No nível de cobertura mais simples, a maioria dos
seguros analisados paga só despesas de hospitalização e ambulatório.
Interessam, por exemplo, a um consumidor na casa dos 40 ou dos 50 anos,
que pretenda acautelar sobretudo internamentos e o pagamento de
consultas de clínica geral, de especialidade e exames.
No nível de
cobertura alargado, quase todos os seguros cobrem despesas com parto,
estomatologia e próteses e ortóteses, além das anteriores. Podem ser
interessantes para famílias com crianças, que prevejam encargos com
dentistas, óculos ou lentes, por exemplo. A cobertura de parto é uma
mais-valia para mulheres ou casais jovens, mesmo que não pensem ter
filhos de imediato. Como a maioria dos seguros impõe um período de
carência de 12 a 18 meses nesta cobertura, só no final desse período
poderá apresentar despesas com a gravidez e o parto.
Um conselho:
não escolha o seguro em função de coberturas “acessórias”, como
estomatologia, medicamentos ou próteses e ortóteses, incluídas nos
pacotes alargados. Em regra, os limites de capital para estas despesas
são reduzidos e as franquias elevadas, mesmo em alguns seguros que
recomendamos. Para gastos avultados com tratamentos dentários, como um
pivot ou aparelho ortodôntico fixo, é preferível complementar o seu
seguro de saúde com um seguro dentário. Além de ser relativamente
barato, não impõe períodos de carência, limite de idade ou de encargos.
Tenha
também em conta o valor das despesas comparticipadas pelo seguro,
consoante seja atendido dentro ou fora da rede de profissionais e
estabelecimentos com acordo. Em regra, dentro da rede convencionada, o
cliente paga apenas uma pequena quantia por cada ato (15 euros para uma
consulta de especialidade, por exemplo). Se for atendido fora da rede,
por médicos ou em locais da sua confiança, é reembolsado entre 35% e 70%
da despesa, consoante se trate de um seguro de assistência ou misto,
respetivamente.
Fonte: Deco-Proteste
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