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29 de julho de 2013

Vá de férias mas não deixe a internet em casa




Seja via telemóvel, com uma ‘pen’ de banda larga ou um ‘router’ sem fios, só tem de escolher a solução que melhor se adapta às suas necessidades. 
Ir de férias não significa ficar "desligado" e sem acesso ao e-mail, às redes sociais ou aos ‘sites' de notícias. Da Internet no ‘smartphone' a ‘routers' que disponibilizam Internet sem fios para vários equipamentos em simultâneo, o que não falta no mercado são ofertas adaptadas a todas as bolsas e necessidades. Procure os ‘hotspots' disponíveis e ligue-se, sempre que possível, às redes ‘wifi' gratuitas disponíveis em restaurantes, esplanadas ou jardins e aproveite as aplicações facilitam o acesso aos ‘sites' de interesse.
As promoções de Verão lançadas por TMN, Vodafone, Optimus e Zon tornam o acesso à internet mais acessível. ‘Pens' gratuitas para acesso à Internet, pagando só a mensalidade, oferta do valor igual no carregamento da placa de banda larga ou da Internet no telemóvel, ‘routers' a metade do preço ou até oferta de Internet ilimitada na compra de um ‘smartphone', as soluções possízveis são mais que muitas e a dificuldade será mesmo escolher o que melhor se adapta às suas necessidades.


Para ter internet sempre disponível


Placas de banda larga móvel
É a forma mais tradicional de ter internet fora de casa. A ‘pen’ liga-se ao computador e as versões pré-pagas permitem um maior controlo de custos. Não são compatíveis, contudo, com alguns ‘tablets’, como o iPad, que necessitam de um cartão de dados, que está disponível aos mesmos preços da navegação na ‘pen’. Atenção que ao valor da mensalidade acresce o custo da ‘pen’. Os equipamentos, como o ‘tablet’ ou o computador, têm contudo de estar preparados para ligações 3G, o que nem sempre acontece em alguns ‘tablets’, que só têm versão ‘wifi’. Estas ‘pens’ ou cartões de dados já estão disponíveis em 3G ou em LTE mas, antes de optar pela quarta geração móvel, verifique se o seu destino de férias tem cobertura. E não se esqueça que o seu ‘smartphone’ pode servir como ‘hotspot’.
Soluções para todas as necessidades
-A TMN disponibiliza a ‘pen’ de banda larga móvel a partir de 7,73 euros por mês, com serviço adicionais como o Musicbox ou o Meo Go!
-A Zon, além das placas, tem o Net4Tab, um cartão pré-pago com cinco horas de navegação a partir de 10,99 euros mensais.
-A Vodafone tem placas a partir de 7,73 euros por mês. Na promoção de Verão, dá 15 euros por cada carregamento de igual ou maior valor.
-No Optimus Kanguru, o tarifário pré-pago permite carregamentos desde cinco euros.


Para aceder sem equipamentos adicionais

‘Hotspots' em qualquer lugar
As principais operadoras oferecem já vários pontos de internet sem fios, disponível para os clientes. Esta tecnologia é a solução ideal se não quiser depender de um ‘router' ou cartão de dados mas só estão disponíveis em alguns locais públicos como restaurantes, jardins, aeroportos e, este ano, os operadores disponibilizam esta tecnologia em várias praias do país. Zon, Meo e Vodafone oferecem o serviço de forma gratuita aos seus clientes e disponibilizam vários preços, consoante o tempo de utilização, para os não clientes da marca. Na Zon e no Meo o serviço é gratuito se o cliente partilhar a sua internet de casa para acesso como ‘hotspot'. Na Vodafone, é gratuito para quem tenha banda larga móvel da marca.

Propostas dos operadores
-A rede Zon@Fon tem 500 mil ‘hotspots’ em Portugal e dez milhões em todo o mundo. Até Setembro está disponível em várias praias. 24 horas de acesso custam três euros para não clientes.
-O Meo oferece 300 mil ‘hotspots’ em locais públicos por todo o país, gratuito para clientes Meo. 24 horas custam dez euros.
-Na Vodafone, o serviço é gratuito para clientes banda larga móvel da operadora. Para não clientes, 24 horas custam 5,93 euros.


Para o acesso de vários utilizadores em simultâneo

‘Routers' permitem partilha

Os ‘routers' podem ser a solução certa para quem quer ter internet ‘wifi' na sua casa de férias, disponível para vários acessos em simultâneo. O uncionamento é simples: basta adquirir um equipamento, com ou sem fios (os ‘routers' sem fios funcionam como ‘hotspots') e, mediante uma mensalidade ou usando um tarifário pré-pago, fica com internet disponível. Estes ‘routers' ou ‘hotspots' em tecnologia 3G ou LTE, que permite uma maior rapidez na navegação, embora também seja mais caro. Os equipamentos usam um cartão de dados que depois partilham a ligação de banda larga móvel. Também já está disponível, na Optimus, uma oferta que agrega o ‘router' de internet e o telefone fixo - basta ligar à tomada.

O que está disponível

-O wOw, da Optimus, oferece um ‘router' de Internet que pode ser usado em três moradas diferentes. Custa 49,90 euros, com desconto, 
e a mensalidade é a partir 24,99 euros.

-A Vodafone tem equipamentos sem fios gratuitos na campanha de Verão, ligados a uma ‘pen' com mensalidades a partir dos 7,73 euros.

-O Pocket Router da Zon permite ligar até cinco pessoas e implica a adesão a uma ‘pen' pré-paga ou assinatura de serviço móvel.

-Na TMN há várias opções de ‘routers' com mensalidades a partir de 29,90 euros em promoção.

(artigo publicado no suplemento de Finanças Pessoais da edição de 26 de Julho do Diário Económico)

Finanças Pessoais: Saiba como poupar para os seus filhos



Oferta é variada e pode ir dos depósitos atéaos fundos de investimento. Depende da idadee do risco
Poupar a pensar no futuro dos filhos é uma preocupação comum da maioria das famílias portuguesas. Esta é uma tarefa mais complicada tendo em conta o orçamento mais asfixiado, mas agora poderá ser a altura ideal para juntar um pé-de-meia se já recebeu ou vai receber o subsídio de férias.
A verdade é que nem sempre é fácil escolher a melhor solução para rentabilizar o dinheiro. Pelo menos, é este o alerta feito pela Associação de Defesa do Consumidor (Deco): “Analisámos as propostas dos bancos e visitámos alguns balcões. Concluímos que as contas poupança para crianças e jovens têm um rendimento pouco interessante, inferior ao das melhores contas de depósito dirigidas a adultos.” A associação acrescenta ainda que, quando visitaram os balcões das instituições financeiras, “foram quase unânimes em aconselhar depósitos a prazo, mesmo não sendo a melhor opção para todas as idades. Pior foi a taxa anual líquida apresentada: 2%”.
No entanto, antes de seleccionar os produtos financeiros analise a oferta existente no mercado e tenha em conta alguns critérios, como a idade das crianças (ver caixas ao lado).

