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11 de fevereiro de 2015

Como esticar o seu ordenado até ao fim do mês?


Nem sempre é fácil esticar o ordenado até ao final do mês. Seja porque o rendimento é diminuto ou porque as contas a pagar se avolumam, o certo é que existem muitas famílias portuguesas a realizar uma ginástica orçamental todos os meses, para evitarem cair numa situação de incumprimento e de sobre-endividamento. De acordo com os números divulgados recentemente pela Deco, o Gabinete de Apoio ao Sobre-endividado (GAS) registou 29 mil contactos de consumidores em 2014. Sendo que deste número, apenas foram abertos 2768 processos de acompanhamento, uma diminuição de 31% face a 2013. Esta quebra explica-se pelo facto de existirem muitas situações que as famílias não reúnem as condições necessárias para que as suas dívidas sejam reestruturadas e, como tal, já não há recuperação possível.
Antes de chegar a esta situação é importante que implemente um plano para as suas finanças. Saiba o que deve ter em conta para garantir que consegue chegar ao final do mês com o saldo positivo.

1.  Faça um orçamento
Fazer um orçamento pode ajudá-lo a planear o que fazer com o seu rendimento. Permite-lhe igualmente saber se o seu ordenado é suficiente para fazer face às suas despesas. Deverá identificar todas as despesas que tem. Inclua as despesas mensais, bimestrais e até as pontuais, como é o caso dos seguros ou impostos. Assim sabe para onde vai o seu dinheiro e em que meses irá ter uma despesa adicional com o pagamento de contas ocasionais. Não se esqueça de incluir despesas com o supermercado, transportes, saúde. Se tiver dívidas, como créditos, deve igualmente incluí-las no seu orçamento.
  1. Diminua os seus gastos
Depois de saber onde está a gastar mais dinheiro é importante que reavalie as suas despesas. Isto é: Procure diminuir os gastos mensais reduzindo as despesas mais supérfluas. Se o conseguir, ao fim do mês terá mais dinheiro disponível e o esforço de esticar o seu salário torna-se mais pequeno. Outra forma de conseguir diminuir os seus gastos passa por introduzir mecanismos de poupança automática. Por exemplo, assim que o seu ordenado “cair” defina que uma percentagem (Ex: 10% do seu salário) é transferida todos os meses para uma conta-poupança.
  1. Aumente os seus rendimentos
Se já cortou em algumas despesas e mesmo assim continua a sentir alguns constrangimentos orçamentais, então, tente aumentar os seus rendimentos. Se não for possível obter um aumento salarial junto do seu chefe, tente negociar com a sua entidade patronal outras alternativas ao aumento de salário como formação paga, seguro de saúde ou até a mensalidades do ginásio. Desta forma diminui os gastos que tem com estas despesas. Pode também tentar encontrar um outro trabalho a tempo parcial. Uma outra solução para aumentar os rendimentos passa por vender os artigos que tem em casa e já não utiliza em sites de “segunda-mão” ou em feiras.
  1. Comece a poupar
Comece a construir um fundo de emergência para que não seja apanhado desprevenido quando acontecer algum imprevisto. Seja o arranjo do seu carro ou a avaria de um eletrodoméstico, os azares acontecem. E por isso é importante que esteja prevenido. Comece por poupar uma quantia pequena. Por exemplo, se colocar todos os dias um euro de parte, ao fim de um mês terá à volta de 30 euros poupados. Ao fim de um ano esta quantia chegará aos 365 euros.


in publico.pt

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