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15 de maio de 2016

Oito passos para comprar casa

Se está a pensar em comprar casa, saiba quais os passos a ter em conta antes e depois da compra. 


1. Escolher a habitação

Se já tem a sua casa de sonho debaixo de olho convém que tenha em consideração alguns requisitos antes de se comprometer. Tenha em atenção o local em que se situa, bem como a zona envolvente e se existem transportes por perto, escolas ou hospitais e outras zonas úteis como supermercados ou espaços verdes. Além disso convém prestar especial atenção à qualidade global da construção, isolamento térmico e acústico, disposição da luz solar e aos acabamentos interiores. Não se esqueça que no caso de algo acontecer, o imóvel tem uma garantia de defeitos de construção de cinco anos.

2. Despesas com a casa

Para comprar uma casa é sempre necessário um investimento elevado e por isso deve ponderar bem esta decisão. Além disso, se está a pensar em comprar uma casa usada analise também a necessidade de realização de obras ou melhoramentos. Se vai utilizar um crédito bancário para realizar a compra deve contar com a despesa mensal associada ao crédito e o seu peso no orçamento familiar.
Não se esqueça ainda que irá ter como despesas iniciais o pagamento do sinal, o pagamento da avaliação do imóvel e outras despesas associadas ao empréstimo bancário se for necessário, o pagamento de emolumentos notariais para celebração da escritura, o pagamento das taxas de registo na conservatória do registo predial, os encargos com impostos, tais como o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT), o Imposto do Selo calculado sobre o preço da casa e o Imposto do Selo calculado sobre o dinheiro emprestado pelo banco. Depois da escritura, não se esqueça das despesas periódicas como os prémios do seguro, as despesas com o condomínio, os impostos e taxas como o Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI).

3. Cuidados legais a ter ao comprar casa

Antes de iniciar o processo de compra de casa, convém tomar algumas medidas que podem ajudá-lo a desenvolver uma compra mais segura e que não lhe dê surpresas. De acordo com o Guia de Compra e Venda da APEMIP, é imperativo que se desloque até à Conservatória do Registo Predial da zona do imóvel e que verifique se o vendedor é o verdadeiro proprietário da habitação e se esta está registada em seu nome, se não existem hipotecas ou penhoras e se o imóvel não está em poder de usufruto de outra pessoa. Nas Finanças terá que verificar se o imóvel está livre de herdeiros com direito de preferência e de inquilinos e se o IMI está em dia ou se a habitação está isenta deste imposto. Na Câmara Municipal é importante que o imóvel seja certificado da emissão das Licenças de Construção e de Habitação. Deverá também ser possível consultar a Ficha Técnica da Habitação onde constam as principais características técnicas e funcionais do prédio para fim habitacional e reportadas no momento de conclusão das obras de construção, reconstrução, ampliação ou alteração. É o proprietário do imóvel que tem a obrigação de conservar a Ficha Técnica da Habitação. Não se esqueça ainda que desde dezembro de 2013 passou a ser obrigatório o Certificado Energético, onde constam informações sobre a qualidade térmica dos edifícios e por isso, deverá também ter acesso a esta informação.

4. O que deve constar no Contrato-Promessa de Compra e Venda?

O contrato-promessa não é obrigatório, mas pode ser importante para quem quer garantir a celebração do contrato definitivo apesar de ainda não existirem as condições para a sua realização. Segundo Guia de Compra e Venda de casa da APEMIP, neste contrato deve constar: a identificação das partes contratantes com indicação do nome completo, estado civil, morada e identificação civil e fiscal; a identificação do imóvel (física, fiscal, registal e licença de utilização); o prazo para a realização do contrato definitivo; caso exista, o montante do sinal dado em adiantamento parcial do preço a pagar bem como os montantes de reforço ao sinal; a data de entrega do bem ao comprador e a referência à execução específica, dando a possibilidade às partes de obter sentença judicial que produza os efeitos da declaração negocial em falta.

