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29 de maio de 2013

Trabalhadores Independentes – Não se esqueceu de entregar o anexo SS no IRS 2012?


Já aqui demos nota do dito anexo SS (ver “Trabalhadores Independentes – Instruções sobre o Anexo Seg.Social no Modelo 3 do IRS“) contudo, a avaliar pelo relato feito nesta peça do Expresso, cuja leitura recomendamos (“O misterioso Anexo SS que as Finanças não explicam“) haverá muitos trabalhadores independentes que desconhecem esta nova necessidade (criada já em março deste ano) de declarar os descontos feitos no ano anterior para a Segurança Social (mesmo que nulos) no novo anexo SS que deve acompanhar a declaração anual de IRS.

Se bem entendemos apenas ficam isentos os trabalhadores cuja atividade principal é o trabalho por conta de outrem e que também tenham atividade aberta como independentes.
Se já entregou o IRS e se esqueceu do anexo pode entregar uma declaração de substituição incluindo o referido anexo. Mais vale evitar a coima (de €50 a €250)…
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fonte: http://economiafinancas.com

27 de maio de 2013

Como poupar nas férias? Dicas para fazer render o dinheiro!

Após longos meses de trabalho, umas férias para repor energias sabem sempre bem. No entanto está tudo cada vez mais caro e com a “crise” é preciso poupar e fazer render o dinheiro. Mas se tivermos em atenção certos pormenores, é sempre possível fazer umas férias baratas em família. Veja aqui as dicas que temos para conseguir poupar nas férias.


Procurar viagens baratas


Se pensa viajar de avião, as companhias low-cost apresentam preços muito competitivos.
No entanto, tenha em mente os custos escondidos como taxa a pagar caso leve peso a mais na bagagem de porão, assim como a comida que não está incluída no preço do bilhete.
Pode sempre levar uma sandes consigo mas lembre-se que não são permitidas bebidas.
Outra opção é viajar de noite. Viagens quer de avião quer de comboio são mais baratas durante a noite.
Se puder, opte por viajar de carro. Dependendo do destino, poderá ser uma opção mais económica onde poderá conhecer outros locais antes de chegar ao destino.
Se tiver filhos será, certamente, uma viagem bastante agradável em família.

Poupar em transportes

Foto de uma via para bus em Londres.

À chegada ao aeroporto, é muita a oferta de transportes para chegar ao centro da cidade. Autocarros turísticos, táxis ou alugar um carro são algumas das opções.
No entanto, o trânsito que normalmente existe nas redondezas dos aeroportos torna estes meios de transporte bastante caros.
O mais económico é, sem dúvida, escolher uma rede de transportes local.
Em muitas cidades a rede de autocarros local tem viaturas com ligação ao aeroporto e na maioria o metro, mais rápido e confortável, também.
Se quiser planear a sua viagem com tempo, de modo a mais facilmente encontrar o seu meio de transporte para o centro da cidade, encontrará facilmente na internet os mapas da rede de metro e autocarro para se familiarizar com a zona.
Adicionalmente, poderá poupar ainda mais dinheiro ao adquirir os passes diários ou semanais de autocarro e metro. Poderá visitar vários pontos da cidade de uma maneira muito mais económica.
No entanto, se o carro lhe fizer mesmo jeito, tenha em atenção ao seguro do carro. Muitas vezes, o seguro associado ao cartão de crédito cobre aluguer de carro. Se for esse o caso, pague o aluguer com cartão de crédito e assim não precisa de pagar o excesso no stand de aluguer.
Pode ainda andar a pé. Se o passeio não for longo e tiver tempo, poderá com auxílio de mapas ou mesmo das pessoas locais, chegar facilmente aos locais de interesse conseguindo ficar com uma visão muito mais agradável da cidade. E muito mais barata também.