Oferta Segundo a ronda feita pela Deco, os depósitos a prazo eram os instrumentos eleitos pelos bancos. “Dos 20 preçários que analisámos, 13 apresentavam produtos para crianças ou jovens. As propostas vão desde contas à ordem ou a prazo até seguros de capitalização ou planos mutualistas. O problema é que nenhum dos produtos proporciona, no primeiro ano, um rendimento superior ao dos melhores depósitos tradicionais a 12 meses.”
Mesmo assim, a associação elege o Montepio e o Banco Popular por terem as melhores propostas para os menores ao oferecerem uma taxa de juro líquida de 2,2%. Já os melhores depósitos tradicionais chegam aos 3% de rendimento líquido. Apesar da remuneração pouco atractiva, a Deco lembra que a “única vantagem das contas para jovens é permitirem entregas regulares de baixo valor: útil como destino do dinheiro que as crianças recebem de familiares”. Por isso mesmo, os depósitos a prazo nem sempre são a melhor opção, sobretudo quando falta muito para o filho completar 18 anos.

Oferta Para seleccionar o melhor produto de poupança deve ter em conta três factores: a idade da criança ou jovem na data da contratação; se pretende ou não aceder ao dinheiro a qualquer momento; e qual o risco que os pais estão dispostos a correr. Isso significa que, para os mais novos, o potencial de rendimento é superior quando se investe em produtos  de longo prazo. “Embora envolvam algum risco, por incluírem acções, como o prazo é longo, dá tempo para recuperar eventuais perdas”, lembra a Deco. Por isso mesmo, é aconselhado o investimento em fundos mistos porque aplicam de uma forma diversificada o dinheiro em acções e obrigações. Segundo a percentagem aplicada em acções, pode optar por fundos defensivos (30%),  neutros (entre 30% e 50%) ou agressivos (mais de 50%). Ou seja, “quanto maior a percentagem daquelas, maior o rendimento potencial e o risco”.
Já entre os 11 e os 18 anos o factor “risco” deve ser considerado. Perto dos 11 anos, quem estiver disposto a arriscar um pouco para, em troca, obter um rendimento superior, pode apostar em fundos mistos defensivos. Os produtos sem qualquer risco têm um rendimento mais baixo, como os depósitos a prazo e os Certificados de Aforro. Mas têm uma vantagem: “Tem  sempre o dinheiro disponível e, à partida, pode fazer reforços quando quiser. São mais indicados para quem pode precisar do dinheiro em qualquer momento.” Desta forma, as Obrigações do Tesouro são um produto de baixo risco, mas só interessam a quem não faz questão de ter o dinheiro disponível a curto prazo e não pretende fazer reforços de capital. “Trata-se de uma poupança de médio e longo prazo (3 a 10 anos), com um rendimento superior ao dos depósitos e certificados. Para estes prazos, pode atingir os 4,2% líquidos”, refere a associação.
“Um investidor mais cuidadoso, mas que queira garantir um bom rendimento, deve diversificar e combinar vários produtos. Ou seja, abrir um depósito a prazo para garantir alguma liquidez, comprar Obrigações do Tesouro para aumentar o rendimento com segurança e investir num fundo misto, para rentabilizar melhor o dinheiro”, conclui a Deco.


in ionline.pt

28 de julho de 2013

Pensão de Alimentos: Cálculo, Irs, etc.


A pensão de alimentos é uma prestação em dinheiro, paga mensalmente, devida a menores (crianças ou jovens até aos 18 anos de idade) que tem como objetivo garantir a subsistência destes.
A pensão de alimentos aplica-se em caso de divórcio ou separação, ou mesmo quando os pais não são casados e não vivem em economia comum, tornando-se necessário fixar a medida em que o progenitor a quem não foi confiada a guarda do menor contribui para as despesas de sustento do mesmo. Na falta de acordo dos pais, a fixação das prestações a pagar cabe aos tribunal.

Cálculo da Pensão de Alimentos

O cálculo da pensão de alimentos (por alimentos entende-se tudo o que é indispensável ao sustento, habitação, educação, vestuário) é feito consoante o rendimentos dos pais, e as despesas que o progenitor que detém os menores a seu cargo suporta.
Não existe na lei nenhum critério matemático que permita determinar o valor da pensão de alimentos, guiando-se então os tribunais por critérios de equidade, avaliando, caso a caso, a contribuição devida por cada um dos pais, que estão obrigados a contribuir para o sustento dos filhos em igual medida (isto é, o esforço económico de ambos para a criação dos filhos deve ser proporcionalmente idêntico).
Assim, por exemplo, num ex-casal em que um dos membros receba 2 mil euros mensais e o outro apenas 485€, a repartição dos encargos deverá espelhar a diferença de disponibilidade de cada um.
Todos os anos o valor da pensão de alimentos é atualizado, com um acréscimo que acompanha a inflação, que normalmente ronda os 3%.

Pensão de Alimentos no IRS

Em 2013, os pais podem deduzir ao seu IRS metade das despesas com o dependente e também 50% da dedução específica. Os montantes auferidos a título de pensão de alimentos são considerados rendimentos de pensões, estando então sujeitos a tributação em sede de IRS.
O progenitor que recebe a pensão tem de indicar no campo destinado a rendimento de pensões a totalidade do valor recebido (no anexo A, quadro 4, com código 406 e com o NIF do pagador), e o progenitor que paga a pensão de alimentos pode abater ao seu imposto 20% do valor pago, com um limite mensal de 419,22 €, preenchendo o anexo H, campo 601.


in online24.pt

Como Gerir as contas do Prédio





Listar as despesas e as receitas do condomínio, calcular a quota de cada condómino e o “extra” para o fundo comum de reserva podem ser tarefas ingratas. O simulador da Deco Proteste ajuda a fazer as contas.

Não basta que os andares de um prédio sejam habitados por diferentes famílias para um condomínio estar automaticamente constituído. Tal só acontece quando o edifício está dividido em partes distintas - as chamadas fracções autónomas. Estas devem ser independentes, pertencer a várias pessoas e dispor de uma saída própria para a rua ou para uma parte comum do edifício, como as escadas ou o patamar do elevador. Assim, um prédio de um só proprietário, em que os andares estão arrendados, não constitui um condomínio.
Formá-lo e geri-lo requer tempo e alguma burocracia. A Dinheiro & Direitos descreve de seguida um conjunto de tarefas a não esquecer.


