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30 de novembro de 2011

Paga contas pela internet? 5 erros que não deve cometer

A banca online é cada vez mais popular. Poupa tempo e em muitos casos dinheiro, já que os bancos começam a não cobrar comissões por algumas operações feitas via net. Mas impõem-se sempre as questões de segurança. E há erros que não se devem cometer. 








1. Ter uma password fácil de adivinhar. Já lhe disseram isto milhares de vezes, mas caso ainda não tenha prestado atenção veja as dez passwords mais comuns no mundo. -123456, -12345, -123456789, -Password, iloveyou, princess, rockyou, 1234567, 12345678, abc123. O nome do filho ou do namorado também são um sucesso. Não acha que está na hora de puxar um pouco mais pela imaginação?
2. Usar um Wi-fi Spot público. Quase toda a gente o fez, mas só uma rede segura é garantia de… segurança. Segundo alguns especialistas, consultar o seu saldo bancário repetidamente em locais públicos vai acabar por atrair a atenção de pessoas que estão à procura disso mesmo. Não se esqueça que agora há coisas como o Bluetooth, que podem interceptar transmissões. E depois, há os vírus, os spywares, etc, etc. 
3. Revelar demasiada informação nas redes sociais. Este é um dos grandes erros que cometemos actualmente, seja a partilhar o nome do seu animal de estimação, o nome de solteira da sua mãe ou o seu número de segurança social. Há «especialistas» à cata do mais ínfimo sinal que possa parecer a sua password.
4. Não ter um antivirus no seu computador. Não acontece só aos outros. Mesmo que não clique em sites suspeitos, está sempre sujeito a ter algum desconhecido a cirandar pelo seu disco rígido. É a forma mais usada para roubar passwordse aceder a informação reservada.

in dinheirovivo.pt 

Como poupar no seu seguro da casa

A aquisição de um seguro multiriscos faz quase sempre parte do pacote do crédito à habitação. Mas a cobertura e respectivo prémio devem reflectir o valor de reconstrução do imóvel e não o valor da sua aquisição ou do empréstimo.
Muitas vezes o prémio do seguro multiriscos da casa está calculado com base no valor do empréstimo. Se é este o seu caso, tente redimensionar a cobertura e faze-la aproximar do custo de reconstrução da casa em caso de sinistro (incêndio, por exemplo).
Porque em caso de destruição do imóvel, o seguro “apenas lhe vai pagar as despesas associadas à reconstrução e não o valor do empréstimo que pediu ou o valor de mercado da casa”, diz a Deco.
O seguro de vida é outro dos que são sugeridos/exigidos a quem compra ou comprou casa com recurso a crédito. Também aqui há soluções para baixar a factura com o prémio, principalmente se o consumidor em questão trabalha numa empresa que oferece seguro de vida aos seus trabalhadores.
É possível, nestes casos, associar este seguro ao empréstimo e se a cobertura em questão não for suficiente para cobrir o valor do crédito, Mónica Dias sugere a subscrição de um seguro de vida apenas pelo valor remanescente.

 

in dinheirovivo.pt 

Como podem os estudantes poupar dinheiro?

Nos tempos que correm, e no estado em que Portugal se encontra, é cada vez mais importante saber como e onde poupar. Este artigo é dirigido a todos os estudante que pagam as suas propinas e a todos os pais que ajudam os filhos a pagá-las.
1- Pesquise todas as bolsas de estudo que existam e concorra;
2-Em vez de comprar livros, peça-os emprestados aos seus colegas de outros anos ou procure edições em segunda mão online;
3-Partilhe casa com outros colegas, que pode ser uma excelente forma de diminuir as despesas da renda, água, luz e gás;
4-Quando for às compras, opte pelas “marcas brancas”;
5-Sempre que possível, coma em casa;
6-Utilize todos os recursos que a universidade disponibiliza (laboratórios, ginásio, consultas médicas);
7-Faça uso do seu cartão de estudante que tem enúmeros descontos.
Não esqueça: POUPAR HOJE PARA TER AMANHÃ!

 in comopoupar.com

Oito factos sobre depósitos que deve conhecer


1 - Que tipos de depósitos existem?
É possível distinguir diferentes tipos de depósito, consoante a modalidade de movimentação, sendo os mais habituais os depósitos à ordem (associados a uma conta à ordem) e os depósitos a prazo. Mas, também existem diferenças consoante a complexidade da sua remuneração: nomeadamente depósitos simples e duais. Os depósitos simples são remunerados a taxa fixa ou a taxas indexadas a variáveis do mercado monetário (Euribor). Já os depósitos duais têm a sua remuneração dependente da evolução de outras variáveis como acções, índices bolsistas ou taxas de câmbio, ou correspondem a uma combinação de depósitos.

2 - A taxa que interessa
A taxa anunciada pelos bancos é, em regra, a taxa anual nominal bruta. Anual, por ser definida tendo em conta o período de um ano. Nominal, porque não tem em conta o período efectivo da aplicação. Bruta, porque ainda não foram retirados os impostos (os juros dos depósitos a prazo são tributados à taxa de 21,5% de IRS). Como este imposto é imediatamente descontado aos juros a receber, a taxa líquida é a que interessa ao depositante já que será esta a taxa que efectivamente irá receber. Já no caso dos depósitos remunerados a taxas de juro crescentes, o aforrador deve utilizar como referência a taxa líquida média.


3 - Como estar bem informado
As instituições bancárias estão obrigadas a disponibilizar informação clara e completa sobre as características de cada depósito que comercializam. Por isso, antes de efectuar um depósito a prazo simples certifique-se de que o banco lhe facultou uma ficha de informação normalizada (FIN), onde estão especificados dados como a remuneração, condições de resgate ou montantes de subscrição. Se em causa estiver um depósito dual, o banco tem de fornecer um prospecto informativo.

4 - Depósitos não mobilizáveis a crescer
Os clientes bancários habituaram-se ao facto de ser vantajoso esperar pela data de vencimento para resgatar os depósitos a prazo de forma a evitar a perda de juros. Contudo, existem cada vez mais depósitos a prazo que não permitem ao depositante efectuar um resgate antecipado nem mesmo com perda de juros. Os bancos têm utilizado esta estratégia como forma de garantir que o cliente não vai desmobilizar o dinheiro antes da data de vencimento da aplicação.

5 - Segurança do dinheiro depositado
A actual crise tem suscitado muitas dúvidas aos aforradores portugueses em relação à segurança do dinheiro que têm depositado nos bancos. Contudo, caso um banco deixe de ter condições para fazer face aos depósitos, existe um Fundo de Garantia de Depósitos que tem como função ressarcir até 100 mil euros por depositante. Este fundo é financiado pelas contribuições dos próprios bancos. O reembolso decorre da seguinte forma: uma parcela de até 10 mil euros deve ser efectuada no prazo máximo de sete dias, enquanto que o remanescente até ao limite de 100 mil euros é feito no prazo máximo de 20 dias úteis.

6 - Regimes de contas
As contas de depósito colectivas podem ser formuladas de três formas diferentes de acordo com o seu regime de movimentação. As contas solidárias podem ser movimentadas isoladamente por qualquer dos seus titulares. Por sua vez, as contas conjuntas só podem ser movimentadas por todos os seus titulares. Para além dessas duas modalidades, existem ainda as contas mistas que permitem várias possibilidades de movimentação de acordo com o acordo estabelecido entre os titulares e a instituição bancária. Por exemplo, pode ficar estabelecido que os fundos sejam movimentados por um determinado titular.




7 - Prescrição de contas
Os fundos depositados numa determinada conta podem ser considerados abandonados e reverter em favor do Estado. Para que a prescrição de contas possa acontecer será necessário que os seus titulares, durante um prazo de 15 anos, não efectuem movimentos ou manifestem de forma inequívoca o seu direito sobre os valores depositados.

8 - Serviços mínimos bancários
Em 2000 foi criado o regime de serviços mínimos bancários, uma medida que teve como intenção combater a exclusão financeira dos cidadãos com menores rendimentos. Os bancos que voluntariamente disponibilizem esse serviço não podem cobrar a esses clientes custos, taxas, encargos ou despesas que, anualmente e em conjunto, ultrapassem o equivalente a 1% do salário mínimo nacional (ou seja, 4,85 euros em 2011). O utente deste tipo de serviço tem direito a uma conta de depósito à ordem, um cartão de débito e acesso a outros instrumentos de movimentação dos fundos depositados.

in economico.sapo.pt

Como usar a internet para poupar nas compras de Natal

Existem sites que o podem ajudar a poupar muitos euros na aquisição de prendas de Natal. 

Precisamente de hoje a um mês, muitas famílias portuguesas vão estar reunidas para abrir as prendas que o Pai Natal ou o Menino Jesus lhes deixaram no sapatinho. Por essa razão não será de estranhar a correria que se vê em muitos centros comerciais já adornados com a iluminação de Natal. Contudo, perante a crise económica, este ano será muito mais difícil fazer as compras sem olhar a preços. Para além das dificuldades económicas que muitas famílias defrontam devido às situações de desemprego e à subida dos preços de muitos bens, neste Natal vão também ter de contar com um subsídio de férias mais curto. Tendo em conta este aperto no orçamento, será necessária uma ginástica financeira adicional para conseguir comprar os presentes de Natal. Por isso, todas as estratégias que ajudem a poupar alguns euros nas compras são bem-vindas. Neste campo, a internet pode ser um importante aliado. A crescente utilização deste canal pelos consumidores está a levar a que cada vez mais empresas alarguem para o espaço cibernauta as campanhas promocionais que habitualmente realizam nesta altura do ano. Em alguns casos, é possível adquirir produtos com descontos que podem chegar a 70%.



