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15 de dezembro de 2013

Oito sites para fazer as compras de Natal


Se não sabe onde fazer as suas compras de Natal, conheça oito sites onde poderá fazê-lo sem sair de casa.


Os seus filhos já escreveram a carta ao Pai Natal e enviaram por correio. Mas se o Pai Natal lá de casa não tem tempo para percorrer lojas e quer evitar ao máximo a correria dos últimos dias, o melhor que tem a fazer é sentar-se no sofá. Isso mesmo, leu bem. Pode fazer as suas compras de Natal sem ter que percorrer os intermináveis corredores do centro comercial mais próximo e sem levar com os encontrões de outros Pais e Mães Natal que querem fazer a delícia de todos. Segundo dados do Eurostat apenas 35% dos utilizadores de internet em Portugal fazem compras online. Por isso, sente-se no seu sofá e ligue o computador ou o ‘tablet’ e tire o máximo partido das lojas online.

1. Compare preços

Para ter atenção aos preços praticados em várias lojas que vendem produtos pela internet pode consultar o KuantoKusta.pt. Através de uma simples pesquisa pelo artigo que tenciona comprar pode ver onde é que ele é mais barato e comparar preços. Desta forma, poderá conseguir poupar alguns euros nas suas compras.

2. Compare lojas

O Eshop.pt é um motor de pesquisa de lojas online onde poderá comprar os vários presentes que tem em mente. Desta forma, poderá facilmente encontrar várias lojas com dinâmicas diferentes para poder encomendar as suas prendas.

3. Compras Coletivas

O Groupon e o Sapo Voucher são sites de compras coletivas e perfeitos para quem quer oferecer experiências. Assim sendo, poderá oferecer uma estadia em alguns hotéis de Portugal, massagens em SPA’s e até alguns produtos eletrónicos, com preços mais baixos do que os preços habituais.

4. Perfumes e Cosmética

A loja online Glamourosa é totalmente portuguesa e encontrará todas as marcas de perfumaria que precisa para oferecer o presente perfeito. Além disso, ainda poderá usufruir de entregas gratuitas se fizer compras superiores a 40 euros. Nesta área também pode tirar partido do site da perfumaria “Perfumes e Companhia” onde encontra todas as marcas habituais que poderia encontrar na loja física. Os portes de envio têm um preço suplementar de três euros, sendo que compras superiores a 60 euros não pagam portes.


5. Livros, Dvd’s e Jogos de Computador

Na carta que os seus filhos enviaram ao Pai Natal, constavam livros ou DVD’s? Então pode recorrer ao Wook.pt. Neste site encontrará vários livros, DVD’s e até jogos para computador. Se optar por comprar livros poderá usufruir de 10% de desconto imediato na sua compra e poderá descontar 15% numa próxima compra. Os portes são grátis para compras superiores a 25 euros.

6. Brinquedos e Jogos

Se quer oferecer ao seu filho aquele brinquedo que anda a pedir, poderá recorrer à Loja dos Brinquedos. Este site tem uma grande variedade de artigos que poderá fazer o seu filho feliz. Entre eles encontra bonecas, jogos e puzzles, construções e montagens e até veículos e pistas. A encomenda carece de portes de envio (cerca de 5 euros) mas se fizer uma compra superior a 40 euros, os portes são gratuitos. Além desta loja, também pode recorrer ao site da loja Imaginarium onde pode encontrar alguns produtos que encontraria nas lojas normais e ao site da Toys’rus onde encontra muitos artigos com desconto.

7. Música

Se os seus sobrinhos e amigos não vivem sem música, o melhor que poderá fazer é oferecer vales-oferta do iTunes ou Spotify. Se optar por vales-oferta do iTunes, pode escolher por vários valores unitários entre os 10 e os 100 euros sendo que quem recebe tem música, jogos, livros, filmes e ‘apps’ à disposição. Se preferir oferecer apenas música através do Spotify, os valores variam entre os 6,99 euros e os 83,88 euros consoante os meses de oferta.

8. Artigos decorativos e artesanato

Se quer oferecer algo diferente e que possivelmente seria difícil de encontrar em Portugal, pode recorrer à loja online Etsy. Aqui encontra artigos decorativos, artesanato, roupas e bijutaria de todos os lugares do mundo. Basta escolher o produto que quer oferecer e contactar o vendedor. Tendo em conta que nesta loja poderá encontrar vendedores de todos os lugares do mundo, o melhor será fazer as suas compras o mais cedo possível para não ter problemas com o tempo de entrega.



in saldopositivo.cgd.pt

Como aproveitar as promoções nos supermercados?


Atualmente quase todos os supermercados se rendem a uma nova dinâmica: promoções e talões de descontos semanais ou diários. Saiba como aproveitar da melhor forma estas vantagens e fazer compras de supermercado mais baratas. Fique atento, seja racional e muito organizado. Não vale a pena tentar usar todas as promoções a que tem acesso correndo o risco de perder tempo e dinheiro. Tome nota de alguns truques para maximizar as ofertas que todos os dias lhe aparecem na caixa do correio:

  • Planeie em casa o que vai comprar. Se tiver vales de desconto para acumular, leve-os consigo;
  •  Não compre um produto só porque não resiste a uma boa promoção. É um artigo que costuma adquirir independentemente de estar com desconto? Use as promoções apenas em produtos que utiliza quotidianamente em sua casa. Se não tem por hábito jantar pizza, por exemplo, não vá atrás de descontos de fast-food;
  • Veja se vale a pena aderir ao cartão cliente do supermercado onde faz habitualmente as suas compras. Além das promoções, estes cartões permitem-lhe ir acumulando algum valor que pode descontar quando quiser;
  • Se a promoção for realmente muito vantajosa e se sentir tentado a comprar uma quantidade maior de um determinado produto, verifique se tem dinheiro disponível para “investir” nesse artigo. Se for um bem perecível, cuidado com o prazo de validade do stock que guarda na despensa;
  • Faça as contas para ter a certeza que o desconto é mesmo para aproveitar. Se o valor do artigo em promoção for mais caro do que aquele que compra habitualmente, não compre. Compare o preço unidade, litro ou quilo;
  • Sempre que possível, aproveite as promoções de carne e peixe. São artigos que pode congelar e servem de base a cada refeição. Assim, durante algum tempo, só tem ir ao supermercado adquirir outros produtos, como frescos, arroz ou massas;
  • Se o “seu” supermercado faz promoções quase diárias, ou de dois em dois dias, seja racional nas idas às compras. Valerá mesmo a pena ir com tanta frequência? Lembre-se que para se deslocar ao supermercado vai gastar tempo e, provavelmente, dinheiro. Corre ainda o risco de trazer para casa mais que os artigos do que os que estavam em promoção, acabando assim por gastar mais do que estava à espera. Faça um plano semanal e mantenha-se fiel.

Sites que o ajudam a poupar nas despesas de supermercado:
Para estar sempre informado e atualizado sobre promoções e talões descontos em várias grandes superfícies do país, vá a http://queremos.blogs.sapo.pt/ um blog onde encontra vales de desconto, amostras de produtos e passatempos onde pode ganhar prémios. O http://sempreapoupar.com/ também disponibiliza dicas de organização doméstica e receitas úteis, apetitosas e low-cost. Não perca o http://www.clube-topdescontos.com/ com informação sobre moda, viagens e tecnologia. O http://cacapromocoes.blogs.sapo.pt/, mais direccionado para as promoções em alimentação, faz também antevisões de descontos, comparações entre supermercados e ainda partilha ofertas de emprego.

in saldopositivo.cgd.pt

22 de outubro de 2013

14 dicas para poupar energia em 2013


Segundo algumas organizações ambientalistas, cerca de 16% do consumo de energia em Portugal tem lugar dentro das habitações. É um número elevado, mas que pode ser reduzido com algumas dicas fáceis.
Se ainda não olhou bem para estes artigos de dicas e conselhos, fica um alerta. Em 2013, a factura de electricidade volta a subir – 2,8%, em princípio – pelo que a eficiência e poupança energética representará um factor cada vez mais importante para a sustentabilidade económica das famílias.
Fique com 14 dicas para poupar energia e água neste Inverno e recorde outros conselhos de poupança.