Optar por alojamento mais barato

Foto de um sofá vermelho com paredes brancas e uma janela.
Neste ponto, existem várias opções a considerar dependendo do tipo de férias que pretende.
Se tiver um espírito mais aventureiro e descontraído pode optar pelo campismo.
A maioria das grandes cidades tem um parque de campismo à disposição e muitas vezes com piscina podendo ainda usufruir deste espaço para relaxar após visita à cidade. Se não gostar de dormir em tendas, a poderá alugar um bungalow. Ficará mais caro mas mesmo assim poupará em relação aos hotéis.
Existe ainda o couchsurfing. A ideia é ceder um “sofá livre” a quem quiser visitar a nossa cidade.
No site Couchsurfing.com poderá ver que possibilidades existem na cidade que quer visitar.
Pode parecer demasiado aventureiro e um pouco inseguro mas o site de registo na internet é bastante seguro. Todas as pessoas registadas são verificadas e todas têm que ter boas recomendações para poderem fazer parte da comunidade.
Existem ainda os hostels, onde poderá partilhar uma camarata com o seu grupo de amigos. Estas pousadas normalmente têm cozinha disponível onde poderá também poupar na alimentação.
No Hostelworld.com poderá procurar fazer uma pesquisa por hostels e escolher o que melhor se adequa às suas necessidades.
Mas nem todos os hostels são agradáveis.
Para além do Hostelworld.com onde poderá ver a opinião de outras pessoas, não hesite em ir ao Tripadvisor.com onde poderá fazer uma boa pesquisa sobre o hostel para onde pretende ir, ver fotografias e recolher opiniões de outras pessoas que já lá estiveram.
Se não se identifica com este tipo de estadia, opte por hotéis de 2 estrelas. Poderá ter o inconveniente de ter que levar as suas toalhas mas são bastante razoáveis e verá que vai conseguir poupar bastante.
Mais barato ainda ficará se tiver amigos ou família a viver por perto de onde pretende ir de férias. Poderá fazer uma “troca” e ceder-lhes também a sua casa ou então será sempre uma boa oportunidade para pôr a conversa em dia.

Escolher refeições económicas

Foto de pizza italiana.

E se almoçar nas férias, eventualmente, fruta, sandes e água ou sumos? Tudo comprado no supermercado mais próximo, fica uma refeição barata e sabe sempre bem, tanto em piqueniques no campo como num jardim no meio da cidade.
Bolachas, barras de cereais ou pacotes de leite achocolatado, são fáceis de levar connosco para as férias e de guardar na mochila para ir comendo ao longo do dia.
Existem sempre os restaurantes de fast-food que uma vez por outra até sabem bem e não ficam caros. Se as férias forem planeadas com tempo, poderá ainda procurar cupões de desconto que este tipo de restaurante por vezes distribui.
Outra maneira de poupar bastante, desta vez em bebida, é comprar um garrafão de água no supermercado e ir enchendo no quarto de hotel uma garrafa para andar connosco durante o dia. Não esquecer, porém, de lavar a garrafa ao fim do dia.

Mais dicas para poupar

Nas chamadas “férias culturais” são muitos os museus que queremos visitar. No entanto costumam todos ser um pouco caros.
Por vezes existem passes que incluem a visita a vários museus ficando mais barato do que comprar separadamente o bilhete para cada um deles.
Comprar o bilhete pela internet é também uma boa opção para poupar algum dinheiro.
Mas mesmo quando saímos para umas férias culturais na cidade, podemos sempre aproveitar a piscina e o ginásio do hotel para relaxar e assim controlar um pouco as despesas.
Neste tempo de crise, alguns hotéis começam a cobrar pela troca diária das toalhas. Peça para trocar apenas quando necessário e assim poupa não só o bolso mas também o ambiente.
Se vai para um país de moeda diferente, troque o dinheiro no banco antes de viajar. Ficará muito mais barato do que trocar fora do país.
E se levar souvenirs para a família porque não deixar para o fim das férias e comprar nas lojas do aeroporto? Assim encontrará lojas livres de taxas onde as lembranças ficarão mais económicas e sempre ocupa o tempo enquanto espera pela hora do voo.



fonte: guia-viagens.aeiou.pt


9 de maio de 2013

Poupanças: Deve deixar o dinheiro no banco ou não?


Neste momento é seguro manter as poupanças no banco?

O impacto do resgate ao Chipre implicou o recurso ao dinheiro dos depositantes e os portugueses questionam-se sobre se isso poderá acontecer por cá. As probabilidades são reduzidas, mas não é um cenário impossível. Nenhum dos resgates está a ser executado da mesma forma e há sempre margem para "inovação". Mas os pequenos depositantes podem dormir descansados. A garantia dos depósitos até 100 mil euros foi assumida como um pilar para a preservação da integridade da zona euro, mesmo não existindo um fundo comum europeu. Já os maiores depositantes têm menos "garantias". Ainda assim, Portugal não é comparável ao Chipre e não há razão para preocupações de maior.