5. O que deve constar no Contrato de Compra e Venda?

Para realizar o contrato que o torna proprietário do imóvel dos seus sonhos, vulgarmente conhecido como escritura, é necessário que esteja presente no documento a identificação civil e fiscal das partes, a identificação registal e matricial do imóvel, a licença de utilização, a Ficha Técnica da Habitação quando necessária, o Certificado Energético, os comprovativos do pagamento dos direitos legais de preferência e a guia comprovativa do pagamento do IMT. Saiba ainda que se necessitar de crédito à habitação terá que ter lugar no mesmo dia da assinatura do contrato de compra e venda outro contrato – o contrato de mútuo com hipoteca. De acordo com a informação presente no Guia da Habitação da Caixa Geral de Depósitos, este contrato é assinado entre o comprador e o banco e nele está estipulado a dívida contraída bem como o seu valor, a taxa de juro, prazos de pagamentos, entre outros. Só após a assinatura deste contrato é que a instituição bancária irá libertar o montante autorizado de forma a pagar ao vendedor a parcela do valor da transação em falta.

6. Conheça o condomínio

Se a habitação estiver sujeita ao regime de propriedade horizontal, isto é, um apartamento incluído no condomínio, deve pedir ao vendedor uma cópia do regulamento do condomínio e das atas das assembleias de condomínio dos últimos anos. Isto porque, neste documentos estão presentes informações importantes sobre a casa que quer comprar, como as despesas aprovadas para obras ainda não realizadas, o valor do fundo de comum de reserva e da conta-poupança do condomínio e quais os condóminos com quotas em atraso que podem vir a ser sua responsabilidade se adquirir a casa, segundo a informação no portal Todos Contam.

7. Seguro obrigatório

A compra de uma habitação implica sempre a contratação obrigatória de um seguro que cobre o risco de incêndio da casa e de partes comuns (telhado, escadas, elevadores, garagem e outros). Se preferir pode sempre optar por um seguro multiriscos, apesar de este não ser obrigatório. Este seguro tem uma maior abrangência e pode incluir riscos de danos causados por sismos, inundações, tempestades, roubos ou furtos. Se recorrer a um crédito à habitação, normalmente é exigido pela instituição bancária que sejam contratados alguns seguros. Entre eles, encontra-se o seguro de vida do devedor em que o beneficiário é o banco. Além disso, como o imóvel é habitualmente utilizado como garantia do empréstimo a instituição bancária exige também um seguro multirriscos para proteger a habitação de possíveis danos.

8. Onde se pode dirigir?

Para a realização de atos e para a prática das formalidades necessárias para a conclusão da compra da habitação pode dirigir-se a vários balcões que existem no nosso país. No Balcão Único Cartórios Notariais, no Balcão Único Advogados, no Balcão Único Câmaras de Comércio e Indústria e no Balcão Único Solicitadores pode proceder à realização do ato por documento particular autenticado, seguido de envio obrigatório para registo nas conservatórias. No Balcão Único Casa Pronta, que inclui a concentração num balcão de atendimento único das conservatórias do registo predial e das suas extensões, pode celebrar o contrato de alienação ou oneração do imóvel perante um oficial público, pagar os impostos devidos tal como o IMT, realizar imediatamente todos os registos, solicitar a alteração da morada fiscal e entregar o pedido de isenção do IMI.



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7 dicas para conseguir financiamento com o crowdfunding



Há cerca de um ano, a Comissão Europeia emitiu um comunicado onde referiu a importância do ‘crowdfunding’ como forma de financiamento alternativa e interessante para as pequenas e médias empresas que não conseguem aceder ao financiamento tradicional. O relatório veio assim comprovar que o ’crowdfunding’ está a tornar-se uma via de financiamento cada vez mais usual.
No entanto, não se pense que ao recorrer a este meio para financiar um projeto seja sinónimo de sucesso garantido, já que organizar uma campanha de ‘crowdfunding’ requer algum trabalho e dedicação.
Recorde-se que o ‘crowdfunding’ é uma forma de financiamento colaborativo que conta com a ajuda de uma comunidade para doações anónimas, de forma a financiar determinado projeto através da internet.
Conheça então sete dicas que deve seguir para conseguir angariar o valor necessário para completar a sua campanha de acordo com o site de ‘crowdfunding’ Ignitiondeck e a revista Forbes.