1.Desligue as luzes sempre que uma divisão está vazia, nem que seja por 1 minuto.
2.Substitua lâmpadas incandescentes pelas economizadoras, não espera pela altura em que as primeiras cheguem ao fim de vida. Há lâmpadas que poupam mais de 80% em energia. A Deco diz que este gesto permitirá reduzir em 25% o consumo energético anual.
3.Desligue – mesmo – os aparelhos electrónicos, uma vez que estes continuam a consumir electricidade no modo stand-by.
4.Retire o carregador do telemóvel da tomada quando o seu aparelho estiver carregado. Ele continua a consumir energia.
5.Cozinhe com tachos tapados, para evitar perdas desnecessárias de calor.
6.Descongele os alimentos com antecedência, evitando assim utilizar o micro-ondas.
7.Prefira programas económicos das máquinas de lavar loiça e roupa, que gastam menos água e energia, especialmente se os utilizar com a carga máxima.
8.Evite a pré-lavagem e opte pelos programas de baixas temperaturas.
9.Aproveite o Sol e abdique das máquinas de secar roupa.
10.Reduza o tempo de abertura do frigorífico, que é responsável por 20% do consumo total deste equipamento. Assim, irá também levar à diminuição da acumulação de gelo, aumentando a capacidade de refrigeração e congelação.
11.Opte pela tarifa bi-horária, um período em que a electricidade é mais barata, sobretudo à noite.
12.Na hora do banho, pense nos litros de água desnecessários que irá gastar. Prefira um duche rápido a um banho de imersão.
13.Feche a torneira quando se ensaboa ou lava os dentes.
14.Opte por autoclismos com dois volumes de descarga, um de três e outro de seis litros. Se não quiser comprar um autoclismo novo, coloque uma garrafa cheia de água no respectivo depósito, diminuindo assim o volume total de cada descarga.

Foto: sob licença Creative Commons
in greensavers.sapo.pt

12 de outubro de 2013

Crédito consolidado: Vantagens e desvantagens


O sobreendividamento das famílias portuguesas ganhou proporções extremas e o crédito mal parado atingiu níveis históricos.

Quer seja pelos cortes no ordenado ou por situações de desemprego, muitas famílias não conseguem ver cumpridas as suas responsabilidades e, nesse sentido, tentam a todo o custo arranjar soluções que lhes permitam fazer face a todas as despesas.

Assim surge o crédito consolidado, como uma solução que lhe permite poupar até 70% com os seus créditos.

Vantagens do crédito consolidado?


O crédito consolidado é um produto que lhe permite juntar todos os seus créditos. Ou seja, o crédito consolidado é um novo crédito que tem o valor total das suas dívidas.

Com este valor, deverá pagar todas as suas dívidas e ficar apenas com uma mensalidade e um prazo de reembolso, evitando todos os inconvenientes de ter várias prestações e dias de pagamento.

Além disso, ao juntar todos os seus créditos num só crédito consolidado, estará também a reduzir consideravelmente o valor mensal das suas prestações, poupando muitas vezes até 70% do valor pago em mensalidades.

Como é fácil perceber, a grande vantagem do crédito consolidado é a possibilidade de juntar todos os seus créditos num só, diminuindo o valor da prestação mensal.

As desvantagens do crédito consolidado


É verdade que o crédito consolidado é uma excelente opção, mas a verdade é que quando já existem problemas bancários o crédito consolidado deixa de ser uma opção.

Para quem já entrou em situação de incumprimento, não será possível recorrer ao crédito consolidado pois não haverá nenhuma instituição financeira disponível para o financiamento.

Outra desvantagem do crédito consolidado é o facto de aumentar, consideravelmente, o prazo de reembolso dos seus créditos. Como se poderá facilmente perceber, para conseguir baixar a sua prestação mensal, terá que prolongar o seu crédito consolidado no tempo.

Dica Meu Portal FinanceiroSe já se encontra em situação de incumprimento deverá, antes de mais, elaborar um plano de recuperação financeira. Entre em contacto com os seus credores e estabeleça uma forma de pagamento dos valores em dívida para que, posteriormente, possa recorrer ao crédito consolidado para recuperar a sua sanidade financeira.

Seja proactivo na resolução dos seus problemas e rapidamente conseguirá ter acesso a soluções que lhe permitam estruturar a sua vida.


in meuportalfinanceiro.pt

Função pública vai ter corte de 10% nos salários acima de 600 euros


Medida substitui cortes temporários atualmente em vigor e constará do Orçamento para 2014

Os salários dos funcionários públicos a partir dos 600 euros terão um corte de 10% já no próximo ano.

Desta vez a medida vai atingir ainda mais funcionários públicos, pelo menos mais 170 mil, que tinham escapado ao anterior corte de salários, que era aplicado apenas a quem ganhava mais de 1.500 euros.

O novo corte foi discutido na reunião desta quinta-feira do Conselho de Ministros, que se prolongou por mais de 10 horas, e prende-se com a revisão da tabela salarial dos funcionários públicos.

De acordo com a imprensa desta manhã, fica salvaguardado um limite mínimo, sendo que, depois de aplicado o corte, nenhum funcionário pode ficar com um rendimento inferior aos 600 euros. Só não está ainda fechado o desenho da medida, havendo a possibilidade de os cortes se aplicarem à totalidade dos salários superiores a 600 euros ou de incidirem apenas sobre a parcela que vai além dos 600 euros.

Esta redução, somada a uma revisão também dos suplementos remuneratórios, substituirá de forma permanente os cortes temporários atualmente em vigor e aumentará a poupança para o Estado, já que atualmente os cofres públicos poupam mil milhões de euros anuais e, com os novos cortes, passarão a poupar 1.500 milhões. Esta foi, pelo menos a meta de poupança assumida pelo Governo junto da troika.

Recorde-se que o Governo tentou cortar os subsídios de férias e de Natal dos funcionários públicos em 2012, medida que foi chumbada pelo Tribunal Constitucional (TC). Este ano, o Governo tentou reformular a medida e cortar apenas um, mas o TC voltou a travá-la. A probabilidade de esta medida, que o Governo pretende inscrever no Orçamento do Estado para o ano que vem, ser novamente vetada pelo TC, é por isso de considerar.

in tvi24.iol.pt

Qual é o melhor seguro de saúde?


Muitos portugueses procuram cuidados médicos de qualidade e já que o SNS - Serviço Nacional de Saúde parece não ter a capacidade necessária para atender às necessidades dos pacientes, muitos optam pela alternativa ao sector público. Esta é uma decisão que deve ser bem pensada, tendo em conta os custos de um seguro de saúde. Existe uma grande oferta na área dos seguros de saúde, pelo que deve analisar bem as propostas existentes para escolher o melhor seguro de saúde para si e para a sua família.


