O Banco de Portugal divulgou esta quarta-feira as taxas máximas que os
bancos podem cobrar nos vários tipos de contratos
de crédito a celebrar no primeiro
trimestre do próximo ano, com a queda da taxa dos cartões de crédito em
destaque.
A
taxa máxima aplicável nos cartões de
crédito recua de 37,3% no último trimestre de 2012 para 27,5% nos
primeiros três meses
do próximo ano. É o valor mais baixo
desde que o Banco de Portugal estabeleceu esta regra.
De
resto, o teto máximo
de 27,5% é também aplicado nas linhas
de crédito, nas contas correntes bancárias e nas facilidades a
descoberto. E também
nos outros créditos pessoais (sem
finalidade específica, lar, consolidado e outras finalidades), mas aqui
representa um aumento,
já que, entre outubro e dezembro de
2012, estas modalidades tinham a taxa máxima fixada nos 21,1%.
Já
no crédito
pessoal com finalidade de educação,
saúde, energias renováveis e locação financeira de equipamentos, a taxa
recuou de 7,2%
para 6,5%.
No crédito automóvel com locação financeira (veículos novos) há uma leve subida de 9,1% para 9,2%, enquanto
nos veículos usados a taxa avança de 10,5% para 10,8%.
No crédito automóvel com reserva de propriedade (novos) desceu
de 13,2% para 12,6%, ao passo que nos usados baixou de 17,3% para 17,1%.
O Banco de Portugal passou a estabelecer
no final de 2010 as taxas de juro máximas aplicáveis aos contratos de crédito ao consumo.
A
nova norma para taxas
de juro no crédito ao consumo, que
pretende combater eventuais práticas de usura, considera «usurário o
contrato de crédito
cuja TAEG [encargo total para o
cliente] exceda em um terço a TAEG média praticada no mercado pelas
instituições de crédito
ou sociedades financeiras no trimestre
anterior».
fonte: agenciafinanceira.iol.pt
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