Já pensou investir em bolsa? Se já o fazia, deixou de arriscar com a
crise? Pois saiba que as alturas de maior depressão
são boas para começar a
investir e a acumular posições. É preciso é saber como. E estar
informado.
Comecemos então
pelo essencial: sabe o que são os mercados financeiros?
São realidades que permitem fazer o encontro formal entre dois
agentes económicos: os
aforrados, que têm excesso de capital; e os investidores ou
consumidores, que têm necessidade de capital.
Os
mercados financeiros fazem o
encontro permanente entre estes dois agentes, permitindo que a sua
interação seja regulada sob
determinadas regras e leis que
projetam não só os agentes envolvidos mas também a estabilidade dos
mercados e economias.
Jogar
na bolsa: um risco e/ou uma oportunidade?
É
certo que até há pouco tempo ouvíamos falar bastante em investimento
em bolsa, mas a crise
financeira trouxe um enorme receio aos investidores, alterando a forma
como as pessoas olhavam para
o risco de jogar na bolsa.
O tempo de enorme euforia, em que a bolsa tinha uma enorme liquidez, já passou.
Estamos noutra fase: num momento em que um investidor informado e experiente pode ganhar muito dinheiro. E é nos momentos
de maior depressão que deveremos começar a investir e a acumular posições.
Complicado?
Parece, mas até é bastante
simples: sabemos que as
economias vivem de ciclos. Por vezes em alta, outras em baixa. Trata-se
de um processo muito intuitivo:
quando os mercados estão em
queda, iremos encontrar bons investimentos.
Poderá então
questionar-se como é que adivinha
o momento certo para comprar.
Na verdade, nunca saberemos qual o momento mais acertado para comprarmos
determinado ativo.
Quem disser que sabe está
errado.
A solução é ir investindo de forma periódica e regular.
Sabemos que a tendência
dos mercados financeiros é
para valorizar a longo prazo. O investimento periódico e regular
permite, ainda, expurgar os efeitos
da emoção no investimento. Não
vale a pena tentarmos adivinhar o melhor momento para investir.
Poderá
ainda interrogar-se
se, caso não seja um
especialista na matéria, se deve confiar o seu dinheiro a gestores
profissionais. A Escola Financeira
entende que devem ser as
pessoas a investir o seu próprio dinheiro e que devem, por isso,
aumentar os seus conhecimentos e
assumir as rédeas desse
investimento.
Contudo, não existindo essa competência ou sequer
interesse para os investimentos,
a alternativa é, de facto,
recorrer a gestores profissionais. Mas eles cobram comissões por um
trabalho que, muitas vezes,
não é bem sucedido.
Uma
nota importante: em momentos de maior incerteza, devemos evitar o
investimento num determinado
ativo. O foco deverá passar
por uma estratégia diversificada em que apostamos em vários ativos e
eventualmente em classes
de ativos distintas.
in agenciafinanceira.iol.pt
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