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26 de novembro de 2010

9 lições de economia - Questões sobre aquilo que ouvimos!

"Nas secções económicas dos jornais é fácil encontrar frases indecifráveis. Mas a verdade é que a economia move o mundo e afecta o nosso dia-a-dia, razão mais do que suficiente para pedir ao economista João César das Neves para nos ajudar a 'descomplicar' os termos susceptíveis de nos causarem mais perplexidade.

1 'Portugal não vai cumprir o Pacto de Estabilidade'
O que significa? 'Estar na União Europeia (UE) implica ter de cumprir algumas condições descritas no chamado Pacto de Estabilidade. Em termos sucintos, a UE exige aos seus membros a estabilidade das contas públicas, ou seja, do orçamento de Estado e da dívida pública, que têm de se manter abaixo de determinados valores. Estas condições são essenciais para assegurar a estabilidade e credibilidade do euro. O facto de um país ter as contas desequilibradas por si só não seria suficiente para afectar a moeda europeia, mas se todos os países tiverem défices e dívidas públicas astronómicas, a estabilidade é afectada.'
Como é que nos afecta? 'O Pacto de Estabilidade funciona como um 'sininho' de aviso de crise à vista. Ultrapassar aqueles valores é perigoso e, quando isso acontece, é importante tomar medidas para inverter a tendência.'

2 'Petróleo supera os 60 dólares e atinge máximos históricos'
O que significa? 'As manchetes dos jornais falam muitas vezes do aumento do preço do barril do petróleo. O que determina este preço é a oferta e a procura. Os países produtores podem decidir colocar mais ou menos petróleo no mercado. Mas mais importante é a procura: quando o Inverno é muito frio, naturalmente há mais consumo, a procura cresce e, então, os preços aumentam.'
Como é que nos afecta? 'Há muitos preços dependentes do petróleo, e quando os combustíveis aumentam, sobe o preço dos transportes, o que se repercute no preço dos produtos, mas a economia não entra em colapso. Esta questão tem de ser colocada no contexto certo: diz-se muitas vezes que o preço do petróleo atingiu máximos históricos e não é bem assim. Claro que está nos 60 dólares e nos anos 70 estava nos cinco, mas o dólar hoje não vale o mesmo que há trinta anos! Proporcionalmente, os verdadeiros máximos foram atingidos nos anos 80, quando atingiu 30 e tal dólares. Além disso, as economias são maiores e mais diversificadas e começa a apostar-se nas energias renováveis, o que torna menos provável um cenário de crise.'

3 'O Governo tem de baixar o défice'
O que significa? 'Haver défice significa que o Estado gasta mais do que aquilo que tem de receitas. Todos os anos o Governo faz uma previsão dos seus gastos e rendimentos. Estando na UE, temos de ter um orçamento de Estado equilibrado, o que aumenta as preocupações do Governo relativamente ao défice.'
Como é que nos afecta? 'Na prática, tudo o que o Estado gasta é nosso, dos contribuintes. O importante para as pessoas não é saber se o défice é alto, mas a forma como o Estado resolve o problema, isto é: se reduz as suas despesas ou aumenta as receitas cobrando mais impostos.'

4 'Salários recebem a menor parcela do PIB de sempre'
O que significa?
'O PIB, ou Produto Interno Bruto, é uma contabilização de tudo o que se produz internamente no País e serve como indicador da situação da Economia. É o Instituto Nacional de Estatística (INE) que faz esta contabilização através de um inquérito às empresas e divulga os resultados trimestralmente. Dizer que os salários correspondem a uma parcela mais pequena do PIB significa que são cada vez mais baixos.'
Como é que nos afecta? 'Este fenómeno acontece sobretudo em alguns sectores, como a agricultura e o têxtil, onde a concorrência internacional se faz mais sentir e afecta sobretudo os trabalhadores pouco especializados. O facto de haver cada vez mais países onde os trabalhadores têm salários muito baixos e o número elevado de imigrantes em Portugal a ganhar pouco tem um efeito negativo nos salários de todos os trabalhadores.'

5 'A inflação vai situar-se nos 2,1% em 2007'
O que significa?
'Podemos explicar isto desta forma: quando medimos uma parede com um metro, sabemos que o metro tem sempre o mesmo tamanho.
Agora, imaginemos que o metro era elástico e que não correspondia sempre ao mesmo tamanho... É isto que acontece com as moedas dos vários países: cada uma funciona como um metro diferente ao medir o valor das coisas. Quando se diz que uma moeda é forte, isto significa apenas que é um 'metro' mais estável.
Por exemplo, se guardarmos hoje alguns dólares numa gaveta e formos lá daqui a um ano, sabemos que temos mais ou menos o mesmo dinheiro, ou seja, que o valor se manteve sensivelmente igual. Mas se guardarmos moedas africanas, dali a dois dias já não valem nada.
A inflação está ligada a este fenómeno de perda de valor: parece que as coisas valem mais, estão mais caras, mas na verdade a moeda é que vale menos.'
Como é que nos afecta? 'A inflação perturba a economia porque o poder de compra diminui quando a inflação é alta.Tecnicamente, ela corresponde à subida média de todos os preços, mas as pessoas são psicologicamente sensíveis, sobretudo, a alguns, como o café, os restaurantes ou os jornais. Mas, estando na UE, temos garantia de que nunca será muito alta.'

6 'O BCE sobe a taxa de referência'
O que significa? 'O Banco Central Europeu (BCE) é a entidade que emite euros. É uma junção de todos os bancos centrais dos países da UE. Ele vai tirando e pondo dinheiro na economia europeia à medida que acha preciso. Faz isto através dos bancos centrais de cada país, no nosso caso do Banco de Portugal, que, por sua vez, negoceia com as outras instituições bancárias que emprestam dinheiro às pessoas e às empresas. Para retirar dinheiro da economia, o BCE sobe as taxas de juro (ver glossário), isto é, torna o dinheiro mais caro. Para pôr mais dinheiro em circulação, baixa a taxa de juro. Ou seja, o BCE não mexe no dinheiro, mas no seu preço, que é a taxa de juro. Subir a taxa de referência significa que se está a tirar dinheiro de circulação, tornando-o mais caro.'
Como é que nos afecta? 'A taxa de referência não é a que as pessoas pagam nos seus créditos à habitação. É só uma taxa que serve de referência para os bancos.Mas claro que acaba por ter efeito nas outras taxas que os bancos usam para os créditos à habitação, como a Euribor (ver glossário).'

7 'O PSI 20 encerra em alta'
O que significa? 'A Bolsa é composta por acções, que basicamente são 'bocados' de empresas. Ter uma acção quer dizer que se tem direito aos lucros dessa empresa enquanto se tiver essa acção na mão. A cotação é o preço da acção, que varia de empresa para empresa. A cada momento há acções a subir e outras a descer, ou seja, empresas a melhorar as suas expectativas de lucro e o contrário.Para termos uma ideia geral do estado da Bolsa, criaram-se os índices, que são uma amostra feita a partir da média de um conjunto de acções consideradas significativas.
O PSI-20 (Portuguese Stock Index) calcula a média de 20 acções muito importantes na Bolsa portuguesa. Quando se diz que encerra em alta quer-se dizer que aquelas acções tiveram um resultado positivo e se valorizaram.'
Como é que nos afecta? 'Em Portugal, os índices são pouco significativos porque a Bolsa é pequena. A maior parte das empresas e dos particulares vai buscar dinheiro ao banco, e não à Bolsa. Em países como os EUA e a Grã-Bretanha, onde a maior parte da economia está presente na Bolsa, os índices são um bom indicador do estado da economia.'