Antes de subscrever um seguro de saúde, considere estas questões:  


  • Que coberturas considero relevantes?
Esta questão é muito importante pois não vale a pena pagar por coberturas que não correspondem às suas reais necessidades. A cobertura de internamento é obrigatória em todos os seguros de saúde pelo que esta constará em todas as apólices. Uma escolha acertada será uma apólice com um capital mínimo de internamento de 25.000 euros. Um seguro básico terá pelo menos a cobertura de internamento e a de ambulatório que se refere a consultas médicas. Depois, todas as seguradoras oferecem 3 ou 4 pacotes que vão do mais económico ao mais completo. Mesmo com estes packs, algumas coberturas são opcionais, portanto, analise bem, pois algumas podem só servir para, no seu caso, tornar a apólice mais cara.

  • Quantas pessoas pretendo incluir na apólice?
Pode ser vantajoso incluir todos os elementos da família na mesma apólice pois o facto de ter mais que um segurado poderá lhe proporcionar descontos. Informe-se na sua Seguradora.

  • Orçamento vs. qualidade?
Não se esqueça que quanto maior o capital seguro e quanto mais coberturas subscrever, maior será o valor do prémio a pagar. Tem que conseguir encontrar um equilíbrio entre as coberturas que efectivamente precisa, de forma a ter um serviço de qualidade, e quanto do seu orçamento tem disponível para realmente beneficiar das vantagens de um seguro de saúde.

  • Que modalidade escolher?
  1. » Reembolso: Aqui o paciente escolhe livremente os serviços médicos a que quer recorrer, o que é bom para quem já tenha uma relação de grande confiança com algum médico ou rede prestadora de serviços. Nesta modalidade, o cliente paga a totalidade e depois envia os comprovativos para a Seguradora que irá reembolsar numa certa percentagem do valor gasto.
  2. » Assistência: Aqui o cliente não tem forma de escolher onde quer ser atendido, pois é a própria Seguradora que determina uma rede de serviços médicos. Nesta modalidade o cliente apenas faz o co-pagamento e a restante factura fica a cargo da Seguradora.
  3. » Mistos: Como o próprio nome indica, nesta modalidade tenta-se conciliar as duas modalidades anteriormente explicadas.

Tudo depende de si. Se existe alguma rede de médicos onde faça questão de ser atendida, e se a questão financeira não constituir um problema para si, já que tem que pagar a totalidade da consulta ou tratamento e aguardar o reembolso por parte da Seguradora, deve escolher a de reembolso. Se pelo contrário, não tem essa exigência, acaba por ser mais económica a modalidade de assistência, pois só paga o valor que lhe é devido.

  • O que é que não está incluído no seguro?
Aqui entra a questão das chamadas exclusões. Cada apólice tem as suas exclusões específicas mas de uma forma geral, todas as apólices excluem doenças existentes antes da contratação. Algumas doenças que pode já contar que não estão incluídas são: tratamentos relacionados com psiquiatria, fisioterapia, estética, obesidade, transplante de órgãos, hemodiálise, sida e hérnias, consumo de álcool, drogas, fertilidade.

  • O que é o período de carência?
O período de carência é o período durante o qual o segurado não pode accionar a apólice, pois dessa forma, muitas pessoas só fariam seguros por terem alguma doença que lhes iria provocar custos, e dessa forma o seguro só seria contratado devido a uma certeza e não uma eventualidade. Por exemplo, no caso de parto ou tratamento de varizes, o período de carência é mais longo.

  • Qual a forma mais vantajosa de pagamento?
Pois é, finalmente, chegamos à parte menos agradável que é o pagamento. Se tiver essa possibilidade, faça o pagamento de forma anual, pois quanto mais fraccionar o pagamento mais pesado fica para a sua carteira.
Não existe uma resposta concreta à pergunta inicial do artigo mas certamente fica aqui com algumas questões a ponderar para tomar a decisão do melhor seguro de saúde para si, já que cada caso é um caso e as necessidades e possibilidades de cada um variam imenso.

in meuportalfinanceiro.pt

9 de outubro de 2013

Penhora de Bens: Penhora de Salário


Já todos ouvimos centenas de notícias referentes a bens penhorados, na sua maioria referentes a casas. No entanto, a verdade é que o número de penhoras de salários é cada vez mais significativo e pouco se sabe sobre o assunto. De acordo com algumas estatísticas, em 2012, houve cerca de 83 penhoras de salários por dia o que significa que cerca de 30300 salários foram penhorados em 2012. Um número assustador mas que revela a importância de abordar o assunto.

Os bens penhorados têm sido um tema quente do momento, com o número de penhoras a disparar nos últimos dois anos. Desde casas a carros, passando pelas jóias e pelo mobiliário, são centenas de bens penhorados todos os dias. Mas a verdade é que também pode existir a penhora do salário e, aqui, consiste a grande preocupação das pessoas que trabalham todos os dias para conseguir pagar as suas despesas e, de um momento para o outro, vêem o seu rendimento diminuído.

Penhoras de salários


Entre o rol dos bens penhorados, encontra-se o salário que acontece por incumprimento por mais de 6 meses. A verdade é que muita coisa mudou com as alterações à lei de bens penhorados, mas... se deixou de pagar os seus créditos há mais de 6 meses, poderá mesmo ficar sem parte do seu salário.

Ao fim de 3 meses em situação de incumprimento, o devedor recebe o primeiro aviso do credor e caso não proceda à liquidação dos valores em dívida e fique mais 3 meses sem pagar as dívidas ou entrar em acordo com os credores, poderá ficar sem pelo menos 1/6 do valor do seu salário. A percentagem a aplicar depende do valor do seu rendimento mensal e é aplicado apenas ao que excede do seu salário para o salário mínimo. Ou seja, se ganhar o salário mínimo ficará automaticamente isento de penhora de salário.

O que deve saber sobre penhora de salário:


  • Apenas o Agente de Execução pode realizar esta penhora;
  • Se o seu salário já está a ser penhorado, outras dívidas que possua entram em lista de espera já que o salário só pode ser alvo de uma penhora;
  • Apenas 1/3 do seu salário pode ser penhorado.

Pode pedir redução da percentagem penhorada, em Tribunal, fazendo prova das despesas que não está a conseguir cumprir. Se for confrontado com uma penhora no salário, tem 3 hipóteses disponíveis:
  • Caso entenda que não deve qualquer valor e, portanto, a penhora não é válida, deverá opor-se à execução. Deverá contactar um advogado para fazer a sua defesa e apresentar os argumentos que sustentam a inviabilidade da penhora do seu salário.
  • Se por outro lado souber que tem uma dívida e entende a razão da penhora do seu salário, pode sempre contactar o Agente de Execução e solicitar a redução do valor penhorado. Elabore este pedido por escrito e junte todos os documentos que considerarem relevantes.
  • Poderá também optar por entrar em contacto com o credor para elaborar um plano de pagamento da dívida em prestações, deixando assim de existir penhora do vencimento.

in meuportalfinanceiro.pt

16 de setembro de 2013

Como utilizar o simulador da Deco para poupar no supermercado



As poupanças podem chegar aos 500 euros no fim do ano.

