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11 de fevereiro de 2015

Cinco tarefas financeiras mais esquecidas



Conheça algumas tarefas financeiras que todos os consumidores deveriam fazer mas que normalmente acabam por ficar esquecidas.

Adiar para mais tarde aquilo que não é urgente e dar prioridade aquilo que tem de ser resolvido já. Este é o lema de muitos consumidores. No entanto, no meio da lista de prioridades, há sempre algumas tarefas que habitualmente vão ficando para trás. 

Deixe de lado a procrastinação e tente dedicar um dia da sua agenda para tratar dos afazeres financeiros que, não sendo urgentes, podem poupá-lo a grandes dissabores no futuro.
Conheça então algumas tarefas financeiras que todos os consumidores deveriam fazer mas que normalmente acabam por ficar esquecidas ou vão sendo sistematicamente adiadas para o futuro.

1. Faça uma lista com as suas contas e ‘passwords’

Se de repente algo de negativo lhe acontecesse a si, a sua mulher ou alguém próximo da sua família saberia da existência dessas contas e como poderia aceder a elas? Se a resposta for negativa é sinal de que deverá pôr em marcha um plano. Os especialistas da Kiplinger, publicação norte-americana de finanças pessoais, referem que é aconselhável que os consumidores tenham uma lista detalhada com os dados das suas contas e os números de telefone das instituições financeiras às quais essas contas estão associadas. Esta lista deverá ser mantida num local seguro e a sua existência deverá ser partilhada com um familiar de próximo e de confiança.

2. Renegoceie contratos

Um dos pecados capitais de muitos consumidores portugueses tem a ver com o facto de não renegociarem os seus contratos. Quando estabelecem um contrato com uma operadora de telecomunicações ou quando fazem um seguro para o carro, muitos portugueses mantêm-se fiéis ao serviço durante anos, sem procurarem saber se as empresas concorrentes têm uma oferta mais barata para a prestação do mesmo serviço. Muitas vezes nem questionam se na mesma empresa é possível ter acesso a outras ofertas mais em conta. Esta inércia pode ser bastante prejudicial para as carteiras dos consumidores, levando-os a gastarem mais euros do que seria necessário.

3. Avalie as suas joias e faça um inventário dos seus bens

Saber ao certo quanto valem as suas joias de família pode ser uma ajuda para o caso de precisar de fazer um seguro, ou até no caso de a sua casa ser assaltada. Tente contactar o Instituto Gemólogo Português ou um avaliador da Casa da Moeda para fazer este tipo de avaliações e saber ao certo se as peças que tem em casa têm algum valor.
Da mesma forma, é aconselhável fazer um inventário de todo os itens mais valiosos que tem em sua casa, pois pode ser necessário apresentar fotografias e provas de que possui determinado bem.

4. Equacione a possibilidade de fazer um seguro de vida

Quem tem uma família a seu cargo tem com frequência o seguinte pensamento: “E se eu morrer, o que vai acontecer ao futuro dos meus filhos e dos meus familiares mais próximos?”. É exatamente para salvaguardar estas preocupações que existem os seguros de vida. Estes seguros têm como cobertura principal o risco de morte de uma ou várias pessoas. Em caso de morte, a seguradora paga ao beneficiário o capital acordado. Este seguro pode ainda incluir coberturas complementares como risco de invalidez. Por norma, quem tem um crédito à habitação tem de fazer um seguro de vida. Mas neste caso, o seguro funciona como uma garantia do crédito, e em caso de morte, o beneficiário é o banco.
Se quer fazer um seguro de vida de proteção para a sua família tem de calcular primeiro qual a quantia que a sua família precisaria para manter o seu nível de vida no caso do seu falecimento, ou se ficasse numa situação de invalidez. Veja então quais são as suas despesas anuais e multiplique-as pelo número de anos que pretende acautelar.

5. Pense em fazer um testamento

Apesar de não ser um hábito muito enraizado na cultura dos portugueses, ter um documento legal sobre o que quer deixar aos seus filhos, familiares ou amigos para evitar conflitos futuros entre familiares por causa da partilha de bens. Mas para que este documento seja considerado válido, ele deverá respeitar a lei. Não existe uma estrutura fixa para redigir um testamento. Trata-se de um documento que pode ser escrito como o testador bem entender, desde que posteriormente seja reconhecido por um notário.
Ao fazer o testamento lembre-se que só pode distribuir a quota dispensável dos seus bens, dado que a quota indispensável ou legítima é atribuída por lei aos herdeiros legítimos por linha de sucessão (como os filhos). Para saber mais informações sobre este tema consulte este site.



in saldopositivo.cgd.pt

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