Prédio em propriedade horizontal

Antes de mais, consulte o título constitutivo. Trata-se de um documento, regra geral, uma escritura pública, que contém a descrição das várias fracções e o valor atribuído a cada uma em percentagem ou permilagem. Por exemplo, "a fracção R compõe-se de três assoalhadas, cozinha, duas casas de banho, despensa, ‘hall', duas varandas e arrecadação número dezasseis no sótão, com o valor a que corresponde a permilagem de 106".

O título constitutivo pode incluir o regulamento do condomínio e referências à utilização das partes comuns, bem como a forma de resolver eventuais conflitos entre condóminos, por exemplo, através do centro de arbitragem.

Quota personalizada

A quota de condomínio é a prestação, usualmente mensal, que cabe a cada condómino. É calculada com base no orçamento feito pela administração, para fazer face aos encargos com as partes comuns do edifício, incluindo a sua limpeza e vigilância, e ainda a comparticipação para o fundo comum de reserva. A constituição deste fundo é obrigatória por lei e destina-se a custear as despesas de conservação do prédio. Cada condómino contribui com, pelo menos, mais 10% do valor da sua quota.

Em regra, a contribuição de cada condómino é apurada na proporção do valor da sua fracção, que pode ser definida em percentagem ou pela permilagem. O valor da quota pode, por isso, variar bastante de vizinho para vizinho. Mas a quota de condomínio pode ainda ser definida de outras formas.

O título constitutivo ou o regulamento de condomínio, aprovado sem oposição por maioria representativa de 2/3 do valor total do prédio, podem determinar outro método de cálculo: fixar que as despesas são divididas em partes iguais pelos condóminos ou em proporção à utilização que estes fazem das partes comuns.

Por lei, alguns condóminos têm direito a uma quota "com desconto" por oposição a outros com quota "agravada". Se houver uma parte comum do prédio apenas acessível a um condómino, como um terraço, os encargos com esse espaço são suportados só por esse condómino. Do mesmo modo, nas despesas com a manutenção do elevador só participam os condóminos cujas fracções são servidas por ele. Ou seja, se o proprietário da loja não tiver acesso ao elevador, fica dispensado de contribuir para esta despesa.

No caso dos terraços, há que ter em conta quando servem de cobertura ao edifício. A lei considera que se trata de uma parte comum ainda que seja de uso exclusivo de um condómino.
Se houver infiltrações no prédio através desse terraço, as obras com a sua impermeabilização são da responsabilidade de todos os condóminos. Mas se a infiltração resultar de má utilização do proprietário, cabe-lhe pagar as despesas sozinho.

Quando a parte comum é de uso exclusivo de um condómino, o cálculo da quota é simples: ao valor mensal a pagar pelo condómino, soma-se essa despesa. Quanto ao condómino que não é servido pelo elevador, à sua quota mensal é descontado o encargo com a utilização e manutenção do elevador.

Para lhe dar uma ideia destas diferenças, a Dinheiro & Direitos imaginou um condomínio com cinco fracções - uma loja, dois T1, um T3 com terraço e um T3 sem terraço - e, para cada uma, calculou o valor da quota mensal, tendo por base um conjunto razoável de despesas correntes com o edifício.

Calcular o orçamento anual

A aprovação do orçamento anual é provavelmente o momento mais importante na agenda do condomínio. Não estando sujeito a contabilidade organizada, o orçamento deve ser, acima de tudo, um documento simples e de fácil leitura. Comece por listar as despesas: remuneração do administrador (se a administração for gerida por uma empresa especializada, por exemplo), despesas com o funcionamento diário do edifício, como as contas da luz, da água e do saneamento de todas as partes comuns, custos com a substituição de vidros ou de lâmpadas, ou a compra de material de limpeza. É ainda preciso contabilizar o seguro multirriscos-condomínio e eventuais extras, como os serviços do guarda-noturno, a manutenção de exaustores de fumo, dos elevadores, das condutas do lixo e dos mecanismos de abertura e fecho de portões.

Na coluna das despesas, inclua, por fim, os gastos com elementos novos a instalar no prédio, como intercomunicadores ou antenas parabólicas - as chamadas inovações.

O orçamento do condomínio tem ainda de indicar separadamente o valor destinado ao fundo comum de reserva. Na coluna das receitas, há que incluir as quotas de condomínio, em regra, calculadas de acordo com a permilagem de cada fracção. Também devem ser contabilizados os juros bancários obtidos em aplicações efectuadas pelo administrador, o valor de eventuais multas aplicadas aos condóminos que não cumpram as regras do regulamento e as quotas extraordinárias, destinadas a obras ou situações inesperadas.

São ainda receitas do condomínio as rendas obtidas com o arrendamento de fracções consideradas partes comuns, como a casa da porteira ou um arrumo, ou as rendas pagas por empresas pela afixação de publicidade no prédio ou pela colocação de antenas de telecomunicações no terraço ou telhado.

(artigo publicado no suplemento de Finanças Pessoais da edição de 26 de Julho do Diário Económico)

18 de julho de 2013

Como o Erasmus pode ajudá-lo a conseguir um emprego


O programa Erasmus pode ser um trunfo no seu currículo. Saiba como tirar o melhor partido desta experiência.          







Os números mostram que há cada vez mais jovens a optar por passar um ano escolar (ou parte dele) numa universidade estrangeira. Segundo os dados divulgados na semana passada pela Comissão Europeia, no ano letivo de 2011/2012 cerca de 6.484 estudantes portugueses aderiram a este programa. Trata-se de um aumento de 8,7% face aos valores registados no período homólogo.
Este programa comunitário existe desde 1987 e permite aos estudantes universitários terem oportunidade de passar temporadas numa universidade de um dos 33 países que fazem parte desta rede. Os números agora divulgados comprovam assim o crescente interesse dos estudantes universitários por esta experiência para alargarem os seus horizontes.
Mas além de ser uma experiência enriquecedora do ponto de vista pessoal, o programa Erasmus pode ser também um trunfo a lançar pelos jovens para conseguirem ingressar no mercado de trabalho. Os números do Instituto Nacional de Estatística do primeiro trimestre indicavam que havia mais de 93 mil pessoas desempregadas à procura do primeiro emprego. Muitos deles são recém-licenciados. E num momento em que se prevê que a taxa de desemprego continue a subir ao longo deste e do próximo ano, os jovens universitários devem munir-se de todos os trunfos e estratégias para conseguirem fintar o “fantasma” do desemprego. E nesse campo, o Erasmus pode ser um trunfo adicional a apresentar no momento de uma candidatura a um emprego. Ana Loya, administradora da consultora de recursos humanos, Ray Human Capital, confirma-o. “De facto ter uma experiência de Erasmus no currículo poderá ser um trunfo para uma candidatura de emprego, uma vez que poderá ser revelador de um conjunto de características pessoais relacionadas com a autonomia e capacidade de adaptação e skills linguísticos que podem ser diferenciadores no momento da seleção”, refere.
No entanto, tal não significa que o simples facto de ter feito o programa de Erasmus seja automaticamente considerado com uma mais-valia clara aos olhos de uma entidade empregadora. Para que tal aconteça é preciso ter em conta alguns cuidados na escolha do programa Erasmus. Aqui ficam algumas dicas:

1. Duração do programa:

O programa Erasmus permite a mobilidade de estudantes universitários para uma universidade de outro país por um período que varia entre os três e os 12 meses. Quanto mais longo for o programa, maiores são as oportunidades do estudante de aprender e de adquirir experiências diferentes. ”Todos estaremos de acordo que fazer um programa de três meses é diferente de seis meses ou até de um ano, porque os desafios com que o próprio é confrontado são totalmente diferentes”, reforça Ana Loya da Ray Human Capital.

2. Selecione bem a universidade:

A escolha da universidade para fazer o programa Erasmus pode ser um fator determinante aos olhos de um empregador que está a analisar o currículo de um candidato. Em cada área de estudo existem universidades que são mais valorizadas do que outras, pela reputação que têm e/ou pelo facto de estarem mais bem preparadas para receber alunos estrangeiros. Tente apurar estas informações junto do gabinete de Erasmus ou de relações internacionais da sua universidade. Sobre este aspeto a responsável da Ray Human Capital, deixa ainda um conselho: “O aluno bem informado e que tem os seus objetivos académicos bem definidos, saberá que estas universidades têm uma maior procura do que oferta para alunos inseridos em programas de intercâmbio. Por isso mesmo, as notas de acesso a estas vagas são superiores e o aluno que tem o seu plano bem definido sabe que tem de trabalhar com afinco para conseguir uma dessas vagas” .

3. Tenha em atenção o fator linguístico:

Além da reputação do estabelecimento de ensino onde quer fazer o programa Erasmus é importante ter também em conta os aspetos práticos do programa, como as condições que o estabelecimento oferece para os estudantes estrangeiros. Por exemplo: imagine que vai fazer o programa Erasmus num país um pouco mais exótico, numa universidade cujas as aulas são dadas apenas no idioma local. Se assim for, a probabilidade de não adquirir conhecimentos durante o programa é elevada. “É importante o aluno perceber se a universidade onde irá efetuar o seu Erasmus está efetivamente preparada para receber alunos estrangeiros. Existem aulas que eu consiga perceber? Tenho a garantia que do ponto de vista académico, o nível de exigência é equivalente ao dos alunos nativos? Qual o sentido de estar três meses a ter aulas num idioma perfeitamente incompreensível?”. Estas são algumas questões que, segundo Ana Loya, os estudantes deverão colocar no momento em que fazem as suas escolhas

Está interessado em fazer o programa Erasmus? Conheça estes dados….

Estudo e estágios:
O programa Erasmus permite a mobilidade dos estudantes do ensino superior para a realização de um período de estudos numa outra universidade num dos países que fazem parte da rede. O programa também permite a realização de um estágio profissional numa empresa ou numa organização estrangeira.
Segundo as informações que constam na página da Agência Nacional para a Gestão do Programa Aprendizagem ao Longo da Vida- a entidade que gere o programa Erasmus em Portugal- podem candidatar-se ao programa os estudantes que estejam matriculados numa instituição de ensino superior titular da Carta Universitária de Erasmus, sendo que no caso da mobilidade para estudos, o estudante deverá estar a frequentar o segundo ano de estudos do ensino superior.
Candidaturas:
As candidaturas são feitas através dos gabinetes de Erasmus e de relações internacionais das universidades. Os prazos de candidatura de variam consoante a instituição, mas normalmente as candidaturas para o programa Erasmus ocorrem entre janeiro e abril. Algumas universidades lançam mais tarde uma segunda fase de candidaturas para quem esteja interessado em fazer o programa Erasmus apenas durante o 2º semestre do ano letivo seguinte.
Apoios:
Os estudantes que são selecionados para fazer o programa Erasmus podem candidatar-se a uma bolsa de mobilidade que visa a cobrir parte dos gastos que os estudantes têm pelo facto de se mudarem para um país estrangeiro. Além disso, os estudantes com carências económicas comprovadas poderão candidatar-se a uma bolsa suplementar Erasmus.


in saldopositivo.cgd.pt

Quem tem direito ao abono de família pré-natal?



Segundo o Guia Prático da Segurança Social sobre o abono de família pré-natal,   atualizado (Junho de 2013) têm direito ao abono de família pré-natal:
As grávidas que:
-  Já atingiram a 13.ª semana de gravidez
- São residentes em Portugal ou equiparadas a residentes.
- Têm um rendimento de referência e património mobiliário abaixo do valor limite (atualizado todos os anos)

Nota: este valor limite varia conforme o ano a que os rendimentos dizem respeito; tanto para rendimentos de 2011 como para rendimentos de 2012, o valor limite é de € 8.803,62. Para calcular o rendimento de referência da grávida é usada a declaração de IRS do ano anterior. O abono pré-natal pode ser pedido durante a gravidez (a partir da 13ª semana) ou após o nascimento da criança (durante 6 meses contados a partir do mês seguinte ao do nascimento).


Nota importante: Apenas têm acesso Abono de Família Pré-natal, a grávida pertencente a um agregados familiares cujo valor total do património mobiliário (depósitos bancários, ações, certificados de aforro ou outros ativos financeiros) de todos os elementos do agregado, seja inferior a € 100.612,80 (240 vezes o valor do Indexante de Apoios Sociais).