Tempos de crise exigem medidas à altura nos orçamentos das famílias. Numa época em que todos os tostões contam, cada vez mais os portugueses se esforçam por maximizar as poupanças no consumo do dia-a-dia. A ida ao supermercado constitui uma oportunidade para isso mesmo.
Isto porque, segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística, as despesas com produtos alimentares e bebidas não alcoólicas representam o terceiro maior encargo no orçamento mensal das famílias, logo a seguir às despesas com a habitação e os transportes. Neste contexto, qualquer deslize de gastos neste segmento pode fazer toda a diferença nas contas ao final do mês.
A Deco disponibiliza desde ontem um simulador ‘online' que pode ajudar a economizar algum dinheiro na ida ao supermercado. Esta ferramenta ajuda a identificar a superfície comercial mais em conta não só em todo o país como em cada distrito ou concelho. De acordo com os cálculos da associação de consumidores, essa identificação pode ajudar a poupar até 500 euros nas compras de supermercado ao fim de um ano.
Há cerca de vinte anos que a Deco faz todos os anos uma ronda pelas cadeias de distribuição com o objectivo de as classificar de acordo com o nível de preços praticado. Na edição deste ano, e pelo segundo ano consecutivo, o Jumbo voltou a destacar-se como o "Supermercado mais barato", tanto no cabaz de marcas de fabricantes como no cabaz que inclui alguns produtos de marca própria. Mas qualquer português que pretenda saber qual é o supermercado mais em conta da sua região pode facilmente fazê-lo através do simulador que a Deco disponibiliza desde ontem no seu site (www.deco.proteste.pt). A Deco prevê que daqui a um mês esta análise esteja disponível apenas para os seus associados.
Para utilizar esta ferramenta é necessário apenas seleccionar o distrito e, opcionalmente, o concelho pretendido, para visualizar e ordenar por níveis de preço as diferentes lojas em cada zona.
A apresentação de resultados não é feita por preços mas sim em forma de índice, em que a loja mais barata obtém o índice 100. A classificação das restantes lojas é efectuada em função da mais económica (consultar caixa ao lado). O coordenador do estudo e técnico da Deco Proteste, António Souto, frisou ao Económico que o supermercado em que o índice é mais baixo não é necessariamente aquele em que a factura das compras tem um valor mais baixo. De acordo com o especialista, a cotação no índice é ponderada de acordo com o peso de cada produto no cabaz de consumo.
Num contexto de crise, e face à aposta das cadeias de supermercado em campanhas promocionais agressivas, o especialista da Deco Proteste considera que estas podem ser uma boa oportunidade para poupar algum dinheiro. António Souto alerta, contudo, que a melhor estratégia está em utilizar apenas as promoções dos produtos que fazem parte dos hábitos do dia-a-dia do consumidor e não se limitar apenas a uma cadeia de supermercados. "O facto de uma loja ter alguns preços mais em conta não significa que tenha todos os preços em conta", refere.


in economico.sapo.pt

11 de setembro de 2013

Como poupar dinheiro em água



Para reduzir o consumo anual de água e, naturalmente, a sua conta mensal, basta aplicar estas simples dicas em casa, tornando-os, a pouco e pouco, em hábitos de poupança para o seu quotidiano. Para além de poupar dinheiro, estará a salvaguardar um dos bens mais preciosos da terra, que infelizmente se tem tornado cada vez mais escasso.
  • Pode poupar água começando por actos tão simples como quando lava as mãos, os dentes ou se barbeia. Se mantiver a torneira fechada ou encher o lavatório para fazer a barba, pode poupar entre 10 a 30 litros de água por dia.
  • Na casa de banho, opte pelo duche em vez do banho de imersão (gastará 50% menos água) e, se possível, encurte a duração dos duches (menos 2 minutos debaixo do chuveiro implica uma poupança de 40 litros de água!) ou desligue a água no momento de se ensaboar e/ou de aplicar champô.
  • Ponha todas as torneiras a poupar para si com redutores de fluxo – uma pequena peça que se encaixa na torneira e que consegue reduzir o seu caudal em cerca de 50%. Outras sugestões incluem as torneiras electrónicas com sensores, activadas apenas com a passagem das mãos; ou as torneiras temporizadas, que desligam automaticamente após alguns segundos.
  • Os redutores de fluxo podem ainda ser aplicados aos chuveiros ou, em alternativa, pode adquirir um chuveiro de baixo fluxo para poupar ainda mais água!
  • Enquanto espera que a água na banheira ou duche aqueça, coloque um balde ou uma bacia para recolher os primeiros litros de água, utilizando-a para regar plantas, para encher os bebedouros de animais de estimação, para lavar uma peça de roupa à mão ou o chão da cozinha.   
  • Cada vez que descarrega o autoclismo, gasta 10 a 15 litros de água. Possíveis sugestões: contenção nas vezes que descarrega, instalação de autoclismos duplos ou com botão de controlo, recurso ao método tradicional de colocar uma garrafa cheia de água no depósito do autoclismo. Na deite lixo desnecessário na sanita, vai obrigar a mais descargas.
  • Certifique-se que não tenha fugas de água em nenhuma divisão da casa – podem parecer apenas alguns pingos, mas, se não forem concertadas, as fugas podem custar-lhe mais 30 litros de água por dia!
  • Não lave o carro com uma mangueira, mas sim com um balde e esponja – em vez de 500 litros de água, vai consumir apenas 50 – uma grande diferença para a sua carteira!
  • Na cozinha, não deixe a torneira a correr enquanto lava a loiça, optando por encher um dos lados do lava-loiça com água fresca que pode servir para retirar o detergente das peças já esfregadas. Se tem máquina de lavar, não passe a loiça por água antes de a colocar na máquina – não contribui para a eficácia da lavagem e consegue poupar até 75 litros!
  • Ainda no que toca às máquinas de lavar loiça e roupa, só as ponha a funcionar quando estiverem cheias, se não, o desperdício de H2O será elevadíssimo. Se não tiver alternativa, escolha programas mais curtos e/ou económicos, para garantir algum nível de poupança.
  • Quando lavar alimentos, caso das frutas e legumes, aproveite essa água para regar as plantas lá de casa. O mesmo truque pode ser aproveitado quando muda a água de um aquário.
  • Mantenha sempre uma garrafa de água no frigorífico, para quando lhe apetecer água fresca, não deixe a torneira a correr até esta estar suficientemente fria.
  • Quando tiver de cozinhar com água, reduza a quantidade que coloca na panela e cozinhe com a tampa. Para além de poupar água, vai conservar muitos dos nutrientes e vitaminas dos alimentos cozinhados desta forma.
  • Utilize água fria sempre que possível, poupando assim na água quente. Evite descongelar alimentos com a torneira da água a correr, optando antes para um descongelamento natural ou com recurso ao microondas.
  • Quanto à rega de plantas e jardins, esteja atento ao solo para saber quando é que os seus verdes precisam realmente de água. Sabia que a maior parte das plantas morre de excesso e não da falta de água? Se a jardinagem não for a sua especialidade, existem os medidores de humidade do solo para o ajudarem – pode poupar muita água com recurso a esta pequena engenhoca! Nos meses mais quentes, regue o jardim de manhã quando estiver mais fresco, para que a água não evapore muito depressa. Evite regar em dias ventosos. Regue devagar, para permitir que a água se infiltre bem no solo, o que vai implicar menos regas.
  • Se tiver um sistema de rega, teste a sua eficácia em termos de tempo necessário para regar, programe-o para de manhã e certifique-se que a água não está a ser lançado para zonas que não sejam verdes!
  • Se conseguir, resista às decorações de jardim, como as quedas de água, chafarizes ou fontes, a não ser que essa água possa ser reciclada.
  • Se tem piscina, procure trocar os filtros tradicionais por filtros específicos, que permitem poupar água. Aplique uma cobertura na piscina – ao fazê-lo irá reduzirá a evaporação da água em 90%, ou seja, poupará aproximadamente 3800 litros de água por mês!
  • Aproveite a água da chuva, captando-a em baldes para depois utilizar para regar as plantas e o jardim, ou para usar na lavagem das varandas, dos pátios e caminhos do exterior da casa, por exemplo. Caso contrário, evite a mangueira quando quiser limpar as zonas exteriores da casa, utilizando antes uma vassoura. 