Deixar todo o dinheiro num único depósito a prazo tem alguma vantagem?

Do ponto de vista da garantia dos depósitos, quem possui um montante inferior a 100 mil euros pode deixá-lo num único banco. Terá maior margem negocial para conseguir uma taxa superior. Para montantes superiores, deve dividir por contas em diversos bancos ou adicionar titulares. Assim, cumpre a regra dos 100 mil garantidos por conta e titular. Do ponto de vista da diversificação do investimento, não deve ficar preso aos depósitos. O melhor é repartir o dinheiro por vários produtos: Certificados de Aforro, obrigações de empresas e, com mais risco, fundos e ações. No último caso, o mais sensato é investir a médio ou longo prazo.

Vale a pena negociar a taxa de juro?

Não custa tentar, sobretudo se estivermos a falar de montantes acima de 20 mil euros. Contudo, os bancos estão cada vez mais limitados na negociação. Por um lado, as taxas de juro de referência do mercado desceram, com a Euribor nos níveis mais baixos de sempre, próximos de zero. Por outro, em 2011 e 2012, o Banco de Portugal restringiu bastante as taxas. Impõe mesmo "penalizações" aos bancos com taxas acima de um limite que corresponde à Euribor acrescida de um spread. Hoje, negociar o juro é mais difícil do que há dois anos.

Na renovação do depósito, é melhor continuar ou mudar?

Depende da taxa. Devemos procurar as melhores taxas do mercado, sempre acima da inflação estimada, de forma a garantir um rendimento real. Os depósitos promocionais para novos clientes ou novos montante têm taxas superiores. Se o consumidor aproveitar um desses depósitos, como não é possível renovar, pode não ser interessante manter o dinheiro na mesma instituição. Não recomendamos a renovação automática dos depósitos, porque equivale a dar autorização ao banco para reinvestir o dinheiro, independentemente de a taxa ser ou não interessante. Mesmo que seja um investidor conservador, faça uma gestão ativa e atenda dos seus depósitos.

O que fazer se o banco ameaçar mudar as condições do crédito à habitação no caso de o cliente transferir o depósito?

No contrato de crédito à habitação, ficam definidos os produtos que o cliente deve manter para usufruir de um spread mais baixo. Se um depósito a prazo for um desses produtos, então, terá de ser mantido (e, eventualmente, renovado) ou aquele corre o risco de ver a taxa do crédito agravada. No geral, os produtos que os bancos "obrigam" os clientes a subscrever são seguros, cartões de crédito e PPR.
Se um depósito a prazo não estiver contemplado, pode mobilizar o capital livremente, sem agravamentos nas condições do crédito.



fonte: dinheiro&direitos - deco proteste

Como ter sucesso na primeira entrevista de emprego?




Em que é que um entrevistado não pode falhar na primeira entrevista de emprego? O que é que uma empresa procura no candidato? Como lidar com os nervos?

Pedro Ribeiro, employer manager relations da "The Lisbon MBA", falou com o JPN e deu algumas dicas sobre como se devem comportar jovens recém-licenciados nas suas primeiras entrevistas de emprego.

Conhecer a empresa e quem vai fazer as perguntas
O mais importante, antes da entrevista, é que o entrevistado conheça a empresa a que se está a candidatar. Este "conhecimento" da empresa inclui saber em que áreas de negócio está envolvida, assim como a sua estrutura empresarial, projectos em desenvolvimento, se está em crescimento ou em processo de internacionalização. Toda a informação é importante.

A preparação é a chave para se ser bem sucedido numa entrevista. Para se preparar, o entrevistado pode pesquisar sobre a pessoa que o vai questionar. As redes sociais — como é o caso do Linkedin — são ferramentas que, hoje, permitem conhecer pessoas e os seus percursos profissionais. Segundo Pedro Ribeiro, esta pesquisa pode ajudar a "perceber se existem algumas pontes de contacto que possam ajudar a estabelecer algum tipo de ligação mais emocional durante a entrevista".

O que não pode falhar durante a entrevista
"A entrevista é importante, mas não é um momento de vida ou de morte", afirma Pedro Ribeiro. A melhor forma de afastar o nervosismo é estar bem preparado e saber o que dizer. É preciso relembrar que o entrevistador não quer deixar o entrevistado nervoso, muito pelo contrário. O entrevistador procura alguém que seja capaz de responder às necessidades de recrutamento da empresa e que reúna as características (pessoais e profissionais) para ocupar uma vaga disponível.

