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14 de novembro de 2011

Dicas para evitar o sobreendividamento

A austeridade, o desemprego e os salários em atraso estão a fazer disparar os casos de sobreendividamento das famílias.
Outra situação que é apontada como uma das causas do endividamento excessivo é o divórcio. Devido às despesas com a pensão de alimentos, se houver filhos, à partilha de bens, à redução do rendimento mensal e à duplicação de gastos, os casais que se divorciam tendem a enfrentar mais dificuldades em equilibrar os seus orçamentos.
O Diário Económico mostra-lhe como não cair numa situação de sobreendividamento. A regra de ouro é não gastar mais do que ganha e, para controlar as despesas, deve fazer mensalmente um orçamento familiar, uma tarefa que pode partilhar com os seus filhos, para que também eles tenham consciência da capacidade financeira do agregado. Não se esqueça de destinar sempre uma parcela do rendimento para engordar o seu ‘pé-de-meia' (que deverá ser equivalente a seis salários), de modo a enfrentar imprevistos. O ideal, segundo a Deco, é que o montante afectado à poupança não seja inferior a 10% do rendimento mensal do agregado familiar. Além disso, as despesas com créditos (como com a habitação e o automóvel) ou rendas não devem ultrapassar 40% do rendimento mensal disponível. E, sempre que for possível, deve amortizar as dívidas ao banco, usando, por exemplo, parte dos subsídios de férias e Natal.
É aconselhável ainda reduzir o número de cartões de crédito, usando-os apenas quando estritamente necessário e nunca nas despesas do dia-a-dia. Deve ainda liquidar na totalidade os pagamentos efectuados com o cartão de crédito dentro do período em que não são cobrados juros.
Outra regra importante é só comprar aquilo de que realmente precisa e tem possibilidade de pagar. Para isso, pense duas vezes antes de adquirir alguma coisa e nunca vá às compras com fome, pois tenderá a fazer gastos mais elevados.
Um último conselho: os especialistas recomendam que os consumidores aos primeiros sinais de excesso de endividamento peçam a ajuda de familiares. Além disso, poderão sempre recorrer ao gabinete de apoio ao sobreendividado da Deco.

fonte: economico.sapo.pt

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