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24 de agosto de 2011

5 Dicas para Poupar no Regresso à Escola

As férias de Verão aproximam-se do fim. A vontade de ir para a praia dá lugar à ansiedade do início do novo ano letivo. Crianças e adultos começam a arrumar os baldes e as toalhas da praia para se ocuparem do novo material para a escola: dos manuais aos lápis e à roupa de desporto que deixou de servir, há muita coisa para comprar. Já fez a sua lista? Não se assuste. Há formas de diminuir a quantia que vai gastar.
O ideal teria sido começar poupar, em Janeiro, uma quantia fixa para fazer face às despesas escolares. Mas, se ainda não o fez, Susana Albuquerque, secretária-geral da ASFAC - Associação de Instituições de Crédito Especializado , aconselha-o a começar agora. Faça um orçamento com todo o material essencial e verifique se o mesmo implica reajustes nas restantes despesas mensais. Pode ter que reduzir os gastos com refeições fora de casa, por exemplo, e preferir os transportes públicos ao carro, quando for para o emprego. "Esta alternativa, além de ser mais amiga do ambiente, pode permitir poupar centenas de euros", comenta.
A alteração de hábitos não fica por aqui. Se puder, reduza ou elimine os cafés fora de casa. A quantidade de doces e sobremesas que se compram para os miúdos pode ser substituída por fruta da época. E, em vez de irem ao cinema, porque não aproveitam os programas culturais e de lazer gratuitos?

Evite as marcas

"Acima de tudo, os pais devem evitar ir atrás das mil e uma ofertas de produtos escolares de marca, que são muito mais caros do que os produtos brancos e, na realidade, cumprem a mesma função", diz Susana Albuquerque. A secretária-geral da associação também recomenda que os pais façam o plano de gastos de regresso à escola com os filhos, para que eles conheçam quanto se pode gastar de forma realista. Os filhos também devem ser envolvidos no cumprimento deste plano, mostrando-lhes o peso das despesas no total dos gastos familiares.
"A ideia não é assustar a criança nem fazê-la sentir-se culpada, mas explicar-lhe, com naturalidade, qual o dinheiro que a família tem disponível para gastar e como é importante respeitarmos os nossos limites de gastos", comenta. Se já existir o hábito de dar uma semanada ou mesada aos filhos, pode perguntar se eles pretendem comprar um determinado produto de marca com as suas poupanças. "Aí, permite-se que façam uma escolha consciente e responsável de comprar determinado produto mais caro, para o qual procuram previamente", adianta.


Dicas para poupar
Faça uma lista Faça uma lista do material escolar necessário e aproveite para ensinar as crianças a distinguirem as necessidades dos desejos.
Estabeleça um limite Antes de ir às compras com os seus filhos, estabeleça um limite para o que podem gastar. Faça um plano de gastos escolares mensais e partilhe-os com as crianças. Durante as compras, responsabilize-os pelo cumprimento desse limite, fazendo-os tomar decisões. Por exemplo: "se queres esta mochila que é mais cara, então tens que levar os cadernos lisos, que são mais baratos do que os dos bonecos". Opte pelo on-line A opção de comprar pela internet é muito útil para os livros escolares, porque fazem descontos entre 10 e 20%. Ensine a criança a gerir É uma boa oportunidade para iniciar ou reforçar a educação financeira, ensinando os mais novos a gerirem o seu próprio orçamento, a tomar decisões, a perceber como funciona o dinheiro, a contar notas e moedas, entre outros. Comece por atribuir uma semanada ou mesada, para cobrir os gastos escolares quotidianos e dê um pouco mais para permitir à criança escolher se vai poupar esse dinheiro a mais ou se vai gastá-lo. "As semanadas e mesadas são o melhor instrumento para ensinar os futuros adultos a gerir um orçamento, a fazer escolhas e vivenciar as suas consequências", diz Susana Albuquerque. Pondere o crédito Há muitas instituições financeiras de crédito que oferecem, nas lojas ou on-line, créditos sem juros para livros e material escolar. Mas esta decisão pressupõem que se façam contas, para determinar se o orçamento da família comporta mais este crédito."E isto ainda é mais verdade se recorrer ao crédito com juros", comenta Susana Albuquerque. 

in expresso.pt

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