“É verdade que o recrutamento baixa um pouco nos meses de verão,
sobretudo no mês de agosto, mas é sempre possível encontrar emprego”,
lembra o presidente da empresa de trabalho temporário Egor, Amândio
Fonseca. Por isso, convém
Faça uma procura seletiva. Defina objetivos. Andar à procura de
‘qualquer coisa’ é o mesmo que andar à procura de nada. Mesmo que tenha
várias áreas de procura (e currículos para cada uma), deve definir
objetivos que lhe vão permitir obter mais informações sobre o mercado, a
empresa e a forma como esta faz recrutamento. Só com este tipo de dados
é possível fazer a diferença na abordagem às empresas.
Aposte num CV coerente. Adapte o CV para cada sítio que enviar,
tirando ou acrescentado os dados mais relevantes. Antes de enviar,
informe-se sobre as pessoas certas a contactar e a melhor forma de
abordagem. Não ceda à tentação de enviar para toda a gente.
Prepare a entrevista. Informe-se bem sobre a empresa e o trabalho a
que se está a candidatar. Só assim poderá mostrar que sabe exatamente de
que forma a sua contratação seria uma mais-valia.
Dedique-se ao networking. Muitas vezes, a melhor forma de encontrar
emprego é ser recomendado por alguém. Saber de uma vaga no momento certo
faz toda a diferença. Para isso é preciso mobilizar a sua rede de
contactos. Percorra a lista telefónica, envie mails, aceite convites e
conheça pessoas novas. Quanto mais pessoas souberem que procura emprego e
as qualificações que tem, melhor. Faça o seu marketing pessoal.
Descanse e divirta-se. Não tem de se sentir culpado por ir à praia ou
estar a divertir-se porque não tem emprego. Lembre-se que nos momentos
de lazer também está a reforçar e a ampliar a sua rede de contactos,
algo precioso para quem procura emprego. Além disso, zela pela sua saúde
mental. A vida continua, com ou sem emprego, e a alegria (ainda) não
paga imposto.
Carpe Diem. Enquanto o emprego não aparece, vale a pena apostar no
trabalho sazonal ou temporário, aconselha Amândio Fonseca. “Há setores
que aumentam o recrutamento nesta altura, como a restauração, mas também
é possível pensar noutros trabalhos, como o apoio a piscinas ou apanha
de fruta no estrangeiro.” Substituir pessoas nas férias também não deve
ser encarado como um preconceito, “até porque há muitas empresas que
encaram o trabalho temporário como forma de conhecer as pessoas e depois
fazem recrutamentos permanentes, acontece com muita frequência”,
garante.
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