8 'PT rejeita OPA da Sonae'
O que significa? 'OPA significa Oferta Pública de Aquisição e só acontece em empresas que estão divididas em acções, isto é, em que os títulos de propriedade estão divididos por milhares de accionistas.Quando alguém quer passar a deter o controlo deste tipo de empresa tem de anunciar publicamente essa intenção, dizendo por que preço quer comprar as acções. Foi o que fez a Sonae ao tornar pública a intenção de comprar a maioria das acções da Portugal Telecom.
Como é que nos afecta? 'Sempre que há alguém a querer mudar a direcção de uma empresa está a dizer aos accionistas: 'a empresa de que vocês são donos está a ser mal gerida'. Isso é suficiente para que a administração comece a ser mais dinâmica, especialmente importante no caso de uma empresa que é responsável pelos telefones fixos de tantos portugueses.
Por outro lado, todas as pessoas que tinham acções da PT foram afectadas na medida em que tiveram de decidir se vendiam ou não as acções.'"

in activa.pt

1 de novembro de 2010

Gestão do Orçamento Familiar – Despesas da Casa

Existem vários truques/hábitos para poupar em casa, aqui deixamos alguns deles, que lhe podem poupar umas boas dezenas de euros mês:
Telecomunicações e Internet:
  • Vê todos os canais por cabo que assinou? Vendo mais atentamente poderá se calhar reduzir para um pacote mais barato e usufruir apenas dos canais que utiliza. Com esta solução pode poupar umas centenas de euros ano.
  • Tem o pacote de internet mais adequado? Se apenas navega esporadicamente na web qualquer pacote básico lhe servirá para o seu dia a dia. Considere também ter apenas uma placa 3G. Assim terá internet em todo lado sem ter que pagar duas assinaturas.
  • Considere obter todas as soluções de um operador, muitas vezes quando comprados em pacote estes serviços saem consideravelmente mais baratos.
  • Utilize comparadores de comunicações móveis, como o da ANACOM, para saber se tem o tarifário mais adequado ao seu perfil.
Água, Luz E Gás:
  • Feche a torneira enquanto lava os dentes ou faz a barba, consumirá menos 50 por cento de água.
  • Tome duche em vez de banho de imersão. Num banho de imersão gasta cerca de 150 litros de água. Num duche gasta 50 litros, se não for prolongado, o que no final do mês se vai reflectir na factura
  • Instale redutores de caudal nas torneiras e poupará várias dezenas de litros de água mês.
  • Substitua as lâmpadas incandescentes por lâmpadas economizadoras. São bastante mais caras mas no longo prazo compensam.
  • Não deixe os aparelhos electrónicos em modo de repouso. Aquela luz que está acesa quando não está com a TV ou Rádio ligado acaba por gastar umas dezenas de euros.
  • Desligue o forno uns minutos antes de acabar a cozedura, deste modo poupará alguns minutos preciosos de aquecimento.
  • Verifique se a tarifa bi-horária é a melhor para si, utilize os simuladores do seu fornecedor de energia.
  • Não deixe a chama-piloto do esquentador constantemente acesa.
Alimentação:
SUPERMERCADO:
  • Antes de ir às compras faça uma lista e siga-a, assim sabe quais são os produtos que lhe faltam (realmente).
  • Quanto vai gastar? Defina este valor e não se esqueça da calculadora em casa.
  • Porque não comprar marca branca. Muitos destes produtos são de qualidade igual ou até superior aos de marca. Veja qual o fornecedor do rótulo, geralmente são os mesmos das grandes marcas, mas podem chegar a custar menos 20 a 50 por cento.
  • Está com fomeca? Não vá às compras. Os especialistas garantem que vai comprar mais comida do que realmente precisa.
  • Não olhe apenas à altura dos olhos. Os produtos mais caros estão nessa altura, mais acima ou mais abaixo estarão os mais baratos (as marcas pagam por esses lugares mais caros e alguém acaba por ter de os pagar).
  • Evite fazer compras várias vezes por mês, isto é, de cada vez que lá vai compra algo a mais e acaba por gastar mais tempo e dinheiro em deslocações
COMER FORA DE CASA:
  • Tome o pequeno-almoço em casa em vez de gastar dinheiro fora.
  • Se tiver condições para almoçar no trabalho faça-o. Acaba por poupar mais de 200€ por mês, isto se gastar por exemplo 10€ por almoço.
  • E o lanche? Será que pode levar umas bolachas? Se o fizer acabará por somar mais algum à sua poupança
  • Evite jantar fora. Porque não jantar em casa, mesmo que com os amigos? Acaba por poupar mais uns euros.
in maisvalias.com

21 de outubro de 2010

Como poupar nas prendas de Natal

Se dissermos que o Natal é a época do ano de maior esforço financeiro para grande parte das pessoas, certamente que todos concordam. Embora as prendas sejam apenas uma parte da quadra natalícia, representam uma fatia significativa da quantidade de dinheiro gasto nos dias e nas semanas que antecedem o dia 25 de Dezembro. Estas dicas vão ajudá-lo a não esvaziar a carteira.

Natal menos consumista. Só porque os seus melhores amigos vão oferecer uma prenda caríssima à sua filha, não quer dizer que tenha de fazer o mesmo com os seus. E também não tem de comprar tudo aquilo que os miúdos escreveram na carta ao Pai Natal. Escolha o espírito natalício em vez do cartão de crédito – assim também começa a incutir cedo os mesmos valores na educação dos seus filhos.

Estabeleça um orçamento. Será muito mais fácil e menos dispendioso fazer compras de Natal se estabelecer um orçamento prévio. Elabore uma lista com os nomes das pessoas que pretende presentear, dividindo-as em 2 grupos: crianças e adultos. Depois, tendo em conta a extensão dessa lista e o dinheiro que tem disponível para prendas, estabeleça um valor para adultos e outro para crianças (por exemplo: até €25 | R$70 para adultos e até €20 | R$55 para crianças).

Lembrança vs. presente. No caso de famílias numerosas, onde a lista de prendas de Natal a comprar parece não ter fim, existe uma solução bastante interessante. O presente dá lugar a uma lembrança – diga-se, algo menos dispendioso – ficando a prenda mais cara reservada para o aniversário da pessoa.

Ganhar para gastar. Os seus miúdos já não são miúdos e as Barbies estão hoje esquecidas, tendo sido substituídas por roupa e MP3s. Se as Barbies estiverem em boas condições procure vendê-las online ou aos amigos e familiares. Esta ideia aplica-se a muitas outras coisas novas ou semi-novas que possa ter arrumadas em casa, completamente esquecidas. Ponha-as a render, a bem do Natal!

Pai Natal secreto. Dentro de uma família, círculo de amigos ou colegas de trabalho (ou então todos!), utilize o “jogo” do Pai Natal secreto. Os nomes de cada pessoa são escritos num papel e colocados num recipiente; cada pessoa retira um papel e compra apenas uma prenda, nesse caso para essa pessoa. No dia da troca podem ou não revelar a vossa identidade! Outra variação engraçada deste jogo é as mulheres comprarem uma prenda para mulher, e os homens para os homens. Depois, no dia da troca, as prendas femininas são colocadas num cesto e as masculinas noutro – a distribuição pode ser aleatória ou “às cegas”, podendo-se até permitir a troca entre pessoas uma vez abertos todos os presentes. Em ambos os casos, pode estabelecer-se um valor limite para o presente.