Uma das questões que pode surgir ao entrevistado é: "Como é que me devo dirigir ao entrevistador?". Para Pedro Ribeiro, esta é uma questão que depende, sobretudo, do contexto da empresa. Se o entrevistador for uma pessoa muito mais velha, é recomendável que o entrevistado a trate por "doutor" ou "engenheiro", pelo menos no início. Se o entrevistador quiser outro tipo de tratamento, ele o dirá. O mais recorrente, hoje em dia, é que as pessoas se tratem pelo nome próprio, principalmente se tiverem uma idade próxima.

A aparência é, também, um dos pontos que causa mais impressão na primeira entrevista. O entrevistado deve "jogar sempre pelo seguro", mesmo que a empresa tenha uma postura mais informal e os seus trabalhadores não vistam fato todos os dias. Para uma primeira entrevista, Pedro Ribeiro recomenda roupas mais formais, que transmitam uma postura sóbria e profissional.

O que levar?
Pedro Ribeiro recomenda que o entrevistado leve uma cópia impressa do seu currículo, por dois motivos: primeiro, porque o entrevistador pode não conseguir imprimir o documento; segundo, porque o entrevistado pode, dessa forma, aproveitar para formar o seu discurso através do currículo.

Depois da entrevista
No final da entrevista, o entrevistado deve perguntar quando lhe vão dar um "feedback". Se passar algum tempo depois do prazo dado, o entrevistado deve ligar. Fazer "follow-up" demonstra interesse.

fonte: Jornal Público

9 coisas que os chefes nunca dizem aos colaboradores

É uma ilusão pensar que, enquanto trabalhamos, dizemos tudo o que gostaríamos de dizer. Normalmente, um chefe está sempre a pensar no que dizem a respeito dele. Porém, os gestores também gostariam de expressar certos pensamentos, embora, na maioria das vezes, não possam. Fica a conhecer as 9 coisas que os chefes nunca dizem aos seus colaborador


1. Preocupo-me se não gostas de mim

Eu quero que gostes de mim. Eu não gosto de ser autoritário ou ter alguém que não se preocupa com a minha opinião.  

2. Não penso que sei tudo
Eu também já fui funcionário e aprendi muito. Alguns chefes fizeram uma diferença imensa na minha vida e eu serei grato para com eles para sempre. Se eu te dou conselhos não é porque acho que sei tudo ou que acredito ser uma pessoa poderosa. Faço-o porque és alguém especial e quero retribuir o mesmo favor dos meus chefes que me ajudaram.  

3. Adoro quando te estás a divertir
Não tens que falar baixo, baixar a cabeça ou fingir que estás a trabalhar arduamente enquanto eu passo pelo corredor. Sei que é possível ser eficiente e divertir-se um pouco ao mesmo tempo. Antes de tornar-me extremamente sério, eu trabalhava da mesma maneira.  

4. Quero pagar-te mais
Eu adoraria poder oferecer-te o emprego dos teus sonhos na tua área. Entretanto, não posso, principalmente por razões financeiras. Mas também porque devido aos riscos que eu já adquiri, eu mereço um salário razoável. Se a empresa da qual sou chefe for à falência amanhã, perdes o teu emprego. É horrível, eu sei. Mas eu perderei a minha empresa, os meus investimentos, o meu crédito, a minha casa... Às vezes, tudo.  

5. Quero que trabalhes aqui para sempre
Não te vejo como alguém dispensável. Quando sais da empresa, entristeço-me. Isto faz com que sinta como se tivesse falhado contigo. Quero ser um gestor do género de empresa da qual as pessoas se querem aposentar  

6. Gostaria que tivesses mais liberdade
Entendo que não gostes de ter que pedir a minha autorização para tudo. Eu também detestava isso. Porém, entende uma coisa: liberdade é concebida, não ganha.  

7. Eu percebo quando os outros trabalham menos
Eu não sou cego. Quando percebes que alguém está a trabalhar menos do que o normal, também eu me dou conta. No entanto, há coisas que não sabes sobre os colaboradores e que justificam minhas atitudes. E, não, não posso contá-las porque eles têm direito à privacidade.  

