1. Quanto mais cedo começar a poupar, melhor
Começar
a poupar para a reforma assim que entrar na vida activa seria o ideal.
Não sendo possível, comece assim que conseguir. Se ainda for jovem e
tiver começado a trabalhar há pouco tempo, certamente pensará que tem
ainda muito tempo para poupar. Mas, deve ter em mente que é cada vez
mais difícil garantir na reforma o mesmo nível de vida que tem enquanto
trabalha. "Iniciar a poupança o mais cedo possível exige menor esforço
face a tentar constituir próximo da reforma", sublinha a direcção de
investimentos do Banco Best. Ou seja, quanto mais cedo começar a
amealhar, menor será o esforço de poupança. Deste modo, também poderá
tirar o maior partido do efeito da capitalização dos retornos.
2. Defina os objectivos que pretende cumprir
Estabelecer
os objectivos que pretende ver atingidos é uma fase primordial na
constituição de qualquer tipo de poupança. Assim, quando começar a
constituir o seu complemento de reforma, estabeleça as metas que
pretende ver alcançadas no momento em que terminar a sua vida activa,
definindo o montante que pretende ter aforrado no final. Uma estratégia
que lhe permitirá calcular o montante que terá de poupar ao longo da sua
vida activa, de acordo com os rendimentos que for obtendo e as despesas
em que incorrer. Esta definição de objectivos vai permitir adoptar uma
estratégia de poupança mais disciplinada e poderá ajudar a que o esforço
de poupança seja repartido ao longo da vida activa.
3. Siga uma estratégia de acordo com a sua idade
A
atitude a adoptar terá de estar de acordo com a idade. Se,
efectivamente, começar a poupar ainda longe da reforma, poderá seguir
uma estratégia mais arrojada, visando rendibilidades mais elevadas e,
consequentemente, assumindo mais risco. Pelo contrário, a aproximação do
final da vida activa exige uma atitude mais conservadora e, como tal, a
aposta em activos que podem representar retornos inferiores, mas que
não acarretem o risco de perda de capital. Ao estar perto da aposentação
tem já pouco tempo para recuperar de perdas avultadas. Importante é
ainda ser disciplinado, "poupar sempre, não importa quanto, nem que seja
uma pequena percentagem do rendimento", considera Rui Bárbara, gestor
de activos do Banco Carregosa.
4. Diversifique a sua estratégia de investimento
Uma
regra essencial é "evitar concentrar todos os investimentos num único
tipo de activo, estratégia, região ou sector", defende a direcção de
investimentos do Banco Best. Seja qual for o objectivo da poupança, a
diversificação é uma questão essencial. Não deve abdicar dela em
qualquer circunstância. Estruturar uma carteira de investimentos exposta
a várias classes de activos, várias regiões, várias moedas, vários
prazos e até várias instituições financeiras é fundamental para garantir
a estabilidade das suas poupanças e diminuir as eventuais perdas. A
diversificação ajuda a mitigar o risco a que está exposto. Deve também
conhecer com o maior rigor possível os produtos nos quais vai apostar,
evitando surpresas desagradáveis.
5. Continue a gerir a sua poupança na reforma
Não
dê por terminada a tarefa de poupança para a reforma quando acabar a
sua vida activa. A esperança média de vida tem vindo a aumentar e não
sabe quantos anos ainda lhe estão reservados depois de se reformar. Terá
de garantir um nível de vida satisfatório nos seus últimos anos. Caso
não necessite imediatamente de todo o montante poupado, o melhor a fazer
é não concluir a gestão das poupanças. Esta gestão deve ser adequada
aos seus objectivos, à sua situação financeira e ao pouco tempo que tem
para recuperar de perdas avultadas. Algumas instituições disponibilizam
já planos financeiros pós-reforma para onde pode canalizar parte da sua
poupança. Pode também ter a possibilidade de receber o dinheiro em
rendas mensais vitalícias.
Fonte: Económico
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