Troque prendas por promessas. Em vez de comprar presentes, ofereça aos amigos uma noite de babysitting, aos seus pais um mês inteiro a fazer-lhes as compras, uma massagem e um jantar romântico por mês para a sua cara-metade. E comunique aos mesmos que também aceita esse tipo de prenda! Aqui, é realmente a intenção que conta!

Comece a comprar cedo. Quanto mais cedo começar a comprar as prendas de Natal, mais tempo terá para procurar o presente ideal, para comparar preços e para mandar vir algo de um site online que lhe fica muito mais em conta. Noutra perspectiva, a sua carteira beneficiará se comprar uma ou duas prendas por mês durante 6 meses, do que se comprar 12 prendas na semana antes do Natal. Para além disso, as compras efectuadas próxima da data serão feitas à pressa, sem grande reflexão e provavelmente a preços mais elevados.

Mealheiro de Natal. Ainda dentro do espírito da poupança e da máxima “quanto mais cedo melhor”, comece o seu mealheiro de Natal logo em Janeiro. Tendo em conta o que acabou de gastar, faça uma estimativa para o próximo Natal e divida esse valor por 12: é esse o dinheiro que tem de pôr de parte todos os meses até ao final do ano; pode ainda dividir o valor por 52 semanas e com os trocados que lhe sobrarem diariamente, rechear o mealheiro semanalmente. Chegado o grande dia, a sua missão estará mais que tranquila e a sua conta bancária financeiramente aconchegada.

Aproveite os saldos. Dando continuidade à ideia anterior, aproveite os saldos de Inverno (sim, logo a seguir ao Natal) e de Verão para adquirir prendas natalícias. São muitas as ideias para aproveitar: livros, perfumes, bijutaria, acessórios…

Deixe o cartão de crédito em casa. Quando não se vêem as notas e as moedas que estão a ser gastas e, consequentemente, a conta bancária a diminuir, é mais fácil gastar mais dinheiro. Depois, quando chegar a conta do cartão de crédito, bem, começa a amaldiçoar o Natal! Deixe o cartão de crédito em casa ou, em alternativa, vá anotando o valor de cada compra na sua agenda ou num caderno que ande sempre consigo – será mais fácil controlar os gastos e manter-se fiel ao seu orçamento.

Faça você mesmo. As prendas caseiras voltam a estar na moda e qualquer pessoa gosta de receber um cestinho recheado de miminhos como marmelada e compota caseira, bolachas ou bolinhos confeccionados na sua cozinha, uma garrafa de vinho da colheita do seu pai, um belo laçarote e… um sorriso garantido claro! Para além dos “cestos de miminhos”, existem inúmeras outras ideias: fazer velas, bijutaria, confeccionar um álbum ou caderno com papel mais grosso, muito bonito, alguns furos e fitas de cetim… Para além de sentirem o carinho e o tempo que lhes dedicou, a pessoa terá em mãos uma prenda verdadeiramente exclusiva!