fonte: saberpoupar.com


10 de setembro de 2013

Como poupar dinheiro no regresso às aulas

Escola


O Verão aproxima-se rapidamente do fim e quando se dá por ela chegou Setembro e com ele o regresso às aulas. E o regresso às aulas implica sempre gastar dinheiro: roupa nova, calçado novo, mochila nova e mil e uma coisas novas para a escola. Num mês que pode ser particularmente difícil para os pais em termos financeiros, descubra como pode poupar dinheiro no regresso às aulas.
Comece com uma lista. Faça uma lista para cada criança, onde enumera tudo aquilo que ela vai precisar para o novo ano letivo, desde roupa e calçado, passando pelo material escolar. É muito mais fácil não ultrapassar o orçamento e evitar aquisições impulsivas e supérfluas, quando se sabe exatamente aquilo que é necessário comprar.
Faça um inventário de roupa e calçado. Com a lista em mãos, não vá a correr para o centro comercial, comece as compras em casa! Faça uma limpeza geral a armários e gavetas: veja que roupas ou sapatos ainda servem à criança (uns jeans rotos ou com uma nódoa podem ganhar nova vida com um patch engraçado; uma camisola curta nos braços pode ser transformada numa t-shirt); analise se pode aproveitar algumas coisas que já não servem ao filho mais velho para o mais novo; pode até fazer uma “troca de roupa” com familiares, amigos ou vizinhos que também têm crianças.
Faça um inventário de material escolar. Procure no escritório, nas gavetas onde guarda todas as canetas oferecidas e nas mochilas do ano passado e reúna todo o material escolar que possa ter sobrado de anos anteriores e que possa ser reutilizado. Para além de poder começar a riscar itens da sua lista, já começou a poupar dinheiro.
Quanto mais cedo, melhor. Comece a comprar material escolar o mais cedo possível, pois, quanto mais nos aproximarmos do regresso às aulas, mais elevados são os preços. Aproveite os saldos de Verão para adquirir roupa e calçado novo para o Outono e não se esqueça das lojas outlet que oferecem grandes descontos em vestuário e sapatos – mesmo que sejam de coleções passadas, o importante é investir em bons básicos para as crianças.
Pesquise e compare. Qualquer supermercado ou loja disponibiliza, hoje em dia, material escolar. Então, qual é a principal diferença? O preço claro! Antes de comprar, pesquise vários locais de compra – desde a loja especializada em material escolar e de escritório até o seu supermercado habitual. Esteja atento a todos os folhetos promocionais que recebe no correio e faça uma lista com cabazes do material escolar que necessita de comprar com base em 2 ou 3 lojas diferentes para determinar qual aquela que mais dinheiro permite poupar no regresso às aulas.
Livros em segunda mão. Regra geral, os livros escolares são renovados anualmente, mas não custa nada averiguar, antes de comprar, se o seu filho mais velho, um primo ou vizinho não terá esse livro e o pode emprestar durante o próximo ano letivo. Uma maneira fácil de poupar dinheiro no regresso às aulas.
Lista do professor. Não é raro os professores entregarem aos alunos uma lista do material escolar que vão necessitar para o novo ano letivo. Antes de ir comprar tudo o que estiver na lista, certifique-se se já tem algum desse material escolar em casa; depois compre apenas o que falta, cingindo-se exatamente àquilo que o professor pediu – caso contrário, pode gastar dinheiro desnecessariamente ao comprar algo parecido, só para depois ter de comprar o que o professor solicitou. 
Qualidade vs. Quantidade. Existem certas coisas em que vale a pena investir se pretende poupar dinheiro no regresso às aulas: uma boa mochila, lancheira, porta-lápis, tesoura, casaco de Inverno, botas e sapatilhas são apenas algumas das coisas que as crianças vão precisar todos os anos, ou seja, em vez de ter de comprar um novinho em folha a cada ano letivo, invista em peças de qualidade, sem seguir tendências, para que durem, no mínimo, 2 ou 3 anos.
Analisar as compras. Depois de ter riscado todos os itens da lista de compras para o regresso às aulas, analise cada um dos talões de compra, no sentido de averiguar se efetivamente poupou dinheiro ou se poderia ter poupado mais e em quê. Aproveite para elaborar o seu orçamento ideal para o regresso às aulas e guarde-o juntamente com os recibos para o próximo ano. Poupar dinheiro também é um processo de aprendizagem e de prática!

fonte: saberpoupar.com

23 de agosto de 2013

Crédito habitação: banco pode alterar spread em caso de divórcio?


Durante anos, o divórcio de um casal que tivesse adquirido em comum a sua habitação com recurso ao crédito bancário determinou que, uma vez feita a partilha do imóvel com a sua entrega a um deles, as condições do empréstimo fossem revistas, designadamente com a alteração (leia-se aumento) do spread, isto é, o aumento do encargo mensal a pagar ao banco.

Assim, se o ex-casal acordar na partilha que a casa que ambos haviam comprado passa a ser apenas propriedade da mulher, ficando esta como única responsável pelo pagamento do empréstimo, este simples facto implicava que ¿ apenas por força da partilha e sem mais qualquer outra consideração ¿ o spread a pagar ao banco pudesse passar, por exemplo, de 1,2% para 2,5%.

Este aumento «automático» do spread foi limitado, por força da alteração legislativa verificada em Novembro de 2012, que veio impedir o aumento dos custos dos empréstimos para aquisição ou construção de habitação própria ao determinar que:

«As instituições de crédito mutuantes não podem agravar os encargos com o crédito, nomeadamente aumentando os spreads estipulados nos contratos no âmbito da renegociação contratual decorrente de divórcio, separação judicial de pessoas e bens, dissolução da união de facto ou falecimento de um dos cônjuges quando o empréstimo fique titulado por um mutuário que comprove que o respetivo agregado familiar tem rendimentos que proporcionem uma taxa de esforço inferior a 55%, ou 60% no caso de agregados familiares com dois ou mais dependentes».

Maria Filomena Neto, advogada in tvi24.iol.pt 

29 de julho de 2013

Vá de férias mas não deixe a internet em casa




Seja via telemóvel, com uma ‘pen’ de banda larga ou um ‘router’ sem fios, só tem de escolher a solução que melhor se adapta às suas necessidades. 
Ir de férias não significa ficar "desligado" e sem acesso ao e-mail, às redes sociais ou aos ‘sites' de notícias. Da Internet no ‘smartphone' a ‘routers' que disponibilizam Internet sem fios para vários equipamentos em simultâneo, o que não falta no mercado são ofertas adaptadas a todas as bolsas e necessidades. Procure os ‘hotspots' disponíveis e ligue-se, sempre que possível, às redes ‘wifi' gratuitas disponíveis em restaurantes, esplanadas ou jardins e aproveite as aplicações facilitam o acesso aos ‘sites' de interesse.
As promoções de Verão lançadas por TMN, Vodafone, Optimus e Zon tornam o acesso à internet mais acessível. ‘Pens' gratuitas para acesso à Internet, pagando só a mensalidade, oferta do valor igual no carregamento da placa de banda larga ou da Internet no telemóvel, ‘routers' a metade do preço ou até oferta de Internet ilimitada na compra de um ‘smartphone', as soluções possízveis são mais que muitas e a dificuldade será mesmo escolher o que melhor se adapta às suas necessidades.