Basta fazer uma ronda por alguns sites de compras para verificar que a época das compras de Natal está aí. Um facto que não é de estranhar, atendendo a que a comunicação e as compras ‘online' assumem um papel cada vez mais relevante nos hábitos de compra dos consumidores, face à sua comodidade. Através da internet, é possível fazer as compras a qualquer hora do dia, seja em casa, no escritório ou noutro local qualquer, com tempo para escolher e, inclusive, comparar os preços das diversas lojas. Apesar disso, em Portugal a utilização da internet para efectuar compras ainda não está muito enraizada. A comprová-lo estão os resultados da edição de 2011 do estudo "Xmas Survey" que a Deloitte realiza todos os anos. Segundo este estudo, apesar de ser um canal crescentemente utilizado para a pesquisa e selecção de opções de presentes, a internet é referida apenas por uma minoria dos consumidores portugueses (menos de 10%) como o canal a utilizar para realizarem as compras de Natal. O grosso das aquisições- 91%- vai continuar a ser feito através dos canais tradicionais, nomeadamente o retalho especializado e a grande distribuição.



No caso português, ainda assim, é entre os mais jovens que a adesão à internet como ferramenta de auxílio nas compras de Natal é notória. Num estudo recente, a Cetelem chegou à conclusão de que 26% dos jovens portugueses consulta a "rede" antes de efectuar as compras de Natal. Independentemente disso, certo é que não faltam apelos ao consumo e às oportunidades de descontos tanto em sites internacionais como nacionais. Por exemplo, o gigante Amazon está a levar a cabo esta semana a "Black Friday Deals Week", em que proporciona descontos em cerca de meia centena de produtos. Uma das lojas ‘online' mais cobiçadas pelos fãs de tecnologia- a da Apple- também está a realizar hoje um dia especial de compras em que oferece descontos em alguns dos seus produtos. O mesmo se passa também com os clientes que escolham o site da Fnac para realizar as compras de Natal ou os dos operadores de telemóveis. Mas existem muitas outras opções.
Além dos descontos que são oferecidos nas compras ‘online', no próprio processo de pesquisa também é possível identificar oportunidades de poupança. Neste campo, os portais comparadores de preços podem ser uma ferramenta muito útil. Estes sites compilam informação dos preços praticados em diferentes lojas para o mesmo produto. Em Portugal, um dos sites que o poderá ajudar a fazer essa lista de presentes é o Kuantokusta (www.kuantokusta.pt). Para o exemplo de uma máquina fotográfica Canon EOS 7D, este site encontra lojas a praticarem preços desde 1.225 euros a 1.649 euros, o que permite uma poupança superior a 400 euros. Mas existem muitas mais oportunidades na "rede" que o podem ajudar a poupar. O Diário Económico deixa-lhe alguns exemplos.

18 sites para gastar menos dinheiro nas prendas de Natal

1 - Pequenas lembranças
Para quem pretenda oferecer uma pequena lembrança e não tenha tempo para se deslocar a uma loja, encontra na internet muitos sites que o podem ajudar nessa missão. É o caso, por exemplo, do site www.etsy.com que comercializa objectos feitos à mão como roupa e acessórios, peças de decoração ou brinquedos a partir de preços bastante atractivos. Do mesmo género, também se encontram várias opções em sites portugueses. É o caso do site www.bijuteriacomsignificado.com ou do linewonderland.blogspot.com onde também é possível comprar pequenas prendas como acessórios ou agendas.

2 - Um mundo de opções
A Amazon está, aliás, a realizar esta semana a "Black Friday Deals Week", em que oferece grandes descontos em 500 produtos, sendo hoje o última dia para tirar partido destas promoções. Outra vantagem de adquirir produtos através da loja britânica da Amazon (No site da Amazon (em www.amazon.com.uk) é o facto de em compras de valores superiores a 25 euros não serem cobrados portes para Portugal. Por cá, também a loja ‘online' da Fnac (www.fnac.pt) já está a realizar promoções de Natal. Os descontos nos livros podem chegar a 40%. Também na loja ‘online', hoje e amanhã, decorrem ainda os dias do aderente Fnac em que são dados descontos de 10% em todos os produtos.

3 - Campanhas de telemóveis
Tendo em conta que os portugueses são grandes fãs de telemóveis não é de estranhar que este tipo de equipamentos lidere o ‘ranking' de intenções de compra de muitos consumidores este Natal. A pensar nestes clientes, as operadoras têm várias campanhas promocionais a decorrer nos seus sites. TMN, Vodafone e a Optimus dão vantagens a quem compre um telemóvel através do site. A TMN, na sua campanha de Natal dá descontos de 10 euros em alguns equipamentos. A Vodafone também oferece um desconto de 15 euros na aquisição de vários telemóveis com preço acima de 69,9 euros. Para além disso, várias empresas têm ainda um dia da semana em que dão descontos especiais.



4 - Para amantes da tecnologia
A melhor surpresa que se pode fazer no Natal a um adepto da tecnologia é deixar-lhe no sapatinho um ‘gadget'. A pensar nestes potenciais clientes, a loja virtual da Apple (http://store.apple.com/pt) realiza hoje um dia especial de compras em que oferece preços especiais em alguns produtos bem como a ausência de custos de envio. Outro site onde também pode encontrar alguns preços de oportunidades em produtos electrónicos é a loja ‘online' pixmania.com. Aí pode encontrar produtos em que os descontos podem chegar, em alguns casos, a 70%. Até ao final deste mês, a Pixmania está ainda a fazer entregas gratuitas a quem adquira alguns dos produtos disponíveis no site.

5 - Descontos em grande
Ao pesquisar no google com a palavra "descontos", sem surpresa, os primeiros resultados são inundados por nomes de sites de compras colectivas. Nestes sites conseguem-se, de facto, descontos que podem chegar a 90% em actividades de lazer como hotéis, restaurantes, espectáculos, ‘spas', serviços de beleza ou mesmo em lojas de roupa. O desconto é obtido após um número mínimo de pessoas ter realizado a compra ‘online', funcionando com base no conceito de economias de escala. Se esse número mínimo de pessoas não for atingido a operação não se concretiza. Entre os sites mais conhecidos a oferecer este tipo de serviço incluem-se: www.groupon.pt, www.letsbonus.com, www.goodlife.com ou www.cardume.pt.




6 - Comparar preços
Os sites comparadores de preços podem ser uma preciosa ajuda nas compras de Natal já que permitem identificar as lojas ‘online' que praticam os preços mais baixos para um mesmo produto. O www.kuantokusta.pt é um dos comparadores de preços mais utilizados em Portugal. Neste site está disponível informação sobre os preços praticados em artigos com características muito diferentes: informática, telemóveis, televisores, equipamento de imagem e som, DVD e vídeo, Hi-Fi ou leitores de mp3. O www.precos.com.pt é outro comparador de preços em português. Mas o mesmo tipo de exercício pode ser feito a nível internacional através de portais como www.pricegrabber.com ou www.shop.com.


in economico.sapo.pt

Pensões atribuídas em 2012 sofrem corte de 3,92%

Efeito da esperança média de vida no valor das pensões leva 3,92% da reforma, no próximo ano.
Se vai pedir a reforma no próximo ano, pode contar desde já com um corte de 3,92%. Quem contar 65 anos de idade quando pedir a pensão, terá de trabalhar mais quatro a 12 meses, consoante o período de descontos.
Este corte de 3,92% resulta do factor de sustentabilidade, um mecanismo que liga o valor das novas pensões à esperança média de vida e que pretende conter o aumento da despesa com pensões.

Os dados hoje publicados pelo INE indicam que a esperança média de vida aos 65 anos, em 2011, é de 18,62 anos, o que corresponde a um corte de 3,92% nas pensões pedidas em 2012.
O valor tem vindo a subir desde o primeiro ano de aplicação (2008). Perante este cenário, o contribuinte tem duas opções: ou trabalha mais tempo ou desconta mais.
Já para quem pede a reforma antecipada, pode juntar este corte ao valor reduzido de pensão a que terá direito (por sair mais cedo do mercado de trabalho).

in economico.sapo.pt

29 de novembro de 2011

Corte de subsídios foi alterado. Calcule aqui quanto perde

Nova fórmula foi aprovada na Assembleia da República. Quem ganha até 600 euros escapa ileso. Quem ganha mais de 776,50 euros já perde o equivalente a um subsídio inteiro 

A fórmula para o corte de subsídios de férias e Natal dos funcionários públicos e pensionistas a aplicar em 2012 foi alterada esta segunda-feira. Em vez da fórmula proposta inicialmente pelo Governo no Orçamento do Estado para 2012, será aplicada outra. Nós fizemos as contas e dizemos-lhe quanto perde afinal.