in saberpoupar.com

19 de outubro de 2010

20 dicas para poupar dinheiro

Se o dinheiro está caro, há que começar a poupá-lo! Seja para eliminar todas as suas dívidas, criar um fundo de maneio ou simplesmente equilibrar as suas finanças pessoais, existem muitos truques para poupar dinheiro. Fáceis de implementar e com resultados surpreendentes, no final de cada mês a sua conta bancária vai finalmente fazer-lhe sorrir!
  1. Registe todas as despesas. Pode parecer entediante, mas esta é a forma ideal para descobrir se está a gastar dinheiro desnecessariamente, ou seja, onde e como pode poupar! Durante um mês, guarde os talões de tudo aquilo que comprar ou consumir, anotando numa folha outros gastos para os quais não tenha talão (renda, hipoteca, créditos, contas água, luz, gás…). No final do mês, quando verificar que gastou €300 a jantar fora e €150 em calçado, já sabe o que tem de fazer: chama-se inteligência financeira! Repita o processo até “afinar” as suas contas. Uma vez iniciado, provavelmente vai manter este controle de despesas porque vai permitir que vigie de perto o seu orçamento e saber quando pode mimar-se com um pequeno luxo e quando tem de “apertar o cinto”!
  1. Tome o pequeno-almoço em casa. Mais simples é impossível. Se pensar no valor que gasta diariamente no seu croissant com fiambre e meia de leite directa e multiplicá-lo pelos cinco dias da semana e depois pelas quatro semanas do mês, se calhar terá o montante certo para pagar a conta da electricidade ou para adquirir os lençóis novos que tanto precisava!
  1. E quem diz pequeno-almoço, diz almoço e lanche! Se pode ir almoçar a casa, então vá! Se não, porque não levar o seu almoço de casa – uma boa sanduíche, um iogurte e fruta ou então um Tupperware com os restos do jantar para aquecer no microondas do escritório! Tenha sempre consigo bolachas e fruta para um lanche saudável e económico! Mesmo que não o faça diariamente, quando começar a aperceber-se da quantidade de dinheiro que pode poupar, vai certamente render-se!
  1. Resista à tentação de comer constantemente fora: em alternativa vá almoçar ao parque da cidade e leve um piquenique; ou da próxima vez que marcar um jantar de amigos, faça-o em casa e peça a cada um para trazer um salgado, um doce ou uma garrafa de vinho.
  1. Não deite comida fora! O que sobrar do jantar pode perfeitamente servir de almoço ou então ser reaproveitado na noite seguinte: desfaça o que restou do frango de churrasco, junte-lhe legumes e faça uma quiche deliciosa ou então aproveite as sobras de uma salada russa para servir de acompanhamento a um bife grelhado. Se quiser, pode ainda ir mais longe na cozinha: confeccionar o seu próprio pão e pizza; aprender a fazer compotas; comprar recipientes próprios para fazer gelados, enchendo-os com iogurte ou sumo de fruta para uma sobremesa refrescante; plantar alguns vasos com ervas aromáticas.
  1. Aproveite os cupões e talões que muitos supermercados e hipermercados oferecem aos seus clientes, mas tenha cuidado para adquirir apenas aqueles produtos que habitualmente compra ou que têm real utilidade para si. Ainda no mesmo âmbito, esteja atenta à publicidade que recebe na sua caixa de correio para poder aproveitar promoções vantajosas. E aproveitar as promoções significa comprar em grandes quantidades, especialmente se forem coisas que não se estragam – detergente para a máquina da roupa, papel higiénico – ou que têm um prazo de validade extenso – arroz, massa, leite. Evite comprar alimentos (garrafas de água ou chocolates, por exemplo) nas máquinas automáticas, nos cafés ou nas estações de serviço – são os locais com os preços mais elevados!
  1. Quando for ao supermercado fazer as compras semanais ou mensais, leve uma lista detalhada das coisas que precisa…e limite-se a comprar apenas aquilo que está escrito! Assim será mais fácil manter-se dentro do seu orçamento, não gastando desnecessariamente. Para além disso, vá com tempo para poder comparar todos os preços disponíveis; e experimente as “marcas brancas”, que oferecem produtos tão bons ou ainda melhores que os das marcas conceituadas.
  1. Não compre água engarrafada, adquirindo antes um filtro de água em jarra (ex: Brita) ou para aplicar à torneira. Vai recuperar o investimento inicial rapidamente e, a partir daí, é só poupar!
  1. Diga não aos sacos plásticos que hoje em dia têm se ser comprados em grande parte dos supermercados. Tenha sempre consigo alguns sacos suplentes ou então adquira sacos de compras em tecido que possam ser reutilizados vezes sem conta! Em vez de comprar sacos próprios para o lixo e para a reciclagem, utilize aqueles que já não cabem na gaveta da cozinha!
  1. Na farmácia, sempre que possível escolha medicamentos genéricos – a diferença de preços entre estes e os medicamentos tradicionais podem atingir valores astronómicos… e os produtos são idênticos!
  1. Reduza as despesas mensais fixas: será que precisa de tantos canais de televisão? Quantos é que realmente vê? Ponha em prática estas dicas de como poupar água e electricidade.
  1. Em vez de ter um telefone fixo e dois telemóveis, opte por ter apenas um meio de comunicação: se pensarmos que há 10 ou 15 anos atrás era assim e todos sobreviviam, porque não há-de ser funcional hoje? Ah, e aproveite para fazer as suas chamadas nos horários económicos!
  1. Gosta de ler, ouvir música ou ver filmes e gasta fortunas em livros, CDs e DVDs? Volte a ser cliente frequente da biblioteca ou então peça livros emprestados aos amigos e familiares. Pode fazer o mesmo com os CDs e DVDs.
  1. Deixe o carro em casa. Tem várias outras opções à escolha – carpooling (combine com os colegas do escritório e cada semana apenas um leva carro e dá boleia aos restantes), vá de transportes públicos, a pé ou de bicicleta! Livre-se das filas de trânsito e das voltinhas e mais voltinhas à procura de estacionamento!
  1. Aproveite os saldos para comprar roupa para o ano seguinte e não só. Muitas vezes, encontrará restos de colecção do Outono/Inverno nos saldos de Verão e vice-versa, mas dá-lhes pouca atenção porque afinal está calor! Passe a procurar esses artigos e prepare-se para os meses frios a metade do preço! Ou se quiser dar uma lufada de ar fresco ao seu guarda-roupa, troque vestuário que já não veste ou que já não aprecia com o seu irmão ou melhor amiga e vice-versa. Terá roupa nova sem gastar um único cêntimo!
  1. É daquelas pessoas que está inscrita no ginásio há um ano e se aproveitou um mês foi muito?! Já pensou que existem inúmeras formas de praticar exercício físico de forma mais barata ou até gratuita? Caminhar, correr ou andar de bicicleta são apenas alguns exemplos. Quer experimentar ioga ou Pilates? Compre um DVD e passe o ginásio para dentro da sua casa! Existem ainda ginásios online, caso deste, que lhe permite fazer diversas aulas por mês, no conforto da sua casa, por apenas €10!
  1. Aproveite as ofertas culturais gratuitas que proliferam um pouco por toda a parte. Esteja sempre atento à sua agenda cultural e desfrute de concertos ao ar livre, palestras e workshops na biblioteca municipal, teatro infantil no centro comercial ou sessões de contos na associação do seu bairro. Aproveite a manhã de domingo para visitar os museus locais, as entradas são grátis! Se a sua grande paixão é a sétima arte, não deixe de ir ao cinema, vá no dia da semana em que os bilhetes custam metade do preço!
  1. Estipule um valor mensal para pôr de lado e faça-o! Seja numa conta poupança ou numa caixa escondida debaixo da cama, o importante é não fugir ao hábito! Se não tiver margem de manobra para uma poupança mensal, compre um mealheiro e, no final do dia, coloque lá todas as moedas que tiver nos bolsos e/ou na carteira. Ficará cheio em pouco tempo e com uma quantidade muito interessante!
  1. Elimine todos os seus cartões de crédito, são uma tentação pura para as compras, muitas vezes impulsivas e supérfluas! Se a ideia de não ter um único cartão de crédito o deixa em estado de pânico, mantenha apenas um… para situações de emergência!
  1. Eu sei, está a pensar: “também não me posso privar de tudo aquilo que gosto!”. É verdade, mas antes de comprar mais um par de botas de €100 pense: “preciso mesmo disto?” e pondere a decisão durante, pelo menos, 24 horas. Se mesmo assim a resposta for “sim”, então compre-as, mas coloque de parte ou na sua conta poupança o valor equivalente, ou seja, €100!
in saberpoupar.com

18 de outubro de 2010

13 dicas para poupar combustível

Com o preço do petróleo a atingir novos máximos quase diariamente, nunca foi tão caro abastecer um automóvel – seja a gasolina ou a gasóleo – esteja em que ponto do globo estiver. Hoje em dia poupar combustível é sinónimo de poupar dinheiro… veja como!
  1. Comparar preços. O preço do combustível hoje poderá não ser o mesmo amanhã e talvez o posto de abastecimento ao lado do escritório oferece preços mais baratos do que aquele ao pé de casa. Esteja atento, anotando as várias ofertas disponíveis, para fazer sempre uma escolha económica. Em Portugal, descubra em que postos pode abastecer o seu carro por menos Euros, bastando para isso consultar o site Mais Gasolina ou então o GasMappers que estende ainda o serviço a vários países do mundo, incluindo o Brasil, cujos automobilistas podem ainda recorrer a este comparador de preços.
  1. Cheio, por favor. Sempre que vá abastecer, ateste o depósito de combustível. Com as deslocações extra ao posto, vai acabar por gastar mais dinheiro se tentar abastecer pouco de cada vez. Aliás, vai poupar tempo e dinheiro. Pare de abastecer mal tenha a indicação de que o tanque está cheio – não vale a pena tentar colocar mais umas gotas se já foi avisado que está cheio! Essas gotas vão acabar por sair por fora e você pagou-as. No final de cada abastecimento, certifique-se que a tampa do depósito esteja firmemente enroscada e nunca danificada – se não estiver, é a melhor forma de o combustível se evaporar!
  1. Abastecer pela fresca. A melhor altura do dia para abastecer o seu automóvel é de manhã cedo ou à noite, ou seja, nos períodos mais frescos do dia. Isto porque a gasolina está mais densa nesta altura e, como a gasolina é paga ao litro, comprará mais por menos.
  1. Conduza devagar. A condução a altas velocidades também faz com que o combustível desapareça a olhos vistos, ou seja, toca a abastecer! Para além de ser melhor para o ambiente e para o seu nível de stress, conduzir devagar vai permitir que abra menos vezes a carteira. Quer uma ajuda extra? Se o seu veículo vier equipado com cruise control, utilize-o! Esta condução automática pensada principalmente para as auto-estradas é bastante mais económica do que a condução humana.
  1. Carro para toda a obra. Antes de sair para ir ao supermercado, por exemplo, pense em todos os outros sítios aos quais possivelmente terá que se deslocar mais tarde ou nos próximos dias – lavandaria, banco, florista, casa da mãe – e faça tudo de uma só vez, seguindo a rota mais directa, claro está!
  1. Manutenção em dia. Um carro em perfeita saúde, é um carro que vai ter uma performance mais eficaz e com consumos normais. Para garantir isso, siga estas recomendações básicas: verificar periodicamente a pressão dos pneus, o óleo, os filtros de ar, o alinhamento da direcção, o motor… Ah, e faça uma limpeza geral à viatura e à mala, retirando objectos pesados e desnecessários – um carro mais leve, é um carro menos consumista.
  1. Ar condicionado q.b. Quando o calor realmente aperta, claro que sabe bem fechar os vidros do carro e ligar o ar condicionado. Fora disso, utilize o bom senso e não passe cada viajem a ligar e a desligar o AC, a pôr mais fresco, só para cinco minutos depois aumentar a temperatura – o objectivo é poupar gasolina, não gastá-la!
  1. Sempre desligado. Compensa sempre desligar o carro – enquanto espera por alguém ou vai levantar dinheiro, nas filas de trânsito e até num semáforo demorado ou numa passagem de nível. É um hábito (económico!) a adquirir!
  1. Estacionar à primeira. Chegado ao destino, estacione sempre no primeiro lugar que encontrar. É bem melhor caminhar um bocadinho (só lhe faz bem!) do que a andar às voltinhas a perder a paciência e a gastar combustível, não acha? Ah, e estacione de forma que possa sair sem fazer manobras de marcha atrás, estas consomem mais gasolina.
  1. Sombra vs. Sol. Se estacionar ao ar livre, prefira sempre os locais com sombra. Isto porque um carro estacionado ao sol, seja no Verão, seja no Inverno, favorece a evaporação da gasolina. Para além disso, não vai precisar de ligar o ar condicionado quando voltar ao carro. Se não tiver alternativa senão estacionar ao sol, certifique-se que o depósito de combustível não esteja voltado na direcção do sol.
  1. Estude as suas rotas. Há sempre mais do que uma maneira de chegar ao mesmo sítio. Utilize o computador de bordo (ou o método tradicional de anotar os quilómetros depois de atestar o depósito) para medir consumos e escolher os percursos mais económicos. No entanto, evite todas as estradas não alcatroadas e/ou de difícil acesso – estradas em terra ou de cascalho podem aumentar o consumo de combustível até 30%!  
  1. Troque de carro. Neste campo, existem várias formas de economizar: venda um dos carros da família; troque um carro a gasolina por um a gasóleo; se vai comprar, considere adquirir um automóvel mais pequeno, um híbrido, um carro que funcione a GPL ou, porque não, um scooter?
  1. Deixe o carro na garagem. Nos dias que correm, a melhor forma de poupar nos combustíveis é, sem dúvida, deixar o carro em casa. Vá a pé, de bicicleta, de transportes públicos ou combine boleias colectivas com amigos e colegas de trabalho. O carpooling – onde várias pessoas partilham o mesmo automóvel – está-se a tornar cada vez mais procurado, não só em Portugal mas também no Brasil. Veja porquê em http://www.carpool.com.pt/, http://www.deboleia.com/, http://www.carpoolworld.com/ e em http://www.compartir.org/.
in saberpoupar.com