1. Construção de comunidade antes da campanha

Mesmo antes de lançar a sua campanha é imperativo que inicie a construção de uma comunidade. Ao ter uma base sólida de fãs do seu produto está a preparar um bom começo. Além de serem os primeiros a contribuir para que a sua campanha atinja sucesso, os seus fãs trazem sempre mais fãs.

2. Dê importância às redes sociais

É imprescindível que tire proveito das redes sociais para comunicar com o alcance esperado. Além do Facebook, também o Twitter ou o Instagram podem ajudá-lo a conquistar os seus objetivos. Escolha a rede social onde se deve focar, mas não descarte por completo todas as outras. Tenha em mente que o crescimento da sua comunidade de apoiantes passa por vários canais.

3. Produza um vídeo de apresentação

Pequenos vídeos de um a três minutos podem dar uma ideia mais viva e próxima do seu projeto, concretizam os benefícios e especificações do seu produto. É, porém, aconselhável ter recursos disponíveis para obter um vídeo de qualidade. Vídeos amadores podem diminuir a credibilidade do seu produto com um feito oposto ao que se pretende.

4. Comunique, comunique, comunique

Sejam boas ou más notícias, mantenha os fãs informados sobre as novidades do seu projeto e da sua campanha. Faça ‘updates’ regularmente na página dedicada ao projeto de ‘crowdfunding’ e continue o processo quando a campanha atingir o seu fim. Se conseguir atingir o valor total a que se propõe, deve assegurar que todos os participantes recebem as suas recompensas com transparência. Tente igualmente contactar personalidades influentes na área do seu projeto. Muito úteis na altura de ver o projeto financiado.

5. Desenvolva os elementos pessoais

Dê a conhecer a sua equipa à comunidade. Recorra ao humor e crie uma personalidade virtual para cada membro. Por exemplo, para desenvolver o lado pessoal da sua campanha pode oferecer – como recompensa a quem contribuir monetariamente para o seu projeto – uma aula de culinária ou de surf com um dos elementos da sua equipa. Não se esqueça de contar a sua história e projeto de forma de forma emocional.

6. Traga a campanha para a rua

Investir nas redes sociais para dar a conhecer o produto e tornar a sua campanha viral pode ser uma boa alternativa para os empreendedores que não têm muito dinheiro para investir. No entanto, se quiser abrir os cordões à bolsa pode sempre promover atividades relacionadas com o produto nos locais onde tiver mais fãs presentes.

7. Conheça os limites

Um dos problemas das campanhas de ‘crowdfunding’ é que muitas vezes, os empreendedores têm tendência a ser demasiado otimistas e a pedir um valor demasiado alto. O valor até pode ser atingido, no entanto, a maior parte das campanhas tem um tempo limite a respeitar. E se não conseguir atingir o valor pretendido no período de tempo exigido pela plataforma de ‘crowdfunding’, pode perder todo o dinheiro investido pela sua comunidade. É importante que tenha alguma cautela na altura de pedir apoio aos seus fãs porque pode não conseguir atingir o financiamento do seu projeto.

Como funciona o ‘crowdfunding’?
Esta forma de financiamento alternativa funciona de forma bastante simples. O empreendedor através de um vídeo ou de um texto explica o seu projeto, estabelecendo o que quer fazer, qual o montante mínimo que necessita e o tempo de angariação de fundos. Se no prazo estabelecido conseguir atingir o montante pretendido, o projeto recebe o financiamento. Se tal não acontecer, não existirão fundos para o projeto. Quem investiu terá os seus fundos devolvidos.
Se está interessado em recorrer a esta forma de financiamento saiba que existem dois portais portugueses especializados nesta matéria: o  PPL e o Massivemov. Se pretende ter uma rede de apoio mais vasta existem portais internacionais para conseguir o seu objetivo, onde o Kickstarter  é o mais conhecido.


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