De acordo com a proposta inicial, os cortes de subsídios começavam a ser aplicados aos salários base mensais a partir dos 485 euros. O corte era progressivo e ia aumentando consoante a remuneração base subia, até que, quando se chegava aos mil euros, eram cortados os dois subsídios na íntegra.

Com a alteração aprovada esta segunda-feira no Parlamento, os cortes só afectam os rendimentos base mensais a partir dos 600 euros e só atingem a totalidade dos dois subsídios quando se ganha 1.100 euros.

De acordo com a nova fórmula, quem quiser calcular quanto receberá de subsídio de férias e Natal, tem de fazer o seguinte cálculo:

1) Multiplicar a remuneração base mensal por 1,2 (por exemplo, 800 euros x 1,2 dá 960 euros)

2) Subtrair o resultado dessa multiplicação a 1.320 (neste caso, 1.320 - 960 euros = 360 euros)

3) O resultado (neste caso 360 euros) é quanto vai receber antes de ir de férias e antes do Natal

A Agência Financeira fez alguns cálculos, para facilitar a consulta:

Quem tem uma remuneração base mensal de 600 euros ainda não sofre qualquer corte (recebe esse mesmo valor na íntegra), e quem recebe 776,50 euros já só recebe metade de cada subsídio, ou seja, perde o equivalente a um subsídio inteiro.

Rendimento de 600 euros - recebe 600 euros de cada subsídio

Rendimento de 650 - recebe 540 euros de cada subsídio

Rendimento de 700 - recebe 480 euros de cada subsídio

Rendimento de 750 - recebe 420 euros de cada subsídio

Rendimento de 776,50 - recebe 388,20 euros de cada subsídio

Rendimento de 800 - recebe 360 euros de cada subsídio

Rendimento de 850 - recebe 300 euros de cada subsídio

Rendimento de 900 - recebe 240 euros de cada subsídio

Rendimento de 950 - recebe 180 euros de cada subsídio

Rendimento de 1.000 - recebe 120 euros de cada subsídio

Rendimento de 1.050 - recebe 60 euros de cada subsídio

Rendimento de 1.100 - recebe 0 euros de cada subsídio

Para compensar o Estado, que deixa de poupar 130 milhões, foi aprovado o aumento para 25% das taxas liberatórias.

in agenciafinanceira.iol.pt

Orçamento Familiar e Significado das Palavras a nível Económico

Activo - É um conceito contabilístico que representa o conjunto de todos os bens e direitos, tangíveis ou intangíveis, detidos por um determinado indivíduo ou organização, e a que pode ser atribuído um valor monetário.

Amortizaçao - É um processo de extinção de uma dívida através de pagamentos periódicos, que são realizados em função de um planejamento, de modo que cada prestação corresponde à soma do reembolso do capital ou do pagamento dos juros do saldo devedor, podendo ser o reembolso de ambos, sendo que os juros são sempre calculados sobre o saldo devedor.

Custo - São medidas monetárias dos sacrifícios financeiros com os quais uma organização, uma pessoa ou um governo, têm de arcar a fim de atingir seus objetivos, sendo considerados esses ditos objetivos, a utilização de um produto ou serviço qualquer, utilizados na obtenção de outros bens ou serviços.

Liquidação - Operação que tem por fim o acerto de contas; pagamento; resgate: liquidação de dívida. Venda de mercadorias a preços módicos, tendo em vista uma saída rápida.

Liquidez - É um conceito econômico que considera a facilidade com que um ativo pode ser convertido no meio de troca da economia, ou seja, é a facilidade com que ele pode ser convertido em dinheiro. O grau de agilidade de conversão de um investimento sem perda significativa de seu valor mede sua liquidez.

Mercado - Diz respeito ao conjunto de consumidores potenciais do produto ou serviço oferecido por determinada empresa. Noutros contextos pode referir-se ao conjunto de consumidores potenciais de um determinado sector de actividade ou conjunto de concorrentes.

Orçamento - É o plano financeiro estratégico de uma administração para determinado exercício. Aplica-se tanto ao setor governamental quanto ao privado.

Passivo - É um recurso controlado por uma entidade e um acontecimento passado e do qual se esperam que fluam benefícios econômicos no futuro, cuja liquidação se espera um ex-fluxo de recursos.

Periodo de carência - Considera-se período de carência o tempo correspondente ao número mínimo de contribuições mensais indispensáveis para que o beneficiário faça jus ao benefício. O período de carência é observado a partir do transcurso do primeiro dia dos meses de suas competências.

Poder de compra - É o nível de capacidade financeira que um consumidor ou mercado (e outros) tem para um bem ou serviço, isso é, o quanto ele pode pagar. Quando relacionado a um consumidor, geralmente é baseado em quanto ele ganha ou tem guardado, quantia essa que tem a potencialidade de ser gasta em algum momento.

Quota de mercado - É uma expressão que representa as vendas de determinada empresa em percentagem das vendas totais do mercado em que actua. Pode ser entendido, por isso, como um indicador da posição competitiva da empresa e uma medida do seu sucesso comercial.

Risco - Pode ser definido como a tentativa de se medir o grau de incerteza na obtenção do retorno esperado em uma determinada aplicação financeira ou investimento realizado. Dessa forma, os investimentos podem ser classificados como de baixo, médio e alto risco.

Royalties - É o termo utilizado para designar a importância paga ao detentor ou proprietário ou um território, recurso natural, produto, marca, patente de produto, processo de produção, ou obra original, pelos direitos de exploração, uso, distribuição ou comercialização do referido produto ou tecnologia.

Spread - Refere-se à diferença entre o preço de compra(procura) e venda(oferta) da mesma ação, título ou transação monetária. Por exemplo, se comprarmos uma ação na bolsa de valores a 10 centavos e a vendermos a 1 real, temos um spread de 90 centavos. Grande parte do lucro obtido pelos corretores de títulos advém desta diferença.

Taxa de juro - Representa o custo de utilização do dinheiro. É, portanto, o preço pago por alguém pela utilização de dinheiro que lhe foi cedido por outra pessoa.

in rinny.webnode.pt

28 de novembro de 2011

Saiba quanto vai perder de subsídio de Natal e Férias até 2013

Utilize a calculadora da Económico para conferir quanto vai perder com os novos tectos para o corte de subsídios. 

A maioria que sustenta o Governo decidiu hoje que os cortes parciais no subsídio de Natal e de Férias vão aplicar-se aos funcionários públicos e pensionistas com salários superiores a 600 euros, e não a 485 euros como previsto inicialmente.
Quem tem vencimentos a partir de 1.100 euros vai perder na totalidade, em 2012 e 2013, o subsídio de Natal e o de Férias. Na proposta inicial o tecto estava fixado em 1.000 euros. Os trabalhadores do sector privado não são afectados.
No dia em que os cortes foram aprovados no Parlamento, o Económico disponibiliza mais uma calculadora para que os leitores afectados por esta medida possam conferir quanto vão perder em 2012, em 2013 e no acumulado dos dois anos.





Para utilizar a calculadora basta inserir, no espaço a laranja, o valor do seu salário mensal bruto. Ficará de seguia a saber o valor do subsídio de Natal e de Férias que será retido em 2012, em 2013, e no conjunto dos dois anos.

CLIQUE AQUI PARA USAR A CALCULADORA

Se preferir poderá consultar em baixo uma tabela onde o corte é calculado para diferentes níveis de rendimento.
A tabela pode ser dividida em três grupos: 1) salários até 600 euros não são afectados; 2) salários entre 600 e 1.100 euros sofrem cortes parciais; 3) rendimentos a partir de 1.100 euros não recebem subsídio de Natal nem de Férias.