17 de outubro de 2010

5 conselhos para quem pretende consolidar créditos

A Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor, DECO, ajuda os consumidores a não esquecerem nenhum passo importante, caso optem pela consolidação de créditos. Cuidado com as prestações, renegociação do empréstimo, a preferência pelo hipotecário e o esclarecimento de todas as dúvidas são algumas das dicas que a DECO enuncia na Dinheiro&Direitos, de Outubro de 2008.

1. Previna-se, primeiro
Faça contas às suas prestações e verifique se o total não ultrapassa 35% do seu rendimento mensal. Previna-se com uma poupança correspondente a cinco ou seis vezes o rendimento mensal familiar, que o ajude a fazer face a despesas imprevistas no seu agregado familiar, como um problema de saúde.

2. Fale com o seu banco
Contacte o seu banco e tente renegociar o crédito. A consolidação dos empréstimos permite baixar a prestação, mas é uma opção que pode sair cara. Além de os juros aumentarem, a abertura do processo ou a penalização por amortização antecipada podem encarecer o crédito.

3. Prefira o crédito hipotecário
Encontrar instituições que permitem juntar vários créditos num só, não é fácil. Mas, caso encontre e opte por consolidar, prefira um crédito hipotecário: os juros são mais baixos do que num crédito pessoal.

4. Pergunte tudo
Quando estiver a negociar o crédito, questione quais os custos do processo. Por isso, compare a TAE (taxa anual efectiva) e a TAEG (taxa anual efectiva global). Estas reflectirão o custo total do crédito. Deve tentar, também, uma redução ou isenção das comissões, como a que incide sobre a amortização antecipada.

5. Consolide, se for indispensável
Só deve consolidar os seus créditos se for mesmo indispensável, isto é, quando não consegue pagar as prestações, segundo a associação. Dirija-se a várias instituições de crédito, com os valores em dívida e compare as propostas que lhe apresentem.


in Portal Financeiro

15 de outubro de 2010

Contas à ordem: poupe sem sair do sofá

As contas à ordem, sejam simples (correntes) ou com crédito automático associado (ordenado), são indispensáveis para receber o salário, pagar serviços ou a prestação da casa, ou servir de suporte a uma aplicação financeira, por exemplo. Mas optar pelo banco errado pode sair muito caro.

Mais barato movimentar pela Net
Os bancos têm vindo a aumentar os custos do serviço de netbanking associado às contas-correntes. Movimentar uma conta pela Net pode custar até 30% mais hoje do que em 2009. Ainda assim, este continua a ser o meio mais económico e o mais cómodo, se comparado com o telefone e com o balcão: pode pedir cheques, fazer transferências e dar ordens de bolsa a partir do computador de casa ou do trabalho por cerca de metade do que pagaria ao balcão, ou até menos.
Se receia pela segurança dos seus dados ou o serviço de netbanking não tem as operações que lhe interessam, opte pelo multibanco. É prático e tão ou mais barato do que os outros canais. Não paga pelas transferências interbancárias nacionais com número de identificação bancária (NIB) e, nalguns casos, os cheques também são gratuitos.

Mudar para uma conta-ordenado
Caso não tenha o salário domiciliado no banco, está na altura de passar à acção. Ao contrário das correntes, as contas-ordenado têm agora menos custos do que em 2009. Além disso, são mais baratas, pois a maioria não cobra despesas de manutenção, nem as anuidades dos cartões de débito e/ou de crédito. Alguns bancos oferecem ainda as cadernetas de cheques e as transferências pela Net com número de identificação bancária (NIB).
Para mudar para uma conta-ordenado, basta pedir a requalificação no banco, preencher um impresso e apresentar os últimos recibos de vencimento e/ou uma declaração da entidade patronal com o vencimento mensal. Os bancos não cobram pela alteração. Em princípio, só lhe exigirão um ordenado igual ou superior a € 500, mas pode encontrar quem fixe valores mais baixos.
As taxas de juro do crédito-ordenado são menos elevadas do que noutras soluções de crédito, mas convém evitar o recurso sistemático ao saldo-descoberto: ao fazê-lo estará quase sempre a pagar juros e, logo que o salário seja depositado, é subtraída a dívida. Se prevê adiar com frequência o pagamento das despesas mensais, prefira o cartão de crédito. Tem um período gratuito de 20 a 50 dias, que lhe permite devolver o dinheiro na totalidade, sem pagar juros.

Pacote nem sempre compensa
Além das contas-correntes e ordenado, existem contas em forma de pacote: estas permitem aceder a um conjunto de produtos e serviços, como transferências interbancárias e pagamentos com cartão, mediante o pagamento de uma comissão mensal única. Ou seja, o consumidor paga um valor fixo por mês, em vez do custo unitário dos cheques, das transferências, dos movimentos com cartões, etc. Em função do pacote contratado, tem direito a descontos nos seguros, nas comissões dos créditos ou bonificações na taxa de juro, entre outros.