in http://doutrinafinanceira.blogspot.pt

Cuidados Legais a Respeitar na Compra de Carro



Hoje em dia não existe razão para que se façam maus negócios, seja qual for o domínio, mas no caso do ramo automóvel o descuido seria ainda mais imperdoável dada a enorme variedade de ferramentas actualmente à disposição dos potenciais clientes. Todavia, descobrir um bom negócio não se resume apenas a utilizar esses instrumentos tendo em vista encontrar o preço mais baixo, inclui também a verificação das condições e do histórico do veículo em questão.
Olhando àquele último detalhe, seguem-se alguns cuidados legais a ter na compra de carro para que mais tarde não venha a enfrentar problemas facilmente evitáveis através da realização de uma meticulosa e conveniente investigação prévia ao automóvel em vias de aquisição.
1. Verificar a existência de encargos anteriores associados ao veículo
Quando o carro é transaccionado em segunda mão certifique-se de que não existem penhoras ou dívidas ligadas à viatura, nomeadamente perante o Estado (imposto de selo, circulação…) e entidades credoras (bancos, empresas de crédito…). Há várias situações em que o automóvel foi dado como garantia em hipotecas de casas e financiamentos ao consumo, portanto, esteja bem atento e verifique se tal não é o caso.
2. Confirmar a validade dos documentos de propriedade do carro
Independentemente da aquisição a particulares ou stands, nunca feche negócio algum se não lhe forem mostradas as provas de titularidade do veículo. Exija a apresentação do registo de propriedade e livrete ou do Certificado de Matrícula (Documento Único Automóvel: DUA), examine-os para comprovar a legitimidade dos mesmos e só depois avance para a assinatura do contrato de compra.
3. Estudar as condições das garantias do crédito automóvel
Se financiar a compra do veículo mediante um empréstimo pondere oferecer bens que possua sob a forma de garantia colateral ou, tendo pessoas de confiança que a isso estejam dispostas, nomear um fiador. No entanto, saiba a posição algo melindrosa em que estará a colocar o seu fiador, uma vez que, se por um acaso da vida deixar de poder liquidar as suas prestações, terá de ser aquele a pagar uma dívida por si contraída. Por isso, evite ao máximo esta alternativa extremamente desaconselhada. É melhor ceder em outros aspectos (por exemplo, adquirir um carro menos dispendioso com menor período de reembolso) e fazer um pouco mais de esforço todos os meses do que correr o risco de arruinar o futuro de outra pessoa, ainda que sem qualquer intenção.


in autoblog.pt

Como encontrar o carro mais barato



Não será fácil conseguir comparar preços do mesmo automóvel, marca e modelo, mas dentro da mesma categoria, conforme os fornecedores e os sites onde fizer a reserva, poderá encontrar preços tão díspares como 310€ ou 793€ por uma semana, na mesma cidade e local de recolha.

Por exemplo, para um aluguer de 10 a 17 de agosto deste ano, com recolha e devolução no aeroporto de Lisboa, os preços vão desde os 310€ por um Renault Clio , cerca de 390€ por um Fiat Panda, chega a 509€ por um Nissan Micra ou mesmo 793€ por um Renault Megane (sendo este o mais barato disponível no site em causa).

Não é possível dizer, ainda, qual é o motor de busca ou agregador de preços que lhe apresenta sempre os melhores preços: uns conseguem-no para uns destinos e falham noutros. Um que tem dos melhores preços em Espanha  já praticamente não tem oferta ou preços baixos para o Reino Unido ou para a Irlanda, por exemplo, sendo preferível optar por outro. Geralmente, porém, os sites das companhias de rent-a-car não apresentam os melhores preços ao público em geral, estando mais vocacionados para situações promocionais ou clientes corporate.

Portugal é um dos países mais caros da Europa no aluguer de automóveis e isso tem a ver com o imposto mais elevado ao cliente (23% de IVA, comparando com 21% em Espanha, 13,5% na Irlanda, 19,6% em França, 20% no Reino Unido), com o custo de renovação de frota para as empresas de aluguer (as taxas de juro nos contratos são mais elevadas, segundo profissionais do setor chegam a 8%), bem como todos os impostos que pesam sobre as próprias empresas portuguesas.

Além de comparar os preços finais, não se esqueça de comparar as condições do aluguer propostas por cada site. Desde a quilometragem limitada ou ilimitada, aos seguros incluídos ou às franquias exigidas em caso de acidente, bem como a política quanto ao depósito de combustível e às multas aplicáveis - que variam muito de fornecedor para fornecedor e em cada país -, a diferença de preço pode estar escondida nesses pormenores. Quanto a extras, recomendamos que atente no custo do seguro de acidentes pessoais (vai de 2,5 euros em Portugal até 12 euros em Itália, por exemplo), pois é geralmente recomendável que seja contratado caso haja mais passageiros além do condutor e que ficariam sem cobertura em caso de acidente.


in dinheirovivo.pt

Cinco razões porque ninguém é bom em entrevistas de emprego



As entrevistas de emprego são um estranho ritual em que ambas as partes estão ansiosas, e inquietas, diz Drake Baer na revista Fast Company. Ficam aqui as 5 razões pelas quais ninguém é bom em entrevistas de emprego:

1) Estamos todos “descontextualizados”
As entrevistas são ferramentas simplistas porque têm lugar “em ambientes generalizados, em oposição ao contexto no qual as pessoas normalmente se comportam”, afirma Maria Konnikova.
A razão para isto é simples: durante uma entrevista, o candidato encontra-se numa situação em que tem que deixar uma boa impressão de si e das suas qualificações num espaço de tempo limitado dentro de parâmetros estrateitos delineados pelo entrevistador. Isto não se assemelha minimamente à pressão de um emprego real. Em suma, o trabalho da entrevista – tal como impressionar alguém – não é equivalente ao trabalho para o qual se está a ser avaliado.

2) Fazemos julgamentos de “fatias finas”
A impressão pessoal do entrevistador em relação ao candidato forma-se num minuto ou menos. Konnikova chama-lhe julgamentos de “fatias finas”, nos quais se está sempre a fazer rápidos julgamentos sobre outros sem de facto se saber alguma coisa sempre essas mesmas pessoas. Uma entrevista é então uma fatia, e uma que não transita necessariamente para o local de trabalho.

3) Toda a gente adora primeiras impressões
Uma pessoa começa a tirar impressões no minuto (ou sete segundos) após começar a conhecer alguém.
“Primeiras impressões são extremamente imporantes. Uma vez formadas influencíam todas impressões seguintes que vão ser feitas. Exatamente a mesma resposta numa entrevista dada por dois candidatos diferentes, um dos quais preferido pelo intervistador, será julgada de forma diferente.”, explica Konnikova.

4) Estamos cansados
Se o entrevistador estiver com aquele cansaço pós-refeição, vai ser mais díficil de agradar.

5) Estamos avaliados em média
Segundo estudos, se for o quarto extraordinário candidato do dia, a sua avaliação vai ser mais baixa do que a do primeiro candidato.

Então o que o fazer sobre isto?
Se está na posição do entrevistador pergunte aos entrevistados por exemplos daquilo que eles fizeram e como o fizeram. Caso seja o candidato faça um favor a sí mesmo e compareça cedo à entrevista.

in dinheirovivo.pt

Vai alugar carro? Os cuidados a ter



Na hora de alugar um automóvel, há uma série de cuidados que deve ter em conta, especialmente se não costuma optar por este tipo de solução. Elencamos aqui uma lista para o guiar:

1) Comparar preços.
Os preços variam muito conforme o site e a empresa que consultar e estes podem variar conforme o país ou a cidade onde procura alugar. Pesquise, pesquise muito. E leia as letras pequeninas das condições. Pode haver taxas extra pelo levantamento no aeroporto, pela idade do condutor (em Portugal, só maiores de 21 anos podem alugar e com carta há mais de um ano, porém o preço é agravado até aos 23 anos com taxa diária de 5€ em muitas empresas de rent-a-car) e até pela entrega do automóvel com combustível (quando a regra costuma ser o oposto, a entrega com o depósito cheio).