in economico.sapo.pt

17 de novembro de 2011

Erros que as famílias cometem nas finanças pessoais


Director da Maxfinance alerta para os erros que as famílias comentem na altura de contratar um crédito ou investir nas poupanças.
É o primeiro a assumir que as consultoras financeiras não gozam de uma boa imagem junto da opinião pública."Como em todas as áreas, há pessoas menos lícitas que se aproveitam das situações mais extremas para receberem dinheiro antecipadamente", diz. Por isso mesmo João Martins defende um sector mais organizado e, principalmente, regulado.
Um dos principais serviços da Maxfinance é o ‘check-up' financeiro. Como se processa?
A qualificação financeira do cliente passa por saber qual é o seu agregado familiar, qual é o seu rendimento, se tem um emprego mais ou menos precário, o que tem de activo e de passivo. Porque falamos muito do crédito mas, por vezes, nas poupanças também existem grandes dificuldades. Porque as pessoas não sabem que produtos têm e quando têm necessidade de ir levantar o dinheiro para resolver algum imprevisto deparam-se com situações do género "o seu dinheiro só pode ser movimentado daqui a três ou quatro anos". Depois vamos olhar para a folha dos gastos. Tem TV cabo? Tenho. E além de TV Cabo e ainda tem uma série de canais pagos. Quantos jogos é que viu nos últimos dois meses? Não vi nenhum. Então porque é que está a pagar esses canais? Tem o ginásio. Então quantas vezes é que foi ao ginásio? Fui uma vez. Então porque é que tem ginásio? E só aqui já levamos 100 euros no mínimo. Qual é o seu clube de futebol? O Benfica. Tem lugar cativo? Tenho sim senhor. Quantas vezes foi ao estádio? O ano passado fui duas, este ano não fui nenhuma. Então porque é que tem o cativo? E é tudo isso que temos de ir analisando. É muito importante que as pessoas pensem, que tenham bom senso, é só isso.
Esse serviço é caro?
Não. Não cobramos nada antecipadamente, só cobramos se houver benefício para o cliente, se houver contratação da operação. Obviamente que se tivermos de fazer um estudo mais elaborado, aí pedimos uma caução, ou se for uma empresa obviamente tem um custo. Mas só começa a custar quando entramos na parte final de contratação. É um serviço que habitualmente nas outras profissões se paga, chama-se uma consulta, aqui a consulta financeira não custa nada.
Quais é a principal área de negócio da Maxfinance?
A maioria do nosso serviço apoia a abertura do crédito à habitação, porque estamos ligados à ReMax. Fazemos a qualificação financeira destes clientes para que não se endividem mais do que devem.
E procuram também os melhores ‘spreads' para o cliente?
Sim. Ainda hoje conseguimos ‘spreads' bastante baixos em resultado da nossa capacidade de negociação. Ainda conseguimos muitos ‘spreads' a 1,6%, 1,7%. De tal forma que quintuplicamos o negócio. Isto insere-se na lógica do ‘shopping around', que significa encontrar em cada momento a melhor solução do mercado. Porque se as pessoas vão directamente ao seu banco estão condicionadas à oferta que o banco tem naquela momento. E 46% da população vai directamente ao seu banco.

Nos últimos meses tem notado aumento da procura por que género de serviços?
Basicamente pelo ‘check up' financeiro, as pessoas estão mais preocupadas. A principal preocupação é a de se precaverem para algum imprevisto. Tem aumentado significativamente o número de famílias que não conseguem fazer face a um imprevisto de 1.000 euros por mês. Se bater com o carro e tiver que pagar 1.000 euros, mais de 18% das famílias não tem capacidade. Nas últimas décadas criámos facilidades, melhorámos o nosso nível de vida, e sempre que surgia uma necessidade havia sempre algo que nos vinha salvar. Através do crédito pessoal ou de um subsídio qualquer. Nós começamos a receber subsídios hoje em dia antes de nascer e depois de morrermos ainda recebemos subsídios. Criámos uma sociedade subsídio-dependente. Quando alguém, há uma ou duas gerações, queria comprar um carro, ou uma casa, ou colocar um filho a estudar, começava antecipadamente a poupar. Criou-se demasiado facilitismo, demasiada área de conforto, e hoje temos de vencer este paradigma. De que o Estado não pode ser o "paizinho" para tudo. E especialmente para pessoas que têm capacidade para trabalhar e que deviam produzir e que não estão a produzir. A crise também é boa para isto. A crise tira-nos da área de conforto. A crise vai obrigar-nos a pensar.
Cinco principais erros que as famílias cometem nas finanças pessoais
1. Falta de liquidez nas poupanças
O responsável da Maxfinance, salienta que do lado do aforro existem erros de que deveriam ser evitados. O principal, diz, passa pela aplicação de poupanças por prazos longos sem possibilidade de resgate antecipado, sem ter a consciência da falta de liquidez do produto. Destaca ainda os casos BPN e BPP, envolvendo clientes que pensavam estar a subscrever produtos com capital garantido, que afinal não o eram.
2. Quem pode ter crédito para a casa?
"Podem comprar uma casa hoje as pessoas que sensatamente sempre deviam ter comprado uma casa", diz João Martins. Ou seja, quem tem capitais próprios para dar de entrada, e quem tem rendimentos que lhe permitam suportar os encargos de um crédito à habitação, o que inclui rácios LTV de 80%, e não devem comprar casas pessoas cuja prestação ultrapasse os 30% de taxa de esforço. "Estamos mais sensatos hoje. Não devia era ter havido o facilitismo que houve".
3. Escolher as melhores soluções
"A nossa banca é muito dinâmica. O cliente tem é que sair da área de conforto e ir à procura da melhor solução", diz o responsável da Maxfinance. Portanto, quer num crédito, quer numa solução de aforro, "o cliente deve ouvir vários especialistas e recolher várias opiniões. Isso inclui vários bancos e consultoria financeira, porque o banco a cada momento tem determinado produto para lhe vender".
4. O valor da prestação não é tudo
"Os maiores riscos acontecem em contratos que assinamos e não fazemos a mínima ideia de quais são as taxas aplicáveis ou as comissões cobradas", alerta João Martins. E dá o exemplo do crédito ao consumo, para aquisição de electrodomésticos, computadores ou até mesmo automóvel, vendidos apenas com base no valor da prestação. "As pessoas limitam-se a ver se conseguem aguentar aquela prestação mensal. Nem sabem qual é o valor total do crédito".
5. Consolidar créditos é sempre boa opção?
Poderá ser uma opção se, quando fez o seu crédito à habitação, entrou com parte do capital e se este não acomodou a aquisição de outros bens como o recheio da casa, carro ou as comissões e seguros. Nesse caso, o valor actual da casa face ao capital em dívida deverá conseguir acomodar outros créditos. Mas atenção que, mexer hoje no crédito à habitação poderá levar a uma subida do ‘spread'.

in economico.pt

16 de novembro de 2011

Dicas fundamentais para as suas finanças pessoais

Os últimos acontecimentos económicos têm colocado todos em alerta para a poupança. E nenhum sector escapa à palavra economizar. Qual será o futuro do país? E das famílias que têm filhos e contas para pagar? Por não sabermos o futuro que nos espera, é necessário saber cuidar das finanças pessoais. 

1- Crie um fundo de emergência O Fundo de Emergência é o passo mais importante no que diz respeito às finanças pessoais. Este permite que esteja preparado para todos os imprevistos que aconteçam. O dinheiro que tem no fundo de emergência deve cobrir pelos menos seis meses de todas as suas responsabilidades mensais. Só desta forma vai conseguir ganhar tempo para equilibrar as suas contas.

2- Avalie o peso dos encargosO orçamento familiar deve determinar as receitas e as despesas. Este tem como objectivo determinar qual a sua situação liquida mensal ou, por outras palavras, o peso dos encargos nas suas receitas. Esta avaliação ajudará a identificar as despesas desnecessárias que pode deixar de ter. Avalie-as com rigor tentando poupar dinheiro e sendo criativo na redução dos encargos diários. Comece por poupar dinheiro na água, luz, gás, electricidade e mesmo no supermercado. O dinheiro que conseguir poupar nestas contas coloque à parte.  Aprenda a ter hábitos de vida saudável.

3- Defina objectivos mensuráveisTodos pensamos em atingir algo nas nossas vidas, como por exemplo, comprar um carro, comprar uma casa, pagar a educação dos nossos filhos, ter uma boa reforma, viajar e conhecer o mundo, etc. Todavia quantos conseguem realizar esses planos? São poucos. Quase todos os objectivos de carácter material são mensuráveis, mas para isso, precisa saber o que deve fazer para conseguir realizá-los. Defina um prazo para atingir os seus objectivos e o montante que vai precisar. Certifique-se de que não afectará as suas finanças pessoais. Mesmo que não consiga realizá-los a curto prazo, pode fazê-lo a longo prazo. Paciência é uma virtude.

4- Conhecer os seguros para imprevistosAlgumas pessoas associam a palavra "seguros" como mais encargos. Não deixam de ter razão. É preciso pagá-los. Porém, também é preciso saber avaliá-los. Imagine que acontece um imprevisto. Se estiver coberto por um contrato de seguro, este adopta um papel fundamental na resolução, reparação ou substituição dos danos de imprevisto. É neste momento que atribuímos a importância máxima aos seguros. Alguns exemplos de seguros fundamentais são os de vida, saúde e automóvel.

5- Tenha noção do seu rendimentoSe, com os seus rendimentos, consegue pagar todas as suas despesas, então está na altura de colocar o que sobra na poupança ou no investimento. Opte pelo que lhe for mais conveniente, mas lembre-se que um dia vai precisar ter uma (boa) reforma.

in isabe.ionline.pt

Comprar pela internet está mais seguro

Os compradores de dispositivos eletrónicos pela internet estão agora mais protegidos. 84% dos sites investigados pela Comissão Europeia cumprem as regras da União Europeia.

Câmaras de vídeo, máquinas fotográficas, leitores de música são apenas alguns dos muitos bens que estão disponíveis hoje nas designadas lojas virtuais presentes na internet.
Os comerciantes online destes produtos foram o alvo da investigação da Comissão Europeia que concluiu que atualmente 84% dos 369 sites examinados cumpre a legislação de comércio da União Europeia. Em 2009, apenas 44% dos sites investigados cumpriam as regras europeias, com os problemas principais a resultarem da ausência de informação sobre direitos do consumidor, do preço total final e dos contactos do comerciante.
Agora, 86% dos sites indicam os direitos exigidos por lei, 94% divulgam o preço final total e 95% apresentam os contactos dos comerciantes.
Para os compradores habituais nas lojas virtuais a Comissão Europeia aponta na sua página de internet os comportamentos a seguir e os que deve evitar. Procurar os contactos do comerciante, ter cuidado com informação pessoal e ter atenção aos pagamentos com cartão de crédito são algumas das dicas dos responsáveis europeus. Não seguir rapidamente uma oferta atrativa é outra das máximas aconselhadas na página da Direção Geral de Saúde e Consumidores.
in aeiou.expresso.pt


Passa recibos verdes? Saiba o que declarar no IRS

A entrega da declaração de IRS para trabalhadores independentes - e também para trabalhadores por conta de outrem mas que passem recibos verdes ou que tenham outro tipo de rendimentos - está aí. 