Ainda que estes produtos sejam publicitados como vantajosos, só compensam se o consumidor utilizar todos os serviços que os compõem. Por exemplo, se vai contratar um crédito à habitação, é provável que tenha interesse na redução das despesas de dossiê para metade. Mas será que também lhe interessa contratar e pagar um seguro de responsabilidade civil familiar? Para saber qual dos produtos lhe compensa mais, antes de aderir, defina o seu perfil (número de transferências interbancárias, cheques, pagamentos com cartão, etc.) e contabilize o custo de utilização individual e por pacote.

in deco.proteste.pt

14 de outubro de 2010

Como VENDER a sua CASA, mais DEPRESSA!

Como vender a sua casa from Saldo Positivo on Vimeo.

Saiba como poupar mais e de forma eficiente

23 de setembro de 2010

5 formas seguras para fazer pagamentos online

A internet revolucionou a forma como estamos no mundo. Hoje em dia pode ir ao banco enquanto está a tomar o pequeno-almoço, pesquisar informação como se estivesse numa biblioteca, assistir a concertos na primeira fila do seu sofá, conversar a baixo custo com o familiar que está no outro lado do mundo. Tudo isto à distância de um click.

Mas uma das atividades prediletas dos portugueses é mesmo ir às compras. Discos, jogos de computador, material informático, roupa, sapatos, material de decoração, artigos novos ou em segunda mão, tudo se pode encontrar na realidade da internet. À parte dos cuidados que deve ter para não deixar os seus dados financeiros caírem em mãos alheias e na escolha de sites de confiança para fazer compras, há outro fator a ter em conta: a forma de pagamento. Escolha uma que seja segura e, de preferência, gratuita.

Regra geral, seja qual for o meio escolhido para efetuar o pagamento, os custos da operação são imputados ao comerciante e não ao cliente. Porém, algumas lojas online optam por acrescer esse valor ao custo total da compra. A única exceção é o cartão de crédito, que quase sempre tem associado uma anuidade.

Cartão de Crédito
American Express , Mastercard , Visa ... Seja qual for a marca ou banco associado ao cartão, este é um dos modos preferenciais dos portugueses na hora de comprar a sua viagem ou mandar vir a sua série de televisão preferida. Para utilizar o seu cartão de crédito para fazer compras online apenas necessita do número, data de validade e o código de segurança. Muito cuidado na hora de fornecer os seus dados, por isso é muito importante ter confiança na loja onde vai fazer compras.

Paypal
Especialmente concebido para fazer pagamentos online, o Paypal permite que pague através de Visa, American Express ou Mastercard de forma bastante segura. Para ter acesso, apenas terá de se registar no site e associar ao seu registo os cartões que pretende utilizar para pagamentos online. Este é um dos meios preferidos para fazer compras online em todo mundo por uma razão muito simples: os seus dados (ou melhor da sua conta corrente ou cartão de crédito) nunca são revelados à loja online.

MBNet
O que é nacional é bom. Se não é adepto dos cartões de crédito, o MBNet é a solução ideal para si, pois para se registar apenas precisa de ter um tradicional cartão de débito associado à sua conta. Uma vez tendo feito registo, ser-lhe-á atribuído uma identificação e um código secreto. Sempre que quiser fazer um pagamento, apenas terá de ir à página do MBNet e criar um cartão temporário, que só pode ser utilizado uma vez. Este método é bastante seguro, porque não é necessário colocar os dados do seu cartão de débito na internet.

Moneybookers
O Moneybookers é uma espécie de conta de banco virtual que permite fazer compras online, transferir dinheiro e fazer depósitos. Este é o método predileto dos adeptos de poker online e de outros jogos, porque o cliente só gasta o dinheiro que tem disponível nessa conta virtual e, mais uma vez, não está a revelar dados pessoais. Para aderir, apenas necessita registar-se no site e fazer uma transferência de dinheiro para essa conta. Simples.

Paysafecard
Para os mais jovens, o Paysafecard é a opção ideal para fazer compras através da internet. É rápido, prático e não é obrigado a fornecer o número de cartão de crédito ou qualquer outro dado relacionado com a sua conta, além disso o plafond do cartão não vai além dos €100. Este cartão pode ser comprado em qualquer loja Payshop e lojas CTT. De referir que no primeiro ano, não cobra taxas administrativas, passado esse período passa a cobrar €2 por mês.

Rute Gonçalves Marques (www.expresso.pt)

15 de setembro de 2010

Poupe na Conta da Luz

"Vivemos na Era das tecnologias, somos totalmente dependentes de electricidade nas nossas casas. O problema é que abusamos do seu consumo, temos vários aparelhos eléctricos ligados ao mesmo tempo, na maioria das vezes sem necessidade.
Tenho a certeza que o leitor tal como eu adoraria reduzir os seus gastos com luz e ao mesmo tempo contribuir para uma sociedade mais eficiente ao nível do consumo energético por isso hoje vamos enumerar algumas dicas importantes para atingir esses objectivos.
1 – Compre electrodomésticos classe A
A escolha de um electrodoméstico é muito importante principalmente ao nível da eficiência energética. Repare que existe uma classificação (pelo menos a nível Europeu) que vai desde a letra A (mais eficiente) a G (menos eficiente). O que paga a mais pela eficiência será rapidamente recuperado na factura da luz.
2 -  Desligue do modo Stand-by
Temos por hábito usar os comandos para desligar aparelhos como televisões, DVD’s, aparelhagens entre outros e nem ligamos àquela luzinha vermelha que fica ligada. Pois é meus amigos essas luzinhas podem corresponder a até 12% do consumo anual de electricidade. Vale a pena desligar esses aparelhos directamente ou retirá-los da ficha.
3 – Lâmpadas Economizadoras
Tal como os electrodomésticos estas lâmpadas apesar de mais caras representam poupança, pois além de consumirem menos energia também têm maior durabilidade. E faça um favor a si mesmo (a), desligue as luzes das divisões que não estão a ser utilizadas.
4 – Lavar Roupa
Se lavar a roupa a 40º em vez de 60º irá poupar 55% de energia. Escolha os programas correctos de lavagem, a maioria das máquinas modernas já têm dicas de poupança nos seus manuais.
5 – Lavar Louça
Limpe todos os restos da sua louça antes de colocar na máquina de lavar louça e utilize o programa económico. Não seja preguiçoso (a), os restos de comida podem danificar a máquina e causar mais prejuízo.
6 – Potência contratada
Verifique se a potência contratada é a mais eficiente para a sua casa. A maioria das pessoas não tem isto em conta, a potência que contratou influência a conta que vai pagar. Dirija-se a uma loja da companhia e informe-se, no caso Português basta aceder ao site da EDP e utilizar o simulador.
Como pode ver existem muitas maneiras de poupar na sua factura. Se conhece mais formas de poupar energia e dinheiro deixe o seu comentário ou então as suas dúvidas."

in economiadolar.com

6 DICAS para POUPAR no regresso a casa das férias

Planeie as despesas
Faça um orçamento 'pós-férias',prevendo gastos mais regrados e evitando despesas supérfluas. Gastar €1 por dia, na pastelaria, por exemplo, equivale a €30 por mês. Ir para o trabalho de transportes públicos também pode ser uma boa opção para economizar. À noite, opte por programas de lazer e culturais gratuitos, pois há uma oferta vasta nesta altura do ano.

