EMEL admite baixar tarifários de estacionamento
Empresa lança inquérito para saber se lisboetas estão satisfeitos com o seu trabalho
Para além de lançar, esta terça-feira,
um inquérito para saber se os lisboetas estão satisfeitos com o seu
trabalho, a
EMEL - Empresa Pública de
Estacionamento de Lisboa admite, em tempos de crise, mexer no tarifário
do estacionamento, se necessário.
«A EMEL produz tempo e
mobilidade. Temos de garantir que as pessoas circulem bem, não gastem
tempo excessivo à procura
de estacionamento. Será que conseguimos
fazer isto bem?», interrogou o presidente da empresa, citado pela Lusa.
Dado
que quase 10% da população de Lisboa é
cliente da EMEL, António Júlio de Almeida defende que a empresa «tem de
perceber se
está a fazer bem ou não».
«Estamos
sempre a procurar melhorar. Fazer bem, satisfazer as necessidades das
pessoas
e de uma maneira eficiente. O que
estamos a fazer é o que as pessoas precisam que a gente faça? Temos de
apurar as necessidades
das pessoas».
Assim, «a nossa ideia é, para o ano, ter conclusões e meter no terreno as medidas que hão de resultar
deste inquérito», disse o presidente da empresa àquela agência.
Ciente
de que o cabaz de compras dos portugueses
«mudou muito nos últimos anos» e que o
«peso dessas despesas é muito maior do que era há 20 anos», António
Júlio de Almeida
frisou que «gostava que as despesas com o estacionamento não fossem uma sobrecarga adicional no orçamento das famílias».
Por
isso, admite que a «empresa possa vir a
propor e a câmara possa vir a mexer no sistema tarifário para
reequilibrar estas coisas».
«Temos
que nos adequar às necessidades das pessoas e àquilo que é a estrutura do cabaz de compra hoje em dia das pessoas.
Não devemos sobrecarregar mais o orçamento das pessoas».
O presidente da EMEL espera que o inquérito «traga alguma
luz sobre isto».
O inquérito vai ser feito telefonicamente de 30 de outubro
a 24 de novembro, a uma amostragem de
2.000 cidadãos residentes em Lisboa,
não-residentes, comerciantes, estudantes, cidadãos com mobilidade
reduzida.
Irão
ainda ser distribuídos 110 mil folhetos
em caixas de correio nas zonas onde a EMEL atua e nas zonas onde vai
atuar em breve
para alertar a população para o
inquérito e afixados folhetos em todas as juntas de freguesia de Lisboa,
nas lojas e nos parques
de estacionamento da EMEL.
Durante o período do inquérito, todos os funcionários da EMEL que têm contacto com o público
vão usar um autocolante informativo no uniforme.
Fonte: www.agenciafinanceira.iol.pt
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