Se pretende fazer a entrega em formato papel tem de o fazer em Março (já não falta muito para acabar o prazo), mas se optar pela internet tem de esperar até Maio. As deduções a apresentar dependem do modo de tributação que escolheu: regime simplificado ou contabilidade organizada. O primeiro caso pressupõe que o contribuinte tenha recebido menos de 150 mil euros, e neste regime não são aceites como deduções as despesas que os independentes suportaram durante o ano. A explicação é simples: desde 2007, o fisco considera que 70% dos rendimentos de cada profissional correspondem a rendimentos líquidos e os restantes 30% dizem respeito a despesas necessárias para prestar o serviço. Mas há excepções. Se as actividades forem desenvolvidas no ramo hoteleiro, de restauração e bebidas, o fisco tem em conta 20% do total dos montantes ganhos. 

Os contribuintes abrangidos por este regime não precisam de guardar os comprovativos das despesas com a actividade, como facturas de almoços com clientes, combustível, etc. Só o regime de contabilidade organizada permite deduzir as despesas suportadas com a actividade ao longo do ano, mas para poderem fazê-lo os trabalhadores têm mais obrigações a cumprir. Todas as declarações têm de ser assinadas por um técnico oficial de contas.


O que pode deduzir? Se tem contabilidade organizada, quando preencher o anexo C, pode indicar o total das despesas realizadas ao longo do ano. Tenha em atenção as despesas com limites ou que não são consideradas: só são aceites encargos com deslocações, viagens e estadas do contribuinte até 10% do rendimento bruto do trabalhador independente. Também não são aceites encargos com viaturas que ultrapassem uma unidade por titular, excepto os veículos de cilindrada até 125 centímetros cúbicos.

Já para quem é trabalhador por conta de outrem, mas também passa recibos verdes, é preferível optar pelo regime simplificado ou pela contabilidade organizada em vez de entregar a declaração no timing dos trabalhadores dependentes. Neste caso, além das deduções que pode apresentar com encargos suportados com planos poupança reforma (PPR), produtos de poupança e seguros - que ainda são permitidos este ano, já que para o próximo vamos assistir a grandes cortes - pode ainda incluir as despesas habituais, como saúde, educação e casa. Depois terá de preencher o anexo B, onde deverá apresentar os rendimentos que obteve enquanto trabalhador independente.

IVA e retenção na fonte - Os trabalhadores independentes estão isentos de cobrar IVA desde que o seu rendimento anual bruto não seja superior a 10 mil euros. Além disso, não cobram IVA os seguintes profissionais, independentemente do volume de negócios: médicos, parteiras, enfermeiros e outras profissões paramédicas.

Os independentes que obtenham (ou prevêem vir a ter) um volume de negócios superior a 10 mil euros têm de cobrar IVA nos recibos verdes que emitem, à taxa de 21% (15%, no caso dos contribuintes dos Açores e da Madeira). O IVA cobrado tem de ser declarado e entregue ao Estado. Para tal, é preciso enviar uma declaração periódica deste imposto. Esta terá de ser trimestral ou mensal, consoante o volume de negócios seja inferior ou superior a 498 797,90 euros, respectivamente. Recorde-se que, até ao fim de Junho, a taxa mínima de IVA era de 5% e a máxima de 20%. Em Julho subiu para 6% e 21% e, desde 1 de Janeiro, a taxa máxima está fixada em 23%.

Em relação à retenção na fonte, os independentes não estão dispensados de a fazer quando durante o ano anterior (neste caso, 2009) ganharam mais de 10 mil euros na categoria B ou se no decurso de 2010 ultrapassaram ou prevêem ultrapassar os 10 mil euros. Neste caso, o recibo verde seguinte já deverá contemplar a retenção na fonte. Se exceder aquele limite, o profissional tem de contactar o seu serviço de Finanças, para alterar o regime de isenção de IVA a que estava sujeito, para o normal. 

Existem três tipos de taxas de retenção na fonte: 21,5%: rendimentos de profissionais previstos na tabela de actividades (como arquitectos, médicos, advogados, professores, actores, músicos); 11,5%: rendimentos profissionais não previstos na tabela de actividades (antigos empresários em nome individual) ou de actos isolados; 16,5%: rendimentos da propriedade intelectual (escritores, por exemplo), industrial ou de prestação de informação sobre experiência no sector comercial, industrial ou científico.

Para encerrar a actividade de trabalhador independente, deve deslocar-se a um serviço de Finanças ou aceder à internet (www.portaldasfinancas.gov.pt) e preencher uma declaração de cessação. Tem 30 dias para o fazer a contar da data em que deixou de exercer actividade. Caso não o faça, o fisco tem em conta a data de emissão do último recibo verde.

Tenha em conta que sempre que ocorra uma alteração na sua actividade (deixou de trabalhar como desenhador para começar como arquitecto, por exemplo), deve comunicá-la ao fisco. Essa declaração de alteração de actividade pode ser entregue nas Finanças ou pela internet num prazo máximo de 15 dias.

A verdade é que o fisco pode, por iniciativa própria, cancelar a actividade do contribuinte, quando for evidente que esta não está a ser exercida. Para tal, envia uma comunicação ao contribuinte, notificando-o da decisão.

in isabe.ionline.pt

15 de novembro de 2011

IMI: aumento abaixo do valor das rendas

Garantia dada pelo Ministério das Finanças


O aumento do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) ficará sempre abaixo do valor das rendas, disse este sábado à Agência Lusa fonte oficial do Ministério das Finanças.

A resposta surge depois da Associação Nacional de Proprietários (ANP) ter criticado o aumento do IMI, afirmando que a avaliação do património levará a «uma redução significativa» do valor do imposto a pagar pelos proprietários de prédios já avaliados.

A ANP avançou que «mesmo o aumento de 75 euros contemplado no regime especial de salvaguarda é muitas vezes superior à totalidade das rendas recebidas».

Para a associação, os proprietários portugueses empobrecidos por décadas de rendas congeladas, 420 mil das quais têm um valor mensal inferior a 60 euros, «não suportam uma nova subida».

Em declarações à Lusa, fonte oficial do Ministério das Finanças esclareceu que o aumento do IMI «ficará sempre abaixo do valor das rendas», remetendo para as cláusulas de salvaguarda já aprovadas.

De acordo com o regime especial de salvaguarda, o aumento do IMI a que os proprietários de casas com rendas antigas ficarão sujeitos, devido à reavaliação geral de imóveis que começará a ser feita em 2011, vai ser limitado.

Os limites do aumento do IMI aplicam-se aos imóveis para habitação e para fins comerciais cujos contratos de arrendamento sejam anteriores a 1990 e 1995, respectivamente.

A proposta do Orçamento do Estado (OE) para 2012 prevê um aumento de 0,1 pontos percentuais no IMI, sendo que o valor do imposto triplica para os prédios urbanos devolutos ou em ruínas.

O IMI para osprédios urbanos que foram vendidos ou avaliados desde 2004 passa de um intervalo entre 0,2 e 0,4 por cento para um intervalo entre os 0,3 a 0,5 por cento.

Para os prédios que ainda não mereceram avaliação ao abrigo das novas normas, o valor sobre o qual incide o imposto passa a ser entre 0,5 e 0,8 por cento, quando o anterior intervalo ia dos 0,4 aos 0,7 por cento.

As taxas previstas são elevadas, anualmente, ao triplo nos casos de prédios urbanos que se encontrem devolutos há mais de um ano e de prédios em ruínas.

Já quando os proprietários de imóveis tenham sede fiscal em jurisdições com regime fiscal «claramente mais favorável, constantes de lista aprovada por portaria do ministro das Finanças», a taxa do imposto é de 7,5 por cento, refere o documento.

A proposta de OE ressalva que sempre que o detentor do imóvel não concorde com a avaliação do valor, feita pelo Estado, pode continuar a contestá-la, mas terá de pagar do seu bolso a nova avaliação se não tiver razão.
in agenciafinanceira.iol.pt

Rendas antigas vão aumentar até 5% em 2012

Governo publicou novas tabelas. Os inquilinos mais prejudicados são aqueles com contratos de arrendamento anterior a 1967

As rendas antigas vão poder sofrer aumentos até 5% em 2012, de acordo com a portaria que o Governo já publicou em Diário da República, onde se fixam os factores de correcção extraordinária das rendas, aplicadas aos contratos anteriores a Janeiro de 1980.

Segundo as tabelas que constam da portaria, as rendas que poderão aumentar mais são as anteriores a 1967, onde as actualizações exigidas pelos senhorios podem chegar aos 4,79%. As rendas posteriores a essa data, podem aumentar até 3,19%. Os valores são muito superiores às actualizações do ano anterior, que se ficaram pelos 0,45 e 0,3%, respectivamente.