Mude de atitude
Comece por poupar em casa. Não desperdice comida e aproveite as sobras para confecionar novos pratos. Evite almoçar ou jantar fora, mas não deixe de estar com os seus amigos. Combine programas grátis, como um passeio a pé, uma ida ao jardim mais próximo, uma sessão de poesia, entre outros.

Reduza os consumos lá de casa
Feche a torneia enquanto lava os dentes ou se ensaboa, reduza o fluxo das torneiras e autoclismos e faça máquinas de lavar loiça ou roupa só quando estiverem cheias. Estas são algumas das dicas da Deco Proteste para poupar na água. Para reduzir na fatura da eletricidade, comece por desligar os descodificadores de sinal (box) da ficha. O stand-by é responsável por cerca de 11% dos gastos com a eletricidade.

Poupe no material escolar
O regresso das férias coincide com a preparação para o novo ano letivo. Por isso, antes de comprar o material escolar, pesquise. Este tipo de produtos sofre variações de preços de uma papelaria ou livraria para outra. Considere também a oferta dos hipers e supermercados. Esta é uma regra que deve ser respeitada sempre que queira adquirir um novo produto ou serviço.

Gaste menos nas compras
Faça uma lista de compras e tenha em conta os folhetos promocionais dos supermercados da sua zona. Vá com tempo e sem apetite, porque, regra geral, comparar preços não rima com pressa e estômago vazio. Leve sacos, incluindo os térmicos, para evitar comprá-los. Não ceda a promoções e verifique se o preço compensa mesmo, calculando quanto custa aquele produto por quilo/litro. Opte pelos produtos de marca branca. Segundo as contas da Deco Proteste, os preços baixam, em média, mais de €800.

Evite coberturas desnecessárias
Se tem seguros, opte por pagar o prémio por inteiro. Regra geral, se optar por prémios fracionados, os custos são mais elevados. Esteja atento ao valor dos prémios e confronte as condições da sua companhia com a concorrência. Se optar por fazê-lo junto de um mediador, pode obter descontos de 20% a 25% num pacote. Em qualquer situação, contrate apenas as coberturas de que precisa.

in Expresso.pt

14 de setembro de 2010

O que é a Euribor?

O que é a Euribor?

A Euribor é uma taxa elaborada com base na média de juros cobrada pelos bancos na Zona Euro entre si para se financiarem. Ou seja, funciona como uma taxa interbancária. Além desta função, a Euribor é também o indexante mais recorrente no crédito à habitação em Portugal.

Quando é que é determinada?

As taxas Euribor são fixadas uma vez por dia, por volta das 10h, hora de Lisboa. E são publicadas as taxas para os vários prazos.

Como é fixada?

A Euribor é definida pela negociação feita entre um painel de bancos. Actualmente são 26 o número de instituições financeiras, entre as quais a Caixa Geral de Depósitos (CGD). Os bancos negoceiam os juros cobrados entre si para se financiarem entre eles. Os cálculos têm por base a média dos juros contratados entre os bancos. Para chegar à média são eliminadas 15% das taxas mais altas e mais baixas. O valor total é posteriormente arredondado a três décimas.

Euribor e taxas de juro da Zona Euro

Regra geral, as taxas Euribor costumam acompanhar a taxa de referência praticada pelo Banco Central Europeu (BCE). Contudo, na actual conjuntura de grande incerteza e instabilidade estas taxas têm-se afastado. Isto porque as Euribor funcionam como taxas interbancárias. Como os bancos que precisam de empréstimos são em maior número do que os que têm liquidez para oferecer e como o risco associado a estes créditos aumentou, os juros cobrados entre os bancos cresceram. E esta evolução está a impulsionar as Euribor.

Relação da Euribor com os consumidores

As taxas Euribor são os indexantes mais recorrentes nos empréstimos à habitação em Portugal e por isso quando estas taxas caem o custo dos crédito diminuiu, quando aumentam os encargos sobem. Mesmo no caso dos contratos serem indexados a uma taxa fixa, a evolução da Euribor condiciona o valor dos juros cobrados à partida. No caso dos depósitos, a remuneração destes também tende a reflectir a evolução destas taxas.

in Jornal de Negócios Online

Dicas para poupar na conta do Material Escolar

Saiba como evitar uma factura maior do que a sua carteira.

1. Defina o material
Faça uma lista clara de todo o material que o seu filho necessita. Primeiro, verifique quais os materiais do ano transacto que ainda podem ser utilizados e elimine-os da nova listagem. "Deve existir um olhar critico sobre a lista e ter a capacidade de distinguir se o que se encontra na lista são verdadeiras necessidades ou desejos", diz Natália Nunes, do Gabinete de Apoio ao Sobreendividado, da Associação Portuguesa para a Defesa dos Consumidores, Deco.
2. Envolva os seus filhos
Antes de efectuar as compras, discuta com os seus filhos a lista final e o orçamento envolvido. Desta forma, contribui para uma maior sensibilização dos jovens às questões relacionadas com dinheiro. Se a sua família não tem o hábito de elaborar um orçamento, então introduza-o: é a melhor ferramenta que a família tem para saber quanto gasta e onde gasta o seu dinheiro.

3. Estude o mercado
Antes de sair de casa, consulte os vários folhetos com as promoções de "regresso às aulas" e identifique os preços mais favoráveis. "Sempre que possível opte pelas marcas brancas, que, em média, são mais baratas e com uma qualidade aceitável", diz Sandra Lopes, do Gabinete de Orientação ao Endividamento dos Consumidores - GOEC. Segundo Natália, os estudos que a Deco tem feito confirmam que os preços variam bastante de estabelecimento para estabelecimento.

4. Resista às compras impulsivas
Durante as compras, não se desvie da lista elaborada por si e pela sua família "É fundamental resistir às compras impulsivas", comenta Sandra Lopes. Sempre que se efectuem compras, estabeleça um limite para gastar e não o ultrapasse. Segundo Susaa Albuquerque, secretária-geral da ASFAC, comprar manuais escolares on-line é uma boa opção, porque algumas editoras fazem descontos entre 10 e 20%.

5. Atenção ao crédito
Nesta época, costumam existir muitas ofertas de créditos para livros e material escolar. Mas Natália Nunes alerta para os riscos desta decisão. Antes de optar pelo crédito, faça contas e determine se o orçamento familiar comporta mais este encargo.
Existem editoras que fazem descontos entre na compra on-line de livros escolares. Considere também esta hipótese.

in Jornal de Negócios

13 de setembro de 2010

DECO: Comprar casa é melhor do que arrendar

"A associação argumenta que as rendas elevadas fazem da compra de casa uma opção mais interessante no longo prazo.

Na última análise aos custos de compra e arrendamento de casa, realizado em 2007, a Associação Portugesa para a Defesa do Consumidor (DECO) revelou que a opção do arrendamento era mais barata. Contudo, três anos depois, o mercado imobiliário mudou, assim como as condições de crédito.

Por isso, diz a DECO, compensa comprar quando se tem poupanças ou uma boa relação com o banco. A recomendação das agências imobiliárias vai no mesmo sentido: "Neste momento, o valor da renda é superior ao da prestação do crédito" e "o preço das casas está mais baixo e pode fazer bons investimentos", pode ler-se na edição Dinheiro&Direitos de Setembro.