Para ter internet sempre disponível


Placas de banda larga móvel
É a forma mais tradicional de ter internet fora de casa. A ‘pen’ liga-se ao computador e as versões pré-pagas permitem um maior controlo de custos. Não são compatíveis, contudo, com alguns ‘tablets’, como o iPad, que necessitam de um cartão de dados, que está disponível aos mesmos preços da navegação na ‘pen’. Atenção que ao valor da mensalidade acresce o custo da ‘pen’. Os equipamentos, como o ‘tablet’ ou o computador, têm contudo de estar preparados para ligações 3G, o que nem sempre acontece em alguns ‘tablets’, que só têm versão ‘wifi’. Estas ‘pens’ ou cartões de dados já estão disponíveis em 3G ou em LTE mas, antes de optar pela quarta geração móvel, verifique se o seu destino de férias tem cobertura. E não se esqueça que o seu ‘smartphone’ pode servir como ‘hotspot’.
Soluções para todas as necessidades
-A TMN disponibiliza a ‘pen’ de banda larga móvel a partir de 7,73 euros por mês, com serviço adicionais como o Musicbox ou o Meo Go!
-A Zon, além das placas, tem o Net4Tab, um cartão pré-pago com cinco horas de navegação a partir de 10,99 euros mensais.
-A Vodafone tem placas a partir de 7,73 euros por mês. Na promoção de Verão, dá 15 euros por cada carregamento de igual ou maior valor.
-No Optimus Kanguru, o tarifário pré-pago permite carregamentos desde cinco euros.


Para aceder sem equipamentos adicionais

‘Hotspots' em qualquer lugar
As principais operadoras oferecem já vários pontos de internet sem fios, disponível para os clientes. Esta tecnologia é a solução ideal se não quiser depender de um ‘router' ou cartão de dados mas só estão disponíveis em alguns locais públicos como restaurantes, jardins, aeroportos e, este ano, os operadores disponibilizam esta tecnologia em várias praias do país. Zon, Meo e Vodafone oferecem o serviço de forma gratuita aos seus clientes e disponibilizam vários preços, consoante o tempo de utilização, para os não clientes da marca. Na Zon e no Meo o serviço é gratuito se o cliente partilhar a sua internet de casa para acesso como ‘hotspot'. Na Vodafone, é gratuito para quem tenha banda larga móvel da marca.

Propostas dos operadores
-A rede Zon@Fon tem 500 mil ‘hotspots’ em Portugal e dez milhões em todo o mundo. Até Setembro está disponível em várias praias. 24 horas de acesso custam três euros para não clientes.
-O Meo oferece 300 mil ‘hotspots’ em locais públicos por todo o país, gratuito para clientes Meo. 24 horas custam dez euros.
-Na Vodafone, o serviço é gratuito para clientes banda larga móvel da operadora. Para não clientes, 24 horas custam 5,93 euros.


Para o acesso de vários utilizadores em simultâneo

‘Routers' permitem partilha

Os ‘routers' podem ser a solução certa para quem quer ter internet ‘wifi' na sua casa de férias, disponível para vários acessos em simultâneo. O uncionamento é simples: basta adquirir um equipamento, com ou sem fios (os ‘routers' sem fios funcionam como ‘hotspots') e, mediante uma mensalidade ou usando um tarifário pré-pago, fica com internet disponível. Estes ‘routers' ou ‘hotspots' em tecnologia 3G ou LTE, que permite uma maior rapidez na navegação, embora também seja mais caro. Os equipamentos usam um cartão de dados que depois partilham a ligação de banda larga móvel. Também já está disponível, na Optimus, uma oferta que agrega o ‘router' de internet e o telefone fixo - basta ligar à tomada.

O que está disponível

-O wOw, da Optimus, oferece um ‘router' de Internet que pode ser usado em três moradas diferentes. Custa 49,90 euros, com desconto, 
e a mensalidade é a partir 24,99 euros.

-A Vodafone tem equipamentos sem fios gratuitos na campanha de Verão, ligados a uma ‘pen' com mensalidades a partir dos 7,73 euros.

-O Pocket Router da Zon permite ligar até cinco pessoas e implica a adesão a uma ‘pen' pré-paga ou assinatura de serviço móvel.

-Na TMN há várias opções de ‘routers' com mensalidades a partir de 29,90 euros em promoção.

(artigo publicado no suplemento de Finanças Pessoais da edição de 26 de Julho do Diário Económico)

Finanças Pessoais: Saiba como poupar para os seus filhos



Oferta é variada e pode ir dos depósitos atéaos fundos de investimento. Depende da idadee do risco
Poupar a pensar no futuro dos filhos é uma preocupação comum da maioria das famílias portuguesas. Esta é uma tarefa mais complicada tendo em conta o orçamento mais asfixiado, mas agora poderá ser a altura ideal para juntar um pé-de-meia se já recebeu ou vai receber o subsídio de férias.
A verdade é que nem sempre é fácil escolher a melhor solução para rentabilizar o dinheiro. Pelo menos, é este o alerta feito pela Associação de Defesa do Consumidor (Deco): “Analisámos as propostas dos bancos e visitámos alguns balcões. Concluímos que as contas poupança para crianças e jovens têm um rendimento pouco interessante, inferior ao das melhores contas de depósito dirigidas a adultos.” A associação acrescenta ainda que, quando visitaram os balcões das instituições financeiras, “foram quase unânimes em aconselhar depósitos a prazo, mesmo não sendo a melhor opção para todas as idades. Pior foi a taxa anual líquida apresentada: 2%”.
No entanto, antes de seleccionar os produtos financeiros analise a oferta existente no mercado e tenha em conta alguns critérios, como a idade das crianças (ver caixas ao lado).

Oferta Segundo a ronda feita pela Deco, os depósitos a prazo eram os instrumentos eleitos pelos bancos. “Dos 20 preçários que analisámos, 13 apresentavam produtos para crianças ou jovens. As propostas vão desde contas à ordem ou a prazo até seguros de capitalização ou planos mutualistas. O problema é que nenhum dos produtos proporciona, no primeiro ano, um rendimento superior ao dos melhores depósitos tradicionais a 12 meses.”
Mesmo assim, a associação elege o Montepio e o Banco Popular por terem as melhores propostas para os menores ao oferecerem uma taxa de juro líquida de 2,2%. Já os melhores depósitos tradicionais chegam aos 3% de rendimento líquido. Apesar da remuneração pouco atractiva, a Deco lembra que a “única vantagem das contas para jovens é permitirem entregas regulares de baixo valor: útil como destino do dinheiro que as crianças recebem de familiares”. Por isso mesmo, os depósitos a prazo nem sempre são a melhor opção, sobretudo quando falta muito para o filho completar 18 anos.

Oferta Para seleccionar o melhor produto de poupança deve ter em conta três factores: a idade da criança ou jovem na data da contratação; se pretende ou não aceder ao dinheiro a qualquer momento; e qual o risco que os pais estão dispostos a correr. Isso significa que, para os mais novos, o potencial de rendimento é superior quando se investe em produtos  de longo prazo. “Embora envolvam algum risco, por incluírem acções, como o prazo é longo, dá tempo para recuperar eventuais perdas”, lembra a Deco. Por isso mesmo, é aconselhado o investimento em fundos mistos porque aplicam de uma forma diversificada o dinheiro em acções e obrigações. Segundo a percentagem aplicada em acções, pode optar por fundos defensivos (30%),  neutros (entre 30% e 50%) ou agressivos (mais de 50%). Ou seja, “quanto maior a percentagem daquelas, maior o rendimento potencial e o risco”.
Já entre os 11 e os 18 anos o factor “risco” deve ser considerado. Perto dos 11 anos, quem estiver disposto a arriscar um pouco para, em troca, obter um rendimento superior, pode apostar em fundos mistos defensivos. Os produtos sem qualquer risco têm um rendimento mais baixo, como os depósitos a prazo e os Certificados de Aforro. Mas têm uma vantagem: “Tem  sempre o dinheiro disponível e, à partida, pode fazer reforços quando quiser. São mais indicados para quem pode precisar do dinheiro em qualquer momento.” Desta forma, as Obrigações do Tesouro são um produto de baixo risco, mas só interessam a quem não faz questão de ter o dinheiro disponível a curto prazo e não pretende fazer reforços de capital. “Trata-se de uma poupança de médio e longo prazo (3 a 10 anos), com um rendimento superior ao dos depósitos e certificados. Para estes prazos, pode atingir os 4,2% líquidos”, refere a associação.
“Um investidor mais cuidadoso, mas que queira garantir um bom rendimento, deve diversificar e combinar vários produtos. Ou seja, abrir um depósito a prazo para garantir alguma liquidez, comprar Obrigações do Tesouro para aumentar o rendimento com segurança e investir num fundo misto, para rentabilizar melhor o dinheiro”, conclui a Deco.


in ionline.pt

28 de julho de 2013

Pensão de Alimentos: Cálculo, Irs, etc.