O aumento era já esperado, uma vez que os novos coeficientes de actualização as rendas resultam da variação do índice de preços no consumidor (IPC), ou seja, da taxa de inflação, sem habitação, nos últimos 12 meses.

Os senhorios que quiserem exigir o aumento da renda que esta portaria possibilita deverão notificar o inquilino por carta registada com aviso de recepção e com pelo menos 30 dias de antecedência.

in agenciafinanceira.iol.pt

14 de novembro de 2011

Dicas para evitar o sobreendividamento

A austeridade, o desemprego e os salários em atraso estão a fazer disparar os casos de sobreendividamento das famílias.
Outra situação que é apontada como uma das causas do endividamento excessivo é o divórcio. Devido às despesas com a pensão de alimentos, se houver filhos, à partilha de bens, à redução do rendimento mensal e à duplicação de gastos, os casais que se divorciam tendem a enfrentar mais dificuldades em equilibrar os seus orçamentos.
O Diário Económico mostra-lhe como não cair numa situação de sobreendividamento. A regra de ouro é não gastar mais do que ganha e, para controlar as despesas, deve fazer mensalmente um orçamento familiar, uma tarefa que pode partilhar com os seus filhos, para que também eles tenham consciência da capacidade financeira do agregado. Não se esqueça de destinar sempre uma parcela do rendimento para engordar o seu ‘pé-de-meia' (que deverá ser equivalente a seis salários), de modo a enfrentar imprevistos. O ideal, segundo a Deco, é que o montante afectado à poupança não seja inferior a 10% do rendimento mensal do agregado familiar. Além disso, as despesas com créditos (como com a habitação e o automóvel) ou rendas não devem ultrapassar 40% do rendimento mensal disponível. E, sempre que for possível, deve amortizar as dívidas ao banco, usando, por exemplo, parte dos subsídios de férias e Natal.
É aconselhável ainda reduzir o número de cartões de crédito, usando-os apenas quando estritamente necessário e nunca nas despesas do dia-a-dia. Deve ainda liquidar na totalidade os pagamentos efectuados com o cartão de crédito dentro do período em que não são cobrados juros.
Outra regra importante é só comprar aquilo de que realmente precisa e tem possibilidade de pagar. Para isso, pense duas vezes antes de adquirir alguma coisa e nunca vá às compras com fome, pois tenderá a fazer gastos mais elevados.
Um último conselho: os especialistas recomendam que os consumidores aos primeiros sinais de excesso de endividamento peçam a ajuda de familiares. Além disso, poderão sempre recorrer ao gabinete de apoio ao sobreendividado da Deco.

fonte: economico.sapo.pt

Afaste a crise da sua carteira

Veja os conselhos da Proteste Investe e saiba como gerir o seu dinheiro para preparar um futuro melhor.
O cenário que os portugueses enfrentam não é animador: a economia, que reflecte o abrandamento mundial, está anémica, o crédito é cada vez mais controlado, os impostos estão a aumentar e os riscos dos investimentos estão a subir. Os aforradores que querem que os seus pés-de-meia ultrapassem a crise têm de agir já para garantir a sobrevivência das poupanças.
O Fundo Monetário Internacional (que, juntamente com o Banco Central Europeu e a Comissão Europeia, forma a troika de apoio financeiro a Portugal) estima que a economia nacional sofrerá uma contracção de 2,2% em 2011 e de 1,8% em 2012, enquanto o desemprego atingirá 13,4% da população activa em 2012. A inflação não dará tréguas: apesar da recessão, os preços deverão crescer 3,4% em 2011 e 2,1% em 2012. Ao mesmo tempo, apesar de não se antever uma subida da taxa Euribor, a dificuldade de acesso a novos créditos penalizará muitas famílias portuguesas. O objectivo do acordo com a troika é que o défice das contas públicas nacionais não ultrapasse o limite de 3% do produto interno bruto em 2013, mas o sucesso não está garantido. O imposto extraordinário anunciado pelo Governo é sinal de que a austeridade será maior do que se previa. Por isso, o rendimento disponível das famílias portuguesas deverá continuar a cair até ao final de 2012, pelo menos.


Desvie a inflação do seu pé-de-meia
Dada a crise que Portugal atravessa, com duração e intensidade incertas, é essencial escolher o melhor destino para os euros que consegue poupar todos os meses. Deve, pelo menos, compensar os efeitos da inflação.
O primeiro passo é criar um pé-de-meia no mínimo equivalente a seis vezes o rendimento mensal da sua família. Mas se está bastante preocupado em relação ao futuro próximo (existe, por exemplo, uma maior probabilidade de ficar desempregado), deve constituir um pé-de-meia que garanta mais alguns meses de sobrevivência.
Essa quantia deve ser aplicada num depósito a prazo. Procure negociar a taxa de juro com o banco, porque, em muitos casos, consegue um aumento do rendimento da aplicação. O depósito deve ser mobilizável para que possa levantar o dinheiro a qualquer momento para despesas imprevistas.
O segundo passo é canalizar, sempre que possível, as restantes poupanças para produtos financeiros de longo prazo. O re-embolso é normalmente mais difícil ou lento e o grau de risco é superior, mas, em contrapartida, os rendimentos são mais elevados do que nos depósitos no longo prazo.
Face aos problemas que as nações da zona euro enfrentam, é importante diversificar os investimentos, aplicando o seu dinheiro noutros mercados accionistas e obrigacionistas
Aproveite os juros da dívida pública
Os Certificados do Tesouro (CT) e as Obrigações do Tesouro (OT) oferecem remunerações elevadas porque a crise fez disparar a rentabilidade da dívida pública. Os CT rendem anualmente 5,3% líquidos num prazo de cinco anos. As OT que se vencem nos próximos três anos oferecem rendimentos líquidos até à maturidade ('yields') superiores a 16% por ano. Todavia, o potencial investidor deve estar atento ao risco. Nas OT, a yield apenas está garantida se a obrigação for adquirida à cotação actual e mantida até ao vencimento. Se vender antes da maturidade e entretanto os juros tiverem subido, pode perder dinheiro.
Para simplificar o investimento em OT, celebrámos um protocolo com a sociedade gestora Optimize Investment Partners, através do qual os nossos associados podem investir nos títulos de dívida pública com prazo até 24 meses com menos preocupações.
Apesar dos juros generosos, existe a hipótese remota do Estado não honrar os seus compromissos financeiros, o que provocaria prejuízos aos investidores. Para limitar o risco, os CT e as OT não deverão representar mais de 35% das suas poupanças de longo prazo. Para diversificar deve incluir também fundos de obrigações internacionais. Preferimos os fundos em coroas dinamarquesas e suecas. A Dinamarca e a Suécia possuem finanças públicas equilibradas.
Abra as portas às suas acções
Nas acções nacionais, o impacto da crise não será o mesmo para todos os títulos da Euronext Lisboa. Os problemas da dívida deverão penalizar sobretudo o sector financeiro, mas o mau desempenho da economia portuguesa atingirá todas as empresas bastante expostas ao mercado interno. A regra para investir directamente em acções passa pela compra de títulos cuja cotação ainda não reflecte as perspectivas de crescimento do lucro. Para saber quais as acções com maior potencial de valorização, consulte a edição semanal ou o portal financeiro em www.deco.proteste.pt/investe/acoes.
Para investir montantes mais reduzidos, opte pelos fundos de investimento que são, por natureza, mais diversificados. Recomendamos preferencialmente os fundos de acções britânicas e norte-americanas. As empresas do Reino Unido e dos Estados Unidos da América já demonstraram que são muito mais eficientes que as respectivas economias. Os fundos de acções dedicados aos BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) também devem estar na carteira, mas de forma limitada.

