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27 de janeiro de 2011

7 dicas para lutar contra o sobreendividamento

1 – Assumir Responsabilidade
Comece por elaborar o seu orçamento. Um orçamento significa tomar decisões antecipadas, escrever essas decisões, e depois controlar o seu desenvolvimento.
Comecem por escrever o dinheiro que recebe, depois liste as suas despesas, e subtraía-as.
Se as suas despesas excederem o que recebe, então comece logo a tomar decisões!
Equilibrar o seu orçamento pode ser tão fácil como deixar de tomar o pequeno almoço no café (um valor médio de 1,50 € por dia representa 31,50 € por mês, o que no final do ano pode representar 378 €).
Por outro lado e para aqueles, que (como eu) são fumadores, um maço de tabaco que custe 3,10€ (e se fumarem um por dia), representa 93 € mês, e 1116 € por ano (já pensaram nas férias que se poderia fazer com este dinheiro?).
Outra das formas de se poupar é racionalizar a utilização do carro, e começar a optar, sempre que possível, pela utilização de transportes públicos.
O objectivo deste pequeno exercício é demonstrar que por vezes são as pequenas somas que gastamos por dia, que se podem tornar nas grandes poupanças que podemos fazer num mês.
Ou seja, se continuarmos a persistir nas pequenas despesas e não temos dinheiro para as sustentar, enfrentamos uma situação de falência, ou no pior dos cenários de sobre endividamento.

2 – Poupar!
Poupar é fácil… e deve ser fácil fazer.
Se conseguirmos poupar, nem que seja 50 € por mês, no final do ano já teremos 600 €, e se a isto conseguirmos fazer um plano de poupança no banco onde nos paguem alguns juros, este valor será sempre superior.

3 – Estabelecer Planos
Se conseguirmos estabelecer planos de pagamentos, e nos cingirmos a eles, evitamos também que nos sejam cobrados juros pelos prestadores de serviços, o que aumenta ainda mais os nossos encargos.

4 – Cuidado com os cartões de crédito
Nunca se deve ultrapassar os 80% do montante disponível no cartão de crédito. E se possível vamos tentar liquidar o montante em dívida a 100% ou 50% por mês. Desta forma conseguimos evitar os juros sempre crescentes da utilização do saldo do cartão.
Um conselho: estabeleça um montante mensal definido de utilização do saldo do cartão de crédito e faça os impossíveis por o cumprir.

5 – Verifique os seus extractos
Faça sempre uma verificação mensal dos seus extractos de conta, identifique quais as verbas onde gasta mais, e aquelas pequenas parcelas que podem parecer insignificantes mas que podem representar somas avultadas todas somadas.

6 – Utilize várias ferramentas
Se tem problemas em manter registos em papel, pode sempre utilizar software específico para o efeito como o Gescontas (programa que estou a sortear todos os meses entre os assinantes do blogue por e-mail.
Acima de tudo, tente manter actualizado um registo das suas despesas que efectua por mês nem que seja numa folha de papel que o acompanhe na sua carteira. Verá que no final do mês obterá resposta à pergunta: Onde estou a gastar tanto dinheiro?

7 – Procure Ajuda
Se tudo o resto falhar, procure ajuda junto do seu banco, de um conultor financeiro, ou junto da Defesa do Consumidor DECO.
E, lembre-se sempre:
Deve tomar responsabilidade pessoal. É impossível mudar as circunstâncias, as estações do ano, nem o vento, mas é possível mudar-se a si próprio. Isso é algo que nos compete!

in criseedinheiro.com

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