8. Há coisas que simplesmente não posso contar-te
Apesar de eu querer contar-te e apesar de já nos termos tornados amigos.  

9. A culpa não é tua
Embora, às vezes, eu seja distraído, tenso, irritadiço e esquecido. Não é culpa tua, apenas estou preocupado. Aliás, na maioria das vezes, é a forma de honrar a confiança que puseste em mim como teu chefe.  


fonte: noticias.universia.pt

10 Mitos sobre uma Entrevista de Emprego



Mito 10: O Entrevistador está preparado
O Entrevistador com que vai fazer a entrevista provavelmente está cheio de trabalho e stressado com a tarefa de ter de contratar a pessoa certa, por isso facilite-lhe a vida, respondendo à pergunta típica "Fale-me de Si", respondendo como você pode ser o candidato ideal para o lugar, é óbvio que não deve ter lido o seu currículo vitae, por isso resuma-o em poucas palavras e faça a ligação com o trabalho que procura, responda o que querem ouvir para não ser questionado várias vezes.

Mito 9: A maior parte dos entrevistadores receberam formação especifica
Enquanto que os profissionais de recursos humanos tem formação sobre técnicas de entrevista, a média dos recrutadores não. Mesmo que as perguntas sejam vagas responda com factos concretos, seja especifico mesmo que não o perguntem. Indique 2 ou 3 exemplos de aptidão e experiência que possuí e para o qual o devem contratar.
Mito 8: Seja educado e aceite a bebida
Normalmente tentam ser simpáticos e oferecem uma bebida (café, água ou chá). A não ser que a bebida esteja visível agradeça mas recuse-a, trata-se apenas de simpatia. Em certa entrevista um candidato aceitou um chá, passei metade da entrevista à procura de um saco de chá e a aquecer água, não foi uma experiência agradável. E lembre-se que ao beber líquidos se a entrevista se prolongar pode ter de ir à casa de banho que sinceramente não será muito conveniente.
Mito 7: OS entrevistadores querem logo as suas referências
A não ser que lhas peçam directamente, envie-as uns dias depois por e-mail. Primeiro porque não é fácil saber antecipadamente quais as melhores referência que deve dar para este emprego em concreto, e depois convém preparar os seus contactos com o que deve dizer antes que o empregador lhe ligue.
Mito 6: As suas respostas devem ser curtas
Antes da entrevista deve-se preparar pesquisando sobre a empresa em questão e obtendo o máximo de informação possível, assim será mais fácil argumentar porque é o candidato ideal para o emprego. Não tenha problemas em alongar-se nas conversas, até porque se assim não for o entrevistador tem de lhe fazer mais perguntas (Mito 1) e principalmente porque numa boa entrevista, o candidato deve falar mais de 70% do tempo.

Mito 5: Existe sempre a resposta ideal
A forma como desenvolve a sua resposta é quase sempre mais importante do que a própria resposta, se for questionado com um hipotético problema para resolver, tente encontrar uma situação idêntica na sua experiência profissional e conte como a resolveu.
Mito 4: Se tiver boas qualificações a aparência não interessa.
Em muitas investigações sobre este tema ficou provado que o aspecto físico é muito importante aquando da tomada de decisão da contratação. Quem diga o contrário está a mentir. Mesmo inconscientemente todos nós damos importância ao aspecto, mesmo que não seja um modelo capa de revista é impossível não levar em conta o aspecto saudável, enérgico e confiante.
Mito 3: Quando questionado onde se vê daqui a 5 anos deve responder com enorme ambição.
A pergunta dos 5 anos é uma rasteira muito conhecida. Os entrevistadores esperam que você não se acomode profissionalmente mas também não esperam uma ambição desmesurada. Responda com: "Ficarei feliz num emprego desde que esteja em constante aprendizagem e evolução e possa dar uma contribuição valiosa à empresa".
Mito 2: Se a empresa o está a entrevistar é porque a posição está aberta.
Não. O lugar até pode não existir, muitas empresas utilizam as entrevistas para estudar o mercado de trabalho. Perguntam a sua qualificação, experiência, perfil profissional e base de vencimento para obter comparações com o quadro remuneratório interno. Noutras ocasiões até já têm um candidato em mente, mas as entrevistas são apenas para dar um ar oficial à contratação. Mesmo que seja uma entrevista falsa, vale sempre a pena ir, quanto mais não seja pela experiência e desafio, até porque se correr bastante bem, de certeza que o seu contacto ficará em destaque para futuras contratações.
Mito 1: A pessoa mais qualificada é a contratada.
Tal como num encontro amoroso, também numa entrevista se não existir química nada feito. Um candidato menos qualificado mas com a personalidade certa para a empresa e que desperte o interesse do entrevistador, ficará com o lugar. Como avaliar se despertou a atenção?
No fim da entrevista certamente lhe perguntam se tem algumas questões. Se notar que estão com dúvidas acerca de si, pergunte-lhes qual o candidato ideal para a posição? Após a resposta pondere onde poderá ter ficado a dúvida acerca das suas qualificações e acrescente algo mais para colmatar essa falha. Feche assim a entrevista com chave de ouro.