2) Verifique coberturas do seguro incluído
Não há uma regra para aquilo que está incluído no seguro que esta ou aquela empresa de rent-a-car oferece como incluído no preço. Verifique as coberturas e peça para saber os preços de coberturas extra. Habitualmente, ficam em conta e compensam, como no caso do seguro de acidentes pessoais, que é a única forma de cobrir custos no caso de acidente no transporte de passageiros além do condutor. Um seguro com cobertura completa, em Portugal, pode custar só 15€ por dia e assume perda total do veículo.

3) Faça a inspeção inicial
Quando recebe o veículo, faça uma inspeção completa, acompanhando a inspeção "rápida" que o funcionário fará à sua frente. Abrande, veja bem. Qualquer pequeno risco ou mossa pré-existentes poderá (e deverá!) ser-lhe imputado quando devolver o carro. Verifique se os bancos não têm rasgos, se os pneus estão impecáveis, se não falta a antena do rádio (saberá dizer se lha roubaram ou se lhe entregaram o carro assim?) e se o triângulo de emergência e o colete estão na mala do carro. Faça o funcionário anotar (e verifique se o fez) qualquer anomalia que encontre. Não aceite um "já sabemos que estava assim com esse risco, não se preocupe", porque não estando escrito a responsabilidade passa a ser sua. Por fim, verifique se o depósito de combustível está efetivamente cheio antes de partir. Se alugar equipamentos opcionais, como cadeirinhas de bebé ou GPS, verifique-os também cuidadosamente antes de partir.

4) Equipamento opcional
Se vai precisar de assentos elevatórios ou de cadeiras de bebé, faça as contas ao custo do aluguer e veja se não compensa (muitas vezes assim sucede) comprar em vez de alugar, principalmente se o local onde efetua o levantamento do automóvel se situar próximo de zonas comerciais. O aluguer de um assento elevatório (crianças até 12 anos) custa frequentemente 6€/dia - o que é o preço de um equipamento igual num hipermercado.

5) Confira os quilómetros
Principalmente se o contrato não disser "quilómetros ilimitados", pois nalguns casos a limitação é bastante grande (150km/dia) e o aumento no preço do aluguer também, se ultrapassar o que ficou contratado.

6) Sujou, pagou
Se vai conduzir em terrenos com lama, terra ou água salgada apresse-se a lavar o automóvel e entregue-o tal como o recebeu. Caso contrário, arrisca-se a ouvir que fez uso indevido da viatura e pode ter de pagar extra.

in dinheirovivo.pt

Quer vender a casa? Três erros a evitar



Para muitas pessoas vender uma casa é uma das maiores transações financeiras que alguma vez terão oportunidade de realizar. E, infelizmente, o processo de vender uma casa é hoje em dia mais complexo e demorado do que nunca. Ser bem sucedido numa transação imobiliária implica, geralmente, ter alguma experiência nos campos jurídico, financeiro e de marketing.
Ricardo Sousa, administrador da Century 21 Portugal, explica quais são os três erros mais comuns que dificultam a vida aos proprietários que estão a tentar pôr casas no mercado. Saiba como evitá-los e facilitar o processo de venda.
"Em muitos casos, e a não ser que seja um perito em negociação imobiliária, esta pode tornar-se uma aventura frustrante e potencialmente dispendiosa. Se decidir avançar com a ideia de vender sozinho a sua casa, prepare-se para estar disponível e perto de casa durante semanas ou mesmo meses, e não se esqueça que a maior parte das visitas de compradores acontecem no horário laboral. Como profissionais imobiliários, os três erros mais comuns que vemos os proprietários cometerem são:

Colocar o imóvel no mercado acima do valor real
O erro mais comum está na definição do valor do imóvel. O proprietário quer sempre maximizar o valor de venda, contudo um preço demasiado elevado vai reduzir drasticamente o número de visitas e propostas de compra. Como consequência o tempo que o imóvel vai estar no mercado irá aumentar e, inevitavelmente, o proprietário será forçado a fazer baixas de preço agressivas. Atualmente, ao contrário do que possa imaginar, existe uma escassez de imóveis vendáveis, colocar o seu imóvel com um valor mais baixo, e adequado ao seu real valor de mercado, irá aumentar a procura e o número de propostas, maximizando a probabilidade de venda e de rentabilidade.

Não se desligar emocionalmente do imóvelNão é o seu lar que está à venda, é uma casa. Um erro comum dos proprietários é valorizarem um conjunto de características e vivências da casa, à qual estão emocionalmente ligados. Os futuros proprietários vão sempre olhar o imóvel com outros olhos. A ligação emocional excessiva pela casa pode criar remorsos no proprietário ou respostas excessivamente emocionais ao feedback e ofertas dos compradores, afastando assim oportunidades de negócio. Não seja muito emocional sobre o processo de venda da sua casa. Concentre-se no fator racional e tente ver as coisas do ponto de vista do comprador.

Outro erro comum é não preparar a casa antes de a colocar no mercadoMuitas vezes, a ansiedade para vender a casa leva os proprietários a iniciar a promoção do imóvel sem o prepararem devidamente para a venda. A forma como apresenta o seu imóvel a potenciais compradores pode fazer a diferença entre o sucesso da venda ou o fracasso total. Os compradores tendem a avaliar as casas pelo esforço necessário para se mudarem. Quanto menos tiverem que despender para entrar na casa, maior será o valor que estão dispostos a pagar.
A sua vida já é suficientemente agitada para ainda ter que se preocupar com a venda da sua casa. Entregar essa tarefa a um profissional imobiliário com experiência, vai poupar-lhe tempo, dinheiro e muitas preocupações. Os especialistas dão apoio e orientação para a otimização do valor de venda, a preparação do imóvel para a venda e visitas, integram o processo de negociação profissional e relação com o comprador, e garantem a maximização da exposição do seu imóvel no mercado."

(Texto originalmente publicado a 30 de abril de 2013; atualizado a 25 de junho de 2013)
in dinheirovivo.pt

10 dicas para controlar o seu orçamento



Com a crise económica a apertar, poupança é uma das palavras de ordem. Fazer um bom planeamento financeiro pode fazer toda a diferença quando se aproximarem tempos mais complicados. Ficam aqui algumas ideias sobre como manter o seu orçamento  pessoal sob controlo.

