las a rentabilizar a roupa que têm em casa", explica Margarida Marques de Almeida, da Style It Up, ao Diário Económico. "Depois é preciso adequar o estilo à função que se desempenha ou à qual se está a candidatar", refere a especialista, que garante que ao contrário do que muitos ainda pensam, "este não é um serviço de luxo".
Apesar da actual crise, Dora Dias, da Blossom Imagem Consulting confessa que, "se calhar, um pouco contra todas as expectativas, as pessoas procuram cada vez mais fazer compras mais informadas". Por isso, as clientes vão das que contactam a empresa mais porque querem apresentar-se de acordo com as tendências da moda como porque têm preocupações de origem económica e querem melhorar a imagem e tirar melhor partido do seu guarda-roupa.
Margarida Marques de Almeida, uma das sócias da Style It Up, defende mesmo que não só em contexto profissional mas também pessoal, "é importante as pessoas procurarem ter uma imagem sempre actual", nota. Chegar a uma entrevista de emprego e apresentar uma imagem ultrapassada pode passar a ideia errada de que a própria pessoa está desactualizada enquanto profissional. "Hoje em dia vivemos num mundo em que a imagem tem muita importância. Uma pessoa que se preocupa com a sua aparência mostra cuidado e respeito não só pelas suas funções como pela própria empresa onde trabalha", reforça Dora Dias. "Se alguém tiver de escolher entre duas pessoas com as mesmas competências mas em que uma tem uma imagem mais cuidada, esta última tem mais hipóteses", acrescenta.
A Style It Up é uma empresa de consultoria de imagem procurada maioritariamente por mulheres executivas na casa dos 30 ou quarenta anos. "Mas também há pessoas que estão desempregadas e que nos pedem ajuda para melhorar a sua imagem junto de possíveis empregadores", diz a responsável. Já Dora Dias diz que tem entre os seus clientes profissionais liberais, consultores, gestores, responsáveis de topo de empresas ou mesmos senhoras que vêm de Angola ou do Brasil, com alguma capacidade financeira e que procuram a Blossom para as ajudar na compra de roupa ('personal shopping').
Embora varie consoante as exigências do cliente, o preço de uma consultoria na Style It Up que inclua análise corporal, análise do guarda-roupa e conselhos sobre como rentabilizar as peças que se tem em casa pode custar cerca de 450 euros. Já o custo serviço de ‘personal shopping' - acompanhar a pessoa nas compras e garantir que adquire peças que a valorizam - varia e acrescenta ainda o custo das compras em si. "Cada pessoa define o que quer ou pode gastar. Em média as pessoas que chegam até nós têm um orçamento de 200 euros para gastar, que já dá para bastante", conta Margarida.
Na Blossom, tanto se oferece serviços mais económicos, com preços que podem ser de 35 euros, por exemplo, como fazem análises de estilo, trabalhos mais exaustivos, em que o preço já será de 150 euros.
Preparar mulheres para o mercado de trabalho
Parece, à primeira vista, uma empresa de mudança de imagem mas a Dress for Success é, na verdade, uma ONG que tem por missão promover a integração e sucesso das mulheres no mercado de trabalho. "As mulheres que vão ter connosco têm dificuldades financeiras, são mães solteiras ou estão desempregadas há muito tempo", explica Fernanda Machado, responsável em Portugal pelo projecto de raízes norte-americanas. A Dress for Success prepara-as para a primeira entrevista de emprego e acompanha-as nos primeiros tempos do novo desafio. Ajudar a aumentar o grau de sucesso no mercado de trabalho passa não só pela melhoria da imagem e apresentação mas também por um maior nível de conhecimentos e por uma postura adequada. O lema é o de que "todas nós podemos começar como empregadas de mesa e terminar donas de restaurantes", exemplifica. A empresa não tem por função ajudar na procura de emprego, avisa a responsável. Quem chega à Dress for Success tem uma primeira entrevista e pede ajuda na sua preparação. Quem não for bem sucedida, conta com o apoio da organização para ‘afinar' o que pode ser melhorado. A roupa para as clientes resulta das doações. Entre os ‘mecenas' contam-se CGD, Citibank, Galp, Accenture ou a embaixada dos EUA. No balanço dos primeiros três meses de existência, Fernanda Machado diz que "em 48 mulheres, 18 entraram no mercado de trabalho".

in economico.sapo.pt
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...