A DECO conclui então que ter casa própria é mais barato do que arrendar. Por exemplo, ao fim de 30 anos, quem comprou casa gastou quase menos 107 mil euros num crédito com taxa variável, e 70 mil euros num de taxa fixa.

Arrendar é mais caro, uma vez que, ao fim desse período, quem arrendou e rentabilizou a poupança inicial ficou com um rendimento de quase 186 mil euros, mas gastou mais 107 mil euros em habitação do que quem comprou e não tem imóvel.

Além disso, quem arrendou vai ter de continuar a arrendar ou então optar por comprar.

Vantagens de comprar

- Maior segurança, uma vez que terminado o contrato de crédito, há a garantia de que a casa passa para as mãos do comprador.

- Liberdade para fazer obras e ajustes.

- Opção de investimento: Se as taxas de rentabilidade forem atractivas, o comprador pode revender, mais tarde, a casa com ganhos face ao preço de compra e inflação, por exemplo.

Desvantagens de comprar

- Para quem por razões pessoais ou profissionais pode ter de mudar de área de residência, torna-se desaconselhável, pois pode tornar-se um fardo.

- Além das prestações ou do valor da casa, há despesas legais cm contratos, registos, hipoteca, comissões bancárias, impostos e seguros.

- Ao longo dos anos é preciso pagar cotas de condomínio, obras obrigatórias, impostos e juros de crédito à habitação.

Vantagens de arrendar

- Mobilidade: arrendar casa permite mudar de habitação com facilidade, devido à duração dos contratos e não é necessário esperar por bom negócio para vender.

- Opção mais interessante para quem está em início de carreira ou não tem rendimentos para comprar.

- É mais acessível para quem tem pouco dinheiro disponível. Só obriga a pagar rendas ou parte ou totalidade de obras, conforme o acordo com o senhorio.

Desvantagens de arrendar

- O inquilino pode ser convidado a sair pelo senhorio.

- Por mais rendas que se pague, o arrendatário nunca será proprietário do imóvel.

- As obras e ajustes estão condicionados pela autorização do senhorio."

*Fonte: Dinheiro e Direitos, Setembro/Outubro

Artigo extraído de económico.sapo.pt

12 de setembro de 2010

SENHORIO - Despesas aceites no IRS

Se este é o seu caso, saiba aqui quais as despesas que pode efectuar com o seu imóvel e apresentar posteriormente no IRS.

"O proprietário pode deduzir aos rendimentos da categoria F alguns encargos com a manutençõ e conservação do imóvel:
- Pinturas interiores e exteriores;
- Reparação ou substituição dos sistemas de canalização ou eléctrico;
- Energia e manutenção de elevadores;
- Energia para iluminação, aquecimento ou climatização central;
- Gastos com porteiros, limpezas e segurança;
- Prémios de seguro de prédios e taxas autárquicas, como saneamento.

O proprietário de um facção autónoma, como um aprtamento, pode deduzir encargos com o condomínio, como as quotas ou o seguro de incêndio. O IMI tabém é dedutível.

Já as Obras que alteram a estrutura (como construir mais uma divisão), compra de mobíliário, instalar ar condicionado ou obras de valorização(por exemplo, um sistema de rega automática no jadim) não são dedutíveis.

Exemplo: o Rui obteve €20 000 de rendimentos prediais. Durante o ano, pagou €1000 de IMI, €100 pelo seguro de incêncio e €400 de condomínio. O rendimento líquido da categoria F é de €18 500 (20 000 - 1000 - 400 - 100)"

in "Dinheiro & Direitos" - Set/Out 2010 - DECO/PROTESTE

11 de setembro de 2010

Férias Baratas em 6 Dicas!

- Defina com antecedência um destino, o plano de viagem e o orçamento disponível.
- Compare preços e procure promoções na Net. Consulte agências e sítios de viagens. Faça  mesmo para o crédito nas agências e nos bancos. Alguns sítios de viagens permitem comparar preços de várias companhias ao mesmo tempo: http://www.voosbaratos.pt/ ou http://www.rumbo.com/, por exemplo. Ao comprar online, pode usufruir de t-axas e preços reduzidos.
- Antes de optar pelo financiamento numa agência com taxa de 0% de juros, verifique se não está a pagar uma viagem mais cara.
- Se possível, seja flexível nos horários e nas datas. As viagens ao fim-de-semana têm maio procura e são mais caras. O mesmo acontece nas épocas normais de férias: Carnaval, Páscoa, Verão e Natal. Se puder viajar em época baixa ou durante a semana, goza deopções mais em conta. Experimente dias e até horas diferentes. Um pacote de férias pode ser mais económico.
- Se viajar de avião, compre passagens de ida e volta, com antecedência.
 Há boas ocasiões de última hora, mas uma reserva geita com a maior antecipação possível permite preços mais baixos.
- Se recorrer ao crédito, use a TAEG como termo de comparação, pois reflecte o custo real do crédito.

in "Dinheiro & Direitos" - Jul/Ago 2010 - DECO/PROTESTE

8 de setembro de 2010

Conselhos para proteger a sua família

1. Esteja atento à possibilidade de ficar sem emprego, e, se isso acontecer, comece logo a procurar um novo.

2. Mantenha o seu "pé-de-meia" intacto e só o utilize para liquidar as dividas do cartão de crédito ou cumprir necessidades básicas de subsistência.

3. O Cartão de crédito só pode ser usado em caso de emergência de doença.

4. Se vir que vai ficar sem empree que os custos, om a casa são muito elevados, procure logo colocá-la à venda.

5. Se tiver dois carros, venda um.

6. Poupe dinheiro suficiente para se auentar alguns meses. Se não tiver, será bem pior!

Extraído de "Dinheiro à vista" - João Branco Martins (Academia do Livro)

Você e a sua família

"Proteger a família e ter a máxima estabilidade é o desejo de todos nós. Porém, há situações que nos surgem inesperadamente e, se não estamos prevenidos, ficamos em sarilhos.

(...) o desemprego, por exemplo, pode atingir muitos portugueses e agravar a sua situação financeira. As grandes empresas estão a reduzir o pessoal, as pequenas e médias a fechar as portas e é preciso tomar medidas e adoptar um plano de prevenção.

Mesmo que seja o melhor funcionário, o mais competente e respeitado, pode ser apanhado pelo desemprego. Significa isto que (...) deve tentar criar um "pé de meia" suficiente para fazer face às despesas durante alguns meses, caso algo corra mal na sua vida profissional. Este ano deve esperar pelo melhor, mas  preparar-se para o pior.

Deve tentar fazer tudo para que, aconteça o que acontecer, a sua família esteja minimamente protegida e preparada para lidar com tempos menos bons, como os que podem surgir decorrentes, por exemplo, da perda do emprego.

Este ano aconselho, vivamete, a fazer poupanças e a evitar gastos supérfluos. Deve ter as poupanças bem guardadas e seguras porque, em caso de desemprego, não tem a garantia de resolver a situação em pouco tempo. Não sabe se vai ficar sem trabalho um mês ou um ano, nem se vai conseguir ganhar o mesmo ordenado no novo emprego.

(...) Se for trabalhador independente, deve ter ainda mais cuidado com tudo o que o rodeia. Tem ainda menos certezas e segurança e, além do mais, em cas de desemprego, não terá direito a subsídio." in "Dinheiro à vista" - João Branco Martins
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