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31 de outubro de 2011

Poupança: ideias para reciclar e poupar




 Workshops ensinam a renovar roupas e criar acessórios. Porque empobrecer não significa ficar mais feia

Fazer malas e blusas drapeadas com um lenço, criar acessórios a partir de umas calças de ganga velhas, e muitas outras dicas para estar na moda com pouco dinheiro, são as sugestões de um workshop que decorreu este sábado no Algarve.

«Low cost look» é a nova edição do ciclo de workshops «Revirar o armário do avesso com classe», que decorreu no Centro de Artes e Ofícios de São Brás de Alportel e que visa desafiar os participantes a preparar-se para a nova estação (outono/inverno), com looks atuais e económicos, revirando o armário e dando uma segunda oportunidade a algumas peças de roupa e acessórios.

Orientado pela dupla de formadoras Isadora Justo e Sónia Martins, o ciclo arrancou em Maio, com uma primeira sessão muito concorrida, dedicada à «Reutilização de acessórios de moda e bijutaria».

«A partir de umas calças de ganga velhas fizemos uns calções (uma das tendências do Verão passado), e aproveitámos o resto do tecido para criar peças originais como pulseiras, pregadeiras, bandoletes e ganchos para o cabelo», explicou à Lusa Isadora Justo.

A formadora assegura que as participantes (mulheres na faixa etária dos 30, 40 e 50 anos) «raramente conseguem aperceber-se das diferenças» entre as peças novas e as «reviradas», e que com os acessórios certos, uma camisa branca e uma saia preta podem ter «mil e uma soluções».

«Compra-se muito e barato» em lojas de gama baixa, «mas depois acaba por não compensar porque são peças com pouca qualidade e facilmente perecíveis», alerta Isadora, que se assume uma fã «dos baús das mães e das avós», e também das costureiras, que reabilitam muitas das peças que encontra.

Olhar mais em volta para captar estilos e tendências, investir em acessórios, e numa ou outra peça de melhor qualidade, como umas boas calças de ganga, um blazer ou vestido preto, são algumas das «regras de ouro» para vestir bem, sem gastar muito.

«O resto é imaginação, bom gosto e ousadia», disse a formadora, acrescentando que ainda está muito presente na sociedade portuguesa o estigma do «vizinho do lado»: «O que vão pensar se eu for assim vestida para a rua?».

Em tempos de austeridade, «empobrecer não significa ficar mais feia, só há que aproveitar melhor o que temos e aprender a conjugar da melhor forma, adequando os conteúdos à silhueta de cada uma, com sensibilidade, bom gosto, e sem medo de arriscar», conclui.




in agenciafinanceira.iol.pt

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