in economico.sapo.pt

Como comprar casa a preço de Saldo nos Leilões

Os leilões de casas podem ser uma boa oportunidade de negócio para quem pode investir neste momento.
Comprar casa é uma missão cada vez mais difícil para os portugueses, sobretudo se tiverem de recorrer a financiamento. Os bancos estão a restringir a concessão de crédito, a exigir aos clientes rácios de financiamento/ garantia muito mais baixos bem como o pagamento de um prémio de risco cada vez mais elevado. Na prática, isto significa que conseguir crédito dando de entrada menos de 40% do valor do imóvel bem como encontrar ‘spreads' abaixo de 4% é muito difícil. Tendo em conta todas essas dificuldades, os leilões de imóveis poderão ser uma boa oportunidade para adquirir casa própria ou mesmo para realizar um investimento. Isto porque nesses eventos muita da oferta disponível corresponde a casas penhoradas e em que os preços base de licitação são consideravelmente inferiores aos de mercado. Tendo em conta o crescente número de casas que estão a ser entregues aos bancos por incumprimento, mais oportunidades têm vindo a surgir. Em alguns casos, o preço de licitação pode ficar 45% aquém do valor de comercialização.
Os leilões podem ser realizados pelo Ministério das Finanças, pela Segurança Social ou por empresas especializadas. No caso dos leilões realizados pelo Ministério das Finanças, em causa estão imóveis penhorados pelo Fisco. No site da Direcção-Geral dos Impostos, existem 2.493 imóveis penhorados à venda. A entrega de propostas pode ser feita ‘online' através da apresentação de uma proposta em carta fechada, bastando para tal o contribuinte estar registado. Já as empresas especializadas realizam leilões sobretudo de imóveis penhorados pelas instituições financeiras. Uma oferta que, segundo Diogo Livério, director comercial da Euro Estates, "tem vindo a aumentar em número". A Euro Estates, bem como a Luso-Roux, são as principais empresas especializadas em leilões imobiliários, realizando quer leilões presenciais, quer através das suas plataformas ‘online'.
Qualquer destas leiloeiras atesta que devido à crise a oferta imobiliária tem vindo a aumentar, o que acaba também por resultar numa descida generalizada dos preços. Como explica Ana Ferro, directora comercial da Luso-Roux, "a pressão para vender e o excesso de oferta em certas zonas impõe necessariamente uma desvalorização dos imóveis". Aliás, basta fazer uma ronda pelos sites das leiloeiras para perceber que a maior parte da oferta de imóveis se concentra sobretudo nos arredores dos centros urbanos.
Também em termos de descontos face ao preço de mercado, alguns negócios podem ser bastante compensadores. "Nos leilões são correntes descontos de 25 a 45% face ao valor considerado de mercado", esclarece a esse propósito Diogo Livério. Outra das vantagens de recorrer aos leilões para comprar casa, de acordo com a directora comercial da Luso-Roux, é que "o comprador associado ao imóvel poderá dispor de condições de acesso ao crédito muito vantajosas". Uma opinião corroborada pelo director comercial da Euro Estates. "Em regra as entidades financeiras oferecem condições especiais, isentando estes contratos de determinadas comissões e oferecendo melhores condições de financiamento, seja garantindo 100% de financiamento ou baixando os ‘spreads'. Estas são, aliás, algumas das vantagens que alguns bancos estão a oferecer aos clientes que adquiram imóveis da sua carteira mesmo que estes não sejam adquiridos através das leiloeiras.
As próprias agências imobiliárias estão a apostar no universo dos leilões para alienar alguns dos seus imóveis. Por exemplo, a ERA criou recentemente uma plataforma de leilões online para imóveis, designada por "Já ERA Online".
Contudo, optar por comprar casa em leilões não reúne apenas vantagens. É necessário ter em conta alguns cuidados para que um negócio aparentemente de sucesso não se transforme num desastre. "Recomendamos sempre que se visitem os imóveis, comparando as ofertas e caso seja necessário um financiamento, se garanta a capacidade de pagar o empréstimo", frisa Diogo Livério. No texto ao lado, fique a conhecer os principais cuidados a ter .

Alguns lotes em destaque nos próximos leilões da Luso-Roux e Euro Estates
Até ao final do ano as duas empresas especializadas vão realizar leilões de imóveis. Os próximos decorrem daqui a duas semanas. A 19 de Novembro, a Luso-Roux sujeita ao bater do martelo 56 imóveis num hotel do Porto. Já a 20 de Novembro, é a vez da Euro Estates levar à praça 60 imóveis num hotel de Lisboa.
50 mil euros
Trata-se de um apartamento com uma tipologia T2 que fica situado em Paços de Ferreira. Tem uma área de 111 m2, abrangendo uma varanda de 7 m2. Este imóvel foi construído em 1996 e sobe à praça com uma base de licitação de 50 mil euros. Trata-se do lote 21 do próximo leilão da Luso-Roux que se realiza no dia 19 de Novembro a partir da 15 horas na cidade do Porto.
76 mil euros
Um apartamento T3, com 124 m2 de área bruta. Situa-se na freguesia de Monte Real no concelho de Leiria e pode ser arrematado a partir de 76 mil euros no próximo leilão da Euro Estates que se realiza a 20 de Novembro no Hotel Villa Rica em Lisboa. Construído em 2003, possui aquecimento central, uma varanda de 8 m2 e acesso, uma arrecadação de 115 m2 no sótão e box.
95 mil euros
Este é mais um dos imóveis promovido pela Luso-Roux no próximo leilão de 19 de Novembro no Porto. Trata-se de uma moradia de tipologia V4, com uma área de 160 m2, com uma garagem de 80 m2 e varanda/terraço de 29 m2. Este imóvel foi construído em 2003, situa-se na freguesia de Vila Boa, em Barcelos, e sobe à praça com uma base de licitação de 95 mil euros. Trata-se do lote 8 do evento.
55 mil euros
É outro dos imóveis promovidos pela Euro Estates que será leiloado a 20 de Novembro. Trata-se de um apartamento T2, situado na Freguesia de São Marcos no concelho de Sintra. Foi construído em 1999 e possui uma área bruta de 83 m2, um dos quartos possui uma varanda de 3 m2, tem sala com lareira e uma arrecadação de 6 m2. É o lote 30 e pode ser arrematado a partir de 55 mil euros.
84 mil euros
Trata-se de um apartamento T2 construído em 2006 que se localiza na freguesia de Remalde, no Porto. Tem uma área de 93 m2, bem como uma arrecadação de 8 m2 e uma varanda de 6 m2. Tem uma base de licitação de 84 mil euros, preço a partir do qual pode ser arrematado no próximo leilão da Luso-Roux que se realiza no Novotel Porto Gaia a 19 de Novembro. Trata-se do lote 23.
40 mil euros
Mais um imóvel promovido pela Euro Estates e que será leiloado a 20 de Novembro como o lote 60. Trata-se de um apartamento T2 que se situa em Pinhal Novo no concelho de Palmela. O apartamento foi construído em 1992 e tem uma área bruta de 79 m2. Tem uma sala com lareira, uma varanda de 7 m2 e uma arrecadação de 14 m2 no sótão. Pode ser licitado no leilão a partir dos 40 mil euros.

Próximos leilões
- 19 de Novembro: Leilão da Luso-Roux no Novotel Porto Gaia.
- 20 de Novembro: Leilão da Euro Estates no Hotel Villa Rica em Lisboa.
- 26 de Novembro: Leilão da Euro Estates no Porto (local ainda por confirmar).
- 27 de Novembro: Leilão da Euro Estates em Lisboa (local ainda por confirmar).
- 3 de Dezembro: Leilão da Luso-Roux no Hotel Tryp Porto Expo.
- 3 de Dezembro: Leilão da Euro Estates no Porto (local ainda por confirmar).
- 4 de Dezembro: Leilão da Luso-Roux no Hotel Vila Galé Ópera em Lisboa.
- 4 de Dezembro: Leilão da Euro Estates em Lisboa (local ainda por confirmar).

in economico.sapo.pt

A troika e o crédito à habitação

Os bancos têm vários largos milhões em casas para venda. Isto deve-se ao facto de os principais bancos a operar em Portugal  se verem confrontados com uma  grave crise de falta de liquidez e com um grande incumprimento das famílias no crédito à habitação. Daí, muitas delas “entregarem as casas ao banco” para conseguirem saldar as suas dívidas.

            Como resolve a instituição de crédito este grave “busílis”? Sinal dos tempos, do desemprego e da precariedade laboral, os clientes optam por esta solução, por não terem outra forma de resolver a grave situação de crise que, sendo aparentemente pessoal, está muito generalizada e, por tal motivo, está a adquirir contornos globais.  O banco, por seu lado, tenta vender os imóveis em hasta pública, recorrendo ao leilão, oferecendo financiamento a 100% e spreads mais baixos.
            A prestação média  paga pelos créditos à habitação situou-se em cerca de 275 euros, nos três primeiros trimestres do ano de 2011, sendo que esse valor, atualmente,  neste último trimestre nos últimos contratos celebrados, subiu cerca de 110 euros, isto é, o valor médio das prestações é agora de cerca de 384 euros.


            Devido à crise que afeta o nosso país (e muitos outros países europeus), as contas bancárias, no quarto trimestre de 2011 vão incluir, obrigatoriamente, os novos rácios de crédito malparado, respeitando as regras impostas pela “troika”.
            De facto, comprar casa própria, esse grande sonho perseguido pelos portugueses, está cada vez mais caro. Os juros estão continuamente a subir. Os preços das casas estão a descer. Contudo, este é um presente envenenado, uma vez que quem quiser aproveitar esta oportunidade e não pagar “a pronto”, se arrisca a pagar prestações cada vez mais altas.
            É que os empréstimos recentes são, há um ano, cada vez mais caros, por causa da vertiginosa e imprevisível subida dos juros cobrados. Caso o Banco Central Europeu (BCE) decida cortar as taxas de juro de referência, apenas os contratos mais antigos sairão beneficiados.
            Atendendo à grave crise económica e financeira que assola muitos países do euro, o BCE terá de baixar as taxas de juro de referência, contribuindo para um  maior desafogo dos agregados familiares. Os juros de referência situam-se nos 1,5%,  não sendo de excluir essa hipótese que está a ser considerada pelo  Banco Central Europeu.
Comprar casa é cada vez mais difícil para os portugueses, sobretudo para aqueles que têm que pedir dinheiro emprestado aos bancos. As comissões e os spreads estão demasiado elevadas para o nível de vida do cidadão comum. O memorando de entendimento assinado entre o Governo e a “troika” prevê um maior incentivo ao arrendamento, ao invés da almejada aquisição de habitação própria.