1. Aposte nas poupanças. Determine quanto dinheiro pode destinar à poupança, deposite-o numa conta e assegure-se de que todos os meses lá coloca o mesmo montante (ou mais, se for possível). «Esqueça» de que tem esse dinheiro na gestão diária, porque será ele a fazer toda a diferença numa eventual situação de aperto que mais tarde possa surgir.

2. Use dinheiro. Levante o dinheiro suficiente para uma semana e mentalize-se de que é aquela a verba que tem para todas as coisas de que não pode prescindir. É muito mais fácil resistir a um par de sapatos novos se eles lhe levarem os últimos euros disponíveis do que se for uma despesa que, na hora, fica acumulada no cartão de crédito.

3. Corte com os maus hábitos. De certeza que já fez as contas de quanto gasta, por exemplo, com o vício do tabaco e pensou que podia direccionar todo aquele dinheiro para outras despesas. E é verdade. Corte com os maus hábitos e verá que os gastos começam a baixar e que a saúde melhora.

4. Partilhe responsabilidades. Assegure-se de que não é a única pessoa em casa preocupada com o orçamento familiar. Se está a lutar por poupar dinheiro e a sua cara-metade continua a gastar, saiba que está numa batalha perdida. Faça um plano para determinar quanto pode cada um gastar e, semanalmente, avalie como está tudo a correr. Se toda a família cortar um pouco nos gastos, no final isso fará toda a diferença.

5. Pague as dívidas. Os montantes devidos nos cartões de créditos parecem eternos. Por isso, escolha apenas um cartão e pague o máximo possível todos os meses. Se tiver mais cartões, pague o mínimo até liquidar aquele que tem juros mais elevados. De seguida reforce o pagamento noutro e continue a pagar o mínimo dos restantes e assim sucessivamente. Se pagar apenas o mínimo em todos os cartões vai ficar enredado em juros e dificilmente se libertará.

6. Guarde todos os recibos. Quando está a tentar equilibrar o seu orçamento, muitas vezes esquece-se  daquelas pequenas despesas que muitas vezes acredita não fazerem grande diferença. Mas a verdade é que se as controlar, vai conseguir mais poupança. Guarde os recibos e aponte os locais onde gasta dinheiro. Desta forma vai perceber que há muito dinheiro que lhe escapa das mãos desnecessariamente.

7. Controle a sua conta. Costuma analisar com cuidado o extracto bancário que recebe em casa? Se não o faz, saiba que é um bom hábito a que se deve habituar. Se vive com um orçamento já de si apertado, não estar atento a pequenos movimentos na sua conta podem deixá-lo rapidamente sem fundos. Se controlar de perto estas situações, pode sempre questionar o seu banco para evitar situações desagradáveis.

8. Analise os seus gastos. Faça uma lista completa de todos os seus gastos mensais e veja se pode cortar em algum lado. Talvez se levar o almoço para o trabalho duas vezes por semana ou deixar o carro em casa dia sim, dia não, possam ser alternativas que no final do mês terão uma repercussão considerável nas suas despesas.

9. Aplicações especiais. Se acha que as suas poupanças estão ainda muito perto e que se pode sentir tentado a mexer-lhes, consulte o seu banco e veja que produtos financeiros têm à sua disposição. A banca oferece taxas de juro muito mais atractivas quando lá deixa o seu dinheiro por longos períodos. Mas esteja atento e informe-se quanto ao risco subjacente a algumas propostas.

10. Seja flexível. Lembre-se que a vida é imprevisível e que por vezes acontecem coisas que fogem ao nosso controlo. Quando estabelece o seu orçamento, procure deixar um extra para essas despesas imprevistas. E não desespere se uma vez ou outra sair fora do planeado. Torna-se muito mais difícil voltar à disciplina financeira se ficar demasiado frustrado com um erro ou outro.


in dinheirovivo.pt/

9 de julho de 2013

Funcionários Públicos têm 10 dias para decidir sobre proposta de rescisão


Portaria que regulamenta o programa de rescisões amigáveis no Estado já foi publicada em Diário da República


Os funcionários públicos vão ter dez dias para decidir sobre a proposta de rescisão amigável que lhes for apresentada, sendo esta considerada recusada findo este prazo, segundo uma portaria publicada em Diário da República.

Os funcionários podem candidatar-se ao programa de rescisões por mútuo acordo entre 01 de setembro e 30 de novembro, desde que tenham até 59 anos, estejam inseridos nas carreiras de assistente técnico, assistente operacional e outras que constam desta portaria, desempenhem funções para as quais seja exigida a escolaridade obrigatória (9.º ano) e estejam, pelo menos, a cinco anos da idade da reforma.

Não se podem candidatar, os trabalhadores que estejam a aguardar decisões sobre pedido de aposentação ou reforma antecipada.

O pedido, depois de uma aceitação provisória, será encaminhado para o membro do Governo responsável pela tutela respetiva, que terá de se pronunciar em dez dias.

Depois desta decisão, caberá ao funcionário público decidir se aceita a proposta de acordo de cessação do contrato de trabalho, contendo o valor da compensação a atribuir e que será calculado da seguinte forma: 1,5 meses de salário por ano de serviço para trabalhadores com idade inferior a 50 anos, 1,25 meses para funcionários com idades entre os 50 e os 54 anos e um mês de remuneração para os que têm entre 55 e 59 anos.

A remuneração inclui os suplementos remuneratórios, desde que tenham sido recebidos de forma continuada nos últimos dois anos.

Se o trabalhador não comunicar a decisão de aceitação da proposta em dez dias, esta será considerada recusada, não podendo ser feito novo requerimento no âmbito deste programa, que pode ser também aplicado às autarquias «com as devidas adaptações».

Os funcionários públicos que aceitem o programa de rescisões amigáveis ficarão impedidos de voltar a trabalhar para o Estado ou para empresas públicas, durante um período que varia consoante o tempo em que exerceram anteriormente funções públicas e com a indemnização que receberam.

Segundo a portaria, a adesão «tem por princípio a vontade expressa do trabalhador», cabendo aos dirigentes de cada serviço «desenvolver iniciativas» no sentido de cumprir os objetivos definidos para o respetivo ministério, nomeadamente definindo as áreas onde pode haver redução de trabalhadores.

O programa vai ser coordenado pelo secretário de Estado da Administração Pública e será gerido por um responsável setorial «a designar pelo respetivo ministro».

O programa de rescisões por mútuo acordo foi anunciado a 15 de março, juntamente com os resultados da sétima avaliação da 'troika'.

