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4 de dezembro de 2011

Quatro soluções para poupar para a reforma

Entre PPR, obrigações do tesouro, fundos de investimento e depósitos escolha aquela que mais se adequa ao seu perfil.

1. Planos de Poupança Reforma:
Investir num PPR neste momento não é uma solução muito atractiva. Não só porque estas aplicações financeiras já não beneficiam dos mesmos benefícios fiscais que gozavam no passado, como estes produtos têm oferecido fracas rentabilidades, num reflexo da crise que afecta os mercados financeiros. Os PPR sob a forma de fundo de investimento, por exemplo, estão a sofrer perdas médias no último ano de 4,82%, segundo dados da APFIPP. Dos cerca de 35 fundos PPR seguidos por aquela associação apenas cinco conseguem fintar as quedas. O melhor nos últimos 12 meses é o ESAF PPR Vintage que acumula uma rendibilidade de 3,21%. Já em relação ao PPR sob a forma de seguro não é possível saber qual é o seu desempenho em 2011, visto que as suas rendibilidades só são divulgadas no site do ISP no início de 2012. No ano passado, o melhor PPR desta categoria foi o Generalli PPR + Seguro, que rendeu 5%.


2. Depósitos
A opinião dos especialistas é praticamente unânime: os depósitos não são a solução mais adequada para constituir uma poupança para a reforma.Mas, na verdade, é quase impossível ficar indiferente às taxas atractivas que estão a ser praticadas neste momento pela banca. Para um depósito a 12 meses, é possível encontrar bancos que oferecem TANB até 6%. Analisando o ‘ranking' dos melhores depósitos, compilado pela, Deco é possível verificar que existem pelo menos 12 depósitos a um ano a oferecer taxas anuais brutas acima dos 4,5%. Banco Invest, PrivatBank, Banif, BiG, Popular e ActivoBank são algumas das instituições que praticam estas taxas. É difícil encontrar no mercado outras aplicações que ofereçam juros tão atractivos como os dos depósitos. Por isso mesmo, poderá utilizar os super-depósitos para construir o seu pé-de-meia para a reforma, sendo que quando o mercado normalizar e os juros dos depósitos caírem, deverá procurar soluções alternativas. Diogo Teixeira, da Optimize, aconselha ainda os investidores a privilegiarem os depósitos que permitem a mobilização do capital. Afinal, em tempos de turbulência nunca se sabe quando poderá precisar de dinheiro para socorrer a uma emergência.

3. Obrigações do Tesouro:
Para Diogo Teixeira, o investimento em obrigações do tesouro portuguesas a três anos são a alternativa mais atractiva para os investidores aplicarem o seu pé-de-meia para a reforma. O especialista em gestão de activos lembra que as obrigações do tesouro portuguesas a três anos oferecem neste momento uma rentabilidade de 14%. Além disso gozam da garantia estatal. Têm um inconveniente: não estão acessíveis a todos investidores. Ainda assim, nos últimos tempos os bancos têm criado plataformas de negociação de dívida soberana direccionadas para os investidores de retalho, que tornaram mais fácil e barato o investimento directo em dívida soberana.

4. Fundos de investimento
Para quem não está optimista em relação à economia portuguesa e quer ter as suas poupanças expostas a outras regiões que não estão a ser tão fustigadas pela crise da dívida soberana, uma alternativa a ter em conta para a construção de um complemento de reforma é a aposta numa carteira de fundos de investimento. Desta forma, os investidores podem diversificar o risco por diversas regiões, várias classes de activos e diferentes sectores de actividade.

in economico.sapo.pt

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