            Por outro lado, o sector imobiliário está, obviamente, também, em crise, tendo como resultado dessa dificuldade, a perda de milhares de postos de trabalho na área. Uma das soluções apontadas e possível caminho a seguir para os portugueses é o arrendamento. A procura de casas para arrendar confirma essa tendência, tendo crescido bastante em Lisboa, onde, mesmo assim, a oferta é insuficiente.
De acordo com dados da Associação dos Profissionais e Empresas imobiliárias de Portugal (APEMIP), nos últimos seis meses a procura de imóveis para arrendar cresceu bastante, chegando aos 24,5% na capital, quando em 2010 esta procura se cifrava aí nos 13,4%. Esta situação também se registou na cidade invicta, o Porto, com 10,7 de procura versus os 5,7% registados em 2010.


Concluindo, comprar casa é um projeto para a vida, porém há que atender à conjuntura atual, nada propícia aos planos a longo prazo. Se, por um lado, adquirir casa própria era um sonho quase inatingível, no passado recente, agora há que ter, também em linha de conta as novas regras de contabilização impostas pela “troika” e decidir em função da resolução do fator crise.

in creditosefinancas.com

Segurança Social: trabalhadores independentes vão pagar menos

O ministro da Solidariedade e da Segurança Social anunciou que os trabalhadores independentes vão poder pagar menos €270 por ano ao organismo.

O ministro da Solidariedade e da Segurança Social anunciou hoje que os trabalhadores independentes vão poder readequar o seu escalão contributivo de acordo com os seus "verdadeiros rendimentos", o que vai provocar um alívio da carga média fiscal de cada trabalhador na casa dos 270 euros por ano.







Pedro Mota Soares falava aos deputados na Comissão de Orçamento e Finanças, onde explicou que com a aprovação do último Código Contributivo muitos trabalhadores independentes foram classificados de forma oficiosa dentro da Segurança Social.
"Ao passarem a poder beneficiar de uma posição de escalão contributivo, resultante da base de rendimentos declarados em 2010, ou seja, ao readequar o seu escalão de acordo com os seus verdadeiros rendimentos, numa lógica mais justa e mais transparente, os trabalhadores independentes vão poder beneficiar de uma situação contributiva mais aliviada", disse o ministro.

"Estimar desde já um alívio da carga contributiva média por trabalhador independente na casa dos 270 euros por ano"


O governante adiantou que durante o mês de outubro, o Ministério está a levar a cabo o levantamento de todos os trabalhadores independentes que estão inscritos na Segurança Social, mas disse que já é possível perceber as vantagens que advêm desta medida, mesmo que nem todos os trabalhadores independentes optem por este reescalonamento, já que é uma decisão de cada trabalhador.
"Já e possível perceber numa grande linha que esta alteração, e assumindo que nem todos os trabalhadores independentes optem pelo novo reescalonamento, mas conseguimos estimar desde já um alívio da carga contributiva média por trabalhador independente na casa dos 270 euros por ano, o que significa um alivio contributivo muito importante e justificado nesta altura", revelou Mota Soares.


Atual Código Contributivo "onerava em demasia" os trabalhadores independentes

O ministro justificou que o atual Código Contributivo "onerava em demasia" os trabalhadores independentes e disse ter conhecimento que isso tenha levado a que muitos contraíssem dívidas junto da Segurança Social.
Nesse sentido, adiantou que o Ministério da Solidariedade e da Segurança Social pretende "suavizar" a relação e a forma como estes trabalhadores pagam as suas dívidas, dando aos trabalhadores a possibilidade de optarem pelo prazo de pagamento que mais lhes convir.
"Vão poder passar a optar por um prazo de pagamento a 60 meses ou chegar a um prazo máximo de 120 prestações, em 120 meses, ou seja em 10 anos. Com os dados atuais, estima-se que daqui vai decorrer uma redução da prestação média mensal do pagamento à Segurança Social
passando dos 124 euros para 75 euros, uma redução média de 40 por cento desta prestação", anunciou Mota Soares.

O ministro disse ainda que vai também isentar os trabalhadores independentes de garantias para os pagamentos das dívidas.

in expresso.pt

IRS 2011: Valor da dedução de despesas com habitação própria e permanente

Qual a poupança fiscal que poderá obter no IRS com as despesas relativas à sua habitação – IRS 2011?

Os encargos relativos à aquisição, melhoramento ou arrendamento de habitação para uso como habitação própria permanente são dedutíveis em 30% e podem representar uma poupança fiscal máxima entre os 591€ e os 975,15€, sendo que não podem ser deduzidas em conjunto com as relativas a energias renováveis. A dedução máxima será de 30% destes valores.
dois factores que influenciam os limites máximos de dedução fiscal relativos a este tipo de encargos. Por um lado, as habitações que após vistoria por entidade competente tenham recebido uma classificação relativa à sua eficiência energética na categoria A ou A+ podem majorar a dedução em 10%. Por outro lado, o limite de 591€ é elevado de acordo com o escalão de rendimentos do sujeito passivo:
  • Majorado em 50% se o sujeito passível estiver classificado até ao 2º escalão de rendimento ;
  • Majorado em 20% se o sujeito passível estiver classificado até ao 3º escalão de rendimento ;
  • Majorado em 10% se o sujeito passível estiver classificado até ao 4º escalão de rendimento .
Note-se que estes dois factores (eficiência energética com escalão de rendimento) podem ser conjugados representando uma acumulação de deduções.

in economiafinancas.com

13 de novembro de 2011

Trabalhadores independentes a Recibos Verdes

Na hora em que decidimos que queremos trabalhar por conta própria, surgem várias dúvidas sobre o que fazer e quais as opções existentes.
Abrir uma empresa obedece a um investimento que não é possivel nem acessível a todos, nomeadamente para o Capital Social.
A opção de ser trabalhador independente a recibos verdes é então a mais válida para quem pretende ser freelancer em variadíssimas áreas, tais como a de Design, Contabilidade, Música, Ensino e claro, áreas ligadas à Informática e Internet.
Mesmo não sendo necessário o mesmo investimento que para abrir uma empresa, ser trabalhador independente a recibos verdes obedece a várias obrigações, sendo estas alteradas conforme um conjunto de situações, nomeadamente os rendimentos e o tempo de actividade aberta.

Abrir actividade

Em primeiro lugar, a actividade deverá ser aberta numa repartição de Finanças, onde também deverão ser esclarecidas todas as dúvidas existentes. A partir deste momento é legal a prestação de serviços.
No caso das actividades ligadas à área da informática apenas existem os códigos “1313 Analistas de sistemas” e “1332 Programadores informáticos”, não existindo na tabela a categoria de Webmaster. Todas as outras que não se enquadram, vão para o código genérico “1519-outros prestadores de serviços”.

Segurança Social

No primeiro ano de actividade aberta, o trabalhador independente está sujeito a uma isenção de Segurança Social.
No final do primeiro ano poderão ocorrer duas situações. Se o trabalhador a recibos verdes também tem outro trabalho dependente, mantém a isenção, pois a empresa onde trabalha faz os respectivos descontos. No caso de apenas trabalhar a recibos verdes como freelancer, passará a ter a obrigação de pagar Segurança social entre o dia 1 e 15 de cada mês.

IVA

Ao ser ultrapassado o valor anual de 10.000€ de rendimento ilíquido ou quando o trabalhador tem contabilidade organizada, é obrigatório liquidar o IVA. Esta liquidação é feita trimestralmente, sendo o prazo de entrega e de pagamento do imposto no dia 15 do 2º mês seguinte ao final do trimestre a que se refere a declaração periódica. O IVA deve ser acrescido ao valor a cobrar e não deduzido nos honorários.
A declaração pode ser realizada no Portal da Finanças na área das Declarações Electrónicas, e o pagamento realizado por Multibanco ou na tesouraria das Finanças. Ao IVA poderão ser deduzidas despesas, desde que relacionadas e abrangidas pela actividade. Esta informação poderá ser dada nas Finanças ou juntamente com o Técnico Oficial de Contas.

IRS

Relativamente ao IRS, se não for ultrapassado o valor de 10.000€ definido no artigo 53.º do Código do IVA, a retenção na fonte não é obrigatória de acordo com o artigo 9.º do Decreto-Lei n.º 42/91. Podendo no entanto ser feita, preenchendo o campo para esse efeito com a modalidade pretendida. A retenção na fonte é efectuada à taxa de 21,50% para a maior parte das actividades, mas existem excepções em que são aplicáveis taxas de 10% ou 15%, conforme determinado nos artigos 3.º e 101.º do Código do IRS.
O n.º 2 do artigo 28.º do Código do IRS determina a obrigação de no final de 2 anos consecutivos de actividade com rendimento ilíquido superior a 99.759,58€ ou 124 699,47€ num único ano, o trabalhador independente ter contabilidade organizada. Esta é feita, e tem de ser assinada por um Técnico Oficial de Contas. O trabalhador pode deduzir os encargos relacionados com a sua actividade, apresentando provas.

in webmilionario.com
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