Os assistentes operacionais e técnicos/administrativos representam uma grande fatia dos funcionários do Estado, totalizando no seu conjunto 213.697 trabalhadores (37% do total), de acordo com os dados da Direção-Geral da Administração e do Emprego Público (DGAEP), relativos ao último trimestre de 2012.

O ganho médio mensal dos assistentes operacionais ronda os 750 euros, enquanto o dos técnicos/administrativos ronda os 1.060 euros.

O Governo prevê gastar 507 milhões de euros com indemnizações a pagar em 2014 aos funcionários públicos que rescindam com o Estado, segundo o relatório do FMI divulgadono âmbito da sétima avaliação do programa de assistência financeiro português.


fonte: tvi24.iol.pt

8 de julho de 2013

Pagamento do Condomínio: Quotas



O pagamento das quotas de condomínio é devido por todos os condóminos, na proporção do valor das suas frações. As quotas são as despesas necessárias à conservação e fruição das partes comuns do prédio, assim como de serviços comuns.
São exemplos de despesas de utilização, conservação e serviços comuns: limpezas, obras, reparações, seguros e vigilância.

Pagamento

Por norma, cada condómino paga uma quota, mensal, trimestral ou semestral para assegurar o pagamento dos encargos com as partes comuns, devendo ser entregue o valor ao administrador do condomínio (ou depositado na conta do condomínio) no início de cada período a que as prestações dizem respeito.
A decisão da periocidade dos pagamentos é tomada em reunião de condomínio, onde se pode deliberar ainda uma quotização extraordinária destinada a responder a alguma despesa de conservação ou de beneficiação.
O condomínio deverá possuir pelo menos duas contas bancárias:
  • uma conta à ordem destinada aos pagamentos e recebimentos correntes,
  • uma conta a prazo para depósito de montantes relativos às comparticipações para o Fundo Comum de Reserva.

Cálculo

A quota do condomínio resulta do orçamento da administração, devendo compreender os encargos com as partes comuns e uma comparticipação para o Fundo Comum de Reserva.
Quota de condomínio = orçamento anual x (permilagem da fração : 1000)
Exemplo:
Orçamento anual 15.000.00€
Permilagem: 10 por mil
Quota de condomínio anual: 15.000.00 x (10: 1000) = 150.00
Quota de condomínio mensal: 12,50€
As quotas devem ser pagas pelos condóminos na proporção do valor (permilagem) das suas frações, mas existem exceções:
  • Se o título constitutivo o determinar diferentemente.
  • Se o regulamento do condomínio permitir outras situações.
  • Se for aprovado em assembleia de condóminos por maioria de 2/3 a alteração da proporção da comparticipação (podem existir abstenções mas nenhum voto contra).
Isto acontece porque existem casos onde alguns condóminos desejam estar isentos de custos: se os habitantes do rés-do-chão não concordarem em pagar despesas relacionadas com o elevador, por exemplo.
Para evitar confusões, na ata da assembleia deve estar estipulado o montante a pagar por cada condómino, (de acordo com os critérios aprovados por dois terços do prédio).
Quotas extraordinárias
Se o Fundo Comum não suportar obras de conservação ou de beneficiação nas partes comuns do prédio, pode ser decidida uma quotização extraordinária em partes iguais ou em função da permilagem.
Em partes iguais:
Valor da comparticipação = Orçamento : número de frações
Em função de permilagem:
Valor da comparticipação = orçamento x (permilagem da fração : 1000)

Atraso

A falta de pagamento da quota nos 8 dias seguintes àquele em que devia ser paga, leva a que o condómino tenha de pagar mais 50% do valor normal.

Recibo

A administração do condomínio tem de passar um recibo de pagamento das quotas, podendo para tal utilizar um livro de recibos, ou elaborar um modelo próprio, desde que contenha:
  • Identificação da administração do prédio (localização).
  • Número do cartão de pessoa coletiva da administração
  • Identificação do condómino.
  • Identificação da fração e andar de que é proprietário.
  • O valor da comparticipação.
  • O(s) mês(es) a que se refere(m).
  • O destino da comparticipação (despesas correntes ou extraordinárias do condomínio e Fundo Comum de Reserva).
  • Data.
  • Assinatura do administrador.




fonte: online24.pt

Abrir conta no Estrangeiro: Muitos Entraves à abertura


É difícil abrir uma conta no estrangeiro, sobretudo se pretende fazê-lo sem sair de casa. Mesmo voando lá para fora, nem sempre as coisas são fáceis.

Muitos aforradores gostariam que o seu dinheiro estivesse longe da crise da zona euro. Embora não acreditemos que as poupanças nos bancos portugueses estão ameaçadas, respondemos à pergunta que os nossos leitores colocam nesta altura: o que é preciso fazer para abrir uma conta de depósito numa instituição financeira fora da zona euro?
Optámos por centrar as nossas atenções em países financeiramente sólidos ou cujas divisas apresentam potenciais de valorização face à moeda única europeia (ver perspetivas). A seleção recaiu na Austrália, no Canadá, nos Estados Unidos da América, na Suécia e na Suíça.
Dos 21 intermediários financeiros contactados pela nossa equipa, apenas o Skandinaviska Enskilda Banken (SEB) disse permitir a abertura de conta sem ser necessária a deslocação à Suécia, desde que as cópias dos documentos necessários sejam reconhecidas notarialmente ou por uma embaixada. Além disso, saudamos o facto de este banco ter enviado um documento com os principais custos associados à conta.
No extremo oposto surge o Canadá: não é permitida a abertura de conta a não residentes. Na Austrália é exigido um período alargado de estadia neste país, ao passo que nos EUA é permitida a abertura de conta a não residentes, mas apenas se estes se dirigirem fisicamente à terra do Tio Sam.
Tradicional destino das poupanças dos europeus, devido à solidez do seu sistema financeiro e ao sigilo bancário (importante para os rendimentos menos transparentes), a Suíça foca-se, para os não residentes, sobretudo nos depósitos de maior valor. É cobrado um imposto mensal de 30 francos suíços (cerca de 25 euros) às contas de não residentes com saldo inferior a 50 mil francos (41.620 euros).
Em resumo, para abrir uma conta bancária no estrangeiro terá quase sempre de se dirigir lá pessoalmente. Não recomendamos, mas se o fizer, não se esqueça de verificar se os depósitos estão ao abrigo de um fundo de garantia e considere todos os custos associados, como as despesas de deslocação, as transferências de capitais e outros meios de pagamento.

Gestão de patrimónios fora do teste

Se tem um forte património financeiro igual ou superior a meio milhão de euros, é possível que a banca privada lhe forneça a possibilidade de abrir uma conta no exterior sem se dirigir lá fisicamente. Por ser destinada a um grupo limitado de pessoas, não considerámos esta opção neste teste.

fonte: deco.proteste.pt
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