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30 de outubro de 2012

EMEL admite baixar tarifários de estacionamento

 

Empresa lança inquérito para saber se lisboetas estão satisfeitos com o seu trabalho

Para além de lançar, esta terça-feira, um inquérito para saber se os lisboetas estão satisfeitos com o seu trabalho, a EMEL - Empresa Pública de Estacionamento de Lisboa admite, em tempos de crise, mexer no tarifário do estacionamento, se necessário.

«A EMEL produz tempo e mobilidade. Temos de garantir que as pessoas circulem bem, não gastem tempo excessivo à procura de estacionamento. Será que conseguimos fazer isto bem?», interrogou o presidente da empresa, citado pela Lusa.

Dado que quase 10% da população de Lisboa é cliente da EMEL, António Júlio de Almeida defende que a empresa «tem de perceber se está a fazer bem ou não».

«Estamos sempre a procurar melhorar. Fazer bem, satisfazer as necessidades das pessoas e de uma maneira eficiente. O que estamos a fazer é o que as pessoas precisam que a gente faça? Temos de apurar as necessidades das pessoas».

Assim, «a nossa ideia é, para o ano, ter conclusões e meter no terreno as medidas que hão de resultar deste inquérito», disse o presidente da empresa àquela agência.

Ciente de que o cabaz de compras dos portugueses «mudou muito nos últimos anos» e que o «peso dessas despesas é muito maior do que era há 20 anos», António Júlio de Almeida frisou que «gostava que as despesas com o estacionamento não fossem uma sobrecarga adicional no orçamento das famílias».

Por isso, admite que a «empresa possa vir a propor e a câmara possa vir a mexer no sistema tarifário para reequilibrar estas coisas».

«Temos que nos adequar às necessidades das pessoas e àquilo que é a estrutura do cabaz de compra hoje em dia das pessoas. Não devemos sobrecarregar mais o orçamento das pessoas».

O presidente da EMEL espera que o inquérito «traga alguma luz sobre isto».

O inquérito vai ser feito telefonicamente de 30 de outubro a 24 de novembro, a uma amostragem de 2.000 cidadãos residentes em Lisboa, não-residentes, comerciantes, estudantes, cidadãos com mobilidade reduzida.

Irão ainda ser distribuídos 110 mil folhetos em caixas de correio nas zonas onde a EMEL atua e nas zonas onde vai atuar em breve para alertar a população para o inquérito e afixados folhetos em todas as juntas de freguesia de Lisboa, nas lojas e nos parques de estacionamento da EMEL.

Durante o período do inquérito, todos os funcionários da EMEL que têm contacto com o público vão usar um autocolante informativo no uniforme. 

 

 

 Fonte: www.agenciafinanceira.iol.pt

 

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