Artigo Original na Fortune on CNNMoney.com

3 de maio de 2013

Crédito à Habitação: Como ter um Spread mais baixo?


Spread
Quem já fez um crédito à habitação está familiarizado com o termo financeiro “spread”. De forma simples, o “spread” corresponde à margem de lucro que o banco obtém com a concessão de um crédito e é uma das componentes da taxa de juro que é aplicada aos clientes que façam um crédito.
E se em 2008 e 2009 era habitual vermos as instituições financeiras a cobrarem “spreads” muito baixos – a níveis perto de zero– a crise mudou esta situação. O aumento do crédito malparado, a escassez de crédito e as metas impostas pela Troika levaram as instituições financeiras a serem muito cautelosas na altura de concederem financiamento, o que se refletiu no aumento dos “spreads” aplicados no crédito à habitação. Hoje, um cliente com um perfil de risco mais elevado está sujeito a um “spread” acima dos 6%.
Para muitas famílias “spreads” tão elevados são um fator impeditivo de acederem ao crédito. Veja-se as contas: se uma família fizesse um crédito à habitação no valor de 100 mil euros, a pagar em 30 anos, indexado à Euribor a seis meses e com um “spread” de 1,5% (praticamente impossível de obter atualmente) esta família pagaria uma prestação de 360 euros. Se em vez deste “spread”, a família estivesse sujeita a um “spread” de 5%, significaria que a prestação iria aumentar quase 200 euros.
Apesar disso, para quem está agora a pensar em fazer um crédito à habitação existem algumas formas de fintar os “spreads” elevados que estão a ser praticados. Aqui ficam três dicas:

1. Ser um cliente com um baixo nível de risco:

O banco define o valor do “spread” a aplicar em função do perfil de risco dos clientes. Um cliente com um perfil de risco elevado estará sujeito a um “spread” mais alto. Mas os bancos são sensíveis aos clientes com um “score” de risco baixo. Ou seja, as pessoas que não tenham um histórico de incumprimento, apresentem uma taxa de esforço baixa, tenham uma situação profissional estável e disponham de um montante generoso para dar de “entrada” ao crédito têm mais possibilidades de serem brindados com um “spread” mais simpático face à média praticada no mercado.

2. Optar por comprar uma casa do banco:

Como o agudizar da crise têm sido muitas as famílias que, na impossibilidade de continuarem a conseguir pagar a prestação da casa, optam por entregar o imóvel ao banco. Neste momento, existem milhares de casas a pesar nos balanços dos bancos. Uma situação que não é favorável ao setor financeiro. Assim, e por forma a escoar este “stock” de casas, as instituições financeiras oferecem condições de financiamento mais favoráveis aos clientes que optem por comprar estas casas. Entre essas vantagens está a possibilidade do banco financiar a compra do imóvel a 100% e a bonificação do “spread”.

3. Estar atento às campanhas:

Captar novos clientes e criar laços mais fortes com os clientes que têm em carteira é o grande objetivo das instituições bancárias. E neste momento, os bancos portugueses estão a criar campanhas em que oferecem mais vantagens aos clientes que tenham um maior envolvimento com o banco (ex: ter conta ordenado, ter cartão de débito e de crédito, ser aderente ao serviço de ‘homebanking’, etc.). Em contrapartida por este envolvimento, o banco atribui aos clientes algumas vantagens como: a isenção de comissão de gestão de conta, a atribuição de uma bonificação de juros nos depósitos e a redução do “spread” no crédito da casa.


fonte: saldopositivo.cgd.pt
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