A pensão de alimentos é uma prestação em dinheiro, paga mensalmente, devida a menores (crianças ou jovens até aos 18 anos de idade) que tem como objetivo garantir a subsistência destes.
A pensão de alimentos aplica-se em caso de divórcio ou separação, ou mesmo quando os pais não são casados e não vivem em economia comum, tornando-se necessário fixar a medida em que o progenitor a quem não foi confiada a guarda do menor contribui para as despesas de sustento do mesmo. Na falta de acordo dos pais, a fixação das prestações a pagar cabe aos tribunal.

Cálculo da Pensão de Alimentos

O cálculo da pensão de alimentos (por alimentos entende-se tudo o que é indispensável ao sustento, habitação, educação, vestuário) é feito consoante o rendimentos dos pais, e as despesas que o progenitor que detém os menores a seu cargo suporta.
Não existe na lei nenhum critério matemático que permita determinar o valor da pensão de alimentos, guiando-se então os tribunais por critérios de equidade, avaliando, caso a caso, a contribuição devida por cada um dos pais, que estão obrigados a contribuir para o sustento dos filhos em igual medida (isto é, o esforço económico de ambos para a criação dos filhos deve ser proporcionalmente idêntico).
Assim, por exemplo, num ex-casal em que um dos membros receba 2 mil euros mensais e o outro apenas 485€, a repartição dos encargos deverá espelhar a diferença de disponibilidade de cada um.
Todos os anos o valor da pensão de alimentos é atualizado, com um acréscimo que acompanha a inflação, que normalmente ronda os 3%.

Pensão de Alimentos no IRS

Em 2013, os pais podem deduzir ao seu IRS metade das despesas com o dependente e também 50% da dedução específica. Os montantes auferidos a título de pensão de alimentos são considerados rendimentos de pensões, estando então sujeitos a tributação em sede de IRS.
O progenitor que recebe a pensão tem de indicar no campo destinado a rendimento de pensões a totalidade do valor recebido (no anexo A, quadro 4, com código 406 e com o NIF do pagador), e o progenitor que paga a pensão de alimentos pode abater ao seu imposto 20% do valor pago, com um limite mensal de 419,22 €, preenchendo o anexo H, campo 601.


in online24.pt

Como Gerir as contas do Prédio





Listar as despesas e as receitas do condomínio, calcular a quota de cada condómino e o “extra” para o fundo comum de reserva podem ser tarefas ingratas. O simulador da Deco Proteste ajuda a fazer as contas.

Não basta que os andares de um prédio sejam habitados por diferentes famílias para um condomínio estar automaticamente constituído. Tal só acontece quando o edifício está dividido em partes distintas - as chamadas fracções autónomas. Estas devem ser independentes, pertencer a várias pessoas e dispor de uma saída própria para a rua ou para uma parte comum do edifício, como as escadas ou o patamar do elevador. Assim, um prédio de um só proprietário, em que os andares estão arrendados, não constitui um condomínio.
Formá-lo e geri-lo requer tempo e alguma burocracia. A Dinheiro & Direitos descreve de seguida um conjunto de tarefas a não esquecer.


Prédio em propriedade horizontal

Antes de mais, consulte o título constitutivo. Trata-se de um documento, regra geral, uma escritura pública, que contém a descrição das várias fracções e o valor atribuído a cada uma em percentagem ou permilagem. Por exemplo, "a fracção R compõe-se de três assoalhadas, cozinha, duas casas de banho, despensa, ‘hall', duas varandas e arrecadação número dezasseis no sótão, com o valor a que corresponde a permilagem de 106".

O título constitutivo pode incluir o regulamento do condomínio e referências à utilização das partes comuns, bem como a forma de resolver eventuais conflitos entre condóminos, por exemplo, através do centro de arbitragem.

Quota personalizada

A quota de condomínio é a prestação, usualmente mensal, que cabe a cada condómino. É calculada com base no orçamento feito pela administração, para fazer face aos encargos com as partes comuns do edifício, incluindo a sua limpeza e vigilância, e ainda a comparticipação para o fundo comum de reserva. A constituição deste fundo é obrigatória por lei e destina-se a custear as despesas de conservação do prédio. Cada condómino contribui com, pelo menos, mais 10% do valor da sua quota.

Em regra, a contribuição de cada condómino é apurada na proporção do valor da sua fracção, que pode ser definida em percentagem ou pela permilagem. O valor da quota pode, por isso, variar bastante de vizinho para vizinho. Mas a quota de condomínio pode ainda ser definida de outras formas.

O título constitutivo ou o regulamento de condomínio, aprovado sem oposição por maioria representativa de 2/3 do valor total do prédio, podem determinar outro método de cálculo: fixar que as despesas são divididas em partes iguais pelos condóminos ou em proporção à utilização que estes fazem das partes comuns.

Por lei, alguns condóminos têm direito a uma quota "com desconto" por oposição a outros com quota "agravada". Se houver uma parte comum do prédio apenas acessível a um condómino, como um terraço, os encargos com esse espaço são suportados só por esse condómino. Do mesmo modo, nas despesas com a manutenção do elevador só participam os condóminos cujas fracções são servidas por ele. Ou seja, se o proprietário da loja não tiver acesso ao elevador, fica dispensado de contribuir para esta despesa.

No caso dos terraços, há que ter em conta quando servem de cobertura ao edifício. A lei considera que se trata de uma parte comum ainda que seja de uso exclusivo de um condómino.
Se houver infiltrações no prédio através desse terraço, as obras com a sua impermeabilização são da responsabilidade de todos os condóminos. Mas se a infiltração resultar de má utilização do proprietário, cabe-lhe pagar as despesas sozinho.

Quando a parte comum é de uso exclusivo de um condómino, o cálculo da quota é simples: ao valor mensal a pagar pelo condómino, soma-se essa despesa. Quanto ao condómino que não é servido pelo elevador, à sua quota mensal é descontado o encargo com a utilização e manutenção do elevador.

Para lhe dar uma ideia destas diferenças, a Dinheiro & Direitos imaginou um condomínio com cinco fracções - uma loja, dois T1, um T3 com terraço e um T3 sem terraço - e, para cada uma, calculou o valor da quota mensal, tendo por base um conjunto razoável de despesas correntes com o edifício.

Calcular o orçamento anual

A aprovação do orçamento anual é provavelmente o momento mais importante na agenda do condomínio. Não estando sujeito a contabilidade organizada, o orçamento deve ser, acima de tudo, um documento simples e de fácil leitura. Comece por listar as despesas: remuneração do administrador (se a administração for gerida por uma empresa especializada, por exemplo), despesas com o funcionamento diário do edifício, como as contas da luz, da água e do saneamento de todas as partes comuns, custos com a substituição de vidros ou de lâmpadas, ou a compra de material de limpeza. É ainda preciso contabilizar o seguro multirriscos-condomínio e eventuais extras, como os serviços do guarda-noturno, a manutenção de exaustores de fumo, dos elevadores, das condutas do lixo e dos mecanismos de abertura e fecho de portões.

Na coluna das despesas, inclua, por fim, os gastos com elementos novos a instalar no prédio, como intercomunicadores ou antenas parabólicas - as chamadas inovações.

O orçamento do condomínio tem ainda de indicar separadamente o valor destinado ao fundo comum de reserva. Na coluna das receitas, há que incluir as quotas de condomínio, em regra, calculadas de acordo com a permilagem de cada fracção. Também devem ser contabilizados os juros bancários obtidos em aplicações efectuadas pelo administrador, o valor de eventuais multas aplicadas aos condóminos que não cumpram as regras do regulamento e as quotas extraordinárias, destinadas a obras ou situações inesperadas.

São ainda receitas do condomínio as rendas obtidas com o arrendamento de fracções consideradas partes comuns, como a casa da porteira ou um arrumo, ou as rendas pagas por empresas pela afixação de publicidade no prédio ou pela colocação de antenas de telecomunicações no terraço ou telhado.

(artigo publicado no suplemento de Finanças Pessoais da edição de 26 de Julho do Diário Económico)

18 de julho de 2013

Como o Erasmus pode ajudá-lo a conseguir um emprego


O programa Erasmus pode ser um trunfo no seu currículo. Saiba como tirar o melhor partido desta experiência.          







Os números mostram que há cada vez mais jovens a optar por passar um ano escolar (ou parte dele) numa universidade estrangeira. Segundo os dados divulgados na semana passada pela Comissão Europeia, no ano letivo de 2011/2012 cerca de 6.484 estudantes portugueses aderiram a este programa. Trata-se de um aumento de 8,7% face aos valores registados no período homólogo.
Este programa comunitário existe desde 1987 e permite aos estudantes universitários terem oportunidade de passar temporadas numa universidade de um dos 33 países que fazem parte desta rede. Os números agora divulgados comprovam assim o crescente interesse dos estudantes universitários por esta experiência para alargarem os seus horizontes.
Mas além de ser uma experiência enriquecedora do ponto de vista pessoal, o programa Erasmus pode ser também um trunfo a lançar pelos jovens para conseguirem ingressar no mercado de trabalho. Os números do Instituto Nacional de Estatística do primeiro trimestre indicavam que havia mais de 93 mil pessoas desempregadas à procura do primeiro emprego. Muitos deles são recém-licenciados. E num momento em que se prevê que a taxa de desemprego continue a subir ao longo deste e do próximo ano, os jovens universitários devem munir-se de todos os trunfos e estratégias para conseguirem fintar o “fantasma” do desemprego. E nesse campo, o Erasmus pode ser um trunfo adicional a apresentar no momento de uma candidatura a um emprego. Ana Loya, administradora da consultora de recursos humanos, Ray Human Capital, confirma-o. “De facto ter uma experiência de Erasmus no currículo poderá ser um trunfo para uma candidatura de emprego, uma vez que poderá ser revelador de um conjunto de características pessoais relacionadas com a autonomia e capacidade de adaptação e skills linguísticos que podem ser diferenciadores no momento da seleção”, refere.
No entanto, tal não significa que o simples facto de ter feito o programa de Erasmus seja automaticamente considerado com uma mais-valia clara aos olhos de uma entidade empregadora. Para que tal aconteça é preciso ter em conta alguns cuidados na escolha do programa Erasmus. Aqui ficam algumas dicas:

1. Duração do programa:

O programa Erasmus permite a mobilidade de estudantes universitários para uma universidade de outro país por um período que varia entre os três e os 12 meses. Quanto mais longo for o programa, maiores são as oportunidades do estudante de aprender e de adquirir experiências diferentes. ”Todos estaremos de acordo que fazer um programa de três meses é diferente de seis meses ou até de um ano, porque os desafios com que o próprio é confrontado são totalmente diferentes”, reforça Ana Loya da Ray Human Capital.

2. Selecione bem a universidade:

A escolha da universidade para fazer o programa Erasmus pode ser um fator determinante aos olhos de um empregador que está a analisar o currículo de um candidato. Em cada área de estudo existem universidades que são mais valorizadas do que outras, pela reputação que têm e/ou pelo facto de estarem mais bem preparadas para receber alunos estrangeiros. Tente apurar estas informações junto do gabinete de Erasmus ou de relações internacionais da sua universidade. Sobre este aspeto a responsável da Ray Human Capital, deixa ainda um conselho: “O aluno bem informado e que tem os seus objetivos académicos bem definidos, saberá que estas universidades têm uma maior procura do que oferta para alunos inseridos em programas de intercâmbio. Por isso mesmo, as notas de acesso a estas vagas são superiores e o aluno que tem o seu plano bem definido sabe que tem de trabalhar com afinco para conseguir uma dessas vagas” .

3. Tenha em atenção o fator linguístico:

Além da reputação do estabelecimento de ensino onde quer fazer o programa Erasmus é importante ter também em conta os aspetos práticos do programa, como as condições que o estabelecimento oferece para os estudantes estrangeiros. Por exemplo: imagine que vai fazer o programa Erasmus num país um pouco mais exótico, numa universidade cujas as aulas são dadas apenas no idioma local. Se assim for, a probabilidade de não adquirir conhecimentos durante o programa é elevada. “É importante o aluno perceber se a universidade onde irá efetuar o seu Erasmus está efetivamente preparada para receber alunos estrangeiros. Existem aulas que eu consiga perceber? Tenho a garantia que do ponto de vista académico, o nível de exigência é equivalente ao dos alunos nativos? Qual o sentido de estar três meses a ter aulas num idioma perfeitamente incompreensível?”. Estas são algumas questões que, segundo Ana Loya, os estudantes deverão colocar no momento em que fazem as suas escolhas

Está interessado em fazer o programa Erasmus? Conheça estes dados….

Estudo e estágios:
O programa Erasmus permite a mobilidade dos estudantes do ensino superior para a realização de um período de estudos numa outra universidade num dos países que fazem parte da rede. O programa também permite a realização de um estágio profissional numa empresa ou numa organização estrangeira.
Segundo as informações que constam na página da Agência Nacional para a Gestão do Programa Aprendizagem ao Longo da Vida- a entidade que gere o programa Erasmus em Portugal- podem candidatar-se ao programa os estudantes que estejam matriculados numa instituição de ensino superior titular da Carta Universitária de Erasmus, sendo que no caso da mobilidade para estudos, o estudante deverá estar a frequentar o segundo ano de estudos do ensino superior.
Candidaturas:
As candidaturas são feitas através dos gabinetes de Erasmus e de relações internacionais das universidades. Os prazos de candidatura de variam consoante a instituição, mas normalmente as candidaturas para o programa Erasmus ocorrem entre janeiro e abril. Algumas universidades lançam mais tarde uma segunda fase de candidaturas para quem esteja interessado em fazer o programa Erasmus apenas durante o 2º semestre do ano letivo seguinte.
Apoios:
Os estudantes que são selecionados para fazer o programa Erasmus podem candidatar-se a uma bolsa de mobilidade que visa a cobrir parte dos gastos que os estudantes têm pelo facto de se mudarem para um país estrangeiro. Além disso, os estudantes com carências económicas comprovadas poderão candidatar-se a uma bolsa suplementar Erasmus.


in saldopositivo.cgd.pt
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